segunda-feira, dezembro 17, 2007

Xanana perde a face...

A falta de sentido de Estado do Primeiro-Ministro Xanana Gusmão, em ir ter com o criminoso Alfredo Reinado, valeu-lhe a vergonha deste não ter aparecido ao encontro.

Xanana teme Alfredo Reinado.

Fala Reinado!

3 comentários:

Anónimo disse...

Versão original da carta de PUN/FRETILIN:

PARLAMENTO NACIONAL DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE



Sua Excelência

Presidente da República Democrática de Timor-Leste

Dr. José Ramos Horta





Assunto: Irregularidades no debate da OGE2008

Data: 6 de Dezembro de 2007





Excelência,

Como é do conhecimento de V. Exa. teve hoje inicio do Parlamento Nacional, o debate do Orçamento Geral do Estado para o ano de 2008. Como V. Exa., de certo também sabe, até pela relevante experiência governativa que teve, o processo parlamentar do debate orçamental, é, em todos os regimes democráticos, um dos de maior complexidade e importância política, pois dele depende toda a acção do Governo e da Administração durante o ano respectivo.

Em virtude da importância deste momento na vida política nacional, o Regimento prevê um processo especial com prazos específicos considerados como indispensáveis a uma apreciação rigorosa deste diploma. O legislador regimental decidiu introduzir prazos distintos para este debate pois reflectem um compromisso entre o interesse do Governo em aprovar oportunamente o OGE, e a obrigação constitucional de fiscalizar e acompanhar a actividade do Executivo por parte do Parlamento. Importa igualmente sublinhar, que a observância e o estrito cumprimento deste prazo interessa a todos os Deputados, uma vez que defendê-los é pugnar pela qualidade do trabalho dos Deputados, proteger com intransigência o prestígio da Instituição Parlamentar e sobretudo honrar o compromisso dos Deputados com a Lei e os seus eleitores.

Pelo facto do Governo ser atrasado no envio do OGE ao Parlamento Nacional, não significa que o trabalho dos Deputados tenha que ser prejudicado. A não apresentação da proposta de lei, pelo Governo, dentro dos limites temporais que a Lei impõe, não pode ser um obstáculo ao rigor e ao indispensável escrutínio parlamentar. A função escrutinadora do Parlamento e dos seus Deputados não pode ser prejudicada em qualquer circunstância, uma vez que coloca em causa o equilíbrio de poderes previsto na Constituição e o normal funcionamento das Instituições Democráticas. Ao ser imposto este calendário proposto pela Comissão de Economia, Finanças e Anti-Corrupção, que inclusivamente prevê terminar os trabalhos a 24 de Dezembro, sem sequer ter sido submetido a votação em Plenário, é o resultado de uma decisão que espalha prepotência e um ultrajante livre arbítrio, uma vez que obriga os Deputados a abdicar do rigor e da preparação necessárias ao exercício das suas funções.

Acresce também que parte da OGE foi apresentado em língua inglesa, o que, sem colocar parte a evidente violação da Constituição e do Regimento, torna impossível o debate do OGE pelos deputados que não falam inglês. É importante esclarecer que o OGE não se destina apenas aos Deputados que falam inglês, mas a todos sem excepção. Todos têm a obrigação de fiscalizar a sua execução durante o ano, e para o fazerem têm que perceber as opções financeiras e políticas que encerra.

É neste sentido, que nos dirigimos a V. Exa. com grande preocupação. Estes desvios à Constituição, têm naturalmente uma caracterização jurídica evidente, que não queremos deixar de denunciar. O Regimento é claro quando diz que "A legitimidade na elaboração do norma legal é assegurado pela observância rigorosa das disposições regimentais, sendo nula qualquer decisão que contrarie a norma regimental." Como optámos pelo papel de uma oposição responsável, que tem sobretudo no seu horizonte o interesse do País, vimos apelar a V. Exa. que intercede junto do Presidente do Parlamento e do Primeiro-Ministro sensibilizando-os da necessidade de alteração do calendário de debate do OGE. É fundamental que os Deputados tenham tempo suficiente para poder estudar e analisar este diploma.

