terça-feira, abril 22, 2008

Australia expands its continental shelf

AAP
Monday Apr 21 19:52 AEST

Australia has secured a potential oil and gas "bonanza" after netting an extra 2.5 million square kilometres of seabed.

Exploration has already taken place in some of the areas that could potentially deliver the nation billions of dollars worth of oil and gas reserves and help secure its energy future.

The extension to Australia's territorial jurisdiction stems from the findings of a United Nations commission on the limits of the continental shelf and the ratification of the 1982 Convention on the Law of the Sea.

The decision gives Australia the rights to whatever exists on the seabed in the area, including oil and gas, and biological resources such as micro-organisms that could potentially be used to develop medicines.

Resources Minister Martin Ferguson said he could not put a figure on the potential oil and gas reserves contained in the areas, but that it was a major boost to Australia's offshore resource potential.

"The truth of the matter is that they have been hardly explored," he said.

"This is potentially a bonanza. We have got unknown capacity up there."

Mr Ferguson said the UN decision means Australia now has jurisdiction over an area of the continental shelf that is almost five times the size of France, 10 times the size of New Zealand and 20 times the size of the United Kingdom.

He said the decision also improves Australia's chances of securing its energy future, and that of other nations.

"As you can appreciate when you sit down and talk to countries such as Japan, Korea, India and China the big issue they want from us is security of supply and that goes to the energy security debate," he said.

"We do need to find another Bass Strait or alternatively develop alternative fuels, such as gas-to-liquids and coal liquids, because the issue of energy security goes squarely to the question of transport fuels."

But the government has again ruled out exploration of the Antarctic mainland and waters around it.

"We have always acknowledged the Antarctic treaty and already have locked in as a nation no minerals exploration in that Antarctic region," Mr Ferguson said.

He also ruled out exploration of McDonald Island, west of Antarctica.

"We've always as a nation basically treated that as off-limits."

Mr Ferguson was unable to put a timeline on when oil companies might begin mining the seabed for oil or gas deposits.

However, some "pre-competitive" exploration has already taken place, revealing the areas included in the extended jurisdiction have the potential to yield some major gas and oil finds.
Geoscience Australia geologist Mark Alcock, who was the project leader for the Law of the Sea and Maritime Boundaries Project, said the Great Australian Bight, Lord Howe Rise, south west of Lord Howe Island, and the Wallaby and Exmouth Plateaus all had mining potential.

"Surveys are being undertaken in the Lord Howe Rise region ... looking at the petroleum prospectivity of the seabed in that area," he said.

"It's one of the areas Geoscience Australia has been looking at for this pre-competitive work ... (and) there are similarities with areas that oil has been found in closer to Australia."
Mr Alcock said that of greenfield areas that had been explored, the Great Australian Bight was considered to be quite "prospective".

"The Great Australian Bight has been looked at to some extent (and) is probably considered a little more prospective than Lord Howe Rise - it's a bit more conventional as a place to find oil," he said.

"There's evidence in particular that there are source rocks in the region, rocks that will produce oil ... it's in fact there's very large pile of sediments and you find oil in these sediments."

He said the Wallaby and Exmouth Plateaus in the west also had potential.

"They're areas that are lying west of the big gas fields that are found in Western Australia. The Exmouth Plateau in particular is considered prospective, obviously because it's a major gas province in the in-shore."

Mr Alcock said it was possible that some of the areas under pre-competitive exportation could go to tender within the next couple of years.

©AAP 2008

Tradução:

A Austrália expande a sua plataforma continental

AAP
Segunda-feira Abr 21 19:52 AEST

A Australia assegurou um potencial "bonanza" de petróleo e de gás depois de ter aprisionado 2.5 milhões de quilómetros quadrados extra de fundo do mar.

Já começou a exploração nalgumas das áreas que podem potencialmente dar à nação biliões de dólares de valor de reservas de petróleo e gás e ajuda a assegurar o futuro da sua energia.

A extensão da jurisdição territorial da Austrália deriva de conclusões duma comissão das Nações Unidas sobre os limites da plataforma continental e a ratificação da Convenção sobre a Lei do Mar de 1982.

