domingo, setembro 24, 2006

Filmes na net sobre Timor-Leste


Henry Kissinger "the Trial"

Peticionários a partirem o palácio e a incendiar uma viatura

Mais...

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30 comentários:

Anónimo disse...

Hoje domingo, repartisao fechada, margarida nao trabalhar. dinheiro que gastar ser dinheirinho de povo de portugal. depois que vem dizer a nos que gosta de timor leste. quem que acredita?
Eu que tanbem nao acreditar no blog do timor online porque ninguem querer falar dos dois malaes que estar na festa do ministro rogerio. eles ser da alfandega. talves eles tanbem tira armas com rogerio. quem que sabe?
portugal que deve tirar eles de timor. eles nao serve para coperar. so para gamar e ajudar a matar agente como rogerio e mari. malai da alfandega tem que vai enbora agora! um malae aquele mais grande e filho de timor com malae mutin.outro baicho ser mesmo malae portugues sosinho.

Anónimo disse...

Para o anónimo das 4:24 fica aqui uma pergunta:
E tu a quem ajudas?
Sabes que é triste dizer isto mas realmente existem alguns timorenses que não merecerem nascer em Timor-Leste.
A ignorância cega sabias?
e os cegos não são os que não conseguem ver mas sim aqueles que não querem,simplesmente recusam-se a ver porque não questionam o porquê das coisas.
Continua a perseguir Malaes e não olhes para os teus próprios erros.
Quando acordares vai ser tarde demais. E sabes o que eu vou sentir por ti? Pena , muita pena de tanta ignorância junta.

Anónimo disse...

Subject: Re: Ainda Timor… sempre por Timor…


Author:
Ângelo Alves
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Date Posted: 1/06/06 14:22:24
In reply to: Ruben de Carvalho 's message, "Técnica do golpe de Estado" on 1/06/06 14:20:21

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Ainda Timor… sempre por Timor…
Ângelo Alves*, Avante, 01/06/06

A importância da evolução da situação em Timor, as manipulações e ingerências que marcam o desenrolar dos acontecimentos, justificam voltar ao tema nesta crónica internacional e demonstram como, numa situação internacional marcada por uma intensa ofensiva do imperialismo, é difícil a edificação de um jovem Estado e o processo de consolidação da sua independência.

Um semanário português titulava em Editorial “Timor é um Estado viável?”(1). No mesmo tom, um constitucionalista português afirmou que “a desagregação das instituições do Estado, com a retirada do comando das forças de segurança ao primeiro-ministro, anunciada (…) pelo Presidente timorense, Xanana Gusmão, lembra o conceito de “Estado falhado”(2).
São afirmações que espelham bem os perigos a que está sujeita a jovem nação timorense. O conceito de “estado falhado”, nascido dos “think tanks” do imperialismo, significa que um povo não tem capacidade para edificar a sua organização social e política, não é capaz de gerir o dia-a-dia da sua nação. À luz deste doentio raciocínio esse povo sofreria de uma doença incurável de incapacidade para gerir os seus próprios destinos e da sua nação e portanto teria que se resignar e entregar a outros – “evoluídos”, “capazes”, “modernos” (ou seja ao imperialismo) - essa magna tarefa.

O conceito de “Estado falhado” é de facto uma aberração, própria da era colonial e do tempo do esclavagismo e que a luta dos povos já se encarregou de derrotar. Não queremos portanto acreditar que os que embarcam no papaguear deste conceito acreditem que o povo timorense é incapaz de gerir os seus próprios destinos. É que se assim fosse teríamos que relembrar a esses que: o povo timorense lutou durante 30 anos contra uma ocupação militar; que forjou na clandestinidade a sua unidade política, factor essencial do sucesso da sua resistência e de que a FRETILIN é a expressão máxima; que conseguiu na diáspora mobilizar a solidariedade de povos como o Português e o Australiano; que são homens e mulheres que conseguiram nascer como nação, em paz com os seus vizinhos que no passado os humilharam, mataram, violaram, e que, antes da retirada lhe destruíram quase por completo o país
Timor está agora situado entre dois gigantes. Por um lado a Indonésia, antiga potência ocupante, que ainda não digeriu a sua derrota e que agora, explorando a situação, envia já navios e aviões para a fronteira com Timor. Por outro a Austrália, que no passado chegou a reconhecer a jurisdição da Indonésia ocupante; que é um fiel apoiante da política de guerra e ingerência dos EUA; que quer o petróleo do mar de Timor e que não consegue lidar com a política firme do governo dirigido pela FRETILIN de defesa da soberania timorense sobre os seus recursos naturais. Austrália que treinou nas suas fileiras o Major Reinado, e que através de círculos de influência que pretendem explorar contradições e diferenças políticas existentes na sociedade timorense prossegue manobras de ingerência e desestabilização que o primeiro-ministro australiano John Howard tornou mais claras nas suas declarações de que “Há um problema significativo de governação em Timor-Leste” (3).

A situação em Timor resulta, e é importante dizê-lo nesta fase, de manobras cruzadas de ingerência externa e de instrumentalização de um problema interno das forças armadas e de segurança timorenses por parte de vários agentes políticos em Timor, nos quais se inclui a Igreja. O alvo político directo é o legítimo governo timorense eleito com cerca de 54% dos votos e que não está, note-se, sob alvo de protesto generalizado das massas populares (eram 30 os manifestantes em frente ao palácio das cinzas). Golpe de Estado? O perigo existe, mas o povo timorense saberá lidar com a situação e reconhecer a importância da sua unidade. E foi no pressuposto dessa unidade, da soberania e do funcionamento democrático das instituições, de acordo com o quadro constitucional timorense - e apenas nestas condições - que o PCP exprimiu o seu acordo ao envio da GNR para Timor, para ajudar, sob direcção do poder politico timorense, à estabilização da situação.
Falhado? Não! Vitorioso, maduro, heróico, corajoso, determinado, simples e generoso. É isto o povo timorense. E é com ele que o PCP está e que Portugal deve estar.

(1) Semanário Expresso – 26 de Maio
(2) Jornal Público – 26 de Maio
(3) Jornal Público – 28 de Maio

• Membro da Comissão Política do PCP

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Anónimo disse...

