segunda-feira, agosto 21, 2006

Rampaging youths burn down houses in East Timor

The Peninsula
Web posted at: 8/20/2006 3:34:23
Source ::: Agencies
DILI • Youths burnt several houses to the ground in the East Timorese capital yesterday, as peacekeepers tried to contain the latest outbreak of unrest to hit the strife-torn country, eyewitnesses said.

“There were around 50 houses burnt. There was about 1,000 people who came from the Comoro market area and Lurumata,” Marito, a 46-year-old resident of the Comoro neighbourhood where gang battles raged earlier this year said.

However, a Portuguese policeman who declined to give his name said only a handful of houses had been burnt. “Only four to five houses were burnt this morning, so maybe there were 10 houses burnt since yesterday.”

Yesterday afternoon, two gangs of around 100 youths armed with slingshots and rocks descended on the streets of Comoro, smashing the windows of at least one car.

Australian, Malaysian and Portuguese police tried to calm the mob and prevent the gangs from heading towards a nearby airport refugee camp, where thousands are sheltering said the reporter. Up to 150,000 people have been living in refugee camps, since May, when Dili residents fled their homes to escape violence which wracked the East Timorese capital.

Infighting among factions in the military and police sparked the violence, which killed at least 21 people and degenerated into ethnic warfare on the streets, prompting the deployment of around 3,200 international peacekeepers. The ethnic violence pitched youths from East Timor’s eastern districts against those from the west.

However, Marito said it wasn’t clear if yesterday’s arson attacks were targetting a particular ethnic group. Around 70 Malaysian, Australian and Portuguese security forces patrolled the neighbourhoods, searching for armed youths.

A Malaysian police officer said at least two youths, one carrying a traditional long knife, had been detained. “Two people have been detained—one man was just detained by us, and another man was just detained by Australian police,” Sergeant Redzuan said. Australian police said it was difficult to anticipate such attacks.

“Police can’t be guarding every house,” said Tim Dodd, a spokesman for the Australian police contingent. Yesterday’s unrest came one day after the United Nations warned of an upsurge of violence in the refugee camps, causing thousands of refugees to flee the temporary shelters in recent weeks.

However international police defended their decision not to place troops at each of the refugee camps.

“It’s not part of the plan, it’s never been the case that police and military are positioned at the camps,” said Dodd. The UN said it was alarmed by a number of recent violent incidents at the camps.

Meanwhile, Prime Minister Jose Ramos-Horta, in an interview on Friday claimed East Timor was on track towards stability after months of violence and political turmoil, and elections due next year would occur on schedule. “Calm has largely returned to the country after a wave of violence, arson and looting from April to June killed at least 20 people. Most of the chaos occurred in and around Dili, the capital of the former Portuguese colony half the size of Belgium,’’ he said.

More than 100,000 of the country’s million people fled their homes to displaced persons camps where most remain. International troops and police led by Australia with Malaysian, New Zealand and Portuguese elements have been working to restore order.

“I would say that the security situation has much, much stabilised when compared with the dramatic events of end of May and June although we still have occasional pockets of incidents,” Ramos-Horta, 56, said.

He forecast more improvements as he spoke in his office in the colonial-style government complex facing the sea. “I hope that towards the end of September we would have a full deployment of international police, with some Timorese police, and by then we can better secure some of the trouble spots in Dili,” Ramos-Horta said. Sukehiro Hasegawa, the special representative of the UN Secretary-General in East Timor said separately on Friday that it was important to try to get people out of the camps before rainy season starts. “Rain starts falling in November, and these camps will be underwater,” he said.

17 comentários:

Anónimo disse...

É com imensa pena que leio estas tristes noticias do meu querido Pais. Como é que é possivel com tanto tropa e policia internacional no território e ainda os garotos insatisfeitos, mercenários, anarquistas continuam a fazer o que faze.
È ima dôr ver tanta angústia nos rostos dos familiares, dos jovens adolescentes e da crianças.
O que se passa afinal? Será que o vizinho do lado continua com ambições territóriais sobre Timor-Leste?

Marcujá

Anónimo disse...

