sexta-feira, fevereiro 23, 2007

- Interrupção até Domingo -

16 comentários:

Anónimo disse...

Transcrição por não estar on-line:

Violência Ataques sistemáticos a veículos das Nações Unidas

José Ramos-Horta anuncia candidatura a Presidente de Timor-Leste na Al-Jazira

Público, 23/02/07
Por: Adelino Gomes

Atul Khare, representante do secretário-geral da ONU, diz que tem “vergonha” do que se tem passado nos últimos dias em Díli

O primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, anunciou que vai apresentar a sua candidatura a Presidente da República de Timor-Leste, nas eleições de 9 de Abril próximo. A decisão foi tomada “depois de muita hesitação”, disse o Nobel da Paz à estação árabe Al-Jazira, a quem deu a notícia em primeira mão, informando que a formalizará “brevemente”.

O anúncio, feito em Singapura, coincidiu com uma violenta declaração proferida em Díli pelo chefe das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), Atul Khare, dizendo que nunca viu “um povo que ataca os veículos da ONU”, numa referência acusatória explícita ao apedrejamento de dezenas de veículos deste organismo internacional ocorridos desde segunda-feira, 19, na capital timorense, e que causaram ferimentos em sete polícias internacionais. Os ataques sistemáticos a veículos das Nações Unidas “desacreditam o país. (…) Estragar uma viatura não resolve o problema, exacerba-o”, criticou Lhare, que disse ter “vergonha” do que se tem passado nos últimos dias em Díli, onde voltou a instalar-se um clima de insegurança, com assaltos a edifícios governamentais e armazéns de víveres e ataques à pedrada a viaturas oficiais e de entidades internacionais presentes no país, incluindo pelo menos um veículo da cooperação portuguesa.

O representante do secretário-geral da ONU, que falava na conferência de imprensa semanal da UNMIT, aludiu à importância da “moralidade, educação cívica e boa liderança política”.

Em apenas 24 horas, entre terça e quarta-feira, informa o correspondente da Lusa, Pedro Rosa Mendes, foram danificados por apedrejamento 38 veículos da ONU, dos quais 24 da Polícia das Nações Unidas (UNPol). Sete elementos da UNPol ficaram feridos durante operações de manutenção da ordem pública.

Consultas a Xanana e bispos
A UNMIT prendeu 148 pessoas em Dili relacionadas com os ataques a veículos e armazéns de alimentos: 32 na segunda-feira, 79 na terça-feira, 16 durante o dia de quarta-feira e 21 à noite, ainda segundo a Lusa.

José Ramos-Horta disse que consultou previamente dirigentes políticos e religiosos timorenses e que recebeu o seu apoio, escreve o site da televisão Al-Jazira. “Consultei o meu presidente, Xanana Gusmão, consultei os bispos e decidi aceitar o fardo”, declarou na entrevista, acrescentando que, se o povo na sua “sabedoria secular” preferir votar noutros, há já muitos candidatos, “o que é positivo”.

O presidente do Parlamento Nacional, Lu-Olo (nome de guerra de Francisco Guterres, um antigo guerrilheiro da resistência anti-Indonésia), anunciou esta semana a sua candidatura à substituição de xanana Gusmão na chefia do Estado. Lu-Olo é simultaneamente presidente da Fretilin, partido que detém a maioria absoluta dos assentos no Parlamento e que apoia, simultaneamente, o Governo chefiado por Ramos-Horta.

Francisco Xavier do Amaral (presidente da Associação Social Democrata de Timos, ASDT, e primeiro Presidente da autoproclamada República Democrática de Timor-Leste) e o antigo deputado da ASDI no parlamento português, Manuel Tilman (do partido Kota) são outros dos candidatos já anunciados.

Coligação contra a Fretilin
A agitação social no país coincide com a aproximação da data das eleições presidenciais e legislativas. O carácter “volátil” da situação “e o clima político incerto” que prevalece no país, levou ontem o Conselho de Segurança a decidir, por unanimidade, prorrogar o mandato por mais um ano e o reforço policial da UNMIT.

Ontem também, em Dili, os três maiores partidos da oposição – o Partido Democrático (PD). De Fernando Lasama de Araújo, o Partido Social Democrata (PSD), de Mário Carrascalão, e a ASDT, de Xavier do Amaral – anunciaram a criação de uma coligação que formará Governo caso qualquer dos integrantes vencer as eleições legislativas ou a votação dos três partidos permita constituir uma maioria parlamentar.

Anónimo disse...

Transcrição por não estar on-line:

Perigosa luta de galos

Público, 23/02/07
Comentário por: Adelino Gomes

Muitos esperavam o regresso de um clima de paz e segurança a Dili, depois da demissão de Mari Alkatiri. Estas previsões revelaram-se optimistas. Sete meses depois da tomada de posse do seu sucessor, José Ramos-Horta, actos de violência continuam a agitar a capital timorense.

