terça-feira, outubro 16, 2007

A Proposta de orçamento adicional para os deslocados não foi aprovada

Jornal Nacional Semanário - 13 de Outubro de 2007

O Parlamento Nacional, na segunda-feira, no dia 8 de Outubro, não conseguiu aprovar a proposta do artigo 12/II/07 para o orçamento adicional para os deslocados ou IDPs.

Após uma longa discussão, o Parlamento Nacional realizou a votação. O resultado da mesma foi 22 votos a favor, 35 contra e 3 de abstenção, o que significa que a proposta não foi aprovada.
O Chefe da Bancada Democrática (PD), Adriano do Nascimento, afirmou ter votado abstenção, porque o orçamento no valor de 2 milhões já se destina para a resolução dos problemas dos deslocados, uma vez que está na altura dos refugiados regressarem às suas casas por estar próxima a época da chuva.

«Ouvimos lamentações dos deslocados sobre as habitações temporárias preparadas pelo Governo, visto que há cerca de 10 pessoas a partilhar o mesmo quarto. Assim sendo, considero que se devia aumentar mais um ou dois quatros nessas habitações para dar resposta a esta situação», afirmou Adriano.

Salientou, ainda, que a outra razão é o facto do orçamento adicional de 8 milhões, em conjunto com os 2 milhões, ser muito grande para ser implementado em apenas dois meses.

Por outro lado, o membro do Parlamento Nacional da Bancada FRETILIN, Mari Alkatiri afirmou que, pessoalmente, não votou a favor da proposta, porque o orçamento do Governo para os deslocados não tem capacidade de implementação. O mesmo acrescentou que este orçamento serve apenas para engordar a Administração Pública, pois o Governo tem capacidade de gastar, portanto votou contra esta proposta.

O membro do Parlamento Nacional da Bancada CNRT, Natalino dos Santos, afirmou ter votado contra a proposta visto que se daqui a um ano o orçamento no valor de 10 milhões não foi gasto, como é que num período de dois meses se podem gastar 10 milhões de dólares.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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