A decisão dá à Austrália os direitos sobre o que quer que exista no fundo do mar na área, incluindo petróleo e gás, e recursos biológicos tais como micro-organismos que possam potencialmente ser usados para desenvolver medicamentos.

O Ministro dos Recursos Martin Ferguson disse que não pode pôr um número no potencial de reservas de petróleo e de gás contido nas áreas, mas que isso era um grande impulso para o potencial de recursos offshore da Austrália.

"A verdade da questão é que pouco foram exploradas," disse ele.

"Isto é uma bonanza potencialmente. Obtivemos capacidade desconhecida lá."

O Sr Ferguson disse que a decisão da ONU significa que agora a Austrália tem jurisdição sobre a área da plataforma continental que tem quase cinco vezes o tamanho da França, 10 vezes o tamanho da Nova Zelândia e 20 vezes o tamanho do Reino Unido.

Disse que a decisão melhora também a possibilidade da Austrália assegurar o futuro da sua energia, e o de outras nações.

"Como podem apreciar quando nos sentamos e falamos com países como o Japão, Coreia, Índia e China a grande questão que eles querem de nós é segurança de abastecimento e o mesmo se diz do debate da segurança energética ," disse.

"Precisamos de descobrir um outro Estreito Bass ou em alterna desenvolver alternativas ao combustível tais como gás liquefeito e carvão liquefeito, porque a questão da segurança energética vai directamente para a questão do combustível de transportes."

Mas o governo mais uma vez descartou a exploração da terra firme da Antarctica e das águas à sua volta.

"Sempre reconhecemos o tratado da Antárctica e como nação já encerrámos (a questão) de não haver exploração de minérios nessa região da Antárctica," disse o Sr Ferguson.

Ele descartou também a exploração da Ilha McDonald, a oeste da Antárctica.

"Como nação basicamente sempre tratámos isso como fora dos limites."

O Sr Ferguson não foi capaz de indicar um calendário sobre quando podem as companhias petrolíferas começar a explorar o fundo do mar para depósitos de petróleo e gás.

Contudo, já ocorre alguma exploração "pré-competitiva", revelando que as áreas incluídas na jurisdição extendida têm o potencial para dar lucros a alguns dos maiores fundos de gás e petróleo.O geologista Mark Alcock da Geoscience Australia, que foi o líder de projecto para o Projecto das Fronteiras Marítimas da Lei do Mar, disse que o Great Australian Bight, Lord Howe Rise, sudoeste da Ilha de Lord Howe , e o Wallaby e Exmouth Plateaus todos têm potencial de exploração.

"Estão a ser feitas pesquisas na região do Lord Howe Rise ... à procura da possibilidade de petróleo no fundo do mar dessa área," disse.

"É uma das áreas que a Geoscience Australia tem andado a analisar para este trabalho pré-competitivo ... (e) há semelhanças com áreas onde se descobriu petróleo e gás mais perto da Austrália."O Sr Alcock disse que das áreas de campos verdes que foram exploradas, a Great Australian Bight foi considerada ter bastante "potencial".

"O Great Australian Bight tem sido analisada nalguma extensão (e) é provavelmente considerada com um pouco de mais potencial do que Lord Howe Rise – é um local um pouco mais convencional para encontrar petróleo," disse ele.

"Há evidência, em particular há fonte de pedras na região, pedras que produzirão petróleo ...de facto há grandes montes de sedimentos e encontra-se petróleo nesses sedimentos."

Disse que Wallaby e Exmouth Plateaus no oeste tinham também potencial.

"Há áreas a oeste dos grandes campos de gás que foram descobertas na Austrália do Oeste. Em particular o Exmouth Plateau é considerado com potencial, obviamente porque é uma grande província de gás in-shore."

O Sr Alcock disse que era possível que algumas das áreas sob exportação pré-competitiva podem ir a leilão dentro do próximo par de anos.

©AAP 2008

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
A Austrália expande a sua plataforma continental
AAP
Segunda-feira Abr 21 19:52 AEST

A Australia assegurou um potencial "bonanza" de petróleo e de gás depois de ter aprisionado 2.5 milhões de quilómetros quadrados extra de fundo do mar.