Mais do que indignação, os comentários de Atul Khare, chefe da UNMIT, ontem em Dili, dão a medida da frustração que invade neste momento boa parte dos que olharam com esperança e orgulho para as realizações do povo timorense.

Atul Khare recordou, com justeza, que “em países que vivem situações de pós-conflito, as causas dos problemas são sempre complexas. Não há uma causa apenas”. Além da violência, obviamente manipulada, dos grupos de artes marciais, ele admite que a escassez de arroz das últimas semanas desempenhe também um “papel importante” em mais este pico de tensão.

Mas ontem, o representante do secretário-geral da ONU falou ainda em “moralidade, educação cívica e boa liderança política”. Parece claro que as suas palavras visam, ainda que indirectamente, a liderança timorense. E não apenas a política. Atul Khare terá querido dizer que há responsabilidades a partilhar pelos representantes eleitos (Presidência, Governo, Parlamento), bispos e padres.

As declarações de Ramos-Horta, ontem em Singapura, dizendo que conta com o apoio de Xanana parecem confirmar a ideia, que circula há algum tempo, de que o ainda Presidente se prepara para enfrentar os seus hoje arqui-inimigos da Fretilin em dois tabuleiros – o presidencial, através de Horta; e o parlamentar, através de um novo partido, que daria pelo curioso nome de CNRT e que ele próprio encabeçaria.

A escassas semanas do arranque eleitoral, estas notícias afiguram-se positivas. O pano de fundo de violência e insegurança em que elas surgem impõe, contudo, que se pergunte se os heróis do passado ainda acreditam na democracia.

É que o jogo de sombras representado em Dili parece-se, demasiadas vezes, como uma mera e perigosa luta de galos pelo poleiro. Incompatível quer com a democracia representativa que prometeram, quer com o sangue derramado por milhares e milhares de timorenses pela independência e dignidade.

Anónimo disse...

Timor-Leste: Dois timorenses mortos por forças internacionais

Dois timorenses foram mortos, hoje de manhã, durante um incidente com as Forças de Estabilização Internacional (ISF) no Aeroporto de Díli.
Ainda não há detalhes sobre o que aconteceu.
As forças do exército australiano e da polícia das Nações Unidas continuam a manter o acesso ao aeroporto cortado.
Não há qualquer versão confirmada de como começou o tiroteio.
Diário Digital / Lusa
23-02-2007 7:08:00
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=264193

Anónimo disse...

Correio da Manhã, 2007-02-23 - 09:20:00

Forças australianas em conflitos com refugiados
Confrontos em Díli matam civil
Um civil foi morto e três pessoas ficaram feridas em confrontos entre as forças de paz australianas e refugiados timorenses num campo de deslocados perto do Aeroporto de Díli, Timor-Leste, revelaram fontes oficiais esta sexta-feira.
Segundo um militar australiano, os conflitos começaram quando um dos soldados das forças de paz foi atacado, que se defendeu disparando, atingindo mortalmente um civil timorense.

O porta-voz militar da força de paz, Ivan Benitez-Aguirre, informou que ficaram feridos um militar e outros dois civis, acrescentando que o tiroteio vai ser investigado pelas forças australianas em conjunto com as autoridades locais.

Por seu lado, um porta-voz do campo de deslocados afirmou que a violência começou depois de os soldados australianos terem tentado prender alguns dos refugiados que estavam de guarda no campo.

Fontes da ONU revelaram que um dos feridos civis foi atingido no peito e encontra-se em estado crítico, estando a ser submetido a uma intervenção cirúrgica no hospital de Díli. As mesmas fontes não deram pormenores sobre os ferimentos do segundo civil ferido, referindo apenas que o seu estado é grave.
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=232191&idselect=21&idCanal=21&p=200

Anónimo disse...

