segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Call for a rescue helicopter ignored

smh.com.au
Lindsay Murdoch in Dili
February 18, 2008


THE Australian military failed to send a helicopter to rescue East Timor's Prime Minister, Xanana Gusmao, when he was hiding under bushes in the jungle during last Monday's attacks in Dili.

Joaquim Fonseca, one of Mr Gusmao's closest advisers, has told the Herald that Mr Gusmao and his driver, who ran into the jungle after one of the attacks, found their own way to a road where they hailed a local minibus when a helicopter failed to arrive.

Before the attack on Mr Gusmao's motorcade, the President, Jose Ramos-Horta, was shot at the entrance to his home. He is recovering in hospital in Darwin, where he has undergone several operations. As he was coming out of an induced coma, Mr Ramos-Horta shouted, "Don't shoot me, don't shoot me", before nurses calmed him, hospital sources told the Herald.

Worshippers in hundreds of churches across East Timor yesterday prayed for him to make a full recovery.

Andrew Nikolic, a spokesman for the Australian Defence Force, yesterday defended the response of Australians soldiers serving in East Timor's International Stabilisation Force to the attacks, describing their actions as "commendable". He said the Australians directed their response to Mr Gusmao's home in the mountains above Dili where, it became known later, his wife Kirsty Sword-Gusmao was hiding under a bed with her three terrified children. She has told journalists that Portuguese police arrived at the house to take them to safety about 90 minutes after the attack on her husband.

Brigadier Nikolic said checks of the Australian-led stabilisation force's logs show an Australian helicopter was flying over Mr Gusmao's house within 30 minutes of it becoming aware of the possible presence of gunmen in the area.

But he said the helicopter could not land because the terrain was unsuitable.

A stabilisation force infantry platoon was sent to the house and reported from there that the situation was calm 56 minutes after Mr Fonseca's call to the force, Brigadier Nikolic said. But Mr Fonseca said he was unhappy that a helicopter was not sent immediately to Mr Gusmao's location in the jungle.

"If the Australian Government feel it necessary to hold an inquiry into this, why not?" he said. Mr Fonseca said he called the stabilisation force's civilian liaison officer, Dillon Walsh, on the hotline number about 7.50am on Monday, more than an hour after gunmen had shot Mr Ramos-Horta.

Mr Fonseca said he had just spoken to Mr Gusmao from his hiding place and he requested a helicopter to rescue him and for another to fly to his house to check on his family. Mr Fonseca said Mr Walsh told him the force had not heard about any attack on Mr Gusmao.

"Well, I'm telling you information about the attack so you have heard about it," Mr Fonseca said he told Mr Walsh, urging Australian forces to act.

Asked whether Mr Gusmao intended to complain about the failure to send a helicopter to rescue him, Mr Fonseca said the Prime Minister had his own avenues to pursue matters.

Mr Gusmao, who was unharmed in the attack, met his Australian counterpart, Kevin Rudd, for 40 minutes in private in Dili last Friday.

Mr Fonseca's criticisms of the stabilisation force will further fuel dissatisfaction with the presence of the Australian soldiers in the country at a time when Australian SAS commandos are leading the hunt for the rebels responsible for the attacks.

East Timor's army chief , Taur Matan Ruak, last week lashed out at the failure of the Australian and other foreign security forces in the country to prevent the attacks, and called for an independent investigation.

Meanwhile aid workers are becoming concerned about the fate of the roughly 35,000 displaced people living in 56 squalid refugee camps in Dili.

The Timorese Government, worried about signs of growing aid dependency, has asked the World Food Program to cut food supplies to the camps by half.

Allison Cooper, spokeswoman for the UN mission in East Timor, said last night that Mr Fonseca's complaint would be included in a UN investigation into all aspects of security for the country's leaders.


Tradução:

Pedido para um helicóptero de resgate ignorado

smh.com.au
Lindsay Murdoch em Dili

Fevereiro 18, 2008

Os militares Australianos falharam em mandar um helicóptero para resgatar o Primeiro-Ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, quando ele estava escondido debaixo de arbustos no mato durante os ataques da Segunda-feira passada em Dili.

Joaquim Fonseca, um dos conselheiros mais próximos do Sr Gusmão, disse ao Herald que o Sr Gusmão e o seu condutor, que tinham corrido para o mato depois dum dos ataques, encontraram o seu próprio caminho para uma estrada onde apanharam um mini-autocarro local quando o helicóptero falhou em vir.

Antes do ataque à caravana do Sr Gusmão, o Presidente, José Ramos-Horta, foi baleado à entrada da sua casa. Está a recuperar num hospital em Darwin, onde tem passado por várias operações. Quando estava a sair de um coma induzido, Mr Ramos-Horta gritou, "Não me atirem, não me atirem", antes das enfermeiras o acalmarem, disseram fontes do hospital ao Herald.
Fiéis em centenas de igrejas por todo o Timor-Leste rezaram ontem por ele para ter uma recuperação completa.

