segunda-feira, outubro 16, 2006

RESOLVING TIMOR-LESTE’S CRISIS - A. B - Tradução da Margarida

Asia Report N°120
10 October 2006

APÊNDICE B

GLOSSÁRIO DE NOMES E DE ABREVIATURAS

Abilio Mesquita alias Mausoko: Vice-comandante da polícia de DILI que liderou o ataque a casa de Taur Matan Ruak em Maio de 2006.

Alcino Baris: Ministro do Interior, substituiu Rogério Lobato em Junho de 2006.

Alfredo Alves Reinado (Major): Responsável da Polícia Militar, desertou em 3 Maio 2006; envolveu-se em tiroteios com as F-FDTL em 23 Maio; preso em 26 Julho, fugiu em 30 Agosto 2006.

Alito “Rambo”: Membro de gang reputado de estar envolvido no tiroteio em 23 Maio.

Ana Pessoa: Ministra da Administração do Estado no governo Alkatiri government, membro do grupo de Maputo group; lidera a Comissão de Notáveis com a tarefa de investigar as queixas dos peticionários

APODETI – Associação Popular Democrática de Timor formado em 1974, o único partido Timorense que favorece a integração com a Indonésia.

Associação dos Antigos Combatentes das Falintil – uma asociação de veteranos estabelecida por Rogério Lobato.

CAVR – Comissão de Acolhimento, Verdade e Reconciliaciao,

Claudio Ximenes: presidente do Tribunal de Apelo em Timor-Leste.

CNRM – Conselho Nacional de Resistência Maubere, fundado por Xanana em 1988 como o mais alto corpo político da resistência.

CNRT – Conselho Nacional da Resistência Timorense, formado sob o nome de CNRM em 1989 por Xanana Gusmão; representa o inteiro movimento de resistência Timorense, incluindo a FRETILIN.

Cornelio Gama: também conhecido como Elle Sette (l-7), dissidente das FALINTIL comandante, irmão de Paulo Gama (Mauk Moruk).

Convergência Nacionalista – pacto entre a UDT e a FRETILIN para trabalhar juntos para a resistência, assinado em Março de 1986.

CPD-RDTL – Conselho Popular pela Defesa de República Democrática de Timor Leste, grupo dissidente que foi a maior fonte de problemas de segurança interna nos primeiros anos depois da independência.

CRRN – Conselho Revolutionário da Resistência Nacional, primeira frente nacional da resistência Timorense, formado em1981.

Domingos de Oliveira: ver Kaikeri.

FALINTIL – Forças Armados de Libertação Nacional de Timor-Leste, formada em 20 Agosto 1975, originalmente a ala armada da FRETILIN, tornou-se não partidária so a liderança de Xanana Gusmão em 1987; dissolveu-se com a criação da Força de Defesa de Timor-Leste, Fevereiro 2001.

FALINTIL-FDTL ou F-FDTL – o nome formal das Forças de Defesa de Timor-Leste depois da independência em Maio 2002.

Falur Rate Laek: comandante do Batalhão I, F-FDTL, tinha sido guerrilheiro das FALINTIL, trabalou como auxiliar nas forças armadas da Indonésia no princípio dos anos 1980s, trocou para a resistência em 1983.

FDTL – Forças Defesa Timor Lorosae, criada em Fevereiro de 2001.

FRETILIN – Frente Revolutionaria do Timor-Leste Independente, começou como ASDT (a pró-independência Associação Social Democrata Timorense, formada em 1974); mudou o nome em Setembro 1974; depois da guerra civil com a UDT, declarou a independência da República Democrática de Timor-Leste em 28 de Novembr o de 1975 nas vésperas da invasão da Indonésia.

Gardapaksi – grupo de jovensTimorenses pró-integraçãotion criado por militares Indonésios, responsável por ataques contra apoiantes pró-independência.

Gascão Salsinha: Líder dos 159 soldados que assinaram a petição para o Presidente Gusmão em 9 Janeiro 2006 alegando discriminação nas F-FDTL, despedidos em Março 2006; baseados em Gleno, Ermera.

GNR – Guarda Nacional Republicana, unidade de polícia paramilitar Portuguesa.

Isabel Pereira: mulher de Taur Matan Ruak, representante de Timor-Leste na Comissão Verdade e Amizade Timor-Leste-Indonésia.