Tradução:
Timor: Portugal disponível para aumentar contingente da GNR

Portugal está disponível para reforçar o contingente da Guarda Nacional Republicana (GNR) estacionado em Timor-Leste, dependendo a decisão da integração das forças portuguesas na missão das Nações Unidas, disse esta sexta-feira o ministro da Administração Interna.
À margem de uma visita às instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), António Costa explicou que Portugal tem disponibilidade para aumentar o contingente «com um a dois pelotões», mas sublinhou que é necessário que as Nações Unidas regulem «um conjunto de questões».
«É necessário que as Nações Unidas finalmente assinem com Portugal o acordo para a integração das nossas forças na missão das Nações Unidas que tem estado a acontecer sem que esse acordo esteja assinado e, por outro lado, é necessário que as condições materiais que nós estabelecemos como necessárias possam também ser garantidas para que essa missão se possa concretizar», adiantou António Costa aos jornalistas.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu, quinta-feira, prorrogar por mais um ano o mandato da Missão Integrada em Timor-Leste (UNMIT) e reforçar em 140 efectivos o contingente policial estacionado naquele país.
A extensão do mandato e o reforço dos efectivos policiais foi justificada com a realização de eleições presidenciais, marcadas para o próximo dia 09 de Abril e ainda pela situação de segurança, considerada como «frágil e volátil».
Perante esta decisão, o ministro da Administração Interna afirmou que há disponibilidade, mas que aguarda que as Nações Unidas cumpram a sua parte, sublinhando, inclusivamente, que o sucesso da missão não está dependente da participação de reforço português.
Diário Digital / Lusa
23-02-2007 15:21:13
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=264278

Anónimo disse...

Candidatura de Horta encorajada por Austrália, Indonésia e EUA
Público, 24.02.2007,
Por: Adelino Gomes
José Ramos-Horta desvaloriza manifestações de hostilidade, em Díli, contra países de língua portuguesa

O primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, minimizou o significado e alcance de certas expressões de hostilidade manifestadas publicamente, nos últimos tempos, em Díli, contra representantes dos países de língua portuguesa.
"Os alegados "ressentimentos" em relação a países da CPLP vêm de um pequeno grupo que está mais politicamente relacionado com facções anti-Alkatiri, que acusam os magistrados desses países de serem tendenciosos", disse Ramos-Horta ao PÚBLICO, referindo-se ao arquivamento do processo contra o antigo primeiro-ministro, por alegada distribuição de armas a civis.
O Nobel da Paz argumenta que "também há sentimentos hostis" manifestados por "outros elementos" em relação aos australianos. "Depende de que lado da "trincheira" se está. Não se consegue agradar a todos", concluiu.
Ramos-Horta respondia a um conjunto de perguntas enviadas de Lisboa, por e-mail, antes de ser conhecida a sua decisão de se candidatar à sucessão de Xanana Gusmão, como Presidente da República.
O gabinete de Horta informou que o primeiro-ministro fará amanhã, domingo, na localidade de Laga, um anúncio sobre as próximas presidenciais, sem falar em candidatura. Segundo o próprio Horta disse ontem de manhã, por telefone, à Rádio Renascença, a Al-Jazira transmitiu as suas declarações, previamente gravadas, 48 horas antes do acordado.

"Encorajamentos"
Na resposta ao PÚBLICO, em que continuava a falar apenas em "possível candidatura", o chefe do Governo timorense disse ter recebido "muitas solicitações" para o fazer, "vindas de centenas de timorenses", muitos dos quais "gente simples do povo", bem como "da Igreja, intelectuais, estudantes e, como se sabe, do Presidente Xanana".
Ramos-Horta cita expressamente a Indonésia, Austrália, Alemanha e EUA entre os países "amigos" de quem diz ter recebido igualmente "muito encorajamento" para se candidatar ao lugar de Xanana Gusmão.
Há muitos bairros de Díli que têm estado "completamente tranquilos", alega Horta, quando confrontado com a situação de insegurança que se vive de novo com alguma intensidade na capital timorense. "A situação de segurança conheceu altos e baixos ao longo destas semanas. A violência tem sido quase toda ela de origem criminal e sem uso de armas de fogo. A maioria dos casos traduz-se em apedrejamentos entre grupos rivais e outras vezes indiscriminadamente contra quem passa em certos sítios", diz.
O actual pico de tensão deve-se à escassez do arroz, sustenta. "Mas esta escassez é generalizada em toda a região. Por exemplo o Timor Ocidental [indonésio] ainda tem maiores problemas e o custo do arroz por quilo é três vezes superior. Há certos elementos que fazem sair arroz para o Timor indonésio, onde tem maior lucro", explicou o primeiro-ministro.
Ramos-Horta nega terminantemente que haja fome, hoje, em Timor-Leste. "Estamos a ajudar a população carente e temos muitos outros géneros alimentícios como milho, batata, mandioca, abóbora, frutas, muito gado, etc.", informou.

