quarta-feira, junho 14, 2006

Dos leitores

Uma mera infomação: Os funcionários públicos de Timor-Leste nomeadamente os agentes da PNTL, FDTL foram recrutados pelas Nações Unidas antes da independência e não pelo governo timorense.

9 comentários:

Anónimo disse...

Daqui a pouco vão dizer que por isso mesmo quem deveria ter resolvido o problemas dos peticionários era a ONU.

A culpa é SEMPRE dos outros.

Essa história de dar sempre as culpas aos outros já é um “trademark” destes senhores.
Continuo a dizer que quem não está disposto a assumir responsabilidades não deve aceitar os correspondentes cargos.

Anónimo disse...

Exactamente Sr. Anónimo anterior

Mesmo assim o comentário original não é completamente verdade.

Rapidamente se esqueceram dos dois governos de transição (ETTA) liderados pelo Sr. Mari Alkatiri antes da independência.

Pois já se pode ver que alguns comentadores têm uma memória altamente selectiva.

“As mentiras tem pernas curtas”

Assim não vão muito longe em conquistar simpatias.

Manuel Leiria de Almeida disse...

Informação da ETTA sobre o funcionalismo público recrutado por ela até Março de 2002:
total: 10151 (actualmente serão cerca de 14 mil)
Nível 1 de 7(o mais baixo; 85 USD/mês): 1881
Nível 3 (o com maior número; a maior parte dos técnicos/licenciados iniciam aqui a sua carreira): 4884
Nível 4 (o segundo mais numeroso; a maior parte serão técnicos licenciados (?)): 2430
Nível 7 (o topo; 361 USD/mês): 30

Manuel Leiria de Almeida disse...

Em tempo: salário do nível 3 = 123 USD/mês; do nível 4 = 155 USD/mês

Anónimo disse...

Sou internacional que tarbalhei com as nacoes unidas. Eu sei o que aconteceu, como o Sr Leiria escreve. O recrutamento foi em maior parte a nossa responabilidade sem os memberos do governo ter qualquer intervencao ou participacao. Aceitar responsabilidade do seu cargo e uma coisa...falar a verdade e outra. 80% ou mais dos funcionarios (inclusivo PNTL e F-FDTL) foi um processo durante o primeiro governo transitorio chefeado por Sergio Vieira De Melo nao mari Alkatiri. Quando Mari Alaktiri entrou como Ministro Chefe, ja estava quase tudo em sitio. E foi applicando a politica de reconciliacao, que uns como o Paulo Martins foram aonde foram com apoio de poucos e disgosto de muitos.

Pelo menos com os F-FDTL os veteranos que foram encorajados a entrar foram os que futuramente manteram aquela instituicao com coirencia e etica.

Anónimo disse...

"O recrutamento foi em maior parte a nossa responabilidade sem os memberos do governo ter qualquer intervencao ou participacao. Aceitar responsabilidade do seu cargo e uma coisa...falar a verdade e outra"

Eram os assesores quem estavam a fazer a decisões políticas?? Então a culpa é vossa!! Dos malais como você! Mas muito mais dos governantes porque deixaram que assim acontecesse.

Mas será que é assim tão fácil fugir às responsabilidades!! Não pode ser!!
O SR. Anónimo/a, admiro muito o seu sentimento de sacrifício mas perante a verdade nem mesmo você pode retirar dos responsáveis máximos as suas responsabilidades.

Afinal ocupavam os cargos só para sacar estilo?

O Anónimo disse: “Aceitar responsabilidade do seu cargo e uma coisa...falar a verdade e outra".

O que o Anónimo devia dizer era: “( Mas) Para falar da verdade (eles) deviam aceitar a responsabilidade do seu cargo”.

Já agora mais uma pergunta. O Sr. Mari não esteve no 1o governo de transição mesmo antes de assumir a posição de Ministro Chefe no 2o? Não conseguiu iluminar aquela gente toda como você?

As vossas desculpas começam a ser demasiado desfalcadas!

Anónimo disse...

Os primeiros comentaristas anonimos mais uma vez demonstraram a sua ignorancia sobre a realidade do seu proprio pais. Tambem estive a trabalhar durante aquela epoca. Fez-se um enorme esforco para para que muitos dos "colaboracionistas" nao dominassem a PNTL. Mesmo assim, aqueles que permaneceram mostraram a sua verdadeira face nesta crise...

Anónimo disse...

Vamos ser sinceros para poder abrir os cartoes e assegurar nos trufos...

CORAGEM!!!! AVANTE!!! OS MATEBIANS INOCENTES VAO NOS AJUDAR.... E TODOS OS MARTIRES QUE TOMBARAM DURANTE A GUERRA DA RESITENCIA E POR FIM OBTIVEMOS ESTA VITORIA/INDEPENDENCIA ATRAVES DO REFERENDO CONTINUAM AJUDAR-NOS PARA QUE A VERDADE SE APAREçA NA SUPERFICIE....

Anónimo disse...

Ao anónimo das 4:51:27

Mais uma vez os coitaditos dos Timorenses não sabem de nada. Foi sempre este o problema de Timor. Os “malais” sabem tudo e os próprios Timorenses não sabem nada sobre o seu próprio país.

Cito: “Os primeiros comentaristas anonimos mais uma vez demonstraram a sua ignorancia sobre a realidade do seu proprio pais.”

São sempre os “malais” que sabem mais sobre o nosso próprio país. O que o anónimo não quer reconhecer é que se trabalhou em Timor foi como um mero tecnocrata que implementava as decisões políticas.

Essas decisões políticas tiveram de ser tomadas pelos líderes políticos dos governos de transição nos quais o actual PM fez parte e como Ministro Chefe no 2o governo de transição.

BASTA!! Parem de minimizar os Timorenses nos assuntos do seu próprio país como se fossemos total ignorantes.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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