Andrew Nikolic, um porta-voz da Força Australiana da Defesa, defendeu ontem a resposta dos soldados Australianos a servirem a Força Internacional de Estabilização dos ataques, descrevendo as suas acções como “louváveis”. Disse que os Australianos dirigiram a sua resposta à casa do Sr Gusmão nas montanhas acima de Dili onde, soube-se mais tarde, a sua mulher Kirsty Sword-Gusmão se escondeu debaixo duma cama com as suas três aterrorizadas crianças.

Ela tem contado aos jornalistas que a polícia Portuguesa chegou à casa para os levar para segurança cerca de 90 minutos depois do ataque ao seu marido.

O Brigadeiro Nikolic disse que investigações às chamadas da força de estabilização lideradas pelos Australianos mostram que um helicóptero Australiano estava a voar sobre a casa do sr Gusmão 30 minutos depois de ter sido alertada da presença possível de pistoleiros na área.
Mas disse que o helicóptero não pôde aterrar porque o terreno era inadequado.

Um pelotão de infantaria da força de estabilização foi enviado para a casa e relatou de lá que a situação estava calma 56 minutos depois do telefonema do Sr Fonseca para a força, disse o Brigadeiro Nikolic. Mas o Sr Fonseca disse estar descontente por não terem enviado um helicóptero imediatamente para o sítio no mato onde estava o Sr Gusmão.

"Se o Governo Australiano achar que é necessário fazer um inquérito a isso, porque não?" disse.

O Sr Fonseca disse que chamou o oficial de ligação civil da força de estabilização, Dillon Walsh, na linha directa por volta das 7.50 am na Segunda-feira, mais duma hora depois de pistoleiros terem baleado o Sr Ramos-Horta.

O Sr Fonseca disse que tinha acabado de falar com o Sr Gusmão no seu esconderijo e que pediu um helicóptero para o resgatar e outro para voar por cima da sua casa para controlar a sua família. O Sr Fonseca disse que o Sr Walsh lhe disse que a força não ouvira falar de nenhum ataque ao Sr Gusmão.

"Bem, estou a dar-lhe informações acerca do ataque, por isso ouviu falar disso," disse o Sr Fonseca que respondeu ao Sr Walsh, urgindo as forças Australianas para actuarem.

Perguntado se o Sr Gusmão tinha a intenção de se queixar acerca do falhanço de enviarem um helicóptero para o resgatarem, o Sr Fonseca disse que o Primeiro-Ministro tinha os seus meios para prosseguir as questões.

O Sr Gusmão, que saiu ileso do ataque, encontrou-se com o seu colega Australiano, Kevin Rudd, em privado durante 40 minutos em Dili na Sexta-feira passada.

As críticas do Sr Fonseca à força de estabilização alimentarão mais descontentamento com a presença dos soldados Australianos no país numa altura em que os comandos SAS Australianos estão a liderar a caça aos amotinados responsáveis pelos ataques.

O chefe das forças armadas de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, na semana passada criticou o falhanço das forças Australianas e outras forças estrangeiras no país em prevenir os ataques e pediu uma investigação independente.

Entretanto trabalhadores humanitários estão a ficar preocupados com a que vai acontecer a cerca de 35,000 deslocados a viverem em 56 campos miseráveis em Dili.

O Governo Timorense, preocupado com os sinais de crescente dependência da ajuda, pediu ao Programa Mundial de Alimentação para cortar para metade as rações alimentares nos campos.
Allison Cooper, porta-voz da missão da ONU em Timor-Leste, disse ontem à noite que a queixa do Sr Fonseca seria incluída numa investigação da ONU a todos os aspectos da segurança para os líderes do país.

NOTA DE RODAPÉ:

Bem que os australianos sabiam que não havia ataque nenhum...

4 comentários:

Anónimo disse...

"Andrew Nikolic, a spokesman for the Australian Defence Force, yesterday defended the response of Australians soldiers"

WHAT F****** RESPONSE???

Das duas uma: ou eles não se mexeram porque sabiam que não havia ataque nenhum, ou havia ataque e eles tiveram medo.

Xanana cometeu muitos erros, mas ainda está a tempo de emendar um deles: mande os australianos de volta para o país deles, porque não estão a fazer nada em Timor. Não estão lá para proteger ninguém, excepto os interesses imperialistas do seu país.

Anónimo disse...

Tradução:
Pedido para um helicóptero de resgate ignorado
smh.com.au
Lindsay Murdoch em Dili
Fevereiro 18, 2008


Os militares Australianos falharam em mandar um helicóptero para resgatar o Primeiro-Ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, quando ele estava escondido debaixo de arbustos no mato durante os ataques da Segunda-feira passada em Dili.

Joaquim Fonseca, um dos conselheiros mais próximos do Sr Gusmão, disse ao Herald que o Sr Gusmão e o seu condutor, que tinham corrido para o mato depois dum dos ataques, encontraram o seu próprio caminho para uma estrada onde apanharam um mini-autocarro local quando o helicóptero falhou em vir.

