segunda-feira, setembro 25, 2006

Mascarenhas Monteiro aceita ser RESG das Nações Unidas em Timor-Leste

António Mascarenhas Monteiro recusou ser o RESG das Nações Unidas na nova missão em Timor-Leste, UNMIT, devido às presões exercidas pela Governo australiano junto de outros países seus aliados e junto do Secretário-Geral das Nações Unidas.

A Austrália, os Estados Unidos da América e a o Reino Unido condicionaram a escolha de Kofi Annan, pelo que Mascarenhas Monteiro considerou não ter condições para exercer as suas funções no melhor interesse do povo de Timor-Leste sem estar sujeito a interesses de outros países.


SHAME ON YOU, AUSSIES!


O golpe continua...

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5 comentários:

Anónimo disse...

Vergonhoso... será que ainda há gente que se recuse a ver a ofensiva estrangeira que está em curso?

O João Gonçalves lá sabia do que falava...

Enquanto alguns ingénuos perdem tempo a reclamar contra Portugal ou a GNR, nem sequer vêem que estão a ser entalados pelos tais 3 países de língua inglesa.

E o que dizem os ulun boot de Timor? E a primeira dama?

Timor-Leste vai-se afundando cada vez mais. Espero que pelo menos alguém tenha a consciência muito pesada neste momento...

Anónimo disse...

Qualquer país tem o direito de defender os seus interesses e todos sabemos que a ONU não é mais do que um Fórum onde se medem forças na defesa de interesses.

O que devemos estranhar, é não termos ouvido uma palavra à CPLP sobre este assunto. Nadefesa dos interesses, tão legítimos como quaisquer outros, da lusofonia.

Nestas coisas, os anglo-saxonicos dão-nos 10 a 0.

Só temos que nos queixarmos de nós próprios.

Anónimo disse...

Caros amigos!

Primeiro um grande abraço para os meus amigos de Timor Leste, Timor Lorosai, Timor Minha Segunda Pátria, Timor dos Meus Amigos Mortos e Vivos, Timor em Que Eu Acredito!

Estou farto de ser passivo a ler-vos e retrair-me de opinar, intervir.
Basta desta minha comodidade de mero observador, aqui.

Tenho lido as maiores patacoadas sobre estes e aqueles, mas, acho eu, reportando-me á minha experiência em Timor, que o problema não existe.
Quero dizer que os meus irmãos estão a lidar com algo fabricado ao lado da nossa ilha-país.
Obviamente que as UN não têm poder para contrariar os intereses australianos nessa parte do globo.
A não ser que contestemos a sério.
Para isso têm de deitar fora o nosso amigo "mágico" e pô-lo na "ilha grande que é continente".
O FULANO NUNCA PRESTOU E NÃO SERIA AGORA QUE IA PRESTAR! - falo de Alexandre Gusmão.
Nunca tive ilusões sobre ele. Reporto-me a experiência que tive entre 1969 e 1972, o mesmo não digo de Zé Ramos Horta, esse tem substracto e vale mais do que parece. Tem um defeito: é misterioso, ou quer ser...
Proponho: organizemos uma petição nacional timorense, nacional portuguesa, nacional angolana, nacional moçambicana, nacional nossa, povo que fala português e assim se entende, Brasil também, petição, dizia, solicitando á ONU a substituição dos militares australianos e neozelandeses por militares de países que não tenham intereses em Timor Leste. Também será recomendavel que os militares portugueses não sejam em número superior ao actual para que acusações estapafúrdias não surjam.
Há amigos no Brasil, por exemplo, que devem opinar e ajudar.
Em Timor Leste, no "ninho das víboras" têm a palavra.
Só quero, se puder, ajudar...
Bora lá, amigos.

Anónimo disse...

O que certo a Xananista esta a dominar este pais para o interece dos seus cuinhados da Australia mas tomem cautela poque nos os Timorenses mas nao tradores como Xanana e seus lacaios nao vao continuar a impor o seu interece sobre o sofrimento dos povitos que estao actualmente a sofrer nos campos de deslojados

Anónimo disse...

Kay Rala Xanana Gusmao, Presidente da Republica Democratica de Timor-Leste eh um homem que ja deu bastantes provas do seu nacionalismo e amor pela PATRIA POVO! Nao venham com teorias descabidas de que ele nao presta ou nunca prestou. Nao fosse o grande valor de Kay Rala Xanana Gusmao durante os longos anos da resistencia nao teria sido nem Mari, Rogerio ou Roque ou seja la quem for de Maputo que iriam defender o solo patrio pondo as suas proprias vidas em risco.
Enquanto o Kay Rala Xanana Gusmao comandava os valorosos guerrilheiros das Falintil contra o barbaro invasor vivendo nas mais precarias condicoes esses meninos viviam a grande e a francesa com passaportes diplomaticos concedidos por Maputo.
Nem sequer sonhem em comparar os sacrificios deste homem com a dos "diplomatak" de Mocambique. Ramos Horta foi o unico que na diaspora fez um trabalho incansavel e impar na area da diplomacia para defesa da patria e os seus esforcos foram reconhecidos pelo mundo. Os outros permaneceram "incognitos" mesmo ate a altura em que voltaram a pisar o solo patrio ja em 1999.
Nessa altura o povo nem sabia quem era Mari Alkatiri, Rogerio, Ana ou Roque. Mas bastava perguntar a qualquer timorense de qualquer idade, em qualquer parte de Timor, quem eh que eles reconheciam em Timor e muito rapidamente eles diziam Amo Belo, Xanana e Ramos Horta.

Nao pensem que com os vossos odios privados por terem sido impedidos de "reinar" com impunidade eh que vao convencer os Timorenses de que afinal o Mari e a clique de maputo eh que foram os que mais deram pela libertacao de Timor.

Tirem os vossos cavalinhos da chuva!!

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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