terça-feira, abril 22, 2008

A. BLAIR SMITH E MARIANO BOAVENTURA... SOBRE TIMOR


Blog Timor Lorosae Nação
Domingo, 20 de Abril de 2008

A SITUAÇÃO POLÍTICA DE TIMOR
E A POLITIQUIÇE DA VELHA LIDERANÇA TIMORENSE

Como estrangeiro que visita muitas vezes Timor-Leste, afecto aos Timorenses e acompanha o processo político de Timor-Leste, sinto-me chamado para depor aos amigos leitores, políticos e intelectuais Timorenses algumas considerações que podem ser úteis para abrir novas linhas de análise sobre a actual conjuntura política tão confusa e complexa.

Depois de atentamente acompanhar o processo político Timorense desde 1999, parece importante saltar agora a superficie pela primeira vez não para corrigir a actual leitura dos acontecimentos feito por várias individualidades, políticos ou instituçõoes, mas para reforçar as linhas de análises, já que ainda não se concluiu uma devida investigação ao 2/11th Attack e as actuais análises paracem ser superficiais ou simplistas se não tendenciosas.

Muitas especulações e comentários se ecoaram desde dia 11/2, mas é importante ter em consideração múltiplos factores e razões por de tráz do duplo ataque, para não liderar mal o public (misleading the public) em termos de informação e análize de informação.

Para muitos, e o que está a tornar como percepção pública já que a propria imprensa as vezes distorça as razões dos acontecimentos, e que foi um ataque do Alfredo Reinaldo Alves (ARA) para matar o Presidente da República e o Primeiro Ministro. Para alguns escritoires e analistas mediocres julgam logo a priori que foi um ataque encenado pelos lideres da FRETILIN ou foi um atentado orquestrado pelo Xanana, com apoio dos serviços secretos da Australia, já que este escapou a emboscada.

Todas estas especulações, para já, carecem de argumentos convincentes…

Olhando retrospectivamente, o factor que é a causa principal da crise politica-militar e social desde 2006 que culminou com o ataque de 2/11th , mas não vai parar aqui, é a crise de lideranca politica Timorense. Enquanto a velha liderança política (old guards) não se aperceberem da gravidade da actual situação devido da ‘má gestão política’ vai influenciar a mal o futuro deste joven país. A luta pelo poder político que em inglês se diz ‘power-politics’ entre os velhos lideres as vezes traduzido em ‘vingança política recíproca’ vai afectar e infectar a reconstrução e desenvolvimento do Pais.

O escritor para dar ênfase e cor a ‘má gestão politica da liderança’, pretende identificar aqui alguns factores importantes relacionados a busca de soluções aos problemas dos Peticionários que deu substância a crise de 2006 até a presente data.

Vendo bem o problema da petição foi apenas uma questão relacionada a ‘discriminação’ no seio das F-FDTL. Situação que devia ser ultrapassada dentro da propria instituição, como fenómeno semelhante já se ocorreu também no seio da PNTL, ou entre PNTL e F-FDTL. Porém a situação dos Peticionarios veio atrair a atenção e alterou o panorama político protagonizado pelo dito Primeiro Governo Constitucional liderado pela FRETILIN.

O ‘peticionismo’ foi um problema para o Comando das F-FDTL, mas era também oportunidade e serviu de ‘meio’ para os velhos lideres se ‘sacanearem’ mutuamente. O processo peticionista foi um desafio a liderança política de ambos Mari como PM e Xanana como PR. Se os dois lideres soubessem ultrapassar as querelas podiam muito bem podiam resolver os problemas-derivados do peticionismo militar. Mas deixaram o problema ganhar forma e dimensão e ser aproveitado pelos politiqueiros do PSD e politiquinhos do PD, que ingenuamente instrumentalizaram as emoções dos peticionistas para provocar o regionalismo.

Mas por de tráz da cena muito inteligentemente para não dizer astutamente, o actual PR Ramos Horta, vinha capitalizando da situação. Por ser um político-diplomata de carreira explorou bem a situação para ascender a presidência abraçando os ‘santos e os diabos’ ao mesmo tempo ou em inglês ‘dancing with the devils’.

Assim também o XG, que com declarações emocionais, de regresso da visita a Lisboa, precipitou acontecimentos fora da sua matemática política, dando dimensão ao ‘regionalismo’ orquestrado pelos politiqueiros do PSD e politiquinhos do PD e oportunistas, que contribuiram activa e astutamente para derrubar o Governo do impopular Mari que um ano antes foi contestado pela Hirarquia da Igreja Católica de Timor.