Ismail Babo: Vice-comandante da PNTL para operações, envolvido no incidente de Gleno, 8 Maio 2006, nunca regressou ao comando da polícia.

José Ramos-Horta: nasceu em 1949 em Dili, co-fundador da ASDT, que se tornou a FRETILIN; ganhou o prémio Nobel da Paz com o Bispo Belo em 1996; ministro dos estrangeiros no primeiro governo de Timor-Leste, tornou-se primeiro-ministro em Julho de 2006.

Kablaki: leal a Alfredo, um dos peticionários envolvidos no ataque ao Palácio do Governo em 28 Abril 2006, morto com tiroteio com as F-FDTL em 23 Maio.

Kaikeri, nome real, Domingos de Oliveira: comandante de logistica do Centro de Treino das F-FDTL em Metinaro, morto no assalto ao quartel-general das F-FDTL em 24 Maio 2006.

Kilik Wae Gae: Chefe de pessoal das FALINTIL, morreu em 1984 sob circunstâncias disputadas; a mulher tornou-se membro do comité central da FRETILIN e eventualmente Vice-ministra para a Administração do Estado no governo de Alkatiri.

L-7 (Elle Sette): ver Cornelio Gama.

Lere Anan Timor: Chefe do Pessoal das F-FDTL, membro do comité central da FRETILIN, alvo das queixas dos do oeste demitidos das forças de defesa em Março 2006.

Loromonu – parte oeste de Timor-Leste.

Lorosae –parte leste de Timor-Leste, grosseiramente de Baucau para Leste.

Lu’Olo (Francisco Guterres): Presidente do Parlamento, Presidente da FRETILIN; nascido em Ossu, Viqueque.

Mari Alkatiri: primeiro-ministro de Timor-Leste até Julho de 2006; secretário-geral e co-fundador da FRETILIN; passou toda a ocupação da Indonésia no exílio, a maior parte em Moçambique; Advogado, negociador principal do petróleo com a Austrália.

Maubere – palavra Timorense usada depreciativamente pelos Portugueses para se referirem aos Timorenses, adoptada pela FRETILIN como identidade nacional.

Mauk Moruk: comandante de brigada das FALINTIL envolvido em 1984 numa tentativa de golpe contra Xanana Gusmão, irmão de Elle Sette (Cornelio Gama).

Mausoko: ver Abilio Mesquita.

Nicolau Lobato: primeiro-ministro de Timor-Leste de 28 Novembro 1975, nomeado presidente em 1977, morto por tropas Indonésias em 1978; irmão mais velho de Rogério Lobato.

Oligari Asswain: Vice-comandante de brigada das FALINTIL envolvido em tentativa de golpe contra Xanana Gusmão 1984.

Paulo Gama: ver Mauk Moruk.

Paulo Martins: responsável da polícia nacional de Timor-Leste, foi secretário do chefe da polícia sob os Indonésios.

Provador – ombudsman.

Railos: ver Vicente da Conceição.

Rogerio Lobato: antigo Ministro do Interior e Vice-Presidente da FRETILIN; ministro da defesa do curto governo da FRETILIN em 1975; passou a ocupação Indonésia em Angola e Moçambique; regressou a Timor-Leste em Outubro 2000; nomeado Ministro em Maio 2002, despedido em Junho 2006.

Roque Rodrigues: Ministro da Defesa de Timor-Leste.

Sagrada Familia – uma organização tipo culto através da qual Elle Sette desenvolveu uma separada base de poder na área de Baucau.

Simu-Malu – aceitação mútua, um programa de reconciliação comunitária, também envolvendo assistência a pessoas deslocadas.

Tara (Major): oficial das F-FDTL que desertou com o Major Alfredo, líder do movimento dos dez distritos.

Taur Matan Ruak: Comandante das F-FDTL.

Tilman (Major): oficial das F-FDTL que desertou com o Major Alfredo.

UIR – Unidade de controlo de motins da polícia de Timor-Leste.

UNAMET – Missão da ONU em Timor-Leste, 11 Junho a 30 Setembro 1999.

UNMISET – Missão da ONU de Apoio a Timor-Leste, 20 Maio 2002 a 20 Maio 2005.

UNMIT – Missão Integrada da ONU em Timor-Leste, Agosto de 2006 com mandato de seis meses.