24, 2006
5:41:00 PM EDT
Discurso de Xanana Gusmão ao Povo Amado e Sofredor e aos Líderes e Membros da FRETILIN (1ª parte)


Povo Amado e Sofredor aos
Líderes e Membros da FRETILIN

Eu peço licença aos companheiros para tecer algumas palavras acerca da FRETILIN, porque conheço a FRETILIN melhor do que alguns delegados ou todos aqueles que estiveram no congresso há pouco realizado, sabendo apenas levantar a mão porque receiam perder o emprego, para alimentar a mulher e os filhos, porque recebem dinheiro por trás (eu sei de uma pessoa que recebeu cem mil dólares para comprar todos os Delegados, não se sabe se distribuiu bem ou . deu cinco mil, cinco mil para os delegados, e meteu esse dinheiro no seu bolso). Porém não importa, não se sabe até onde pode enriquecer, isto é um assunto privado, por isso não é um problema do povo, porque esse dinheiro é do partido.

Queridos

Antigamente eu era membro do Comité Central da FRETILIN, até à minha saída em 1986. Se não fosse a crise e a violência que surgiram depois do Congresso da FRETILIN, na qualidade de Presidente da República, eu tenho que velar para a vida das instituições democráticas, eu tenho que criticar duramente o Congresso que decorreu nos dias 17 a 19 de Maio passado. Este Congresso viola a alínea c), do artigo 18º, Lei nº 3/2004, acerca dos Partidos Políticos, que diz o seguinte: os titulares (aqueles que desempenham funções), dos órgãos directivos (dos partidos), todos, têm de ser eleitos, por voto directo e secreto pelos militantes para que sejam representativos dos militantes. O artigo 46º da Constituição da RDTL, no seu nº 3, afirma o seguinte: "a constituição e a organização dos partidos políticos são reguladas por lei". Essa lei é a Lei nº 3/2004.

Nenhuma lei que surja no nosso País, pode violar a constituição. Todas as organizações são reguladas pela lei, não podem violar esta lei. Isto é um princípio elementar do Direito, e o Governo que tem muitos doutores e doutoras que fizeram a lei, depois violam a lei de acordo com os seus interesses.

Como eles é que sabem tudo, neste cantinho da terra toda a gente é 'supermi', o Congresso da FRETLIN, realizado há pouco tempo, pode violar a lei que eles próprios fizeram, com a maioria no Parlamento e com os intelectuais todos no Governo que escreveram esta lei, para anular o sistema de voto secreto, para o voto de braço no ar, levando todo o povo a rir e a ficar triste, para a comédia que o grande e histórico partido fez para registar na nossa história futura. (Porque se é para ficar registada na história, eu também baptizo GMT- Gedung Matahari Terbit [Casa do nascer do Sol] para GAT- Geddung Angkat Tangan [Edifício do Braço no Ar], para que não exista mais nenhum partido na nossa terra, para brincar com o povo, para violar aquelas leis que os políticos escreveram e aprovaram).

Queridos

A FRETILIN, é um partido histórico como todos nós sabemos. No dia 20 de Maio de 1974, surgiu a ASDT (Associação Social-Democrática de Timor), com a influência de alguns estudantes universitários timorenses que estavam a estudar em Portugal nessa altura, onde se inclui Abílio Araújo, e criaram no dia 11 de Setembro daquele ano a ASDT/FRETILIN, mais tarde transformado em FRETILIN. Esses jovens universitários introduziram uma orientação revolucionária, que aprenderam no tempo colonial fascista de Salazar e Marcelo Caetano.

E todos nós podemos constatar: FRETILIN, significa Frente Revolucionária. Em Maio de 1977, em Laline, na reunião do Comité Central de FRETILIN, foi adoptada a ideologia marxista-leninista. Eu também participei como membro do Comité Central. Alguns companheiros que ainda estão vivos também participaram como membros do Comité Central, como Abel Ximenes Larisina, Filomeno Paixão, Feliciano de Fátima e Ma Huno.

Porém eu quero dizer-vos que em 1975, Timor era muito atrasado mas a tecnologia sofreu grandes avanços nos últimos tempos, tornando o mundo mais pequeno. Eu acredito plenamente que se Nicolau Lobato, Sahe, Carvarino, Hamis Bassarewa, César Mau-Laka, Hélio Pina e Inácio Fonseca e outros, tivessem sobrevivido até 2006, até à era pós-guerra fria, era da globalização, era da tecnologia, todos eles concluiriam que para o Timor que tanto amavam, dando as suas vidas, a antiga ideologia não serve.

Hoje, um pequeno grupo, vindo do exterior, quer repetir os comportamentos que nós tivemos de 1975 até 1978.

De acordo com o que todos nós sabemos, em Agosto de 1975, a UDT fez o golpe para expulsar os comunistas da nossa terra, iniciando a guerra entre os timorenses. Em 2006, a FRETILIN quer fazer um golpe para matar a democracia que eles próprios escreveram na Constituição. O problema da distribuição das armas não tem a ver com a situação que estamos a viver, já estava nos seus planos, distribuíram para as eleições de 2007. Por isso é que estamos sempre a ouvir eles dizerem: só a FRETILIN pode criar a estabilidade ou a instabilidade.

Quando as bases de apoio se desintegraram em 1978, os companheiros da Ponta Leste e com este servo, tentaram organizar-se para procurar os companheiros dos outros sectores para encontrarem-se com os companheiros de Bazartete e Liquiça, Same e Ainaro. Se não acreditarem, perguntem aos companheiros veteranos que estão na F-FDTL, para não dizerem que eu inventei, para minha vaidade pessoal como algumas pessoas que eu conheço que entraram na FRETILIN, que nos olham de lado, como se fossem eles os únicos a fazerem a guerra.

Queridos companheiros
Membros da FRETILIN

Em Março de 1981, na Conferência de Laline, reorganizou-se a resistência, e conforme nós costumamos dizer, passou-se para a fase da guerrilha. Tal como a crise que estamos agora a viver, no Conselho de Estado ficou decidido definir os problemas prioritários, uma vez que não temos força para resolver todas as coisas de uma só vez; assim, em 1981, a nossa primeira prioridade foi a reorganização.