Parte da estratégia deste politiqueiros e politiquinhos era incriminar o Comando das F-FDTL face ao peticionismo, mas esqueceram que foi a historia da luta de libertação é que conferiu aos actuais oficiais militares (TMR, Lere, Sabika, Falur, Maunana, Aluk, Ular e tantos outros) o Comando das FALINTIL-FDTL.

O autor nesta curta explanação a seguir, pretende chamar a atenção aos leitores, políticos e intelectuais Timorenses da nova geração, para fazer uma análise retroactiva e identificar as causas.

O PSD é uma reconfiguranção da moribunda UDT, é tanbém uma réplica do PSD de Portugal e o membros Dirigentes do PD são descendentes da defunta Apodeti, que julgaram aproveitar da Democracia em Timor Leste reafirmar as suas posições e influências políticas, influenciando as estruturas militares e policiais. Foi esta estratégia que deu forma e dimensão ao peticionismo militar.

Tal estrategia foi absorvida pela estratégia do Xanana e dos Veteranos. É preciso ter em conta que XG permanece como uma figura credível no seio dos Veteranos, embora debilitado devido dos ataques e confrontações por ingenuidade política do Mari Alkatiri, Ana Pessoa, etc...conhecido por grupo de Maputo. Falando de figuras, XG tem também as culpas no cartório, mas ao lado dos Veteranos da Resistência é um bom estratega Timorense.

Os irmãos ‘Carrascalão’ no passado viram os Indonésios como aliados tácticos para esmagar a FRETILIN, mas o tempo veio repor a verdade. No passado recente, aliaram se tácticamente a ASDT, viram no Horta um aliado estratégico e XG um aliado táctico para debilitar a FRETILIN.

Últimamente mudaram de posições, tencionam aliar tacticamente ao Mari, convencer o RH para aceitar as ‘eleições antecipadas’ e afastar o Xanana da senda política Timorense – estratégia de alguns Portugueses também. O Mario Carrascalão, até já está a opor ao ‘Joint Operation’, e descriminar as FALINTIL-FDTL, de serem forças de lorosa’e, e adiantou que a operação pode criar uma Guerra Civil. Pior ainda, nos corredores do Royal Hospital de Darwin, familias dos ‘Carrascalão + Horta’ estão lançar poeiras de que o PR RHorta foi alvejado à traição pelas F-FDTL.

Os políticos e intelectuais Timorenses devem condenar os ataques de 2/11th e assumir uma consciência mais nacionalista e estadista, evitando tendências regionalistas que podem incentivar novos conflitos horizontais, como lorosa’e vs loromonu, porque os benificiários não seriam de certeza Timorenses ou o Povo de Timor.

BENEFICIÁRIO E VÍTIMA DA CRISE

Nacionalmente, desde o surgimento do peticionismo em 2006 até 10 de Fevereiro de 2008, Ramos Horta foi, se não único, o lider benificiário da crise política. Apresentou-se como ‘peace maker and lover’, foi o único líder e membro senior do I Governo, PM do II Governo, Candidato a PR no decorrer do III Governo e PR/Chefe do Estado no IV Governo mais próximo do então ARA e Peticionários. Então aqui podemos levantar questões importantes e relacioná-las com o ataque de 2/11th. Uma análise cuidadosa e não simplista, quer para investigação de factos, ou para pesquizas políticas, por quem quer que seja nacionais ou internacionais terão que a priori questionar o seguinte:

1. Será que o ARA e o seu grupo veio para atacar e matar o PR Ramos Horta?

2. Qual seria o beneficio que ARA poderia extrair matando o PR, o homem mais chegado ao ARA?

3. Porque é que o Ramos Horta decidiu, muito negligentemente, voltar a residência, sabendo de ante-mão que 15-20 minutos antes houve tiroteio na residência?

4. Não será que houve algum compromisso por de trás das cenas, entre o PR Ramos Horta e ARA, como tal convenceu o ARA descer das montanhas a Meti-Aut e precipitar as acções, sem conhecimento das forças de segurança?

5. Tendo em conta as condições geográficas e topográficas da localidade Meti-Aut/Residência do Presidente e Balibar, qual é a natureza da operação? Operação Suicidas? Operação de diversão? Operação de Sequestro pre-meditado? Operação dupla/combinada de sequestro antecipado ao PR e assassinato ao PM XG?6. Uma operação de ‘Decapitação do Estado’, motivado por interesses de segundos e terceiros?

Respostas simples podem ser dadas as poucas questões acima referidas, mas nem sempre são correctas e verdadeiras porque o ARA está acabado.

Se matar o PR Ramos Horta era a única intenção motivadora do plano, então ARA podia muito bem matar o RH, em qualquer lado do país, não necessariamente em Meti-Aut, porque os riscos são elevados. Se foi esta a intenção e o plano do ARA liquidar o PR na sua residência, então afinal o ARA não era um militar profissional, como muitos julgam, porque subestimou a situação.

