quinta-feira, abril 26, 2007

Rebuilding Timor-Leste's health system

The World Bank Group - 20 Apr 2007

Challenge

More than 70 percent of Timor-Leste's health facilities were destroyed or badly damaged in the violence and conflict that followed the referendum on independence from Indonesia in 1999. Around 80 percent of the country's health managers left the country as did all but around 20 doctors.

Approach

In this context of devastation, the first health sector rehabilitation project aimed to build health institutions and develop a policy framework for a new health system, while providing basic health services. The basic service delivery system had two key features: to work with NGOs to deliver health services while the system was being built, and to start the process of district planning to build capacity and lay the foundations for inter-government relations and institutional linkages. The second project started a hospital restructuring program while continuing the activities begun under the first.

Results

The coverage of basic health services within a two-hour traveling distance of settled populations increased from 75 percent to 86 percent.

Highlights:

- Use of the health system increased from an average one visit per year per person to at least 2.5 visits per year. In child and maternal health, immunization for the three-rounds of Diphtheria-Tetanus-Polio increased from 34 percent to 73 percent and for measles from 26 percent to 73 percent. Skilled attendance of births increased from 26 percent to 41 percent.
- Together the two projects helped establish a health policy framework, a legal framework for the health system, and a policy on private health provision.
- 28 new health centers were built, existing health centers and health posts were rehabilitated, and a new central medical supplies store and radio communication system linking all districts and hospitals were created.
- The projects resulted in a sector wide approach to assistance to the health sector being taken. This was very important in the early days of limited national capacity.
- The adoption of a Policy Framework for Health provided the basis for a dialogue among development partners on strategy and specific needs for support.
- The construction program, particularly the small works program, contributed to building business opportunities, capacity and local employment.
- A Demographic Health Survey helped develop the capacity of the new central office of statistics to undertake and manage national surveys. It also helped build a foundation for evidence-based policy development.
- A number of reviews, both internal and external, such as the ones done by the World Bank's Independent Evaluation Group or the European Commission rated the first Health Sector Rehabilitation and Development Project as Satisfactory, especially in policy development, long-term sustainability and management capacity building.

IDA Contribution

- The first project: US$12.7 million from the Trust Fund for East Timor (TFET), administered by IDA.
- The second project: US$12.6 million TFET and €16.5 million in additional funding in an IDA-administered trust fund financed by the EC - additional joint funding from the EC of €16.5 million.

Partners

In this post-conflict situation, donors turned to IDA to begin the longer-term development program. IDA was recognized for its capacity to manage a multi-donor trust fund and to bring multi-sector and multi-country experience to the task. As support was channeled through a Trust Fund, donors could provide funds through a single financing mechanism.
- In health, World Bank staff worked closely with major TFET donors interested in the sector to develop a sector-wide approach. Joint donor missions allowed the government to deal with one main interlocutor.
- This process encouraged government ownership of the program, created a forum for technical assistance from UN agencies (WHO, UNFPA, UNDP, UNICEF), brought NGOs into partnership with the emerging Ministry of Health, and leveraged additional funding from the European Commission's Humanitarian Office and from the EC itself.

Next Steps

Continued strengthening of basic services remains critical to sustained improvement of health, with particular needs in maternal health, nutrition and communicable diseases. The government is looking at "second generation" issues around health systems and personnel management, health financing and partnerships with the private sector. Continued support to the health program continues to be provided, post-TFET, by the EC and Australia.

For more project information on this project, please visit:
http://web.worldbank.org/external/projects/main?Projectid=P070294,P072648&theSitePK=40941&pagePK=64283627&menuPK=228424&piPK=73230

Nota:

Com ou sem namoradas do presidente do Banco Mundial?..

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Reconstruindo o sistema de saúde de Timor-Leste
O Grupo do Banco Mundial - 20 Abril 2007

Desafio

Mais de 70 por cento das instalações de saúde de Timor-Leste foram destruídas ou ficaram bastante danificadas na violência e conflitos que se seguiram ao referendo sobre a independência da Indonésia em 1999. Cerca de 80 por cento dos gestores de saúde do país deixaram o país como o fizeram cerca de 20 doutores.

Abordagem

Neste contexto de devastação, o primeiro projecto de reabilitação do sector da saúde visava construir instituições de saúde e desenvolver uma moldura política para um novo sistema de saúde, ao mesmo tempo que providenciava serviços de saúde básicos. O sistema básico de saúde a prestar tinha dois aspectos principais: trabalhar com ONG’s que prestassem cuidados de saúde enquanto se construía o sistema, e começar o processo de planeamento nos distritos para construir capacidades e montar as bases para relações inter-governo e ligações institucionais. O segundo projecto começou um programa de reestruturação hospitalar enquanto continuavam as actividades começadas no primeiro.

