sábado, setembro 02, 2006

Dos leitores

Já agora: realce-se a última frase aqui referida, do MJ-AUS: "uma fuga desta importância não acontece por acidente e isso é preocupante".

Fuga de Reinado cria onda de especulações
MANUEL DE ALMEIDA / lusa

Alfredo Reinado afirmou antes da fuga que só devia lealdade ao presidente Xanana Gusmão
Orlando Castro/ Jornal de Noticias

O major Alfredo Reinado, para além de ter fugido da cadeia e continuar a monte, iniciou uma campanha pública de explicação das razões que diz assistirem-lhe. Ontem enviou para diversos meios de comunicação uma gravação vídeo onde afirma estar pronto para ser julgado por um tribunal "independente e sem influência política".

Embora o brigadeiro Mick Slater, comandante militar australiano em Timor-Leste, diga que sabe onde estão os 57 presos que anteontem fugiram da cadeia de Becora, em Díli, a verdade é que ninguém ainda os encontrou, somando-se as especulações sobre a eventual cobertura que alguns políticos estarão a dar ao major Alfredo Reinado.

"Mesmo estando fugido da cadeia, não significa que esteja a fugir da Justiça", afirma Alfredo Reinado, numa gravação em que aparece ladeado por alguns dos companheiros de fuga.

Reinado diz que tem de "seguir viagem rumo à liberdade", desafiando o povo "a abrir os olhos, porque existe injustiça no país".

Ou seja, diz Reinado, "é por causa dos interesse políticos que hoje todo o povo sofre e morre , favorecendo apenas os soberanos em detrimento do povo".

A fuga de Reinado e de outros 56 reclusos levou quer o director nacional das prisões, Manuel Exposto, quer o ministro da Justiça, Domingos Sarmento, a culparem as forças da Nova Zelândia.

Observadores internacionais estranham não só a facilidade da fuga como as dificuldades da captura, sobretudo depois de o brigadeiro Slater ter afirmado à rádio australiana ABC que as suas forças "isolaram a cidade 15 minutos após a fuga".

Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Alexander Downer, que depois de manhã terá uma reunião em Díli com o seu homólogo indonésio e com Ramos-Horta e Xanana Gusmão, afirmou que a fuga de Reinado (que teve treino militar na Austrália) "é uma oportunidade para Camberra reafirmar o seu apoio a Timor-Leste".

Também o ministro da Justiça australiano, Chris Ellison, disse que a fuga prova que Reinado tem apoios na comunidade local, acrescentando que "uma fuga desta importância não acontece por acidente e isso é preocupante".

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10 comentários:

Orlando Castro disse...

Em abono da verdade deveriam referir que o meu texto foi publicado no Jornal de Notícias.

Grato

Bere-Key disse...

Isto mesmo! Contnuem com o circo de caça ao homem. Sempre é um entretenimento vistoso.

É impossivel 55 homens desaparecerm assim, num passo de mágica.

Preocupem mais com aquilo que é verdadeiramente importante para Timor.

Anónimo disse...

O Malai Azul deve andar a dormir.
Entao o anonimo das 5.50 nao esta a usar palavras ofensivas? Ou e pratica comum no seu circulo?
Ze Cinico

Anónimo disse...

Este Ze Cinico e paranoico.

Anónimo disse...

Ze Cinico, qual anonino das 5.50? Nao vejo, pode elucidar?

Anónimo disse...

O Ze Cinico alem de paranoico e estrabico.

Anónimo disse...

Nao posso elucidar porque nao fui eu que escrevi o comentario! Anda para ai um parvalhao qualquer a usar o meu nome!
Ze Cinico

Anónimo disse...

Ze Cinico, nao se preocupe porque temos a mesma cina

Anónimo disse...

CINA OU SINA?

A CINA ERA UMA MULATA DE MATO GROSSO CHEIA DE APETRECHAMENTOS
QUE FAZIAM LEMBRAR A BANDA EUTERPE
LA DO BURGO, NO ALENTEJO.

Anónimo disse...

Nao te preocupes que este deve ser igual ao Ze Cinico ou Sinicu. E feito da mesma trampa.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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