Notáveis entregam relatório
De regresso a Timor-Leste, José Ramos-Horta recebeu o relatório final da Comissão de Notáveis, criada para investigar acusações de discriminação étnica no seio das Forças Armadas.
Esta discriminação é apontada, geralmente, como causa directa da divisão ocorrida há um ano no exército timorense - as F-FDTL, que foram abandonadas por cerca de um terço dos seus efectivos, expulsos posteriormente das fileiras. Os habitantes da parte ocidental, chamados loromonu, são acusados por alguns de se terem envolvido menos na luta armada do que os da parte oriental, Lorosae, durante os 14 anos de ocupação militar, pela Indonésia, da antiga colónia portuguesa.
Na sequência das acusações, forças militares envolveram-se em Abril/Maio passados em confrontos sangrentos entre si e com as forças da Polícia Nacional, levando à crise que culminou com a demissão de Alkatiri.
Não foram reveladas as conclusões do relatório da comissão, que será agora discutido em Conselho de Estado e em Conselho Superior de Defesa e Segurança, noticiou a Lusa.
Levantando um pouco o véu, o porta-voz da Comissão dos Notáveis, padre António Gonçalves, disse que "as conclusões não culpam especialmente as F-FDTL ou os peticionários, o que quer dizer que houve erros mas também medidas certas de ambas as partes", indica um comunicado governamental.
Ramos-Horta anuncia amanhã, numa localidade fora da capital, a sua candidatura a Presidente de Timor-Leste

http://jornal.publico.clix.pt/UL/

Anónimo disse...

Versões desencontradas sobre tiroteio

Público, 24.02.2007
Um morto e dois feridos graves no aeroporto de Díli

Soldados australianos das forças de estabilização internacional (ISF) mataram um civil timorense e feriram gravemente dois, no campo de deslocados do aeroporto de Díli, onde vivem cerca de oito mil pessoas em condições precárias. O incidente ocorreu durante a manhã de ontem (início da madrugada em Portugal) quando um soldado "respondeu disparando" a um ataque "com lanças metálicas, que são potencialmente armas letais", disse o departamento australiano da defesa. Deslocados ouvidos no local pela agência lusa contestam esta versão e acusam a tropa australiana de ter disparado, "fazendo pontaria de joelhos no chão", contra elementos civis que se haviam limitado a responder com pedras a perseguições e agressões dos soldados, que forçaram a entrada no campo com dois veículos. O governo de Camberra, que mantém 800 soldados em Díli, tem vindo a avisar os australianos de que constitui um risco viajarem para Timor-Leste. o incidente mortal ocorreu poucas horas depois de o actual primeiro-ministro, José Ramos-Horta, ter anunciado, numa entrevista à cadeia árabe Al-Jazira, que decidiu candidatar-se às eleições presidenciais, marcadas para o próximo dia 9 de Abril.
http://jornal.publico.clix.pt/UL/

Anónimo disse...

Ramos-Horta anuncia amanhã a sua candidatura presidencial

Diário de Notícias, 24/02/07
Por Armando Rafael

O primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta, deverá anunciar amanhã a sua candidatura às eleições presidenciais que estão marcadas para 9 de Abril.

A candidatura de Ramos-Horta, há muito aguardada em Timor-Leste, deverá contar com apoio activo do Presidente Xanana Gusmão, da hierarquia da Igreja Católica, do Partido Democrático e até de franjas da Fretilin, o principal partido do país, que avançou com o nome do seu presidente: Francisco Guterres, mais conhecido por Lu-Olo, que acumula estas funções com o cargo de presidente do Parlamento.

Gorado que foi o apoio da Fretilin, que sustenta o Governo liderado por Ramos-Horta, é de admitir que o primeiro-ministro venha agora a suspender as suas funções. Se esta hipótese se confirmar, o mais natural é que seja o vice-primeiro-ministro Estanislau Silva a assumir a a liderança do Executivo, uma vez que Rui Araújo, o outro vice-primeiro- -ministro de Timor-Leste, é um independente.

A decisão de Ramos-Horta, que em 1996 partilhou o Prémio Nobel da Paz com o bispo Ximenes Belo, poderá ser anunciada numa altura de grande tensão no país, provocada pela morte de um timorense que foi atingido pelos disparos das forças internacionais que se encontram em Timor-Leste. Um incidente que se registou em torno do campo de refugiados situado nas imediações do aeroporto de Díli e que provocou ainda dois feridos graves.

O que levou já a Austrália a alertar os seus cidadãos para o perigo de represálias e que os cidadãos e os bens australianos no país poderão ser tomados como alvos.

Tudo isto num dia em que Portugal confirmou a sua disponibilidade para reforçar o contingente da GNR em Timor-Leste com mais um ou dois pelotões (mais 30 ou 60 elementos), caso a ONU assim o solicite, agora que acabou de prolongar a sua missão por mais um ano.

Lisboa condiciona, no entanto, esse envio à resolução dos problemas administrativas que se encontram pendentes e que ainda não foram resolvidos pelas Nações Unidas.
http://dn.sapo.pt/2007/02/24/internacional/ramoshorta_anuncia_amanha_a_candidat.html

Anónimo disse...