Já começou a exploração nalgumas das áreas que podem potencialmente dar à nação biliões de dólares de valor de reservas de petróleo e gás e ajuda a assegurar o futuro da sua energia.

A extensão da jurisdição territorial da Austrália deriva de conclusões duma comissão das Nações Unidas sobre os limites da plataforma continental e a ratificação da Convenção sobre a Lei do Mar de 1982.

A decisão dá à Austrália os direitos sobre o que quer que exista no fundo do mar na área, incluindo petróleo e gás, e recursos biológicos tais como micro-organismos que possam potencialmente ser usados para desenvolver medicamentos.

O Ministro dos Recursos Martin Ferguson disse que não pode pôr um número no potencial de reservas de petróleo e de gás contido nas áreas, mas que isso era um grande impulso para o potencial de recursos offshore da Austrália.

"A verdade da questão é que pouco foram exploradas," disse ele.

"Isto é uma bonanza potencialmente. Obtivemos capacidade desconhecida lá."

O Sr Ferguson disse que a decisão da ONU significa que agora a Austrália tem jurisdição sobre a área da plataforma continental que tem quase cinco vezes o tamanho da França, 10 vezes o tamanho da Nova Zelândia e 20 vezes o tamanho do Reino Unido.

Disse que a decisão melhora também a possibilidade da Austrália assegurar o futuro da sua energia, e o de outras nações.

"Como podem apreciar quando nos sentamos e falamos com países como o Japão, Coreia, Índia e China a grande questão que eles querem de nós é segurança de abastecimento e o mesmo se diz do debate da segurança energética ," disse.

"Precisamos de descobrir um outro Estreito Bass ou em alterna desenvolver alternativas ao combustível tais como gás liquefeito e carvão liquefeito, porque a questão da segurança energética vai directamente para a questão do combustível de transportes."

Mas o governo mais uma vez descartou a exploração da terra firme da Antarctica e das águas à sua volta.

"Sempre reconhecemos o tratado da Antárctica e como nação já encerrámos (a questão) de não haver exploração de minérios nessa região da Antárctica," disse o Sr Ferguson.

Ele descartou também a exploração da Ilha McDonald, a oeste da Antárctica.

"Como nação basicamente sempre tratámos isso como fora dos limites."

O Sr Ferguson não foi capaz de indicar um calendário sobre quando podem as companhias petrolíferas começar a explorar o fundo do mar para depósitos de petróleo e gás.

Contudo, já ocorre alguma exploração "pré-competitiva", revelando que as áreas incluídas na jurisdição extendida têm o potencial para dar lucros a alguns dos maiores fundos de gás e petróleo.
O geologista Mark Alcock da Geoscience Australia, que foi o líder de projecto para o Projecto das Fronteiras Marítimas da Lei do Mar, disse que o Great Australian Bight, Lord Howe Rise, sudoeste da Ilha de Lord Howe , e o Wallaby e Exmouth Plateaus todos têm potencial de exploração.

"Estão a ser feitas pesquisas na região do Lord Howe Rise ... à procura da possibilidade de petróleo no fundo do mar dessa área," disse.

"É uma das áreas que a Geoscience Australia tem andado a analisar para este trabalho pré-competitivo ... (e) há semelhanças com áreas onde se descobriu petróleo e gás mais perto da Austrália."
O Sr Alcock disse que das áreas de campos verdes que foram exploradas, a Great Australian Bight foi considerada ter bastante "potencial".

"O Great Australian Bight tem sido analisada nalguma extensão (e) é provavelmente considerada com um pouco de mais potencial do que Lord Howe Rise – é um local um pouco mais convencional para encontrar petróleo," disse ele.

"Há evidência, em particular há fonte de pedras na região, pedras que produzirão petróleo ...de facto há grandes montes de sedimentos e encontra-se petróleo nesses sedimentos."

Disse que Wallaby e Exmouth Plateaus no oeste tinham também potencial.

"Há áreas a oeste dos grandes campos de gás que foram descobertas na Austrália do Oeste. Em particular o Exmouth Plateau é considerado com potencial, obviamente porque é uma grande província de gás in-shore."

O Sr Alcock disse que era possível que algumas das áreas sob exportação pré-competitiva podem ir a leilão dentro do próximo par de anos.

©AAP 2008

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.