terça-feira, setembro 25, 2007

Protests mark Indonesia-ETimor vote hearing

AFP
25.09.2007
7 hours ago

DILI (AFP) — Protesters called Tuesday for the disbanding of an Indonesia-East Timor commission looking into violence surrounding East Timor's 1999 independence vote, demanding justice for what happened.

The Indonesia-East Timor Commission of Truth and Friendship (CTF), which has no prosecution powers but is aimed at reconciliation, had just opened a hearing when about 70 protesters held a noisy rally outside.

"We want justice," chanted members of student and rights groups as about 100 security personnel stood on standby.

"There is no tolerance for anyone intending to eradicate justice," read one banner, while another said: "Justice should go through the courts, not through compromise."

The commission, modelled along the lines of South Africa's post-apartheid Truth and Reconciliation Commission, is aimed at determining what happened during the August 1999 UN-backed ballot.

The United Nations has strongly criticised the CTF and refused to send any of its officials to testify at several rounds of hearings, saying those guilty of rights violations should face justice.
"This hearing session is quite special, not only because it is the first time it is being held in Dili... but also because this will be the last public hearing held by the commission," said Benjamin Mangkudilaga, the Indonesian co-chairman of the commission.

The hearing will continue throughout this week.

East Timor and Indonesia, which ruled the former Portuguese colony for 24 years, set up the CTF in 2005.

In the 1999 vote the East Timorese voted in favour of breaking away from Indonesia, leading to serious violence blamed on militias backed by the Indonesian military. About 1,400 people were killed and much of the nation's infrastructure was deliberately destroyed.
East Timor's leaders have taken a largely conciliatory stance towards Indonesia since then, arguing that good relations with its giant and more powerful neighbour are crucial to its future.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Protestos marcam audição da Comissão Indonésia-Timor-Leste
AFP
25.09.2007
7 horas atrás

DILI (AFP) — Manifestantes apelaram na Terça-feira ao desmantelamento da comissão Indonésia-Timor-Leste que analisa a violência que rodeou a votação em 1999 em Timor-Leste, exigindo a justiça pelo que aconteceu.

A Comissão Indonésia-Timor-Leste da Verdade e da Amizade (CVA), que não tem poderes para processar mas visa a reconciliação, tinha acabado de abrir uma audição quando cerca de 70 manifestantes fizeram um ruidoso comício no exterior.

"Queremos justiça," cantavam membros de grupos de estudantes e de direitos enquanto cerca de 100 membros da segurança permaneciam a assistir.

"Não há tolerância para quem quer erradicar a justiça," lia-se num cartaz, enquanto outra dizia: "A justiça deve ser feita nos tribunais, não com compromissos."

A comissão, modelada pelas linhas da Comissão da África do Sul pós-apartheid da Verdade e Reconciliação, visa determinar o que aconteceu durante a votação de Agosto de 1999 apoiada pela ONU.

As Nações Unidas criticaram fortemente a CVA e recusaram enviar qualquer aos seus funcionários testemunhar nas várias voltas de audições, dizendo que os culpados de violações de direitos devem enfrentar a justiça.
"Esta sessão de audição é bastante especial, não apenas por ser a primeira vez que se realiza em Dili... mas também porque será a última audição pública realizada pela comissão," disse Benjamin Mangkudilaga, o co-presidente Indonésio da comissão.

A audição continuará durante a semana.

Timor-Leste e a Indonésia, que governou a antiga colónia Portuguesa durante 24 anos, montaram a CVA em 2005.

Na votação de 1999 os Timorenses votaram a favor da separação da Indonésia, o que levou a violência séria culpada a milícias apoiadas por militares Indonésios. Cerca de 1,400 pessoas foram mortas e muitas das infraestruturas da nação foram deliberadamente destruídas.
Os líderes de Timor-Leste têm tido uma postura largamente conciliadora para com a Indonésia desde então, argumentando que boas relações com o seu vizinho gigante e poderoso são cruciais para o seu futuro.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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