sábado, outubro 13, 2007

LUSOFONIA PODE IMPEDIR SÓCRATES DE FUGIR ÀS RESPONSABILIDADES

Blog Timor Lorosae Nação
12.10.2007

Decoro e transparência também devem os portugueses exigir ao Governo do PS que nos tem vindo a atormentar desde que existe - existindo à custa de mentiras que levaram os portugueses a dar-lhe uma folgada maioria.

Não se trata de aqui pedir decoro e transparência na política nacional. Isso não seria viável para comprovados mentirosos compulsivos, como é o caso de José Sócrates...

O decoro e transparência que deve ser exigido, neste caso, é em relação a Timor-Leste e às relações que temos e queremos continuar a ter com aquele povo e país irmão.

Faz o género de José Sócrates sacudir a água do capote sempre que não é sensível ao que tem pela frente. No caso de Timor-Leste, Sócrates herdou um compromisso de governos anteriores, de governos de há séculos a este tempo.

Não creio que exista engenharia histórica, portanto, Sócrates, não vai conseguir mudar a história e o facto de estar a entregar Timor-Leste à Austrália ou seja a quem for, se acontecer, virá demonstrar que o sujeito é um político ainda mais desgarrado que aquilo que possamos admitir.

Muitos de nós estamos a constatar que o comportamento das entidades oficiais portuguesas não é desejável e que está inserido numa política que Sócrates tem levado para a frente, de desresponsabilizar-se perante imensos direitos, liberdades e garantias que nos são devidos. No caso de Timor-Leste está a fazê-lo em relação a compromissos históricos e de afectividades.

Isso, não podemos, nem devemos tolerar.

Como o absoluto primeiro-ministro faz-se de ouvido duro perante as verdades e constatações contrárias aos seus quereres quase ditatoriais, a solução passa por os portugueses mais interventivos nos assuntos de Timor-Leste, bem como os timorenses que se considerem mais ligados a Portugal, dirigirem uma petição ao PR Cavaco Silva, à AR de Portugal e ao Governo PS solicitando uma política séria e mais interventiva nos apoios a Timor-Leste. Não sei bem como, mas isso seria possível de organizar através deste meio, a Internet, e era bom que outros opinassem.

Os restantes irmãos da lusofonia certamente que terão uma palavra a dizer, talvez mais por parte do Brasil, mas de todos não devemos esquecer-nos.

Organizemo-nos e façamos valer aquilo que nos tem unido: a história e a miscigenação de raças e culturas.

A. Veríssimo

1 comentário:

Anónimo disse...

A questao dos aboriginas Australianos esta mesmo grave. Talvez vai sugerir que procurem assistencia dos doutores Cubanos tambem para judar como estao a ajudar com muito efeito em Timor-Leste? Acho que nao. Mas francamente nao sei o que esta a fazer fora com estas questoes quando ainda ha muita coisa para fazer aqui. Agora ja estou a ver que o Task Force Contra Poberza e para combater pobreza nos outros paizes que podem apoiao-lo com a sua candidatura para secretario geral.
http://www.radioaustralia.net.au/news/stories/s2056521.htm

Timor president to address indigenous health summit


Last Updated 11/10/2007, 11:32:23

The link between human rights and health will be addressed by Nobel
Peace laureate, Jose Ramos-Horta, at a summit in the Western
Australian town of Broome this month.

The East Timor president is the main speaker at the three day summit
on indigenous health being organised by the Kimberley Aboriginal
Medical Services Council.

The council's Dr Carmel Nelson says he will join Indigenous speakers
from New Zealand, Canada and Australia.

"With those range of speakers we're I guess bringing together those
themes of disadvantage in the context of indigenous peoples and how
the attention or lack of attention to basic human rights impacts on
health in a very significant way," she said.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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