24.2.07
A SORTE SORRI AOS AUDAZES?
[328] -- «As declarações de Ramos-Horta, ontem em Singapura, dizendo que conta com o apoio de Xanana parecem confirmar a ideia, que circula há algum tempo, de que o ainda Presidente se prepara para enfrentar os seus hoje arqui-inimigos da FRETILIN em dois tabuleiros -- o presidencial, através de Horta; e o parlamentar, através de um novo partido, que daria pelo curioso nome de CNRT e que ele próprio encabeçaria.
A escassas semanas do arranque eleitoral, estas notícias afiguraram-se positivas.»
«Perigosa luta de galos», Adelino Gomes (PÚBLICO, 23.2.2007: 20).
.
Começo com duas notas laterais. A primeira para salientar que Ramos-Horta também fez questão de salientar que conta com o apoio importantíssimo dos dois bispos timorenses e, logo, da poderosa Igreja Católica timorense. A segunda para realçar, caso se confirme, a jogada de mestre de Xanana Gusmão que seria ir repescar a sigla CNRT, carregada de simbolismo político e histórico.
Sobre o essencial, ao contrário de Adelino Gomes, se o percebi correctamente, tenho sérias dúvidas de que a potencial entrada em cena de Xanana Gusmão no tabuleiro parlamentar seja uma boa notícia. É verdade que nada se faz sem audácia. Se Xanana Gusmão não se empenhar no combate parlamentar, em circunstâncias normais, a vitória da FRETILIN é garantida. Independentemente de quem seja o vencedor da contenda -- Xanana Gusmão ou a FRETILIN -- o que me preocupa é o day after. Numa disputa entre Xanana Gusmão e a FRETILIN é impossível não haver um derrotado claro e inequívoco. (Um derrotado político com peso sociológico, note-se.) Tendo em conta, como nota e bem Adelino Gomes, que estamos a falar de arqui-inimigos, os riscos de descontrolo político e militar parecem-me evidentes. Tenho sérias dúvidas que a FRETILIN -- ou que sectores da FRETILIN, pelo menos -- aceite pacificamente uma derrota contra Xanana Gusmão. E tenho sérias dúvidas, igualmente, que Xanana Gusmão consiga controlar todos os seus apoiantes em caso de derrota.
Sejamos claros. Pessoalmente tenho tendência para ver um copo meio-vazio onde outros tenderão a ver um copo meio-cheio. Dito isto, vejo com muito receio uma disputa parlamentar/legislativa entre Xanana Gusmão e a FRETILIN. Pior. Admito que nesta fase possa ser alarmista, mas como hipótese de trabalho numa contenda Xanana Gusmão/FRETILIN não afastaria do horizonte político um eventual cenário de golpe de Estado ou de guerra civil.
Espero -- espero mesmo -- estar profundamente enganado.

# posted by Paulo Gorjão : 24.2.07
http://bloguitica.blogspot.com/

Anónimo disse...

Ramos-Horta: «Não sou candidato de oposição à Fretilin»

O primeiro-ministro timorense José Ramos Horta afirmou hoje à agência Lusa que a sua candidatura às eleições presidenciais não é contra a Fretilin.
«Não sou candidato de oposição à Fretilin», afirmou o primeiro-ministro à Lusa na sua primeira entrevista enquanto candidato à presidência.
Ramos Horta lança oficialmente domingo a sua candidatura em Laga, uma aldeia dos arredores de Baucau onde cresceu e viveu entre os 11 e os 17 anos de idade.
Outra das razões porque decidiu apresentar a sua candidatura em Laga prende-se com o facto de ser uma das regiões mais pobres do país.
«É uma candidatura de milhares de timorenses que vêm de muitos partidos, incluindo da Fretilin. Não faço oposição a Fretilin, nunca o fiz e nunca o irei fazer», adiantou.
«Estas eleições deste ano são mais personalizadas porque a comunidade internacional assim como o povo timorense estão muito mais elucidados sobre quem é quem».
O povo, segundo Ramos Horta, são pessoas sabem «que, afinal, o país avança ou recua conforme a qualidade de lideres que tem».
Ramos Horta disse que em 2001 nas eleições para a constituinte, ganhas pela Fretilin, «os timorenses votaram em partidos, em bandeiras e não em caras». Agora, concluiu, «já estão atentos e vão escrutinar um por um os nomes das listas de cada partido».
José Ramos Horta considera-se um candidato livre e independente nas eleições presidenciais. «Felizmente não devo grandes favores a nenhum partido politico. Não estou comprometido com ninguém, apenas com este povo».
Em entrevista à Lusa, o primeiro-ministro timorense disse ainda que decidiu candidatar-se quando regressou de Nova Iorque há uma semana.
«Quando cheguei a Dili fui informado que uma comissão informal já tinha recolhido alguns milhares de assinaturas, sem a minha luz verde».
José Ramos Horta referiu a titulo de exemplo que «só em Baucau num dia recolheram mil assinaturas quando bastavam 100».
O primeiro-ministro sublinha que é um candidato reticente às eleições de 9 de Abril e «não é por recear a campanha e o possível desfecho negativo, pelo contrário».
Diz Ramos Horta: «Devo ser o único líder do mundo em campanha eleitoral desejando vir a ser rejeitado».
José Ramos Horta explica que, no caso de não ser eleito, ficará «de consciência tranquila» uma vez que a sua candidatura «é em primeiro lugar uma questão de consciência». E afirma: «Se eu não me candidatasse seria severamente criticado por muitos timorenses e amigos internacionais na indonésia, na comissão europeia, em Washington, no conselho de segurança e na Austrália».
Frisando que tem vários apoios internacionais José Ramos Horta considera que os dois governos constitucionais de Timor-Leste «beneficiaram de apoios através dos seus contactos pessoais».
Em relação as condições de segurança para a campanha eleitoral, Ramos Horta confirmou à Lusa que a existência de um acordo entre o procurador-geral da República, Longuinhos Monteiro, e o major Alfredo Reinado.
Diário Digital / Lusa
24-02-2007 17:42:00
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=264413

