sexta-feira, agosto 04, 2006

East Timor commander says less need for combat troops

ABC
Friday, 4 August 2006. 10:18

The commander of the latest Australian troops to arrive home from East Timor says there is less need for combat troops in the region.

Soldiers from the 3rd/4th Cavalry Regiment's B Squadron have been welcomed by friends and family at the Townsville Airport.

While in East Timor, the 60 soldiers helped restore order and disarm the nation in the days after civil unrest started in early June.

Major Chris Kind says it is the start of a gradual withdrawal of troops from the region.

"Law and order has well and truly been maintained," he said.

"As you can see, from the drawdown of troops there's a lot more role for the regular police officers and the role for combat troops is obviously steadily dropping.

"As that occurs I imagine more of us will be coming back to Australia."

An infantry company and 23 armoured personnel carriers will return in the next few weeks.
.

4 comentários:

Anónimo disse...

Tradução:

O comandante de Timor-Leste diz que há menos necessidade de tropas de combate
ABC
Sexta-feira, 4 Agosto 2006. 10:18

O comandante das últimas tropas Australianas a chegarem de Timor-Leste diz que há menos necessidade de tropas de combate na região.

Soldados da 3rd/4th Cavalry Regiment's B Squadron foram saudados por amigos e famílias no Aeroporto Townsville.

Enquanto estiveram em Timor-Leste, os 60 soldados ajudaram a restaurar a ordem e a desarmar a nação nos dias a seguir ao desassossego civil que começou no princípio de Junho.

O Major Chris Kind diz que é o início de uma retirada gradual das tropas da região.

"A lei e a ordem foi mantida bem e de verdade," disse.

"Como pode ver, pela redução das tropas há lá um papel maior para oficiais da polícia regular e o papel das tropas de combate está obviamente a cair.

"Quando isso ocorrer calculo que mais de nós regressarão à Austrália."

Uma companhia de infantaria e 23 membros de viaturas blindados regressarão nas próximas semanas.

Anónimo disse...

Timor-Leste: Comissão Independente da ONU chegou hoje a Díli

Díli, 04 Ago (Lusa) - A Comissão Independente de Investigação, mandatada pelas Nações Unidas para estabelecer os factos e circunstâncias relevantes da crise político-militar timorense, chegou hoje a Díli, anunciou fonte da missão da ONU em Timor-Leste.

A Comissão, chefiada pelo brasileiro Sérgio Pinheiro e que integra ainda a sul-africana Zelda Holtzman e o britânico Ralph Zacklin, permanecerá em Díli até ao próximo dia 12.

Uma segunda vinda a Timor-Leste está prevista para Setembro, tendo em vista a elaboração de um relatório, que será entregue a 07 de Outubro ao Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, ao secretário-geral da ONU e ao Parlamento Nacional de Timor-Leste.

Presentemente encontram-se já em Timor-Leste cerca de 50 peritos da referida comissão, com o objectivo de recolherem todas as informações e dados relacionados com os actos de violência ocorridos nos dias 28 e 29 de Abril e 23, 24 e 25 de Maio, na capital timorense.

Nos dias 28 e 29 de Abril, no final de uma manifestação patrocinada por ex-militares, efectivos militares enviados pelo então governo liderado por Mari Alkatiri substituíram a Polícia Nacional na contenção dos manifestantes, e nos dias 23, 24 e 25 de Maio registaram- se combates entre efectivos das forças armadas e militares sublevados, em vários pontos de Díli.

O número de vítimas registados nestes incidentes não é ainda claro, com o governo de Mari Alkatiri a apontar, por exemplo, cinco mortos nos incidentes de Abril e os ex-militares a alegarem que pelo menos 60 pessoas foram mortas nos confrontos ocorridos a 28 e 29 de Abril.

EL.

Anónimo disse...

Timor-Leste: Número de deslocados aumentou - Coordenador ajuda humanitária

Díli, 04 Ago (Lusa) - O número de timorenses deslocados, que vivem em campos de acolhimento espalhados por Díli e no interior do país, aumentou, fixando-se agora em 152 mil, disse à Agência Lusa o coordenador da ajuda humanitária das Nações Unidas.

Segundo Finn Reske-Nielsen, em Díli estão registados 72 mil deslocados e os restantes 80 mil em campos situados fora da capital.

Aquele funcionário da ONU falava à Lusa no final da visita que o primeiro-ministro José Ramos-Horta efectuou hoje ao fim da tarde (hora local) ao campo de deslocados montado no Jardim dos Heróis Nacionais, no centro de Díli, entre o porto e o Hotel Timor, e palco nas últimas duas semanas de incidentes que opuseram grupos rivais de civis, e no qual se encontram três mil pessoas.

O incidente mais grave ocorreu no passado dia 28 de Julho e a GNR deteve na ocasião 12 indivíduos, envolvidos na troca de pedras com os deslocados que se encontram no campo.

Para Reske-Nielsen, continua a ser difícil convencer os deslocados a regressar às suas casas.

"Esperamos que o problema possa ser resolvido, mas é difícil, porque as pessoas ainda têm medo. Mesmo com a melhoria da situação em Díli, as pessoas ainda estão assustadas e os problemas fundamentais ainda não estão resolvidos", acrescentou.

Reske-Nielsen considerou que persistem os problemas políticos que estão na base da crise político-militar desencadeada em finais de Abril.

"A divisão leste/oeste ainda é um grande problema", vincou.

A crise timorense iniciou-se com a violência registada no final de uma manifestação patrocinada em finais de Abril por ex- militares, maioritariamente provenientes dos distritos ocidentais do país e que alegaram serem perseguidos no seio da instituição por razões de ordem étnica.

A desintegração da Polícia Nacional e as divisões no seio das forças armadas, além da actividade de grupos de civis armados no saque e destruição de bens públicos e privados, contribuiu para o acentuar da crise, entretanto significativamente ultrapassada com a vinda de cerca de três mil militares e polícias enviados pela Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal, a partir de 25 de Maio, a pedido das autoridades timorenses.

EL.

Lusa/Fim

Anónimo disse...

E há-de continuar a aumentar enquanto:

1. Não forem recolhidas todas as armas, incluindo os milhares que foram distribuídos a membros da FRENTE.
2. Continuarem as promessas de construção de bairros novos, quem não quer uma casa nova e ainda por cima de borla?
3. For mais fácil arranjar comida nos campos do que nos seus bairros.
4. Não for encontrada uma solução justa e equilibrada para o problema dos deslocados que habitavam casas ocupadas e que os donos agora não os deixam reocupar.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.