AKI - 30 April 2007 - 12:32
Dili - East Timor interim premier Estanislau Da Silva has accused prime minister and presidential candidate Jose Ramos Horta of having shown contempt for the country's institutions when he unilaterally called off the hunt for renegade general Alfredo Reinado.
In an interview with Adnkronos International (AKI), Da Silva said that East Timor does not need a president who does not respect the constitution. He is mandated to run the country until the government is sworn in.
"Security is the joint responsibility of all three organs of sovereignty. Horta should learn to show more respect for institutional channels before making public comments and commitments,”" Da Silva told AKI on Monday.
“There has been no official change in the position of the East Timor State and no recommendation has been received from the recent meeting of the High-Level Coordination Commission,” added Da Silva, regarding the hunt for Reinado - a fugitive for some eight months.
The High Level Coordination Commission includes members of all three state institutions responsible for security, the president, the parliament speaker and the prime minister, plus the deputy prime minister and the UN Special Representative. The commanders of national Army and the International Stabilisation Forces (ISF) are also invited to these meetings.
Australian Brigadier Mal Rerden, chief of the ISF, confirmed that there has not been any official change of order concerning the status of Reinado as wanted. "We haven’t received any formal letter from the government. If the government thinks this is the best solution, then the government and the ISF should discuss this," he told AKI.
Da Silva and Rerden’s comments follow East Timor parliament speaker and presidential candidate, Francisco "Lu-Olo" Guterres' accusation that Horta is using Reinado and the ISF for his own electoral advantage.
Guterres accused Horta of having called off the hunt for Reinado as part of a deal to secure the Democratic Party votes for the presidential run-off to be held on 9 May.
"Five Timorese died in the recent action to bring Reinado to justice. Australian soldiers put their lives at risk, and Timorese villagers in the areas where Reinado was hiding were placed under extreme duress,” Guterres told the media during the weekend.
“But now Horta has tried to call the action off, because Reinado’s capture will damage his chances of being elected president. This is totally unacceptable. Horta has no power under the constitution to act on such matters act unilaterally, either as prime minister or as as president,” he added.
Guterres received 28 percent of votes in the first round of the presidential election compared with Ramos Horta's 22. Votes from the third-placed candidate, Ferdinand Araujo Lasama of the Democratic Party, who polled 19 percent, are deemed to be crucial in the run-off next week.
The election of a new president to replace independence hero Xanana Gusmao is seen as an important test for the young nation after last year's violent upheaval that left scores dead and forced more than 150,000 people from their homes.
Lasama polled best in the western districts, where Reinado enjoys most support. According to local sources, Lasama made the end of the operation against Reinado a condition of his agreement to support Horta. Horta made a public call to end the hunt for Reinado on 23 April, four days before he and Lasama signed an accord.
Reinado has been on the run since he escaped from jail in East Timor's capital Dili in August along with 50 other inmates. President Xanana Gusmao ordered his arrest after he was accused of raiding a police post and stealing 25 automatic weapons last month.
The rebel leader had been arrested for his role in the violence that erupted in East Timor last April after the dismissal of approximately 600 soldiers, who were complaining of ethnic discrimination over promotions. Reinado abandoned the army and joined them on 4 May, 2006.
The clashes in East Timor left 37 people dead, forced 155,000 to flee their homes, brought down the government of former prime minister Mari Alkatiri, and resulted in Australian-led peacekeeping troops being deployed in the tiny Southeast Asian nation.
segunda-feira, abril 30, 2007
East Timor: Horta Flouting The Constitution Says Interim Premier
Por Malai Azul 2 à(s) 23:00
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
6 comentários:
Timor: Xanana presidente CNRT só assume a 20 Maio
O presidente cessante de Timor-Leste, Xanana Gusmão, foi hoje eleito para a liderança do Conselho Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), numa votação em que recebeu a quase totalidade dos votos dos cerca de 800 delegados presentes.
No congresso do recém-criado partido político, que vai apresentar-se às eleições legislativas de 30 de Junho próximo, Xanana Gusmão liderava as duas listas concorrentes, tendo recolhido 703 votos na A e 43 na B, registando-se ainda um total de 16 votos nulos.
Xanana Gusmão só assumirá, contudo, a liderança efectiva do novo partido timorense depois de 20 de Maio próximo, dia em que abandonará, oficialmente, a presidência de Timor-Leste, cargo que ocupa desde 20 de Maio de 2002, quando o país acedeu à independência.
Até agora, o novo líder partidário, que aguarda pela segunda volta das eleições presidenciais timorenses, marcada para 09 de Maio próximo, não fez quaisquer declarações à imprensa, mas fonte do CNRT adiantou que Xanana Gusmão irá efectuar uma intervenção no final da reunião, que vai agora eleger os 90 membros da Comissão Nacional.