Anónimo disse...

Será k o Malai Azul fugiu para Bali?

Arlindo de Sousa disse...

É lamentável que Timor continue a ser pasto da violência. E se as causas estão identificadas, por que razão os responsáveis nacionais e internacionais não fazem um esforço acrescido no sentido de darem resposta aos anseios, pelo menos aos mais elementares, de desenvolvimento do povo timorense? Parece-nos que assegurar o fornecimento de alimentação e investir em progresso da jovem nação timorense será sempre mais barato do que manter, sem fim à vista, um clima de insegurança, para não dizer de guerra. Já é altura do povo irmão de Timor encontrar um caminho de paz e trabalho. Para seu próprio proveito e felicidade e para alegria da família lusófona.

Anónimo disse...

Ramos-Horta confirma que quer suceder a Xanana
Público, 25.02.2007
Por: Jorge Heitor
Primeiro-ministro considera essencial o diálogo entre as diferentes instituições e melhorar a eficiência dos órgãos de decisão

"Sei que tenho condições e capacidades para assumir o cargo de Presidente da República." Foi com estas palavras que o primeiro-ministro de Timor-Leste, José Ramos-Horta, se disponibilizou hoje de manhã (madrugada em Lisboa) para concorrer à chefia do Estado, numas eleições com primeira volta marcada para 9 de Abril.
A intenção já tinha sido antecipada há dois dias pela televisão Al-Jazira, do Qatar. Chegou agora a confirmação, num dicurso em Timor. "Anuncio publicamente, aqui em Laga [150 quilómetros a leste de Díli, em Baucau], a minha decisão de me candidatar à Presidência, para suceder a Xanana Gusmão, herói do nosso povo, que resgatou das grandes derrotas de 1977-79 e conduziu com extraordinária visão até à nossa libertação", disse o chefe do Governo.
"Foram semanas de reflexão e de muita hesitação. Reflecti sobre a honrosa mas muita penosa missão de me candidatar a chefe de Estado", prosseguiu o homem que em 1996 partilhou o Nobel da Paz com o então bispo católico de Díli, Carlos Filipe Ximenes Belo. Segundo o jornal Sydney Morning Herald, os planos de Horta assentam num pacto com Xanana para procurarem mudar de cargo e diminuir o peso político da Fretilin, partido maioritário.
O Presidente "deve assumir um papel de interligação e harmonização entre as diversas instituições do Estado, permitindo uma actuação coordenada e, portanto, mais eficiente dos diversos órgãos de decisão", declarou Ramos-Horta num discurso de sete páginas, durante o qual lembrou ter liderado "o processo de estabelecimento de relações diplomáticas com cerca de 100 países".
"O diálogo entre instituições é essencial e pretendo fomentá-lo. Um país no qual as diversas instituições se encontrem de costas voltadas não pode crescer", defendeu o primeiro--ministro. "Como candidato, durante o período da campanha afastar-me-ei do Governo. Não uso, não usarei meios do Estado para a minha campanha. (...) Convido o inspector-geral do Estado, os partidos e outras institutições a monitorizar as minhas actividades".