Por isso, nós também, em 1981, agarrámos novamente na orientação "ideológica" que recebemos dos nossos intelectuais e chefes. Em 1983, durante o período de cessar-fogo com o "TNI", de Março até Agosto, começámos a falar sobre democracia. Por isso, em 1984, para corrigir os erros do EMG-FALINTIL, na região central, apareceu o "CC Hudi Laran" que não quis aceitar a mudança política que nós vimos ser a melhor para o nosso processo de resistência. Acerca disso, muitos companheiros que ainda estão vivos podem contar melhor com floreados, senão podem pensar que eu é que quero mostrar-me como se eu fosse o único a escrever a nossa história.

Eu comecei a enviar cartas para o exterior para a DFSE (Delegação da FRETILIN em Serviço no Exterior) - podem perguntar ao Sr. Abílio Araújo que nós escolhemos em Março de 1981 como Presidente da FRETILIN e, de acordo com os estatutos do partido, Presidente da RDTL.

Eu também disse para o exterior que no interior do território a Unidade Nacional já estava segura desde Tutuala até à fronteira passando por Oecussi e Jaco, que a igreja também se juntou, que as pessoas dos outros partidos também participavam na resistência. Por isso, eu escrevi aos companheiros no exterior para se sentarem com a UDT para se reconciliarem.

No exterior, em Portugal, em Moçambique e também na Austrália, talvez a "INTEL" também vigiava os timorenses lá fora, não se mexiam como se os espias os seguissem, como se fossem as suas sombras e por causa disso demoraram tanto tempo para erguerem a "Convergência Nacionalista" onde surgiram vários problemas - podem perguntar aos elementos da FRETILIN no exterior, ao Sr. João Carrascalão e ao Sr. Vicente Guterres. Eu cito o nome deles só para dizer que, se pensam que eu minto, peçam-lhes para vos informar.

Porém que o vento leve estas palavras até aos irmãos que estão lá fora, que os Gadapaski [Jovens Guardas em Defesa da Integração] estão no nosso território, castigam os jovens até ficarem bem moídos. Assim, em Moçambique, Rogério tentou adquirir pengalaman [experiência] para se matarem uns aos outros e Ramos-Horta ficou preso. Naquele tempo, o Presidente Chissano, ainda como Ministro dos Negócios Estrangeiros, é que foi libertá-lo. Se acharem que estou a mentir, perguntem-lhes porque eles é que estavam em paz para estudarem, para serem doutores, durante 24 anos em Moçambique.

Feita a Convergência Nacionalista em Lisboa, no mato eu estava muito feliz, pelos passos dados em frente. Em Dezembro de 1986, eu criei o Conselho Nacional da Resistência Maubere, deixei a FRETILIN, porque sendo comandante das FALINTI ASWAIN eu tinha que pôr as FALINTIL fora do Partido.

Assim as FALINTIL como força de libertação de todo o povo, de todos os partidos, de toda a população, Loromuno, Lorosae, Tacifeto, Tacimane, prolongando Ramelau até Matebian.

Eu disse para os que estavam no exterior, que como comandante das FALINTIL, eu é que comandava a luta. Também continuava a ter o meu respeito pela FRETILIN, com os membros do Comité Central, que estavam comigo no mato integrados no CNRM.

Lu-Olo, disse que durante os 24 anos, transportava a bandeira da FRETILIN no seu saco; talvez fosse verdade, porém eu nunca vi. Quando eu andava como membro do Comité Central da FRETILIN, fui até o centro do país para organizar de novo a resistência, eu lembro-me que ele, Lu-Olo, estava escondido em Builó. Talvez estivesse a tecer o saco para guardar a bandeira da FRETILIN. Lu-Olo diz também que quem abandonou a FRETILIN é traidor e não tem história. Palavras ocas sem sentido, porque se é traidor, eu sou o primeiro traidor, eu sou o maior traidor deste povo e desta terra. Deixei a FRETILIN para libertar a nossa terra e todo o nosso povo. Porque eu não matei a FRETILIN e continuo a respeitar a FRETILIN, assim Lu-Olo pode ser Presidente para ser o sábio que levanta primeiro o cartão no Parlamento Nacional, para a maioria seguir, votando contra ou a favor. Se eu me sentisse como traidor sem história, para regressar à FRETILIN, Lu-Olo nunca chegaria a ser Presidente da FRETILIN alguma vez.

Companheiros
Membros da FRETILIN

Como eu disse atrás houve um grande protesto vindo do exterior, dizendo que eu estava a matar a FRETILIN. Abílio Araújo escreveu aos companheiros da FRETILIN para se reorganizarem. Nós reunimo-nos. Ma Huno, Mau Hodu, Konis Santana, como membros do Comité Central da FRETILIN e eu, decidimos despromover o Abílio Araújo, porque durante a guerra, nós não podíamos receber ordens do exterior, porque no exterior eles é que tinham que seguir orientações do interior.

Porque no mato, recebíamos jornais de Portugal, diversas informações, também ouvíamos rádio e sabíamos que eles no exterior, no seio da própria FRETILIN, não se davam bem, não estavam unidos. Perguntem ao José Luís Guterres, Ramos-Horta e Abílio Araújo, se estas coisas que eu digo são verdadeiras.

Nós vemos que em vez de colocar os seus pensamentos no sofrimento do povo, eles comiam-se uns aos outros para se apoderar da cadeira do Presidente da FRETILIN e depois tentar comandar a luta do exterior. Porque no mato não havia ninguém em busca de cadeiras, apenas procuravam servir para levar a luta para frente, eles os três disseram-me que nenhum deles queria ser Presidente da FRETILIN. Assim, nós decidimos criar a CDF (Comissão Directiva da FRETILIN) para evitar que os intelectuais, no exterior, entrassem em conflito para serem Presidente da FRETILIN. Se os companheiros não acreditarem, perguntem ao Lu-Olo, naquele momento, onde estava ele? Se ele estava naquela reunião ele pode confirmar se eu estou a mentir, que estas coisas estão a ser inventadas por mim, porque não estão correctas.

Perguntem ao Lu-Olo, porque é que mais tarde, tomou ele sozinho a Comissão Directiva da FRETILIN no mato. Não é porque Ma Huno e Mau Hodu foram capturados e Konis morreu? Neste mundo, algumas pessoas esquecem rapidamente os mortos que lutaram pela independência, pior do que isso, cospem para cima das suas campas.