UNOTIL – Escritório da ONU em Timor-Leste, 20 Maio 2005 a Agosto 2006.

UNTAET – Administração Transitória da ONU em Timor-Leste, 25 Outubro de 1999 a 20 Maio 2002

UDT – União Democrática Timorense, grupo formado em 11 Maio 1974 que inicialmente favoreceu a continuação de laços com Portugal mas veio a apoiar a independência.

Vicente da Conceição (Railos): antigo soldado das F-FDTL despedido em Dezembro 2003, afirma ter recebido armas de Rogério Lobato sob ordens de Alkatiri para matar opositores políticos; originalmente de Liquica, foi um guerrilheiro das FALINTIL durante a resistência; depois da independência trabalhou na academia de treino das novas forças armadas em Metinaro.

Xanana Gusmão (Kay Rala Xanana Gusmão): Presidente de Timor-Leste; nasceu em 20 Junho 1946 perto de Manatuto, juntou-se à FRETILIN em Maio 1975; tornou-se comandante em chefe das FALINTIL em 1981 e criou movimento de frente nacional movendo a resistência para além da base da FRETILIN.

Xavier do Amaral: nasceu em 1937, tornou-se o primeiro Presidente de Timor-Leste em Novembro 1975, fundador da FRETILIN; em Abril 2002, derrotado por Xanana Gusmão nas eleições presidenciais; agora é líder de um partido da oposição.

.

20 comentários:

Anónimo disse...

Sydney Jones, Gareth Evans e mais outros deviam ter vergonha com este relatorio.

Anónimo disse...

Alito Rambo, de Lospalos, é o lider da juventude de Patido Democrático.

Anónimo disse...

Sydney Jones, Gareth Evans and all those drafted such heavily biased report are shameful for publishing it. They should have made a thorough reasearch first.

Anónimo disse...

Kirsti ne laos agen intel Australia nian????

Anónimo disse...

"We noticed a lack of will on the part of the party leaders to reduce the level of violence, to address what was going on. Sometimes we noticed that the parties were quite happy when their supporters would come and say, “We beat up this person” or “We killed that person”, it was regarded as a small victory...If a party had the most number of people in a sub-district, they didn’t let other parties campaign in that area. And so when other parties would go to those places people would attack, block their way, boycott, throw rocks at each other and beat each other."


-- Xanana Gusmão, testimony to the CAVR National Public Hearing on The Internal Political Conflict 1974-76, 15-18 December 2003.

Anónimo disse...

deja vu?????

Anónimo disse...

3 pecados capitais cometidos por Alcatiri:

1. ter reduzido até os limites máximos o poder do PR, diminuindo-o insustentavelmente no seu ego

2. ter puxado a cadeira do poder aos bispos

3. ter dado um pontapé aos Australianos e seus interesses económicos,políticos e militares.

Anónimo disse...

viva alkatiri!!!

Anónimo disse...

sem ter nada a haver com o post, é apenas um pequeno mimo para os olhos e as lembranças daquela terra maravilhosa, daquela gente fantastica, os timorenses!!
visitem
www.tayophotogroup.com/

o artigo tem fotos lindas...!

Anónimo disse...

Transcrição do Diário Económico:

Conselho

Diário Económico, 16/10/06

Por: João Paulo Guerra

Um insólito relatório do International Crisis Group, “think-tank” virado para a “prevenção de crises”, com sede em Bruxelas, aconselhou o Presidente timorense, Xanana Gusmão, e o ex-primeiro-ministro e líder da Fretilin, Mari Alkatiri, a não participarem nas eleições previstas para o próximo ano. O conselho, recheado de piedosas intenções, tem em vista “evitar o regresso da violência”, o que passará “pelo afastamento voluntário das figuras mais controversas”. Mari Alkatiri, em entrevista ao jornalista Adelino Gomes, já comentou que o relatório “carece de objectividade, seriedade e honestidade intelectual”. Mas será oportuno pensar um pouco mais sobre o assunto.