Pacto com o Presidente
Ramos-Horta reconheceu que o Governo que chefia é da Fretilin (Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente), cujo líder, Francisco Guterres (Lu-Olo), actual presidente do Parlamento, se apresentou há cinco dias como candidato do partido à liderança da nação, no que parece ser o mais forte despique destas eleições.
Sexta-feira, o primeiro-ministro reconhecera, em declarações prestadas ao PÚBLICO, que a Austrália e os Estados Unidos foram dos países que mais o encorajaram a candidatar-se a Presidente da República. Entretanto, Xanana declarara a figuras da oposição, em Díli, segundo o Sydney Morning Herald, que tenciona formar o seu próprio partido e ir às legislativas, que só serão marcadas depois de terminadas as presidenciais.
De acordo com o jornal australiano, Ramos-Horta e Xanana Gusmão "vão tentar convencer o eleitorado de que, como Presidente e primeiro-ministro, oferecem ao país a melhor oportunidade de ultrapassar as divisões e garantir a estabilidade política, depois do caos e da violência do ano passado".
Ainda ontem, um segundo jovem morreu depois de, na véspera, ter sido alvejado a tiro num confronto com soldados australianos, na capital.
http://jornal.publico.clix.pt/UL/

Anónimo disse...

Candidatura de Horta é "questão de consciência"
Jornal de Notícias, 25/02/07
Por: Pedro Rosa Mendes*

O primeiro-ministro timorense José Ramos Horta afirmou ontem à agência Lusa que a sua candidatura às eleições presidenciais não é contra a Fretilin. "Não sou candidato de oposição à Fretilin", afirmou o primeiro-ministro na sua primeira entrevista enquanto candidato à presidência.

Ramos Horta lança oficialmente hoje a sua candidatura em Laga, uma aldeia dos arredores de Baucau onde cresceu e viveu entre os 11 e os 17 anos de idade.

"É uma candidatura de milhares de timorenses que vêm de muitos partidos, incluindo da Fretilin. Não faço oposição à Fretilin, nunca o fiz e nunca o irei f azer", adiantou. "Estas eleições deste ano são mais personalizadas porque a comunidade internacional assim como o povo timorense estão muito mais elucidados sobre quem é quem".

Ramos Horta disse que em 2001 nas eleições para a Constituinte, ganhas pela Fretilin, "os timorenses votaram em partidos, em bandeiras e não em caras". Agora, concluiu, "já estão atentos e vão escrutinar um por um os nomes das listas de cada partido".

O primeiro-ministro timorense disse ainda que decidiu candidatar-se quando regressou de Nova Iorque há uma semana. "Quando cheguei a Díli fui informado que uma comissão informal já tinha recolhido alguns milhares de assinaturas, sem a minha luz verde". José Ramos Horta referiu, a título de exemplo, que "só em Baucau num dia recolheram mil assinaturas quando bastavam 100".

José Ramos Horta explica que, no caso de não ser eleito, ficará "de consciência tranquila" uma vez que a sua candidatura "é, em primeiro lugar, uma questão de consciência". E afirma "Se eu não me candidatasse seria severamente criticado por muitos timorenses e amigos internacionais na Indonésia, na Comissão Europeia, em Washington, no Conselho de Segurança e na Austrália".

Frisando que tem vários apoios internacionais, José Ramos Horta considera que os dois governos constitucionais de Timor-Leste "beneficiaram de apoios através dos seus contactos pessoais". Em relação às condições de segurança para a campanha eleitoral, Ramos Horta confirmou a existência de um acordo entre o procurador-geral da República, Longuinhos Monteiro, e o major Alfredo Reinado. O militar, principal rosto da crítica político-militar de 2006 fugiu de uma prisão em Díli a 30 de Agosto. Segundo revelou o primeiro-ministro, Longuinhos Monteiro esteve com o major Reinado há três semanas em Gleno. "Houve uma acordo explícito, assinado pelos dois, em que Reinado pela primeira vez se compromete a ser ouvido no caso das armas" entregues a civis. Alfredo Reinado t er-se-á comprometido também "a comparecer perante a Justiça no caso da troca de tiros a 23 de Maio de 2006, na qual, alegadamente, pelo menos um membro das F-FDTL foi morto por ele".

* da Agência Lusa
http://jn.sapo.pt/2007/02/25/mundo/candidatura_horta_e_questao_conscien.html

Anónimo disse...

2007-02-25 - 00:00:00

Timor-Leste
Faleceu outro civil baleado em Díli


Um segundo timorense morreu após ter sido atingido no peito por um soldado australiano durante um incidente junto ao aeroporto de Díli. “Atoy Dasy morreu após ter sido submetido a uma intervenção cirúrgica” – confirmou Américo dos Santos, responsável pela Unidade de Emergência do Hospital Nacional de Díli.

Na altura do incidente com as Forças de Estabilização Internacional (ISF) no aeroporto de Díli, um timorense foi atingido na cabeça e morreu pouco depois e dois outros ficaram gravemente feridos. O comandante das ISF em Timor-Leste, brigadeiro Mal Rerden, que é também comandante dos efectivos australianos e neozelandeses, afirmou no mesmo dia que “não houve fogo indiscriminado” no campo de deslocados do aeroporto de Díli, versão contestada pelos refugiados ali instalados.

