sexta-feira, julho 17, 2009

Telefonemas inundam base da GNR em Díli

O quartel de Caicoli – base militar de Díli, Timor-Leste, onde está sediado o subagrupamento Bravo da GNR – foi ontem inundado de telefonemas de familiares dos militares daquela unidade.

Fontes da GNR no território disseram ao CM que as famílias receiam pela segurança dos militares naquele país, que têm vindo a ser perseguidos e atacados por grupos de artes marciais dos quais fazem parte polícias timorenses.

Quase todas as agressões a elementos da GNR no território têm a assinatura de um elemento do Corpo de Segurança Pessoal do primeiro-ministro, Xanana Gusmão.

O agente da Polícia Nacional de Timor-Leste, conhecido em Díli como ‘senhor Gastão’, foi o autor dos seis disparos que, na madrugada de 28 de Junho, furaram os pneus de um jipe do subagrupamento Bravo.

Os incidentes, e a intervenção de ‘senhor Gastão’ nos mesmos, não se ficaram, no entanto, por aqui. Segundo várias fontes da GNR, o segurança pessoal do primeiro-ministro terá ainda estado presente nas agressões, à catanada e à facada, perpetradas contra militares da GNR em Março, junto a um restaurante de Díli.

No mês seguinte, o mesmo agente da polícia timorense envolveu-se num conflito com outro guarda, que descambou em agressões. As famílias dos 140 militares do subagrupamento Bravo pouco sabiam sobre isto. Em Díli, ontem, muitos foram os pedidos de explicação. A todos, a GNR respondeu com garantias de tranquilidade, assegurando não haver conflitos com quaisquer instituições timorenses.

INTENDENTE NÃO COMENTA

O intendente Luís Carrilho, responsável máximo da polícia da ONU em Timor-Leste, não quis ontem comentar ao ‘CM’ os relatos de ataques sistemáticos à GNR em Díli. "Existe apenas a situação de 28 de Junho, que está a ser investigada disciplinarmente e pela procuradoria timorense", referiu o oficial da PSP.

O comissário Longuinhos Monteiro, comandante da polícia timorense, já exigiu celeridade nos inquéritos.

PORMENORES

1600 HOMENS EM TIMOR

A polícia das Nações Unidas em Timor-Leste, e o seu comandante, o intendente da PSP Luís Carrilho, comandam 1600 agentes de quatro nacionalidades, entre as quais a portuguesa. PNTL ASSUMEA Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) já assumiu, da UNPOL (Polícia das Nações Unidas), responsabilidades de patrulhamento em algumas zonas do país.

5 comentários:

Anónimo disse...

Que se passa em Díli com o José Meirelles?
A Agência Lusa não reagiu ainda ao que o PR Horta fez?
E porque é que a Lusa decidiu enviar o José Meirelles?

Anónimo disse...

O Timor Online acordou?

Vai haver eleições "municipais" em Timor-leste este ano... toca a despachar antes que seja tarde?

A conspiração volta alevantar-se como o fez em 2006

Anónimo disse...

Mais doido e louco que o Meirelles (assim mesmo, com dois éles) é quem o mandou para Díli: o director de informação da Agência Lusa: luís miguel viana, que sabe tanto de jornalismo como eu de aeromodelismo!

Anónimo disse...

Lamento imenso o falecimento do Malai Azul. Neste blogue, Malai Azul sempre demonstrou que e mais timor que muitos dos timores que hoje infelizmente governam Timor.
O maior sucesso ao Malai Azul 2, e as minhas condolencias a familia enlutada!

Xinoco de Melbourne

Anónimo disse...

Estamos todos à espera que a Lusa assuma a asneira que foi ter enviado um louco para Díli.
Porque será que o luís miguel viana, o principal responsável pela decisão, não diz nada, e não assume a asneira que quase deitou a perder anos de investimento levados a cabo pelos anteriores delegados, como o António Sampaio, Eduardo Lobão e Pedro Rosa Mendes?
O facto de ele ter sido escolhido no "inner circle" do PM Sócrates e do PS/Governo português estar a desinvestir em Timor-Leste explica o silêncio?
Shame on you, luís miguel viana!!!!

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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