Todo o mundo sabe da resistência que Xanana Gusmão ofereceu à indigitação do seu nome para a eleição que o conduziu à Presidência de Timor-Leste. Mas será pouco provável que o Presidente ceda mais uma vez a candidatar-se, tanto mais que ao longo do seu mandato foi perdendo o estatuto de consensualidade. Xanana Gusmão, que não queria candidatar-se num contexto em que tinha a eleição garantida, não se sacrificará certamente num cenário em que pode perder. Pelo que o apelo do ICG se dirige no essencial a Mari Alkatiri. É o líder da Fretilin que os “leais conselheiros” querem ver afastado, se possível “voluntariamente”, da corrida.

É altura, então, de saber quem é quem no Internacional Crisis Group. Organização que se apresenta como “independente, não lucrativa e não governamental”, o ICG é presidido por Gareth Evans, que ocupou o cargo após 21 anos como membro do governo australiano, oito dos quais como ministro dos negócios estrangeiros (1988-96), precisamente quando a Austrália apoiava a ocupação de Timor e negociava com os generais indonésios a partilha do Timor Gap. Mas porque será que aparecem sempre a Austrália e o petróleo quando se trata da “crise” em Timor?

Anónimo disse...

Transcrição do Expresso:

Relatório da ONU pode acabar com o “mito dos heróis”

Expresso, 14/10/06
Por: Nicole Guardiola

Cem dias depois da substituição de Mari Alkatiri por José Ramos-Horta na chefia do Governo de Dili e quando faltam sete meses para as próximas eleições gerais, a crise política em Timor-Leste continua acesa.

A publicação, anunciada para segunda-feira, do relatório da Comissão de Inquérito das Nações Unidas encarregue de identificar os responsáveis dos sangrentos acontecimentos de Abril-Maio (que causaram cerca de 100 mortos e mais de 140 mil deslocados) pode ser o rastilho de uma nova explosão de violência.

Os apelos à calma do Presidente Xanana Gusmão, o Governo, a Fretilin, os bispos, e as promessas de aceitar as conclusões das investigações “por mais dolorosas que sejam” são pouco tranquilizadoras.

Pronto há dez dias, o relatório estaria a ser traduzido em tétum, português e indonésio, para não dar lugar a distorções. Mas os sucessivos atrasos já provocaram uma tempestade política e levaram a Fretilin a “exigir” que o documento fosse entregue ontem ao Parlamento para acabar com as especulações.

Segundo a imprensa australiana, mais de cem pessoas estariam implicadas, incluindo Xanana, pelo que se estaria preparando uma versão mais “suave”.

O International Crisis Group (ICG), organização não governamental baseada em Bruxelas e presidida pelo australiano Gareth Evans, lançou esta semana uma acha para a fogueira, apontando claramente os dirigentes históricos da Fretilin e Xanana como actores principais do drama.

Para o ICG, “há que resolver o impasse político ao mais alto nível” e as chaves estão nas mãos de Xanana Gusmão, Mari Alkatiri e, em menor grau, Taur Matan Ruak”.

Sem um acordo entre eles, o Governo e a UNU, para gatantir que os eventuais responsáveis sejam julgados de “forma justa e razoavelmente rápida”, a publicação do relatório pode ser “explosiva”.

Anónimo disse...

Timor: ONU deve divulgar hoje relatório sobre a violência
Esfaqueado até à morte

Correio da Manhã, 16/10/06
Por: Carlos Menezes com agências

Em mais um episódio de violência na capital timorense, Díli, um homem, de 50 anos, foi ontem morto à facada por desconhecidos, perto do campo de deslocados onde vivia.
A vítima, cujo nome não foi revelado a pedido dos residentes no campo de deslocados, tinha deixado o local horas antes para participar na missa de domingo. Refira-se que segundo fonte militar australiana em Díli, o corpo da vítima tinha sido enviado para o Hospital Nacional, mas escusou-se a dar mais dados, alegando que estão a decorrer investigações.

Entretanto, a Comissão Especial de Inquérito Independente da ONU, criada para identificar os responsáveis pela violência registada em Abril e Maio deste ano, deve divulgar hoje o seu relatório. É um documento que está a ser aguardado com muita expectativa e a Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT) e o Hospital Nacional elaboraram já planos de contingência para enfrentar uma eventual escalada da violência.

Segundo o bispo de Baucau, D. Basílio do Nascimento, “o actual clima de violência poderá comprometer a realização de eleições previstas para Abril ou Maio de 2007”. D. Basílio do Nascimento disse ainda que foram detidos alguns jovens que confessaram que “a trabalharem na estrada ganham por dia dois dólares, se apedrejarem uma casa ganham 20, e se incendiarem uma casa ganham 50 dólares”.

