The Australian
LAST LOOK
Jane Fraser
October 07, 2006
THERE seem to be so few rules left about public displays of affection and protection. Men, for example, no longer open car doors for women or give up their seats on buses and trains, and this is neither here nor there; we all have to stand on our own two feet when the cows and birds come home to roost, and whatever it is that cows do at home.
One particularly irksome ingrained habit, however, lurks in the male psyche and that is the primitive urge to walk on the roadside of a woman. Everywhere in the world, even as we speak, hundreds and thousands of men are doing little sewing machine-like movements around women so that they are gallantly saving them from being run over by the proverbial escaped horse or having mud splashed on their hooped skirts by a runaway landau.
But we still snort at overt physical gestures that we consider untoward. Snogging on the train station platform, for example.
In general, kissing is a bone of contention. Apparently Xanana Gusmao insists female reporters kiss him on the lips after an interview. Yuck; not that I have anything per se against the man; he's a revolution junkie's pin-up. It's the principle of the matter. Cheek-pecking is OK, and that's that.
Recently, the politics of the more anodyne hand-holding became the conjecture du jour after Margaret Whitlam was quoted as marvelling at John and Janette Howard's habit of holding hands in public. "For god's sake, they've been married for over 30 years!" she expostulated.
This casual sort of commentary was a bandwagon just waiting to be climbed upon, and an umbrage tree ready to be climbed. Broadcaster Neil Mitchell bought into the brouhaha, accusing Treasurer Peter Costello of lacing fingers with his wife, Tanya. "I did notice you with your wife the other day. I am afraid, disgracefully, you were holding hands," he thundered amiably. Costello's riposte was that he had been married only 25 years, so perhaps you are supposed to stop after the 26th.
Cherie and Tony Blair were photographed leaving the British Prime Minister's Labour conference farewell function holding hands and Bill and Hillary Clinton were often caught with hands linked, even after his brief excursions into infidelity were made public; after all, as she once memorably and forgivingly said, he's a hard dog to keep on the porch.
Funnily enough, grumpier though I become by the minute, I have nothing against hand-holding; some of my best friends do it, but I am, as a rule of thumb, a lot shorter than most men, which means I have to raise my arm to about the same position as I would were I executing an overhead smash. This means I am not in control of the situation and feel as though I am being led along like a wizened orang-utang by the zookeeper.
At the end of the day, it's just not me.
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sábado, outubro 07, 2006
Signs of endearment
Por Malai Azul 2 à(s) 11:29
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Sinais de ternura
The Australian
ÚLTIMO OLHAR
Jane Fraser
Outubro 07, 2006
Parece que ficaram tão poucas regras de manifestações públicas de afecto e de protecção. Os homens, por exemplo, já não abrem as portas dos carros para as mulheres e já não lhes dão os seus lugares nos autocarros e comboios, e isto não é nem aqui, nem lá; temos de aguentar nos nossos dois pés quando as vacas e os pássaros vêm a casa dormir, e seja o que for que as vacas façam em casa.
Um hábito enraizado particularmente irritante, contudo, esconde-se na psique dos machos e é o hábito primitivo de andarem no lado da estrada duma mulher. Em todo o lado no mundo, mesmo quando falamos, centenas de milhares de homens estão a fazer pequenos movimentos do tipo de coser à máquina à volta das mulheres para que possam galantemente salvá-las de serem atropeladas pelo proverbial cavalo em fuga ou da lama espalhada nas suas saias por uma charrete descontrolada.
Mas ainda refilamos contra gestos físicos abertos que consideramos desagradáveis. Espirrar na plataforma da estação de comboios, por exemplo.
Em geral, beijar é um caso de contenção. Aparentemente Xanana Gusmão insiste que as repórteres mulheres o beijem na boca depois das entrevistas. Yuck; não que tenha nada contra o homem como tal; é um ícone dos saudosistas da revolução. É o princípio da questão. Um beijo na cara está bem, e é tudo.
Recentemente, a política do mais anódino dar as mãos tornou-se a conjuntura do dia depois de Margaret Whitlam ter sido citada por se admirar do hábito de John e Janette Howard de publicamente andarem de mãos dadas. "Por amor de Deus, estão casados há mais de 30 anos!" censurou.
Este tipo casual de comentário era um vagão da banda que só esperava que alguém lá entrasse, e uma árvore de ressentimento prestes a ser montada. O locutor Neil Mitchell entrou na briga acusando o ministro do Tesouro Peter Costello de entrelaçar os dedos com a mulher, Tanya. "Reparei em você com a sua mulher no outro dia. Receio que desgraçadamente andavam de mão dada," ralhou amistosamente. A resposta de Costello é que estavam casados há só 25 anos, assim talvez seja suposto parar depois dos 26.
Cherie e Tony Blair foram fotografados a sair da conferência da despedida da função do Primeiro-Ministro britânico de mãos dadas e Bill e Hillary Clinton foram muitas vezes apanhados de mãos dadas, mesmo depois da sua breve excursão pela infidelidade ter sido tornada pública; É que, como ela uma vez disse, ele é um cão difícil de guardar na varanda.
A piada, apesar de começar a irritar-me, é que não tenho nada contra as mãos dadas; alguns dos meus melhores amigos fazem-no, mas sou, mais baixa do que a maioria dos homens, o que significa que tenho de levantar os braços que levantaria para dar murro na cabeça de alguém. Isto significa que não controlo a situação e sinto que estou a ser guiada como uma decaída orang-utang pelo guarda do zoo.
Acontece que (isso) não sou eu, simplesmente.
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