No mato nós também lemos as acusações vindas da Amnistia Internacional e de organizações de direitos humanos, de que a FRETILIN também cometeu crimes. Eu mandei uma mensagem para o exterior, reconhecendo que FRETILIN matou pessoas, devido a problemas ideológicos, estava arrependida por isso. No exterior, todos ficaram zangados comigo, Abílio Araújo declarou de imediato que não, e que as coisas que eu disse eram mentira.

A partir daí, eu também cortei as relações com eles porque era através desses relatórios e informações que eu lhes enviava, que eles falavam para o mundo. Até 1989, eu enviei as informações e relatórios para a CDPM (Comissão para os Direitos do Povo Maubere) para utilização dos amigos portugueses.

Companheiros
Companheiros membros da FRETILIN

Em 1989, eu estava em Ainaro, recebi uma carta do Rogério Lobato acusando os outros no exterior, de que não faziam nada, dizendo que a luta estava acabada, e que todos tinham de se submeter à justiça popular. Rogério informou-me nessa carta, que Mari Alkatiri criava coelhos e galos em Maputo.

Eu recebi, em 1990, uma carta de José Ramos-Horta oferecendo-se para ser meu Representante Especial lá fora. Eu estava escondido em Becora e escrevi-lhe dizendo que concordava, mas tinha de seguir os princípios e as orientações políticas do CNRM, também seguindo as minhas palavras. Ele respondeu-me, dizendo que também saiu da FRETILIN para servir a luta. Se os companheiros não acreditarem, perguntem ao Ramos-Horta.

Em 1991, em Novembro, em Santa Cruz, alguns companheiros puxavam mais pela FRETILIN. Eu respeito o vosso sofrimento mas não podem atirar o pensamento e as acções dos outros para a lama. Assim, nós não temos honestidade política. Não podemos nomear apenas a bandeira da FRETILIN, porque eu também dei orientações para levarem as bandeiras da UDT e de Portugal, seguindo a resolução da ONU, Portugal continuava a ser a "potência administrante".

A manifestação era para pedir a solução pacífica, sob a égide das Nações Unidas e a participação de Portugal e dos partidos políticos. Pedi com veemência que não podiam dizer que era uma iniciativa da FRETILIN, que não era, porque havia um comando da luta, do CNRM.

Em finais 1998, dei poderes ao Manuel Tilman, Padre Francisco Fernandes, Padre Domingos Maubere e o Padre Filomeno Jacob para irem a Portugal e ajudarem Ramos-Horta, a FRETILIN e a UDT, a organizar a conferência para alterar CNRM para CNRT, para reunir todos os timorenses no seu seio. Porque a UDT não aceitava a palavra Maubere e queria 'T' de timorense. Se não acreditarem, perguntem ao Sr. João Carrascalão e aos outros que estavam no exterior.

Queridos
Companheiros membros da FRETILIN

Em 1998, se eu não me engano, no período da Reformasi na Indonésia, eu mandei Mau Hodu a Sydney e escrevi à FRETILIN para se organizar como partido, para mostrarem a sua orientação político-ideológica. Foi sob o chapéu do CNRM e do CNRT que o Povo ganhou em Agosto de 1999. Isto é história, história da resistência, história do sofrimento, história de sangue. Hoje em dia, nós ouvimos que só a FRETILIN é que fez a luta. Não importa, vocês é que são os donos da luta, aceitamos, não deitem areia para os olhos do povo porque é todo o povo que vota e não apenas a FRETILIN.

Em Maio de 2000, a FRETILIN convidou-me a falar na sua Conferência, no GMT [Ginásio], neste momento rebaptizado GAT. Pedi três coisas à FRETILIN:

- primeiro, rever, reavaliar o caso de Xavier do Amaral, porque ele não é um traidor na nossa terra, apenas porque não aceitou a ideologia adoptada pelo Comité Central, em Laline, em Maio de 1977.

- segundo, para limparem o nome de todos os que a FRETILIN assassinou porque os considerava traidores, mas que não eram traidores, apenas não aceitavam a ideologia marxista-leninista, e para que as suas famílias possam estar descansadas.

- terceiro, que a FRETILIN pedisse desculpa ao Povo, sobretudo aos familiares das vítimas.

Naquela Conferência eu disse isto: "Como membro do Comité Central da FRETILIN, desde o início até meados da guerra, todas as coisas boas que a FRETILIN fez, eu também fiz parte, as coisas más que a FRETILIN, porventura, tenha feito, eu também tenho a minha responsabilidade. Não é por eu ter deixado a FRETILIN que lavo as minhas mãos.

Eu também pedi, caso a FRETILIN tomasse uma decisão política acerca destes pedidos, que eu próprio iria ter com o povo e pedir desculpa e explicar as razões e pedir às famílias para compreenderem os erros cometidos no passado.

Passados estes dias, convidaram-me para ir à festa da FRETILIN, dia 20 de Maio de 2000, no Estádio e, depois do discurso de Lu-Olo, eu perguntei-lhe e ao Mari acerca dos pedidos que fiz na Conferência. Eles responderam que tinham constituído uma comissão para tratar desses assuntos.

Em Agosto de 2000, no Congresso do CNRT, a FRETILIN isolou-se, saindo do CNRT. Nós permanecemos calmos, continuámos a trabalhar seguindo o processo político que a UNTAET delineava, até Junho de 2001, data em que foi dissolvido o CNRT, porque terminara a sua missão.

Em Janeiro de 2000, Ramos-Horta fez-me saber que era melhor falar com o Mari. Eu respondi que foi a FRETILIN que abriu a porta do CNRT para sair e que ninguém a fechou, pelo que se quiserem voltar que o fizessem. Mari veio falar comigo à sede do CNRT em Balide.

Ele disse-me que saíram porque estavam zangados comigo, porque eu deixei algumas pessoas falarem no Congresso rebaixando o nome da FRETILIN. Estas pessoas eram vítimas da violência política da FRETILIN no mato.