Aliás, segundo o ministro timorense dos Negócios Estrangeiros, José Luís Guterres, a crise político-militar em Timor, desencadeada em Abril passado, já causou cem mortos.

ESTEVE EM RISCO VIAGEM DA PSP A DÍLI

A viagem de 17 elementos da Polícia de Segurança Pública para Timor-Leste esteve ontem em risco. O contingente foi confrontado no Aeroporto de Lisboa com exigências que não esperava – um pagamento adicional referente ao excesso de bagagem. A TAP exigiu uma quantia de 30 mil euros, cujo pagamento deveria ser feito em dinheiro ou cheque visado. Só a intervenção do director nacional da PSP, Orlando Romano, permitiu desbloquear o problema.

Os 17 elementos da PSP são os primeiros de um total de 58 polícias que vão iniciar uma nova missão nos termos da nova resolução da ONU para a Missão Integrada das Nações Unidas em Timor, que visa dar continuidade aos trabalhos já efectuados. Os polícias vão dar formação e apoio nas áreas de comando e planeamento, informações policiais, apoio à vítima, ordem pública, investigação criminal e protecção, e segurança pessoal. Outros 20 elementos da PSP e três da GNR devem partir para Díli na quarta-feira.

Anónimo disse...

Tradução do Apêndice C:
Asia Report N°120
10 October 2006
RESOLVING TIMOR-LESTE’S CRISIS