Oh senhor Maracujá! O que é que o senhor espera depois de tanto disparate feito pelo Mari Alkatiri e os seus lacaios ....isto é o resultado não só dos 25 anos de opressão indonésia como também do desleixo, egoismo, nepotismo, corrupação do governo de Alkatiri que sabendo bem o que o Povo a sofreu. Se o Povo estava amargurado com a Indonesia, mais ainda ficou por ter visto os senhores ministros a passear por todo o lado gastando os fundos doado pelos paises amigos como Portugal, em vez de olhar pela aspecto social e desastroso de TL. Garotos a terem que ir para a escola por turnos por falta de salas e de professores. Tiveram fundos para arranjar as casas onde iriam morar como PM e ministros. Até se deram ao luxo de alterar as obras de reconstrução da residencia do PM. Tinha custado à UN gastou os olhos da cara pela sua reconstrução, toda pintadinha de branco com ar limpo.....e o que acontece? O ex-Primeiro ministro Alkatiri exige que quer a casa verde e com, os muros verdes e por aí a fora1....
Enquanto isso o menino Luiz ou a menina Luisinha nem almoço tinham para levar para escola ...e porque tinham fome ...ofereciam segurança aos que paravam a beira dos supermercados, das lojas, etc, etc...que segurança! ....Security! Security....grande segurança me dariam aquels gorotos de 9, 10 11 anos, etc...

Senhor Maracujá com tudo isto no curriculum e ainda há gente que apoia o Alkatiri...

Que tristeza!

Bussa Meo-Meo.

Anónimo disse...

Senhor Bussa
Voce tem algo no sapato contra o Alkatiri. Topa-se a distancia. Voce pensa que e so o Alkatiri? Esse ate nem era dos piores e por isso nao admira que haja gente que nao odeie. E os Ministros, todos sem excepcao? Especialmente o actual PM? Esta a provar que nao e pior que o Alkatiri. E a Aninhas, o Roquete, o Alalau? As asneiras grossas foram todas da sua autoria e dos novatos Banos, Odetes, Ovideos, Maias etc.etc. Tanta asneira nao pode ser de um homem so. ONde estao eles agora? Todos no Governo ou no refugo como Rmbaixadores. Que grandes representantes da Nacao. Quando o Diamantino Lobato sair da Pildra tambem vai para Embaixador. E bom que o mandem para Angola. O lugar ainda esta vago.
Ze Fai Fai

Anónimo disse...

Mas o Alkatiri já caiu!
E o que faz o Presidente da República e o seu grande amigo Zé Horta?!
Perderam o controle à situação que eles próprios criaram?!
E o Four Corners, onde anda?
Já não há motivos para reportagem?
Quem será que fiancia e organiza os gangs?

Anónimo disse...

A opinião era unânime, estavam todos de acordo (PR, Ramos Horta, oposição, Igreja, Austrália, Hasegawa) - A crise seria resolvida com a queda de Alkatiri.

E agora? A que se deve a crise?

Anónimo disse...

Tradução:

Jovens enlouquecidos queimam casas em Timor-Leste
The Peninsula
Web posted at: 8/20/2006 3:34:23
Fontes: Agencies
DILI • jovens queimaram várias casas até aos alicerces na capital Timorense ontem, ao mesmo tempo que as tropas tentaram conter o último ataque de desassossego que atingiu o país dividido por disputas, disseram testemunhas.

“Houve cerca de 50 casas queimadas. Havia cerca de 1,000 pessoas que vieram da área do mercado de Comoro e Lurumata,” disse Marito, um residente de 46 anos do bairro de Comoro onde houve batalhas de gangs mais cedo este ano.

Contudo, um polícia Português de declinou identificar-se disse que somente uma mão cheia de casas tinham sido queimadas. “Somente umas quatro ou cinco casas foram queimadas esta manhã, talvez houvesse umas dez desde ontem.”

Ontem à tarde, dois gangs de cerca de 100 jovens armados com projécteis e pedras desceram as ruas de Comoro, partindo as janelas de pelo menos um carro.