Eu respondi-lhe um pouco zangado: "Você esqueceu-se das três coisas que pedi na vossa Conferência em Maio. Limpar o nome das vítimas ou pedir desculpa ao Povo, não é rebaixar a FRETILIN mas concertar ou limpar o nome da FRETILIN".

Eu disse-lhe também: "Você não tem razão para temer, porque o Sr. pode dizer ao Povo o seguinte: Eu, Mari, não tenho nenhuma razão para estar contente por causa das razões erradas que aconteceram dentro de Timor. Eu, Mari, em Maputo, sofrendo durante 14 anos, lavo as minhas mãos todos os dias com sabão. Eu, Mari, tenho as mãos limpas, se quiserem pedir, vão pedir a Xanana, as mãos dele é que estão sujas, as mãos dele é que estão ensanguentadas."

Eu continuei a dizer: "Se o Sr. continuar a falar assim, eu aceito, e eu irei pedir desculpa ao Povo quando a FRETILIN tomar a decisão política acerca disso".

No "Lapangan Pramuka", agora designado "Campo da Democracia" todos os partidos políticos assinaram que iriam constituir um Governo de Unidade Nacional. Quando a FRETILIN ganhou afastou-se do compromisso político que aceitara. Se não queria aceitar, não necessitava de lá ir assinar, em vez de ir assinar e, no fim, virar as costas às palavras que tinham assumido.

Isto é tal e qual como na Constituição que eles fizeram, as leis que eles fizeram. Eles fizeram, viraram as costas, não cumpriram.

Anónimo disse...

Os portugueses sao uns filhos da puta uns para os outros. Não há timorenses que não admire o trabalho dos citados no primeiro comentário que surge neste post. Há sim português que não tolera o capital de amizade e solidariedade dos timorenses para com alguns portugueses cuja postura é a de cumprir de facto o seu papel de assessores transmitindo conhecimento para os actuais e seus vindouros.

Portanto, o comentário referido parte de um português que tenta numa linguagem escrita esconder-se na sua cobardia. Os referidos no comentário são pessoas de bem, que amam e se dedicam sem ingerências na política interna do país que os acolhe. Mas há quem não goste, quem não goste por serem prejudicados pela não corrupção. Os cooperantes portugueses são mal pagos mas nem por isso se deixam levar por cantigas de contentores e cargas de olhos fechados. Pela sua postura desde a primeira hora, a alfandega e suas delagações são hoje espelho de trabalho sem luvas. No tempo da UNTAET era diferente, estava lá um australiano que enriqueceu com funcionários de topo internacionais pagos pela ONU. Ficaram os portugueses, os tais puros e mal pagos cheios de honra e reconhecimento pelos timorenses honestos.

Como tal, o português que escreveu fê-lo pela inveja e por se saber um falhado em toda a linha.

Anónimo disse...

Eh pah, houve zanga de comadres?

Anónimo disse...

Nao basta nos os timorenses andarmos a pedrada agora voces tambem? Por favor parem com isso pois e triste.

Bulak

Anónimo disse...

he newst world nation was born full of hope. Hope to becone a real democratic country. This was my dream and the dream of all timorese people. We had nearly 25 years of repression. My generation came from a peacefull Portuguese administration, a peace that start to fade after April 25 1974. The revolution in Portugal had a big inpact in TL. The administration start to week. The Portuguese army strat to be somehow irresponsable. They just want to go back to Portugal , no matter what. We w ere prepare for independnce. Political parties start to be formed with the support of Portuguese Government. They gave 50 thousand dollars so some people could form a political party. Icluding the formation of a party which want the integration of Timor in Indonesia , APODETI. I could not believe. I was in my mid 20. Everything was anew. I cold talk thinks that I could not before. I learnt at that time that the majority of people who were bufos da PIDE , inofrmers of Pide, had join FRETILIN, people like Natalino Leit\ao, Alarico Fernandes, Eduardo dos Anjos and many others. I just could not believe that those people were bufos da pide. I had admiration for them as they were very good soccer player and that was my favority sports. I could not play as I had one of my leg semi paralised due to In and ilness. but as as I was saying we all have the dream of an independent and democratic country. Today we se e again almost what happened in 75. FRETILIN the dominant power and other weeker due to non inclusive action of FRETILIN. In fact they look more a mob of dictators than anything else. Today thay do not want ot dialogate with anyone. They say they want but it is only for the media because inside...forget.

We can see some of the gov. members whose atitude are no more thant small dictators . One of the best exemple is the minister of Judtiça Domingos Sarmento. About the others the media had mentioned so oftem tha t I am tired of them , but never to much to reming the people who they are: Alkatiri ( former PM) , Lobato, Lu-Olo, etc.

We need peace and to have peace , and I can't see how we can move forward if people still talk about the need of Justice for what happened in 75 with o mass grave in Aileu, and other places. Who killed Magiolo Gouveia. Fernand Luz, Vasco Senanes, Chico Oliveira, Nelio Olliveira, Januario Gusmao, Luis Mota, Cesar Mouzinho, Lino cow Boy, Aguedo Inacio, etc. We are talking about forgiveness but how can it be if there is no justice.

My dream is to be able to live in my country without hate for hose who evryday cross the road with me. I seat in beach watching the suncet and my heart just cannot forget all the atrocities we lived before. And now we are in trouble again...

Peace is what I want

Maracuja ( triste pela falta de paz na minha terra)

Domingo, Setembro 24, 2006 10:33:48 PM

Anónimo disse...

Anonimo anterior concordo consigo. N\ao basta nos estarmos com problemas e agora tambem os Portugueses a insultarem-se uns aous outros.
Em relçao ao seu comentarrio pois tem toda a razao, os cooperantes deveriam estar caladinhos no seu canto, fazer trabalho para nos ajudar e n ão tirar partido. Os dois senhores da Alfandega que aparecem no video no aniversario do Lobato deveriam ser recambiados para Portugal que tem sido extraodinario com Timor e Timorenses. Portugueses.