Não podemos também deixar presente que, nos vimos na contingência de recorrer a V. Exa. pelo facto de termos esgotado, nesta fase processual, todas as possibilidades ao nosso alcance. Foram apresentados dois requerimentos à Mesa, um de iniciativa da Fretilin e outro do PUN apresentando soluções alternativas, no entanto sem qualquer indício de acolhimento por parte dos Deputados da maioria que recusaram qualquer debate sério, apesar dos vários apelos para uma solução equilibrada e negociada. Deste modo, a próxima fase na qual podemos intervir para repor a legalidade deste processo, é apenas após a aprovação e publicação do OGE, o que causa naturalmente um maior prejuízo para o País, pois a declaração de nulidade pelo Tribunal de Recurso implica a repetição de todo o processo desde o início. Não devemos, nem podemos abdicar do nosso papel de oposição e contra peso essencial à democracia, mas neste caso entendemos que se V. Exa. intervir a tempo poderá ser decisivo para evitar um prejuízo maior para o País.

Assim junto à presente carta enviamos um calendário alternativo considerado aceitável face de circunstâncias, para os Deputados poderem analisar com rigor e seriedade o OGE2008 e que deverá ser submetido à apreciação e votação do Plenário o mais brevemente possível.



Com os melhores cumprimentos,



Os Deputados,



Fernanda Borges/PUN

Ana Pessoa/Fretilin

Antoninho Bianco/Fretilin


Proposta de calendário do debate ao Orçamento Geral de Estado para 2009;



A 5/12: Admissão do OGE2008 e consequente baixa às Comissões;

De 6/12 a 23/12: Audição da Ministra das Finanças e restantes membro do Governo;

Submissão dos pareceres fundamentados das Comissões à Comissão C;

Apresentação do Relatório Final da Comissão C;

De 26/12 a 30/12 Discussão e votação na generalidade;

De 2/01 a 10/01 Discussão e votação na especialidade;

A11/01: Votação final global e redacção final.



Dili, Parlamento Nacional, 6 de Dezembro de 2007



Os Deputados,



Fernanda Borges/PUN

Ana Pessoa/Fretilin

Antoninho Bianco/Fretilin

Anónimo disse...

The Truth About Xanana Continues to Trickle Down.

"I'm telling Alfredo: Don't play with me. Xanana today is different
from Xanana of the past," he said, referring to his apparent soft
treatment of Reinado in the past.
(TIMOR-REBEL East Timor PM Fumes Over Rebel No-Show for Talks, Reuters, Published: December16, 200712:07h)

"People are one day going to start asking questions about why Xanana doesn't have the guts to admit this gang problem is the result of the intense culture of secrecy and violence that he was largely responsible for creating," another diplomat says.
(Anarchy lurking beneath restless peace, by Stephen Fitzpatrick, Dili, 17/12/08, The Australian.)

“VIOLENCE that ran over four days in May in East Timor and led to the resignation of Prime Minister Mari Alkatiri was part of a plan instigated by the President Xanana Gusmao, according to new claims in Dili.”
(Claim that Gusmao ordered Dili's days of rage, John Martinkus, September 16, 2006, The Age)

Commentary:

These are very poignant articles and quotes, which give us an insight into the mastermind behind the crisis and the violence which ensued. They also typify how people have awoken to the fact that the “Xanana Legend” was only a myth.

Most Timorese know that the legend is no longer. The myth is exactly that, a myth. Witness the result of the vote where he only got 24% of the vote. And even that was only attained by a massive scare campaign in Dili by Xanana and CNRT warning Dili’s resident’s that if FRETILIN won there would be a bloodbath again and that the civil strife of 2006 would return. That is not to mention the money that was handed around by CNRT to buy votes.

So….the gloss is well and truly off the man. Now what?

When John Martinkus wrote his article, first published in New Matilda and then The Age in September 2006, there were those who ran to Xanana’s immediate defense, including such Timor veterans as Mark Aarons. Lets just say that they are no longer being heard …….perhaps they too have come to see what has been publicly divulged about their “hero”. Perhaps they too agree as Xanana himself says, he is not the same Xanana today as he was before. A lot of people agree with that. The resistance leader and freedom fighter is not a statesman in times of peace. That is more than evident, but he is in good company: witness Robert Mugabe’s downfall and Sukrano and others.

The above is only a small example that Xanana had more than a hand in the violence that occurred in 2006 and ensuing. Alfredo himself has said that he will not accept responsibility for his actions because he was just “following orders”. He certainly was not following orders from Alkatiri, and we all saw him meeting again and again with both Xanana and Ramos Horta after he defected. After he shot at the Falintil-FDTL in Fatoahi, East of Dili on 23 May 2006, he was ordered by Xanana to stay in Maubissi south of Dili and Xanana paid for his bill for the hotel where he stayed.

Then he travels down to Dili in August 2006, again armed when he should not have been and is arrested by accident by the Portuguese paramilitary police GNR. It was evident he was not suppose to be arrested, but he was, and as he attempted to talk his way out of it he showed the Police a letter that he had been allowed to authorized to come to Dili armed by a letter from Xanana.