APÊNDICE C

ACERCA DO INTERNATIONAL CRISIS GROUP

O International Crisis Group (Crisis Group) é uma organização independente, não-lucrativa, não-governamental, com perto de 120 empregados em cinco continentes, que trabalham através de análises feitas no terreno e advocacia de alto nível para prevenir e resolver conflitos mortais.
A abordagem do Crisis Group é com base em pesquisa de campo. Equipas de analistas políticos estão localizados dentro ou perto dos países com riscos de rupturas, escaladas ou recorrências de conflitos violentos. Com base em informação e avaliações de campo, produz relatórios analíticos contendo recomendações práticas dirigidas a tomadores de decisões (decision-takers) chave internacionais. Crisis Group publica também a CrisisWatch, um buletim mensal com doze páginas, com actualizações sucintas e regulares do estado da situação em todas as mais significativas situações de conflito ou de potencial conflito à volta do mundo.
Os relatórios e documentos de acção do Crisis Group são alargadamente distribuídos por email e cópias impressas em ministérios dos estrangeiros e organizações internacionais e disponibilizadas simultaneamente no website, www.crisisgroup.org. O Crisis Group trabalha de perto com governos e quem os influencia, incluindo os media, para sublinhar as suas análises de crise e para gerar apoio para as suas prescrições políticas.
A Direcção do Crisis Group – que inclui figuras proeminentes dos campos da política, diplomacia, negócios e media – está directamente envolvida a levar os relatórios e recomendações à atenção de políticos seniores (policy-makers) à volta do mundo. O Crisis Group é co-presidido pelo antigo Comissário Europeu para as Relações Externas Christopher Patten e pelo antigo Embaixador dos USA Thomas Pickering. O seu Presidente e Chefe Executivo desde Janeiro 2000 tem sido o antigo Ministro dos Estrangeiros Australiano Gareth Evans.
A sede internacional do Crisis Group está em Bruxelas, com escritórios de advocacia em Washington DC (onde está baseado como uma entidade legal), New York, Londres e Moscovo. A organização opera correntemente treze escritórios de campo (em Amman, Bishkek, Bogotá, Cairo, Dakar, Dushanbe, Islamabad, Jakarta, Kabul, Nairobi, Pristina, Seoul e Tbilisi), com analistas trabalhando em mais de 50 países afectados por crises e territórios em quatro continentes. Em África, isto inclui Angola, Burundi, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Eritrea, Etiópia, Guiné, Libéria, Ruanda, região do Sahel, Serra Leoa, Somália, Sudão, Uganda e Zimbabwe; na Ásia, Afeganistão, Indonésia, Kashmir, Kazakhstan, Kyrgyzstan, Myanmar/Burma, Nepal, Coreia do Norte, Pakistan, Tajikistan, Turkmenistan e Uzbekistan; na Europe, Albania, Armenia, Azerbaijan, Bosnia e Herzegovina, Georgia, Kosovo, Macedonia, Moldova, Montenegro e Serbia; no Médio Oriente, em toda a região do Norte da África ao Irão; e na América Latina, Colômbia, a região dos Andes e Haiti.
O Crisis Group recebe dinheiro de governos, fundações de caridades, companhias e dadores individuais. Dão financiamento correntemente os seguintes departamentos governamentais e agências: Austrália: Agência para o Desenvolvimento Internacional, Áustria: Ministério dos Negócios Estrangeiros, Bélgica: Ministério dos Negócios Estrangeiros, Canadá: Departmento dos Negócios Estrangeiros e do Comércio Internacional, Agência de Desenvolvimento Internacional, Centro Internacional de Desenvolvimento e Investigação; República Checa: Ministério dos Negócios Estrangeiros; Holanda: Ministério dos Negócios Estrangeiros; União Europeia: Comissão Europeia; Finlândia: Ministério dos Negócios Estrangeiros; França: Ministério dos Negócios Estrangeiros ; Alemanha: Ministério dos Negócios Estrangeiros: Irlanda: Departamento dos Negócios Estrangeiros; Japão: Agência de Cooperação Internacional; Liechtenstein: Ministério dos Negócios Estrangeiros; Luxemburgo: Ministério dos Negócios Estrangeiros; Nova Zelândia: Agência para o Desenvolvimento Internacional; Taiwan: Ministério dos Negócios Estrangeiros; Dinamarca: Ministério dos Negócios Estrangeiros; Noruega: Ministério dos Negócios Estrangeiros; Suécia: Ministério dos Negócios Estrangeiros; Suiça: Departamento Federal dos Negócios Estrangeiros; Reino Unido: Ministério dos Negócios Estrangeiros; Departamento do Desenvolvimento Internacional; USA: Agência para o Desenvolvimento Internacional.
As Fundações e os dadores privados incluem: Carnegie Corporation de New York, Compton Foundation, Flora Family Foundation, Ford Foundation, Fundación DARA Internacional, Bill & Melinda Gates Foundation, William & Flora Hewlett Foundation, Hunt Alternatives Fund, Korea Foundation, John D. & Catherine T. MacArthur Foundation, Moriah Fund, Charles Stewart Mott Foundation, Open Society Institute, Pierre and Pamela Omidyar Fund, David and Lucile Packard Foundation, Ploughshares Fund, Sigrid Rausing Trust, Rockefeller Foundation, Rockefeller Philanthropy Advisors, Sarlo Foundation of the Jewish Community Endowment Fund e Viva Trust.
Setembro 2006

Anónimo disse...

Então o relatório, não sai?

Anónimo disse...

Eh verdade! E o relatorio, conforme a promessa do Senhor Primeiro Ministro, que saia hoje. Ja sao quase 11 da noite do dia 15 e nada!...

Anónimo disse...

OLHA ,PESSOAL DA ONU :

NÃO DIVULGUE O RELATÓRIO SEM SEGURANÇA NOS BAIRROS . O POVO PRECISA DE PAZ E TRANQUILIDADE.

CONVÉM COLOCAR OS POLÍCIAS , GNR , E OUTRAS FORÇAS DE SEGURANÇA NO ,MEIO DA POPULAÇÃO PARA EVITAR QUALQUER ATAQUE DE INDIVÍDUOS PAGOS PELOS QUE NÃO GOSTAM DE PAZ EM TIMOR. ESPERO QUE ISSO SE REALIZE PORQUE É MUITO IMPORTANTE.

Anónimo disse...

OLHA ,PESSOAL DA ONU :

NÃO DIVULGUE O RELATÓRIO SEM SEGURANÇA NOS BAIRROS . O POVO PRECISA DE PAZ E TRANQUILIDADE.

CONVÉM COLOCAR OS POLÍCIAS , GNR , E OUTRAS FORÇAS DE SEGURANÇA NO ,MEIO DA POPULAÇÃO PARA EVITAR QUALQUER ATAQUE DE INDIVÍDUOS PAGOS PELOS QUE NÃO GOSTAM DE PAZ EM TIMOR. ESPERO QUE ISSO SE REALIZE PORQUE É MUITO IMPORTANTE.