Incluo nesta parte a minha intervenção mais cedo, escrevi em Ingles macarraonico mas foi para o anterior entender,

aqui vai:


he newst world nation was born full of hope. Hope to becone a real democratic country. This was my dream and the dream of all timorese people. We had nearly 25 years of repression. My generation came from a peacefull Portuguese administration, a peace that start to fade after April 25 1974. The revolution in Portugal had a big inpact in TL. The administration start to week. The Portuguese army strat to be somehow irresponsable. They just want to go back to Portugal , no matter what. We w ere prepare for independnce. Political parties start to be formed with the support of Portuguese Government. They gave 50 thousand dollars so some people could form a political party. Icluding the formation of a party which want the integration of Timor in Indonesia , APODETI. I could not believe. I was in my mid 20. Everything was anew. I cold talk thinks that I could not before. I learnt at that time that the majority of people who were bufos da PIDE , inofrmers of Pide, had join FRETILIN, people like Natalino Leit\ao, Alarico Fernandes, Eduardo dos Anjos and many others. I just could not believe that those people were bufos da pide. I had admiration for them as they were very good soccer player and that was my favority sports. I could not play as I had one of my leg semi paralised due to In and ilness. but as as I was saying we all have the dream of an independent and democratic country. Today we se e again almost what happened in 75. FRETILIN the dominant power and other weeker due to non inclusive action of FRETILIN. In fact they look more a mob of dictators than anything else. Today thay do not want ot dialogate with anyone. They say they want but it is only for the media because inside...forget.

We can see some of the gov. members whose atitude are no more thant small dictators . One of the best exemple is the minister of Judtiça Domingos Sarmento. About the others the media had mentioned so oftem tha t I am tired of them , but never to much to reming the people who they are: Alkatiri ( former PM) , Lobato, Lu-Olo, etc.

We need peace and to have peace , and I can't see how we can move forward if people still talk about the need of Justice for what happened in 75 with o mass grave in Aileu, and other places. Who killed Magiolo Gouveia. Fernand Luz, Vasco Senanes, Chico Oliveira, Nelio Olliveira, Januario Gusmao, Luis Mota, Cesar Mouzinho, Lino cow Boy, Aguedo Inacio, etc. We are talking about forgiveness but how can it be if there is no justice.

My dream is to be able to live in my country without hate for hose who evryday cross the road with me. I seat in beach watching the suncet and my heart just cannot forget all the atrocities we lived before. And now we are in trouble again...

Peace is what I want

Maracuja ( triste pela falta de paz na minha terra)

Anónimo disse...

Anónimo das 4:24:47 PM e das 11:56:09 PM: acabei mesmo agora de "despachar" as traduções do dia. Já está mais satisfeito?

Anónimo disse...

VEJAM O TRILLER DO HENRY! VEJAM E PARTILHEM COM TODO O POVO DE TIMOR! O POVO TEM DE SABER A VERDADE! MOSTREM AO POVO A AUSTRÁLIA E A SUA HISTÓRIA MARAVILHA PARA COM TIMOR!

DEIXEM-SE DE GUERRAS INTERNAS E OLHEM PARA QUEM VOS ATIÇA!

SEJAM HOMENS INTELIGENTES DE UMA VEZ POR TODAS!

ABRAM OS OLHOS, SEUS BURROS! NÃO APRENDERAM NADA DA VIDA?!

Anónimo disse...

O que acho é que os responsáveis timorenses têm os olhos bem abertos e têm perfeita consciência das suas acções.
O problema é que o olhar fica absorvido pelos dólares americanos e pelas ambições de poder e nada sobra desse olhar para verem o País e o Povo.
Infelizmente o POVO DE TIMOR sofre pelas mãos conscientes dos seus próprios irmãos.
Desta vez não é a Indonésia ao serviço dos Estados Unidos são os próprios lideres timorenses que prestam o serviço directamente. Muito ainda irá sofrer o Povo Timorense nas mãos dos politicos e de elementos da Igreja sem escrúpulos e indiferentes à miséria e sofrimento do POVO.

Anónimo disse...

"Nao basta nos os timorenses andarmos a pedrada agora voces tambem? Por favor parem com isso pois e triste."

O colega Bulak disso não tem nada. Concordo com ele. Mas há verdades que têm que ser ditas e há coisas que os portugueses não admitem aos seus. Há princípios que são sagrados, mas infelizmente há também algumas ovelhas ranhosas no meio do rebanho.

Em relação ao colega Maracujá, queria só dizer-lhe que sei o que á essa angústia e revolta. Se pudéssemos, fazíamos a História andar para trás só para eliminarmos esses tristes momentos e devolvermos a paz a Timor.

Sonhos à parte, eu defendo intransigentemente que TODOS se deviam submeter à Justiça, desde 1975 até 2006, portugueses ou timorenses, independentemente da cor política.

Maka ne'e de'it

Anónimo disse...

"Sonhos à parte, eu defendo intransigentemente que TODOS se deviam submeter à Justiça, desde 1975 até 2006, portugueses ou timorenses, independentemente da cor política."

Agora sim. Essa é a verdadeira porta para a reconciliação.

Não me parece que tenha que resultar em punições, mas pelo menos no esclarecimento das responsabilidades. E quem as tiver terá que admiti-las e pedir desculpa publicamente. No mínimo.

Mas tem que começar com os crimes de 1975.

Anónimo disse...

Hey I like the Timorese music video clips. I did not know someone had put in on your tube. Its pretty good.

We dont need our brains imploded with politics all the time.

Anónimo disse...

Ao anonimo de Setembro 25, 2006 5:17:51 AM:

Admissões já as fizeram muitas vezes, desde o próprio Xanana como ex lider da FRETILIN, como Marii Alkatiri e João Carrascalão e muito mais. Quem esteve na audição da CAVR em Dili naquele dia deve saber o quê se passou ali.

Desculpas também já pediram várias vezes. O Xanana até chorou com lágrimas a correrrem pela face molhando a cara toda. Muitas vezes via se a cara com muita emoção e o apelo só se pode identificar como sincero e vindo de fundo do coração. Xanana fé-lo, o Alkatiri e Lu Olo fizeram-no (embora sem lágrimas), e mais outros. Alkatiri e Lu Olo fizeram-no na ocasião da conferência geral de quadros da Fretilin em 2000.

Mas o quê é que está errado com estes tipos de actos? Não houve punições. Estas admissões e desculpas até só serviram para consolidar as suas posições e políticas. Estes actos fizeram-no depropositadamente para mostrar uma figura ficticia de humildade perante o povo e a víctima.