Polícias Australianos, Malaios e Portugueses tentaram acalmar a multidão e evitar que os gangs fossem a um campo de deslocados perto do aeroporto, onde milhares se abrigam disse o repórter. Cerca de 150,000 pessoas têm vivido em campos de deslocados, desde Maio, quando residentes em Dili fugiram das suas casas para escapar à violência que destruiu a capital Timorense.

Lutas entre facções dos militares e da polícia desencadearam a violência, que matou pelo menos 21 pessoas e degenerou em luta étnica nas ruas, levando ao destacamento de cerca de 3,200 tropas internacionais. A violência étnica colocou jovens de distritos do leste de Timor-Leste contra os do oeste.

Contudo, Marito disse que não estava claro se os ataques incendiários de ontem visavam um grupo étnico particular. Cerca de 70 membros de forças de segurança Malaios, Australianos e Portugueses patrulharam o bairro procurando jovens armados.

Um oficial de polícia Malaio disse que pelo menos dois jovens, um com uma catana tradicional, tinham sido detidos. “Foram detidas duas pessoas — um por nós, outro pela polícia Australiana,” disse o Sargento Redzuan. A polícia Australiana disse que era difícil antecipar tais ataques.

“A polícia não pode guardar cada casa,” disseTim Dodd, um porta-voz do contingente da polícia Australiana. Ontem a violência veio no dia a seguir à ONU ter avisado dum surto de violência nos campos de deslocados, que levaram milhares dos deslocados a fugirem dos abrigos temporários nas semanas recentes.

Contudo a polícia internacional defendeu a decisão de não colocar tropas em cada um dos campos de deslocados.

“Não faz parte do plano, nunca se pensou posicionar polícias e militares nos campos,” disse Dodd. A ONU disse que estava alarmada pelo número de incidentes violentos recentes nos campos.

Entretanto o Primeiro-Ministro José Ramos-Horta, numa entrevista na Sexta-feira reclamou que Timor-Leste estava no caminho para a estabilidade depois de meses de tumultos políticos e as eleições marcadas para o ano que vem devem realizar-se no calendário previsto. “A calma regressou largamente ao país depois duma vaga de violência, fogo posto e pilhagem de Abril a Junho ter matado pelo menos 20 pessoas. A maioria do caos ocorreu em Dili e à sua volta, a capital da antiga colónia Portuguesa com metade do tamanho da Bélgica,’’ disse.

Mais de 100,000 do país com um milhão de pessoas fugiram das suas casas para campos de deslocados onde a maioria permanece. Tropas e polícias internacionais lideradas pela Austrália com elementos da Malásia, Nova Zelândia e Portugal têm estado a trabalhar para restaurar a ordem.

“Diria que a situação de segurança estabilizou muito, muito, quando comparada com as cenas dramáticas do fim de Maio e Junho apesar de ainda termos bolsas ocasionais de incidentes,” disse Ramos-Horta, de 56 anos.

Previu mais melhorias quando falava no seu gabinete no complexo do governo de estilo colonial frente ao mar. “Tenho esperança de no final de Setembro termos um destacamento completo de polícia internacional com alguns polícias Timorenses, e então podemos pôr mais segurança nalgumas das zonas problemáticas em Dili,” disse Ramos-Horta. Sukehiro Hasegawa, o representante especial do Secretário-Geral da ONU em Timor-Leste disse, por sua vez, na Sexta-feira que era importante tentar tirar as pessoas dos campos antes da estação das chuvas começar. “A chuva começa a cair em Novembro, e estes campos ficarão debaixo de água,” disse.

Anónimo disse...

Aussie let my country.....
go back...and let the other to bring peace for us..,,,,don't divided us with your ambicious for our Oil....

Go back,..
goo bacckkkk.....
get out here......
getttt outttt....hereeeeeeeeee......AUSSIE!!!


LET MY COUNTRY IN PEACE!!!

Anónimo disse...

Bem! uma coisa e a solucao passar pela demissao de Mari e outra coisa e ficar tudo solucionado imediatamente na altura em que o Mari se demitisse.