Uma hipótese embora subjectiva, e vai permanecer subjectiva devido da ausência do ARA, mas é importante considerer em qualquer análize, seria – os ataques de 2/11th foi uma operação dupla/combinada de sequestro antecipado ao PR Ramos Horta homem mais chegado ao ARA e assassinato ao PM XG.

Se esta meta fosse alcançada, de certeza para ARA, estaria em posição de alterar o cenário politico em seu favor, forçaria o PR como Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, reconhecer o seu estatuto militar. Porque a situação e posição do ARA e o seu grupo, estava cada vez mais enfraquecida, porque o PM XG, tinha e tem o poder e capacidade de iniciativas para ‘encostar um inexperienciado ARA entre parede e espada’.

O exemplo é o acantonamento de Aitarak-laran, foi uma iniciativa que de facto dividiu os peticionários-frustrados que se arrependeram por seguir o Salsinha e ARA os politiqueiros do PSD e PD incluindo o Fernando ‘Lasama’, e hoje estão a entregar-se massiçamente.

A hipótese de potências estrangeiras ou a FRETILIN estar por de trás do plano abortado, carece de elementos convincentes.

Quer os Estados Unidos da América ou quer a Austrália, potências com interesses estratégicos no ‘corredor maritimo de Timor’ e na região, não beneficiariam em nada com as mortes de ambos RH e XG. Os EUA como também a Australia viram e viriam com bons olhos o RH e XG no poder, do que a FRETILIN ou os irmãos Carrascalão. A não ser Portugal, um pequeno País da União Europeia, que tem interesses em Timor-Leste, gosta(ria) de ver um Ramos Horta debilitado e XG ‘out of politics’, o último por estar casado com uma Australiana.. Porque a Australia permanece como uma ameaça real aos interesses estratégicos de Portugal em Timor Leste. Para Portugal, com um Mari e a FRETILIN de regresso ao, ou os Carrascalões no, poder, seria um alivio, pois os Portugueses poderiam jogar as cartas por trás destes ‘velhas guardas’ como sempre tinham feito. A hipótese de ‘eleições antecipadas’ favoreceria mais Portugal do que Australia ou EUA. Embora esta é uma situação relativa, porque a Australia como potência regional assume e goza de uma posição de ‘vantagem estratégica’ (strategic advantage), devido da proximidade geográfica e capacidade económica e financeira.

Sob o ponto de vista político, a aproximação de posições entre: Mari, Ana Pessoa, Mário Carrascalão mais o Ramos Horta, últimamente mais chegado a União Europeia do que EUA, sobre a matéria de ‘eleições antecipadas’, nos últimos dias, é um precedente novo no processo político Timorense.

Não só, a convergência de posições entre a FRETILIN liderada for Mari, PSD do Carrascalao, PD e Manuel Tilman etc… sobre a necessidade de uma Comissão Internacional de Inquérito Independente, sem incluir os países membros que têm as tropas em Timor-Leste, também é uma exigência que necessita atenção e apreciação.

Os politicos-estratégas portugueses da Esquerda como da Direita após uma estimativa política à actual conjuntura Timorense apostariam de certeza para uma eleição antecipada, para manter o status quo em favor da influência lusófona. Esta opção estratégica vai continuar a polarizar as relações e interacções políticas no placo político Timorense entre os Conservadores (a velha geração ainda previlegiada pelo Estado Português) vs os Progressistas/Liberais, Nacionalistas (a nova geração). Mas o que não deve ignorar por quem quer que seja é que - o panorama político doméstico Timorense, parece exigir mudança de pensamentos e comportamentos quer a curto ou a longo prazo para permitir esta joven nação-estado se conformar com a dinâmica politica e económica regional e global. A velha liderança Timorense, que outrora era revolucionária/progressista/liberal etc… e agora conservadora, não pode continuar a prender-se ao passado, ao saudosismo e sentimentalismo. Acredito que existe neste momento em Timor-Leste uma nova geração de gentes com visão, dinámica e creatividade para conduzir Timor-Leste neste novo milénio prenhe de muitos enormes desafios…

Uma breve síntese - Ramos-Horta foi o beneficiário principal da crise politica militar de 2006, que vitimou centenas de milhares de familias Timorenses e no fim tornou-se vítima das suas próprias ambições políticas, através de uma operação de ‘decisão-rápida militar’ embora mal executada. Esta operação deve ser condenada não politizada, os autores directos e indirectos tais como os politicos e intelectuais que deram protecção aos peticionários e o grupo do ARA+Salsinha devem ser processados, julgados e punidos para corrigir de vez a cultura de impunidade que está ganhando dimensão em Timor-Leste.