Sublinhe-se que o governo australiano insiste que o seu militar disparou a sua arma em legítima defesa, após ter sido atacado por um grupo de homens que atiravam setas metálicas.

RAMOS HORTA AVANÇA

Refira-se entretanto que o primeiro-ministro José Ramos Horta, que hoje apresenta oficialmente a sua candidatura à presidência, afirmou que não concorre contra a Fretilin. “Não sou candidato de oposição à Fretilin”, afirmou o Ramos -Horta, que fará o anúncio oficial da candidatura em Laga, uma aldeia dos arredores de Baucau onde cresceu e viveu entre os 11 e os 17 anos de idade. Outra das razões porque decidiu apresentar a sua candidatura naquele localidade prende-se com o facto de ser uma das regiões mais pobres do país.

“É uma candidatura de milhares de timorenses que vêm de muitos partidos, incluindo da Fretilin. Não faço oposição a Fretilin, nunca o fiz e nunca o irei fazer”, adiantou.
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=232364&idselect=91&idCanal=91&p=200

Anónimo disse...

Primeiro-ministro considera essencial o diálogo
Ramos-Horta confirma que quer suceder a Xanana
Pùblico, 25.02.2007 - 09h40
Por: Jorge Heitor

“Sei que tenho condições e capacidades para assumir o cargo de Presidente da República.” Foi com estas palavras que o primeiro-ministro de Timor-Leste, José Ramos-Horta, se disponibilizou hoje de manhã (madrugada em Lisboa) para concorrer à chefia do Estado, numas eleições com primeira volta marcada para 9 de Abril.
A intenção já tinha sido antecipada há dois dias pela televisão Al-Jazira, do Qatar. Chegou agora a confirmação, num dicurso em Timor. “Anuncio publicamente, aqui em Laga [150 quilómetros a leste de Díli, em Baucau], a minha decisão de me candidatar à Presidência, para suceder a Xanana Gusmão, herói do nosso povo, que resgatou das grandes derrotas de 1977-79 e conduziu com extraordinária visão até à nossa libertação”, disse o chefe do Governo.

“Foram semanas de reflexão e de muita hesitação. Reflecti sobre a honrosa mas muita penosa missão de me candidatar a chefe de Estado”, prosseguiu o homem que em 1996 partilhou o Nobel da Paz com o então bispo católico de Díli, Carlos Filipe Ximenes Belo.

Segundo o jornal "Sydney Morning Herald", os planos de Horta assentam num pacto com Xanana para procurarem mudar de cargo e diminuir o peso político da Fretilin, partido maioritário. O Presidente “deve assumir um papel de interligação e harmonização entre as diversas instituições do Estado, permitindo uma actuação coordenada e, portanto, mais eficiente dos diversos órgãos de decisão”, declarou Ramos- Horta num discurso de sete páginas, durante o qual lembrou ter liderado “o processo de estabelecimento de relações diplomáticas com cerca de 100 países”.

“O diálogo entre instituições é essencial e pretendo fomentá-lo. Um país no qual as diversas instituições se encontrem de costas voltadas não pode crescer”, defendeu o primeiro-ministro. “Como candidato, durante o período da campanha afastar-me-ei do Governo. Não uso, não usarei meios do Estado para a minha campanha. (...) Convido o inspector-geral do Estado, os partidos e outras institutições a monitorizar as minhas actividades”.

Pacto com o Presidente

Ramos-Horta reconheceu que o Governo que chefia é da Fretilin (Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente), cujo líder, Francisco Guterres (Lu-Olo), actual presidente do Parlamento, se apresentou há cinco dias como candidato do partido à liderança da nação, no que parece ser o mais forte despique destas eleições.

Sexta-feira, o primeiro-ministro reconhecera, em declarações prestadas ao PÚBLICO, que a Austrália e os Estados Unidos foram dos países que mais o encorajaram a candidatar-se a Presidente da República. Entretanto, Xanana declarara a figura da oposição, em Díli, segundo o "Sydney Morning Herald", que tenciona formar o seu próprio partido e ir às legislativas, que só serão marcadas depois de terminadas as presidenciais.

De acordo com o jornal australiano, Ramos-Horta e Xanana Gusmão “vão tentar convencer o eleitorado de que, como Presidente e primeiro-ministro, oferecem ao país a melhor oportunidade de ultrapassar as divisões e garantir a estabilidade política, depois do caos e da violência do ano passado”.

Ainda ontem, um segundo jovem morreu depois de, na véspera, ter sido alvejado a tiro num confronto com soldados australianos, na capital.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1286624&idCanal=15

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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