Antes do ataque à caravana do Sr Gusmão, o Presidente, José Ramos-Horta, foi baleado à entrada da sua casa. Está a recuperar num hospital em Darwin, onde tem passado por várias operações. Quando estava a sair de um coma induzido, Mr Ramos-Horta gritou, "Não me atirem, não me atirem", antes das enfermeiras o acalmarem, disseram fontes do hospital ao Herald.

Fiéis em centenas de igrejas por todo o Timor-Leste rezaram ontem por ele para ter uma recuperação completa.

Andrew Nikolic, um porta-voz da Força Australiana da Defesa, defendeu ontem a resposta dos soldados Australianos a servirem a Força Internacional de Estabilização dos ataques, descrevendo as suas acções como “louváveis”. Disse que os Australianos dirigiram a sua resposta à casa do Sr Gusmão nas montanhas acima de Dili onde, soube-se mais tarde, a sua mulher Kirsty Sword-Gusmão se escondeu debaixo duma cama com as suas três aterrorizadas crianças. Ela tem contado aos jornalistas que a polícia Portuguesa chegou à casa para os levar para segurança cerca de 90 minutos depois do ataque ao seu marido.

O Brigadeiro Nikolic disse que investigações às chamadas da força de estabilização lideradas pelos Australianos mostram que um helicóptero Australiano estava a voar sobre a casa do sr Gusmão 30 minutos depois de ter sido alertada da presença possível de pistoleiros na área.

Mas disse que o helicóptero não pôde aterrar porque o terreno era inadequado.

Um pelotão de infantaria da força de estabilização foi enviado para a casa e relatou de lá que a situação estava calma 56 minutos depois do telefonema do Sr Fonseca para a força, disse o Brigadeiro Nikolic. Mas o Sr Fonseca disse estar descontente por não terem enviado um helicóptero imediatamente para o sítio no mato onde estava o Sr Gusmão.

"Se o Governo Australiano achar que é necessário fazer um inquérito a isso, porque não?" disse. O Sr Fonseca disse que chamou o oficial de ligação civil da força de estabilização, Dillon Walsh, na linha directa por volta das 7.50 am na Segunda-feira, mais duma hora depois de pistoleiros terem baleado o Sr Ramos-Horta.

O Sr Fonseca disse que tinha acabado de falar com o Sr Gusmão no seu esconderijo e que pediu um helicóptero para o resgatar e outro para voar por cima da sua casa para controlar a sua família. O Sr Fonseca disse que o Sr Walsh lhe disse que a força não ouvira falar de nenhum ataque ao Sr Gusmão.

"Bem, estou a dar-lhe informações acerca do ataque, por isso ouviu falar disso," disse o Sr Fonseca que respondeu ao Sr Walsh, urgindo as forças Australianas para actuarem.

Perguntado se o Sr Gusmão tinha a intenção de se queixar acerca do falhanço de enviarem um helicóptero para o resgatarem, o Sr Fonseca disse que o Primeiro-Ministro tinha os seus meios para prosseguir as questões.

O Sr Gusmão, que saiu ileso do ataque, encontrou-se com o seu colega Australiano, Kevin Rudd, em privado durante 40 minutos em Dili na Sexta-feira passada.

As críticas do Sr Fonseca à força de estabilização alimentarão mais descontentamento com a presença dos soldados Australianos no país numa altura em que os comandos SAS Australianos estão a liderar a caça aos amotinados responsáveis pelos ataques.

O chefe das forças armadas de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, na semana passada criticou o falhanço das forças Australianas e outras forças estrangeiras no país em prevenir os ataques e pediu uma investigação independente.

Entretanto trabalhadores humanitários estão a ficar preocupados com a que vai acontecer a cerca de 35,000 deslocados a viverem em 56 campos miseráveis em Dili.

O Governo Timorense, preocupado com os sinais de crescente dependência da ajuda, pediu ao Programa Mundial de Alimentação para cortar para metade as rações alimentares nos campos.

Allison Cooper, porta-voz da missão da ONU em Timor-Leste, disse ontem à noite que a queixa do Sr Fonseca seria incluída numa investigação da ONU a todos os aspectos da segurança para os líderes do país.

Anónimo disse...

"O Sr Fonseca disse que o Sr Walsh lhe disse que a força não ouvira falar de nenhum ataque ao Sr Gusmão.

"Bem, estou a dar-lhe informações acerca do ataque, por isso ouviu falar disso," disse o Sr Fonseca que respondeu ao Sr Walsh, urgindo as forças Australianas para actuarem."

Mais elucidativo do que isto é impossível...

Anónimo disse...

Alo Dili


PURA MENTIRA Lindsay Murdoch in Dili
Esta inventar historias como fizeram para a crise de 2006.Xanana nao foi atacado.Puramente uma propaganda do jornal australiano.SAO GRANDES MENTIROSOS E VIGARISTAS.Timorenses nao acreditam neste GRANDE MENTIROSO esta a fazer ao servico dos agentes.

OUT OF EAST TIMOR MR.PIG LINDSAY MURDOCH

Adeus de Aikurus

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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