Anónimo disse...

OLHA ,PESSOAL DA ONU :

NÃO DIVULGUE O RELATÓRIO SEM SEGURANÇA NOS BAIRROS . O POVO PRECISA DE PAZ E TRANQUILIDADE.

CONVÉM COLOCAR OS POLÍCIAS , GNR , E OUTRAS FORÇAS DE SEGURANÇA NO ,MEIO DA POPULAÇÃO PARA EVITAR QUALQUER ATAQUE DE INDIVÍDUOS PAGOS PELOS QUE NÃO GOSTAM DE PAZ EM TIMOR. ESPERO QUE ISSO SE REALIZE PORQUE É MUITO IMPORTANTE.

Anónimo disse...

OLHA ,PESSOAL DA ONU :

NÃO DIVULGUE O RELATÓRIO SEM SEGURANÇA NOS BAIRROS . O POVO PRECISA DE PAZ E TRANQUILIDADE.

CONVÉM COLOCAR OS POLÍCIAS , GNR , E OUTRAS FORÇAS DE SEGURANÇA NO ,MEIO DA POPULAÇÃO PARA EVITAR QUALQUER ATAQUE DE INDIVÍDUOS PAGOS PELOS QUE NÃO GOSTAM DE PAZ EM TIMOR. ESPERO QUE ISSO SE REALIZE PORQUE É MUITO IMPORTANTE.

Anónimo disse...

Vamos ver se a comissão de inquérito patrocinada pela ONU vai ter a coragem e ser isenta em relação a todos os intervenientes responsáveis… Não deixa de ser curioso o PR já andar a fazer comentários sobre os eventuais responsáveis...Questão muito importante: Porque é que ele e os seus amigos australianos já têm conhecimento do que está no relatório? (querem saber o dia e quem deu conhecimento?). Por exemplo: no incidentes do dia 25MAI06 há um internacional (querem que diga o nome?) que afirma ter sido as F-FDTL a abrir fogo sobre a PNTL (devem estar a brincar e pensam que são todos parvos). Mas o grande problema são as provas - Filmes dos incidentes, dos encontros e gravações das conversas de alguns conspiradores com o PR e o actual PM, assim como outros testemunhos, que já foram entregues directamente ao Secretário-Geral das NU, porque parece que a comissão não esteve muito interessada (será que foi manipulada pelos jogos de bastidores do PR e do seu chefe de gabinete!?). Não se esqueçam "A VERDADE É COMO O AZEITE, VEM SEMPRE AO DE CIMA". É tudo uma farsa, tendo em vista a impunidade de alguns dos principais responsáveis, que a ONU (manipulada pelos homens das terras dos “cangurus”) não pode patrocinar e lá vai continuar a instabilidade e a desgraça dos timorenses!
O GRANDE OBJECTIVO DAS "BESTAS" DOS AUSTRALIANOS E SEUS LACAIOS É PROVOCAR INCIDENTES E INSTABILIDADE PARA QUE NÃO POSSA HAVER ELEIÇÕES OU ESTAS SEJAM IMPUGNADAS". QUE PENA OS TIMORENSES NÃO ABRIREM DEFINITIVAMENTE OS OLHOS E SE UNIREM PARA CORREREM COM ESSA GENTE PARA FORA DO PAÍS…ANALISEM COM ATENÇÃO E CHEGARÃO À CONCLUSÃO QUE O PR ESTÁ “NUM BECO SEM SAÍDA”. De facto é pena! Sempre disse, que as missões das NU, principalmente a UNOTIL, têm sido responsáveis directa ou indirectamente por quase tudo o que tem acontecido (quer por omissão ou falta de acção). A comissão vai apontar alguns dos responsáveis (arraia miúda) mas os principais, VÃO FICAR IMPUNES!!!!! Como é que já sei? Descansem que não sou bruxo. Para o PR e seus amigos (ou inimigos?) o grande tribunal será a sua própria consciência e o povo timorense. Quem fez acordos com os indonésios na cadeia é capaz de tudo.…Será que já vendeu a soberania dos timorenses? Quais as contrapartidas dos intermediários ou mediadores? Até breve. Continuarão a ter notícias minhas. Primo do RAMELAU

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.