Diário Digital / Lusa
30-04-2007 13:54:26
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=274061
Tradução:
Timor-Leste: Horta está a desprezar a Constituição diz o Primeiro-Ministro Interino
AKI - 30 Abril 2007 - 12:32
Dili – O Primeiro-Ministro Interino de Timor-Leste Estanislau da Silva acusou o primeiro-ministro e candidato presidencial José Ramos Horta de ter mostrado desprezo pela Constituição do país quando unilateralmente pediu o cancelamento da busca do desertor Alfredo Reinado.
Numa entrevista com Adnkronos International (AKI), Da Silva disse que Timor-Leste não precisa de um presidente que não respeita a Constituição. Ele está mandato para dirigir o país até ser empossado um novo governo.
"A segurança é uma responsabilidade conjunta de todos os três órgãos de soberania. Horta devia aprender a mostrar mais respeito pelos canais institucionais antes de fazer comentários e compromissos públicos,”" disse Da Silva ao AKI na Segunda-feira.
“Não houve qualquer mudança oficial na posição do Estado de Timor-Leste e não foi recebida nenhuma recomendação do encontro recente da Comissão de Coordenação de Alto-Nível,” acrescentou Da Silva, em relação à busca de – um foragido há cerca de oito meses.
A Comissão de Coordenação de Alto-Nível inclui membros das três instituições do Estado responsáveis pela segurança, o presidente, o presidente do Parlamento e o primeiro-ministro, mais o vice-primeiro-ministro e o Representante Especial da ONU. Os comandantes das Forças Armadas nacional e da Força Internacional de Estabilização (ISF) são ainda convidados para esses encontros.
O brigadeiro Australiano Mal Rerden, chefe da ISF, confirmou que não houve nenhuma mudança oficial da ordem em relação ao estatuto de procurado de Reinado. "Não recebemos nenhuma carta formal do governo. Se o governo pensa que essa é a melhor solução, então o governo e a ISF devem discuti-la," disse ao AKI.
Os comentários de Da Silva e de Rerden seguem-se às acusações do Presidente do Parlamento de Timor-Leste e candidato presidencial Francisco "Lu-Olo" Guterres de que Horta está a usar Reinado e a ISF para a sua própria vantagem eleitoral.
Guterres acusou Horta de ter cancelado a busca de Reinado como parte de um negócio para assegurar os votos do Partido Democrático para a segunda volta das presidenciais em 9 de Maio.
"Morreram cinco Timorenses na recente acção para levar Reinado à justiça. Soldados Australianos puseram em risco as suas vidas, e aldeões Timorenses nas áreas onde Reinado se escondia estiveram sob condições muito duras,” disse Guterres aos media durante o fim-de-semana.
“Mas agora Horta tentou cancelar a acção, porque a captura de Reinado prejudicará as suas possibilidades de ser eleito presidente. Into é totalmente inaceitável. Horta não tem qualquer poder constitucional para actuar nestas matérias unilateralmente, seja como primeiro-ministro ou como presidente,” acrescentou.
Guterres recebeu 28 por cento dos votos na primeira volta das eleições presidenciais comparados com os 22 de Ramos. Votos do candidate que ficou em terceiro lugar Fernando Araujo Lasama do Partido Democrático que teve 19 por cento, são tidos como cruciais na segunda volta na próxima semana.
A eleição de um novo presidente para substituir o herói da independência Xanana Gusmão é visto como um teste importante para a jovem nação depois do levantamento violento do ano passado ter deixado muitos mortos e ter forçado mais de 150,000 pessoas das suas casas.
Lasama recolheu mais votos nos distritos do oeste, onde Reinado goza de mais apoio. De acordo com fontes locais, Lasama fez do fim da operação contra Reinado uma condição do seu acordo para apoiar Horta. Horta fez um apelo público em 23 de Abril para acabar a busca de Reinado em 23 de Abril, quatro dias antes dele e de Lasama terem assinado um acordo.
Reinado tem estado em fuga desde que escapou da prisão na capital de Timor-Leste Dili em Agosto juntamente com outros 50 presos. O Presidente Xanana Gusmão ordenou a sua prisão depois dele ter sido acusado de ter assaltado um posto de polícia e de ter roubado 25 armas automáticas no mês passado.
O líder amotinado tinha sido preso pelo seu papel na violência que irrompeu em Timor-Leste em Abril passado depois do despedimento de cerca de 600 soldados, que se queixavam de discriminações étnicas sobre promoções. Reinado abandonou as forças armadas e juntou-se a eles em 4 de Maio de 2006.
Os confrontos em Timor-Leste deixaram 37 pessoas mortas, forçaram155,000 a fugirem das suas casas, deitaram abaixo o governo do antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri, e resultaram no destacamento de tropas lideradas pelos Australianos na pequena nação do Sudeste Asiático.
