segunda-feira, setembro 24, 2007

Governo estabelecerá o Banco de Desenvolvimento Nacional - João Saldanha : “Porque é que não desenvolve o Instituto Micro Finanças (IMF)”

Jornal Nacional Semanário - 22 de Setembro de 2007

O Governo através do Ministério da Economia e Desenvolvimento (MED) estebelecerá um Banco de Desenvolvimento Nacional para promover o investimento no País e dar apoios aos empresários timorenses.

Foram as declarações do Ministro da Economia e Desenvolvimento, João Gonçalves, ao Jornal Nacional Semanário, no “Uma Fukun” Parlamento Nacional, quando acompanhou o Primeiro-Ministro na apresentação do Programa do IV Governo Constitucional no Parlamento.

João Gonçalves afirma que o referido Banco dará apoio a todos os sectores que desejem criar emprego, incluindo empresários internacionais.

«Muitas vezes alguns empresários internacionais em Timor-Leste trazem um capital mínimo, insuficiente. Portanto o Governo poderá atribuir-lhes créditos para criar campos de trabalho para os timorenses» destacou João Gonçalves.

Por outro lado, em relação aos créditos atribuídos aos empresários internacionais, segundo Gonçalves, através de vários investimentos no País, o Governo cobrará impostos para aumentar as receitas da Nação.

«Todas as empresas que necessitem de apoio do Governo para criar um investimento que possa contribuir para o crescimento económico, criar campos de trabalho e outras actividades para desenvolver a economia e reduzir a pobreza penso que o Governo dará o seu apoio», garante o ex-deputado da primeira legislatura.

Porque é que o Governo não desenvolve o Instituto Micro Finanças (IMF)?

Por outro lado, o analista de Economia, João Mariano Saldanha afirma que o Governo deve criar fundos para dar apoio às actividades de investimento nacional.

O analista económico sugere que o Governo, neste caso, o Ministério da Economia e Desenvolvimento (MED), deve reforçar o Instituto Micro Finanças (IMF).

Porque, segundo ele, o Governo deve estabelecer um banco com um objectivo claro, um banco competitivo que não trabalhe apenas com fundos do Governo.

Por sua parte apoia o programa do Governo em relação ao estabelecimento do Banco de Desenvolvimento Económico com o objectivo desenvolver o crescimento económico da Nação.
Pedido o seu comentário sobre a ideia do Presidente da Comissão C para Assuntos de Economia, Finanças e Anti Corrupção, Manuel Tilman no “Uma Fukun” Parlamento Nacional, disse que após a alteração da Lei de Investimento deve ser aumento o capital mínimo para investidores estrangeiros, o Presidente do Partido Republicano afirmou que, preferencialmente, o capital mínimo para investidores estrangeiros neste momento é suficiente. Porque se não os investidores nacionais continuam a ser dependentes do Governo e por outro lado, a entrada de investidores estrangeiros em Timor-Leste poderá criar campos de trabalho para os timorenses.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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