O facto e que se mari tivesse continuado, hoje ainda andavam aos tiroteios nas estradas de Dili. E se hoje for ja mais seguro para o Malai Azul ir tomar uma bica e saborear um pastel de nata no hotel timor entao a demissao de Alkatiri ja valeu para alguma coisa. hahaha...

Anónimo disse...

Alkatiri demitiu-se mas não se conformou, como pode haver paz?

Anónimo disse...

Anónimos das 12:22:43 AM e 12:43:03 AM: mas já repararam que desde que as tropas Australianas entraram que o número de deslocados já quase triplicou? Que se aproxima dos 190,000? Querem maior desautorização do Xanana e do Ramos-Horta e das suas jogadas que este voto com os pés que a população de Dili lhes estão a dar? Parece que quem não se conforma e muito menos se resigna são todos os que foram obrigados a fugir das suas casas.

Anónimo disse...

Eles lá devem saber a quantidade de armas que ainda andam em "boas mãos".
Só num único concurso o RL mandou comprar 8.000. Onde as pôs?
As FDTL não precisavam que os doadores é que as forneceram.
A PNTL também já estava equipada com Glocks, só a melhor pistola de calibre de guerra do mundo.

Para que foram então? E onde estão?

Bem que a embaixada de Portugal em Díli, já tinha avisado o MNE disso mesmo em 2004.

Anónimo disse...

As 8000 armas foram vendidas ao povo pelo Sr. Alfredo Reinado e comparsas para matarem os veados! Nao sabia?

Anónimo disse...

Claro, goze com o assunto.
Mas pôr o pézinho lá não pôe você.

Anónimo disse...

O anónimo das 6:35 tocou num ponto importante: porque o Four Corners deixou de falar de Timor-Leste?

Quanto aos distúrbios, lembro-me de ouvir dizer que eram a expressão do descontentamento popular pela recusa de Alkatiri se demitir. Como o "descontentamento" continua, gostava de saber qual é a causa, visto que Alkatiri já não é PM há quase dois meses.

Começo a acreditar que o objectivo é impossibilitar a realização do recenseamento e, consequentemente, das eleições de 2007 em devido tempo...

Anónimo disse...

H. Correia: e isso não foi nada que o Alkatiri não tivesse denunciado a tempo e horas.

Anónimo disse...

O Senhor H Correia deve andar distraído.

O que continua são distúrbios provocados por grupos de jovens, incluindo os dos campos de refugiados.

E alguém anda a manobrá-los para manter a instabilidade.

Não se lembra do que disse o homenzinho?
"Só a FRETILIN pode criar a estabilidade ou a instabilidade"

E foi o que aconteceu.

Alkatiri não denunciou coisa nenhuma. Esta instabilidade, não tivesse ele sentido obrigação de se demitir por ter perdido o controlo da instabilidade que criou, caía-lhe que nem mel na sopa.

Eleições em 2007 era coisa que ele não queria nem a cacete.
Nunca antes deste hiper orçamento produzir efeitos visíveis na taxa de desemprego.

Só que as contas saíram-lhe furadas.

Percebendo a manobra, a oposição clamou logo por dissolução do parlamento e consequentemente eleições antecipadas.

Para Alkatiri, seria ainda pior a emenda que o soneto.

Agora, com a missão da ONU, não tenha dúvidas, vai haver eleições em 2007 quer a FRETILIN queira quer não queira.

E se o parlamento engonhar a Lei eleitoral para atrasar o processo, arriscam a que se aplique a existente do regulamento da UNTAET.
Alkatiri e a FRETILIN do Maputo estão entre a espada e a parede.

Anónimo disse...

Anónimo das 7:59:04 AM: sabe que as leis eleitorais só não estão aprovadas porque o Xanana provocou a queda do I Governo Constitucional e assim as leis que já estavam no Parlamento Nacional a aguardar agendamento ficaram se efeito, caíram juntamente com o Governo. E deve lembrar-se que essas leis respeitavam às duas eleições que se vão realizar em 2007, as Parlamentares e as Presidenciais. Está então a sugerir que o Xanana está agarrado ao tacho e que se quer manter na Presidência para além de 2007?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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