Xanana also gave a similar safe conduct letter to Railos on 29th of May 2006, which letter was presented in parliament and was verified by former Police Commander General, now and MP that both he and Xanana had in fact signed the letter. The existence of the letter was never divulged to the UN Special Commission of Inquiry. Did they forget? How could you forget such and important document? The existence of this letter and its total omission from the Commission of Inquiry arouses suspicion as to the motives for hiding it, and places in doubt all findings by the Commission with respect to both Paulo Martins and Xanana. It is fair to say the Commission might have taken a different and grimmer view of their involvement in the crisis.

Add to all this that Mr. Railos later became the campaign coordinator for Xanana’s party the CNRT during the legislative election campaign, and it all seems like there is a lot of smoke and there should be some fire there somewhere. Or at least there must be evidence of fire at one time.

Then there is the now famous recording of the telephone conversation involving the prosecutor general, Leandro Isaac and Hagio Pereira, former chief of staff to the president and now secretary of state for the council of ministers, all in the presence of Xanana. None of the persons involved have denied the veracity of the recording, just challenged the legal basis for how it was attained. Whatever the case it showed that Xanana was the puppeteer behind developments at the time.

Its time people take a serious look at the antics of this man Xanana, because Mari Alkatiri was tried and convicted by Xanana, the former Australian Prime Minister and the Australian media for less evidence than this. In Alkatiri’s case in fact there has been an investigation and no evidence found warranting prosecution.

Many have said that Alfredo will never be tried, because he can say too much about these matters and imply Xanana in what has been alleged already in reports and by himself.

Perhaps the gloss has worn off so much that the journalists and jurists will finally take notice of all the evidence that exists and begin to question him about these aspects of his conduct. Lest see if there is any justice building up in Timor-Leste.

Finally those who know Xanana, those young people from the clandestine resistance who knew and learnt from Xanana know very well a often espoused philosophy of his: “to make change happen, you have to smash down what is here and start again,” or words to that effect. This is what the diplomat means when he says Xanana should “admit this gang problem is the result of the intense culture of secrecy and violence that he was largely responsible for creating.”

Anónimo disse...

Nao e primeira vez ja foi ter com o Railos na prisao de Becora tambem e criminoso.Tinha encontrado com Alfredo antes assim como o Horta para os dois nao sao criminosos fizeram o trabalho que eles queriam por meios ilegais. Em face da justica sao rebeldes, desertores.Utilizaram e com o apoio exterior para destabilizar Timor Leste para alcancarem o poder.Por meios constituicionais e legais era dificil.Vejam o Iraque o pais do petroleo.Convidou o Alfredo e para criar uma imagem a opiniao publica mostrar em querer resolver o problema.O Alfredo tem a chave da crise o Horta e Xanana tem medo de desmascarar toda a podridao.Fala-se da ma gestao viu-se o que fez como presidente tanto ele como Horta PM entregou os trabalhos aos Vices PM. Ja no tempo do antigo CNRT tinha fundos do governo portugues nunca apresentaram as contas desapareceram nas maos Maria Paixao agora Vice Presidente do Parlamento e Joe Goncalves agora Ministro da economia sendo o Xanana o Presidente do CNRT. Timor Leste esta a ser uma Ruplica de Bananas governados por dois quer nome que querem chamar penso que sao os melhores.Atribui a culpa a comunidade internacional Nacoes Unidas contribuiram para a crise mais o japones antigo responsavel das Nacoes das Unidas estava nas penduras do Xanana e Horta e tambem o antigo governo australiano.O governo da Fretilin tinha posicoes independentes e justas nao serviu os intereses internacionais o antigo Governo australiano nao gostava.O Xanana e o Horta era os seus cordeiros mansos.Fizeram a queda PNTL em que antigo comandante Paulo Martins tinha abandonado o posto e juntou ao Xanana no Balibar agora membro do Parlamento do CNRT.Tentaram o FDTL onde saiu os quatro majores gracas a coragem e a dedicacao dos herois da libertacao a estrutura estava intacta.Se nao fosse isto hoje o Reinado era condecorado.Nao foi em vao os ataques em Fatuai e em Tibar ao Quartel das Falintil.
O ataque dos policias e o Railos ao comando das Falintil em Tibar o Rogerio Lobato sabia do plano mas nao tinha informado ao PM Mari Alkatiri nem Comando das Falintil.Ai vai uma interogacao?Porque?

Esta tarde tenho que voltar ao meu labirinto
Adeus

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.