Cada dia que passa, torna-se óbvio o que nos reserva o futuro deste país: a guerra civil. E a paz, a prosperidade e a convivência deste povo está dependente de uma guerra.
É a solução para onde são levados aqueles que não vêm. Os ceguinhos levados pelos cães raivosos para o centro da disputa. Mas os cães põe-se ao fresco assim que lá chegam...
Uns dizem que se chama 'politica', outros chamam-lhe 'interesses particulares e associativos'.
No fim vai ficar a memória do que não devia ter acontecido quando estes que hoje se apedrejam (física ou verbalmente) se abraçarem num choro compulsivo, declararem um feriado da reconciliação e iniciarem, uma vez mais, a reconstrução.
Abriguem-se. E aproveitem a escuridão para pensarem no que realmente querem: uma nova Bósnia ou uma nova Macedónia (é para mim impensável o objectivo novo Montenegro).
Timor: ONU reconhece falhas na organização das presidenciais
A Missão da ONU em Timor-Leste (UNMIT) reconheceu hoje que, face aos critérios internacionais, a primeira volta das eleições presidenciais, realizada no passado dia 9, «não foi perfeita», mas destaca que a vontade dos eleitores foi cumprida.
A posição da missão, expressa em comunicado colocado no site da missão, vai ao encontro das críticas formuladas pela equipa de peritos eleitorais, nomeada pelo anterior secretário-geral da ONU, Kofi Annan, divulgada também hoje pela UNMIT, e que considera que de entre 52 critérios internacionais, 20 não foram cumpridos.
A equipa de peritos, formada pelo zimbabueano Reginald Austin, a portuguesa Lucinda Almeida e o australiano Michael Maley, considera que dos 52 critérios, 13 foram integralmente cumpridos, outros 13 foram parcialmente respeitados, 20 não foram executados e sobre os restantes seis não é possível avaliar se foram ou não realizados.
A primeira volta das eleições presidenciais, que ditou a passagem à segunda volta, a realizar a 9 de Maio, de Francisco Guterres «Lu-Olo» e de José Ramos-Horta, foi marcada por diversas alegações de manipulação e intimidações.
No seu comunicado, a UNMIT reconhece que, «embora a primeira volta das eleições não tenha sido perfeita, é consensualmente aceite que as eleições foram livres e justas, reflectindo a vontade dos eleitores».
Mais à frente, a UNMIT realça o facto de ter sido a primeira vez que eleições nacionais foram integralmente conduzidas pelas autoridades timorenses.
Referindo-se ao relatório elaborado pela equipa de peritos, resultante da estada daqueles especialistas em Timor-Leste entre 4 e 23 deste mês, a UNMIT salienta que se trata de um documento «preliminar», que cobre unicamente a primeira volta.
Os três peritos internacionais foram nomeados por Kofi Annan para verificarem cada fase do processo eleitoral, validando-o, de molde a que as eleições, presidenciais e legislativas, sejam consideradas livres, justas e transparentes, seguindo os padrões internacionais.
As primeiras eleições legislativas de Timor-Leste realizam-se no próximo dia 30 de Junho.
Diário Digital / Lusa
30-04-2007 20:33:00
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=274127
Mane: Está nas mãos dos Timorenses garantirem que haja estabilidade e vê-se que quem anda a agitar o papão da instabilidade são exactamente os mesmos que no ano passado provocaram a crise – o Xanana, o Horta, com o apoio dos Australianos e dos desertores.
E essa crise que eles provocaram pela força causou muitos mortos, muitos feridos – e quantos deles patriotas Timorenses – levou a quase 180.000 deslocados e muitos ainda continuam deslocados, levou a milhares de casas e negócios destruídos e tudo para satisfazer as ambições egoístas deles.
É preciso acabar com isto e a forma democrática, responsável é com o voto. Votar em Lu-Olo, eleger Lu-Olo Presidente é a maior bofetada que se pode dar e é a maior contribuição para a estabilidade – agora e no futuro.
Porque o que Timor-Leste mais precisa é de estabilidade, pois só com estabilidade os residentes de Dili podem regressar às suas casas; as crianças e professores só com estabilidade podem recomeçar as suas aulas; só com estabilidade os negócios podem retomar; só com estabilidade a vida pode regressar ao normal.
E como se viu com esta crise prolongada e cruel dessas bandas do Xanana e do Horta só vem instabilidade, desordem, crise e o total desprezo pelo direito dos Timorenses à paz e à segurança.
Pensei que este blog era sobre Timor.
Podem mudar o nome para "FRETILIN Online - Perspectiva partidária em directo"?
Podes citar quantos nomes quiseres, Margarida. Mas quando as câmeras se desligam são todos amigos. O problema é que quando as televisões se desligam criam-se mais e mais inimigos.
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