Como é que é possivel uma pessoa admitir ter liderado uma organização que presidiu nestes crimes que eles prórprios admitiram, ser admitido a continuar no cargo de líder sobre o povo que foi a victima dele? É como se fosse o Eurico Guterres a admitir ter morto centenas de victimas em 1999, e depois é recebido e elevado como um lider nacional.

Sim. Os lideres Timorenses vão ter que confessar outra vez os seus envolvimentos neste ultimo crise. Mas sim, vai ter que haver punições. Punições de tal maneira que eles nunca mais voltam a partipar na vida política, nem fazer declarações politicas, nem participar numa organização política, para além de punições físicas como detenção prisional. É a única maneira para servir a justiça e para prevenir que o mesmo volta a causar mais problemas no futuro.

Obrigado.

Anónimo disse...

Obrigado anónimo das 5:53:35 por ter aqui colocado, "relembrado", as palavras de Xanana Gusmão de 22 de Junho. São palavras lúcidas de um homem digno e de uma inegualável lealdade ao seu Povo.

Em vez de se degladiarem entre si e tentarem envenenar o povo contra XG, com a vergonhosa campanha de difamação que tão bem prepararam, era bom que tivessem a coragem de admitir os vossos erros e dedicarem-se finalmente a promover o BEM para o povo de Timor que já tanto sofreu e merece finalmente a PAZ!

É mais do que tempo de começarem a servir Timor e deixarem de "servir-se" de Timor!

Honrai os que tombaram na luta pela libertação!
Viva Xanana Gusmão!
Viva Timor-Leste!

Anónimo disse...

Segunda-feira, Setembro 25, 2006 10:30:29 AM

As palavras de Xanana Gusmão de 22 de Junho. São palavras lúcidas de um homem digno e de uma inegualável lealdade ao seu Povo.

Horrendous. São os palavras de um homen sem responsibilidade para o seu povo. Pior mostrou-se um homen sem digno que queria fazer tudo incluindo safcrificar o seu posisão proprio para o objectivo de obter o remosão de Mari em que o Consituição não conseguia. Uma relato ao povo que tive erros fundamentais. Que não respeito o trabalho e sacrificio de outros.

E agora ainda tem deslocados nos campos que são agora proseguidos e o Presidente esta cada vez mais calado. Em silencio a preferir attender o seu jardim do que o seu povo.

Anónimo disse...

Oh anonimo de Setembro 25, 2006 11:26:57 AM


Vamos la parar com os disparates que diz. Se o Presidente fala é porque fala e devia estar calado. Quando não fala querem que ele fale.

Eu acho que está a ficar um bocado ancioso em relação a este problema, porque enquanto o Presidente está calado a Fretilin palra e palra e só mostra com está fragmentada. Uns dizem uma coisa e outros outra. Uns diziam em Abril e Maio que não tinham distribuido armas e hoje mandam hoje o Horta recolher as armas que estão à solta. Afinal o Alkatiri e o Lobato deram armas ou não aos seus contractados_

Uma outra pergunta que eu gostaria de fazer: muito povo diz que para registo de cada terreno o Domingos Sarmento, o ministro da Justiça cobra um x, e se o x não entra os documentos estão perdidos e tem que se meter novos papeis. E os documenots continuam perdidos na sua gaveta.

O Primeiro Ministro deveria ver esta questão quanto antes porque este é outro assunto que está a levar o povo ao descontentamento...

Kuda Taliln ( Rebo, Rebo)

Anónimo disse...

Kuda Ralin

O PR como o simbolo de nacao quando abres a sua boca falas como devecer. O simbolo de nasao onde esta a sua dever, para aconselhar o povo em principalmente os deslocados, neste tempo. Estas calado quando ha grupos atacar os campos, estas em silencio em quando os jovems estao a lutar na ruas de Dili. Estas calado quando criminosos como Alfredo estao nas montanhas.

O Mari ja saio entao O PR agora tems mais tempo para concentrar no seu povo.

Mari e Lobato contratar o armas achas? e voce e juis, e o processo de Justica ja acabou?

Se tems provas que implica o Ministro da Justiça a praticar o corrupção tems todo direito e accesso para apresentar esses individious para o PG. O nosso Primeiro Ministro Horta falava fortissimo contra o corupção dentro de funcionario publicas. Precisamos de atensão sobre esses allegações que e muinto serio e deste vez precisa de actuar.

Anónimo disse...

Esse discurso de 22 de Junho foi de facto horrendo, divisionista, inflamatório e provocatório.

Provocou indecentemente as F-FDTL e a PNTL, e particularmente a Fretilin.

E tentou inflamar o povo contra o Lu'Olo, Rogério Lobato, Mari Alkatiri, Taur Matan Ruak e Jacob Fernandes.

Mas teve a virtude de mostrar à nação e ao mundo que afinal o Xanana Gusmão não passa de um despeitado, mal formado, que até nem pudor teve em se gabar que nos 24 anos de ocupação NÃO morreu ninguém da sua família mas morreu muita gente da família Lobato, como se isso fosse sinal da sua superior "esperteza". Um nojo!

Anónimo disse...

I'll give up if PM goes, says Reinado
Mark Dodd
September 25, 2006
AUSTRALIAN-TRAINED East Timorese army rebel Alfredo Reinado has broken more than a week of silence to proclaim his innocence of charges that he fomented political violence.

From his hideout in the country's remote central highland, Major Reinado told The Australian yesterday he would only consider turning himself in if there were a leadership change in Dili. He said he did not trust the intentions of interim Prime Minister Jose Ramos Horta and called for the restoration of democracy in East Timor and a new government "that would serve the people".

Major Reinado, who led a mass prison breakout with 56 other inmates from Dili's Becora jail on August 30, said he was still being chased by UN police.

A secretive network of supporters was on hand to alert him if danger was close, he said.

Australian Federal Police serving under UN command in Dili have been trying to apprehend Major Reinado, but say their numbers are spread too thin and that they lack sufficient resources to do the job.

Major Reinado denied being in contact with President Xanana Gusmao since breaking out of prison, although he said he stayed in touch with the so-called petitioners, a group of former soldiers seeking military reform whose cause he supports.

