domingo, novembro 25, 2007

John Howard não consegue reeleição

Expresso
Eleições na Austrália

As posições de apoio à guerra no Iraque e a recusa em assinar o protocolo de Quioto, para além de alguns conflitos internos, terão feito com que o eleitorado australiano perdesse a confiança em John Howard. As atenções viram-se agora para Kevin Rudd.

Pedro Chaveca
14:51 Sábado, 24 de Nov de 2007
Tony Phillips/EPA

É nos ombros de Kevin Rudd que os australianos depositaram a sua confiança
Após 11 anos no poder e depois de ter falhado a sua quarta reeleição o conservador John Howard já não é o primeiro-ministro australiano. A sua derrota assume contornos mais dramáticos, uma vez que Howard poderá não ser eleito pelo seu círculo eleitoral.

O senhor que se segue é Kevin Rudd, um trabalhista de 50 anos e antigo diplomata de profissão. Rudd acenou aos seus compatriotas com a promessa da retirada das tropas australianas do Iraque e da assinatura dos protocolos de Quioto, algo que Howard se tinha recusado a fazer.

Outra das prioridades do trabalhista será "forjar novas alianças" e acabar com as "antigas batalhas" entre o sector empresarial e os sindicatos, para além e rever as leis laborais aprovadas por Howard e que suscitaram um grande mau estar entre os trabalhadores.

Howard pode perder lugar no parlamento

O líder conservador já congratulou o partido de centro esquerda pela "vitória expressiva" e lembrou que está a entregar a Rudd "uma nação mais forte, orgulhosa e mais próspera do que era 11 anos atrás".

No discurso da vitória o recém-eleito primeiro-ministro reconheceu o "extenso contributo [dos conservadores] feito em prol do serviço público", mas preferiu sublinhar que o resultado destas eleições é precisamente a resposta dos eleitores australianos em "abraçar o futuro".

Howard para além de ver a sua coligação de cariz conservador afastada do poder, ainda corre o sério risco de não ser eleito pelo círculo eleitoral de Bennelong, Se assim for, o politico australiano perderá o seu assento parlamentar, pelo qual tem sido eleito ininterruptamente desde 1974.

A Austrália tem cerca de 14 milhões de eleitores e ao contrário do que se passa na maioria dos países europeus, o voto é obrigatório.

1 comentário:

Anónimo disse...

O little John Howard perdeu o circulo eleitoral de Bennelong pagou o preco pelo aquilo o tem feito para Timor Leste apoiando cegamente o Xanana e o Horta sem respeitar pela nossa constituicao.O povo Australiano ensinou lhe bem assim como os liberais.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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