Resultados

A cobertura de serviços de saúde básicos numa distância de duas horas de viagem das populações aumentou de 75 por cento para 86 por cento.

Destaques:

- O uso do sistema de saúde aumentou da média de uma visita por ano, por pessoa para pelo menos 2.5 visitas por ano. Na saúde infantil e materna, vacinação das três etapas de Difteria-Tétano-Polio aumentou de 34 por cento para 73 por cento e para o Sarampo de 26 por cento para 73 por cento. Assistência especializada aos nascimentos aumentou de 26 por cento para 41 por cento.
- Juntos os dois projectos ajudaram a estabelecer uma moldura política de saúde, uma moldura legal para o sistema de saúde e uma política de provisão de saúde privada.
- Foram construídos 28 novos centros de saúde, foram reabilitados os centros de saúde e os postos de saúde existentes, e foi criado uma nova central de abastecimento de remédios e um sistema de comunicação de rádio que liga todos os distritos e hospitais.
- Os projectos resultaram numa abordagem alargada do sector para assistência ao sector da saúde. Isto foi muito importante nos dias iniciais onde havia uma capacidade nacional limitada.
- A adopção da Moldura Política para a Saúde providenciou a base para o diálogo entre parceiros do desenvolvimento sobre estratégias e necessidades específicas para apoio.
- O programa de construção, particularmente o programa de pequenos trabalhos, contribuiu para construir oportunidades de negócios, capacidades e emprego local.
- A Análise Demográfica da Saúde ajudou a desenvolver a capacidade do novo gabinete de estatística para desenvolver e gerir a capacidade do novo gabinete central de estatística para desenvolver e gerir análises nacionais. Ajudou ainda a construir uma base para política de desenvolvimento com base em evidências.
- Uma série de análises, tanto internas como externas, tais como as do Grupo de Avaliação Independente do Banco Mundial ou da Comissão Europeia classificou os primeiros Projectos de Reabilitação do Sector da Saúde e o Projecto de Desenvolvimento como Satisfatórios, especialmente na política de desenvolvimento, sustentabilidade a longo-prazo e construção de capacidade.

Contribuição da IDA

- O primeiro projecto: US$12.7 milhões de Trust Fund para Timor-Leste (TFET), administrado pela IDA.
- O segundo projecto: US$12.6 milhões TFET e €16.5 milhões com financiamento adicional num Trust Fund financiado pelo EC – financiamento adicional conjunto do EC de €16.5 mihões.

Parceiros

Nesta situação pós-conflito, os dadores juntaram-se à IDA para começar o programa de desenvolvimento a mais longo prazo. A IDA foi reconhecida pela sua capacidade para gerir um Trust Fund de multi-dadores e trazer para a tarefa experiências multi-sectores e multi-países. Como o apoio foi canalizado através de um Trust Fund, os dadores puderam dar financiamentos através de um único mecanismo de financiamento.
- Na saúde, os funcionários do Banco Mundial trabalharam perto de dadores maiores TFET interessados no sector para desenvolver uma abordagem alargada do sector. Missões de dadores conjuntas possibilitaram que o governo lidasse com um interlocutor principal.
- Este processo encorajou a propriedade do programa pelo governo, criou um forum para assistência técnica de agências da ONUs (WHO, UNFPA, UNDP, UNICEF), trouxe ONG’s à sociedade com o Ministério da Saúde emergente, e alavancou financiamentos adicionais do Gabinete Humanitário da Comissão Europeia e da própria EC.

Próximos passos

O reforço continuado dos serviços básicos mantém-se crítico para sustentar a melhoria da saúde, com necessidades particulares na saúde materna, nutrição e doenças transmissoras. O governo está a analisar questões de "segunda geração " relacionadas com sistemas de saúde e gestão de pessoal, financiamento da saúde e sociedades com o sector privado. Apoio continuado ao programa de saúde continua a ser dado, pós-TFET, pelo EC e Austrália.

Para mais informação deste projecto, por favor visite:
http://web.worldbank.org/external/projects/main?Projectid=P070294,P072648&theSitePK=40941&pagePK=64283627&menuPK=228424&piPK=73230

Nota:

Com ou sem namoradas do presidente do Banco Mundial?..

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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