In a telephone interview kept deliberately short due to concerns of electronic eavesdropping by Australian security services, Major Reinado angrily rejected the criminal charges he faced in connection with a fatal May 23 shooting incident.

He said the gun battle in which two people were killed, including a government soldier, had been provoked by the East Timor Defence Force, and he had only fired in self-defence.

"I was being attacked. I have the right of self-defence to protect myself and my men," Major Reinado said, referring to a small group of armed police paramilitaries who were with him during the firefight.

Arrested in Dili by Australian soldiers on July 25, Major Reinado was later charged with attempted murder and armed revolution, charges he claims were concocted by a corrupt and politically influenced judiciary.

Anónimo disse...

Reply to. Segunda-feira, Setembro 25, 2006 5:17:51 AM

And the Australians and the Indoensians and Timoreses like Mario Viegas Carrascalao who was Governor during the various killings by ABRI and especially the Santa Cruz Massacre.

Anónimo disse...

Não me parece que Xanana seja cobarde... os cobardes têm outras e repetitivas peles que não convencem, como se vê. Já a História de Timor-Leste e o seu sofrimento demonstra (sobretudo) que aqueles que comandam o Poder afinal é que foram de uma cobardia suprema... metam a mão na consciência! É vergonhoso. Nem estratégia sabiam, tão pouco a conheciam, não a queriam aceitar aquando da mudança! O núcleo ALkatiri, Ana Pessoa e Roque Rodrigues (de longe o mais radical)... anda tudo esquecido ou mudaram de estratégia.

Como não conseguem deitar abaixo Xanana pela via normal, tenta-se pela total anormalidade.

Se não foram lá pela via normal, acham que se vai conseguir pela anormal? Metam os cavalinhos na garagem, não vai resultar.

Aliás o processo não tem paragem e convirá dizer-se que a imparcialidade dos Tribunais deveria ser TOTAL! Não o é como já se viu... portanto cuidado não ides Vós estragar por mais de uma vez num único ano toda a estrutura da Justiça que deveria ser CEGA - mas não o é!

É uma vergonha! Tenham tino! Tiomor-Leste só há um...

Anónimo disse...

"Esse discurso de 22 de Junho foi de facto horrendo, divisionista, inflamatório e provocatório."

Como não lhe agradam as verdades, lá vieram os adjectivos.

Continua a achar que a verdade é só a que vem no órgão oficial do partido?

Pensei que já não havia gente dessa.

Anónimo disse...

TSDA MEDIA RELEASE

25 September 2006

U.S District Court clears Timor Sea Designated Authority
of Claims brought by Oceanic Exploration


The Timor Sea Designated Authority (TSDA) is delighted to announce that all claims filed against the TSDA by Oceanic Exploration have been dismissed.

Among the claims raised by Oceanic Exploration on June 2004, were allegations that the TSDA award of Production Sharing Contracts to ConocoPhillips and its joint venture partners was invalid due to bribery, coercion or fraud. Such allegations were vigorously denied by the TSDA.

On 21 September 2006, the TSDA received a Court Order from the United States District Court for the District Court of Columbia dismissing claims made by Oceanic Exploration and its subsidiary PetroTimor against the TSDA.

Judge Emmet G. Sullivan in his decision wrote:
“This Court is precluded from instructing the governments of both East Timor and Australia that they should disrupt a decade of economic investment and development in their own valuable natural resources, and instead afford companies, like plaintiffs Oceanic, an opportunity to compete or bid for concession rights. Accordingly, the act of state doctrine bars this Court from adjudicating any of the plaintiffs’ claims against the TSDA.”

“I am extremely pleased with the outcome. The Governments of Timor-Leste and Australia ratified the Timor Sea Treaty which gave rise to the Production Sharing Contracts awarded to the ConocoPhillips consortium. It was not, as Oceanic Exploration allege, the bribery of a foreign government office and the TSDA in order to obtain a commercial contract”, said Niny Borges, the Acting Executive Director of the TSDA.




For further information, please contact Niny Borges on +670 3324 098

Anónimo disse...

Xanana é cobarde sim. Quem andou com Xanana no mato sabe muito bem como ele é.

Anónimo disse...

Anónimo das 7:19:37 PM: Eu disse:"
Esse discurso de 22 de Junho foi de facto horrendo, divisionista, inflamatório e provocatório."

E expliquei, fundamentei porque disse isso e repito: "Provocou indecentemente as F-FDTL e a PNTL, e particularmente a Fretilin.

E tentou inflamar o povo contra o Lu'Olo, Rogério Lobato, Mari Alkatiri, Taur Matan Ruak e Jacob Fernandes.

Mas teve a virtude de mostrar à nação e ao mundo que afinal o Xanana Gusmão não passa de um despeitado, mal formado, que até nem pudor teve em se gabar que nos 24 anos de ocupação NÃO morreu ninguém da sua família mas morreu muita gente da família Lobato, como se isso fosse sinal da sua superior "esperteza". Um nojo!"

E desafio-o a mostrar aqui onde é que no "órgão oficial" está isso que eu escrevi. Se não o fizer - e não o vai fazer - fica claro que os xananistas só sabem mentir, com todos os dentes.

Anónimo disse...

O problema não foi só ter falado, foi principalmente ter actuado e ter conspirado com uma potência estrangeira contra os interesses do seu povo e do seu país. E isto é crime de lesa-pátria.

Anónimo disse...

Qual crime de lesa patria qual carapuca. O Kay Rala Xanana Gusmao ja deu demasiadas provas de que eh um grande nacionalista e amante da sua patria. Durante 24 anos nao fez senao defender a sua querida PATRIA (e)POVO pondo a sua vida em grave risco enquanto alguns viviam a grande e a francesa e faziam criacao de animais la para Maputo. Talvem pensavam que governar um pais era o mesmo que gerir uma quinta de animais. Enganaram-se e muito bem. Agora amanhem-se!
Mais facilmente os Alkatiristas vendem as suas maes do que Kay Rala Xanana Gusmao Timor!!
Essa eh que eh a grande verdade. Um homem que viveu a vida de Xanana e nunca traiu Timor nas alturas mais negras da historia de Timor nao o faria agora. O mesmo nao posso dizer de outros que tiveram uma vida muito mais amena em Mocambique.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.