A.B. Smith - Analista de Informação, Política e Militar

MARIANO BOAVENTURA CONCORDA MAS...

Meu Caro Conterrâneo A. Blair Smith,

Concordo, em grande parte, consigo, na sua leitura dos acontecimentos de 11 de Fevereiro passado, em Timor-Leste.

Contudo, penso que devo acrescentar-lhe mais os seguintes:

O Major Alfredo Reinado tinha sido morto antes de PR Ramos-Horta ter sido baleado;

O Plano da ida ou do assalto do Major Alfredo Reinado à residência do PR Ramos-Horta terá sido, de certeza, acompanhado ao milímetro, pelos Serviços Secretos, sejam eles Australianos, Indonésios, Portugueses ou Americanos;

Concordo consigo quando disse que "quer os Estados Unidos da América quer a Austrália, Potências com interesses estratégicos no 'Corredor Marítimo de Timor' e na Região, não beneficiariam em nada com as mortes de ambos RH e XG. Tanto os EUA como a Austrália, ambos, viram e viriam com bons olhos o RH e XG no poder, do que a FRETILIN.

Pegando nas suas palavras, penso que também deve concordar comigo que as referidas Potências também não viam com bons olhos e não iam beneficiar em nada com os permanentes ATAQUES FERROZES e ACUSAÇÕES CONTINUADAS do Major Alfredo Reinado, nos últimos meses, antes da sua morte, à PM Xanana Gusmão, o alicerce principal da actual Aliança Governativa, o que poderia mesmo colocar em risco um governo que tanto Camberra sonhava ver na RDTL.

Com tudo isto, pergunto, se há ou não razões para suspeitarmos os Serviços Secretos Estrangeiros na Área de estarem por detrás dos atentados de 11 de Fevereiro passado?

Quem é que está, hoje, contente e aliviadíssimo, com a morte de Major Alfredo Reinado? A FRETILIN que, através do seu Secretário-Geral, dizia que tinha com Major Alfredo Reinado, convergência de objectivos? Ou a actual Aliança Governativa, concretamente, PM Xanana Gusmão que, nos últimos meses, antes do atentado, Major Alfredo Reinado escolheu como seu inimigo NÚMERO UM?

Uma coisa, eu tenho a certeza, se não foi UMA OBRA INTELIGENTE dos Serviços Secretos na Área, então, de um SER SUPERIOR que, a par da poderosa vizinha Austrália, também viu, ultimamente, no Major Alfredo Reinado, uma AMEAÇA cada vez REAL ao actual Governo de Coligação chefiado por um homem que Camberra sempre quis ver ao lado de RH no comando dos destinos de TL.

Se não fosse aquele erro cometido pelo Pessoal de Segurança de não ter levado PR para um lugar seguro, depois de terem ouvido os tiroteios na residência do PR, estaríamos hoje perante uma EXECUÇÃO PERFEITA de um PLANO DE ELIMINAÇÃO que só é possível pelos Poderosos de Alta Tecnologia.

Infelizmente começa a tornar-se um hábito em TL em que a JUSTIÇA só existe para os fracos, enquanto para os fortes/poderosos, A CULPA MORRE SEMPRE SOLTEIRA.

Mariano Boaventura

1 comentário:

Anónimo disse...

O Smith mais não faz que vender o peixe podre Americano-Australiano do ICG em nome duma conformação “com a dinâmica politica e económica regional e global”, isto é quer pôr TL sob protectorado da Austrália, dado que esta “como potência regional assume e goza de uma posição de ‘vantagem estratégica’ “!

Isto é o que o Smith – e a Austrália e USA – não querem de modo algum é que hajam eleições antecipadas em 2009, isto é o que querem é que Xanana continue como PM. Diz ele que acredita numa “ nova geração de gentes com visão, dinámica e creatividade”, mas, nunca fiando, que o seguro morreu de velho e para já, para já, antes o Xanana, que considera que “permanece como uma figura credível “!!!

E a reforçar a tese do Smith aparece o Mariano elevando o Xanana a “alicerce principal da actual Aliança Governativa”.

E o que ambos vendem é o peixe podríssimo do duplo atentado. Diz o Smith que foi “ um ataque do Alfredo Reinaldo Alves (ARA) para matar o Presidente da República e o Primeiro Ministro”. Justifica o Mariano “Austrália, também viu, ultimamente, no Major Alfredo Reinado, uma AMEAÇA cada vez REAL ao actual Governo de Coligação chefiado por um homem que Camberra sempre quis ver ao lado de RH no comando dos destinos de TL”.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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