sexta-feira, julho 14, 2006

De um leitor - Tradução da Margarida:

Penso que ambos concordamos num ponto que Mari tem o direito de continuar o seu trabalho na política dependendo dos resultados das investigações ou de qualquer acção do tribunal. Se a FRETILIN o escolhe como candidate nas próximas eleições é escolha deles. Acredito que ainda tem a confiança e que ganhou grande respeito de muitos membros da FRETILIN goste-se ou não.

Também gostava de realçar que as FFDTL têm estado engajadas na questão dos Peticionários desde Janeiro de 2006. As FFDTL depois de esgotarem todos os esforços para resolverem a questão despediram os Peticionários, citando muitas questões relevantes como a disciplina, envolvimento de alguns membros em actividades ilegais e a de maior importância que os Peticionários tinham abandonado os seus quartéis (deserção) o que está sujeito a penalizações sérias nas forças militares. Depois de ter considerado a tentativa das FFDTL para encontrar uma solução e a necessidade de preservar a autonomia da tomada de decisão no interior das forças armadas, o Governo apoiou a decisão das forças armadas.

A única pessoa que não apoiou essa decisão foi o Presidente, que também durante a crise desencadeou o desassossego étnico ao fazer observações inflamadas. O Presidente nunca agiu no interesse da nação ao nunca se engajar e participar em nenhuma das iniciativas para resolver a disputa. O Presidente permaneceu silencioso no período de desenvolvimento da questão apesar de ter sido ele quem primeiro recebeu da petição dos Peticionários e ser o "Comandante Supremo das Forças Armadas ".

O Presidente lidou com a questão precáriamente. Tentou lidar com as questões à margem dos limites da constituição e mesmo assim não teve êxito. Ele não podia demitir o Primeiro-Ministro (só recebeu a resignação de Mari), nem remover o Governo na sua totalidade, nem dissolver o Parlamento. O Presidente já não tem a imagem de símbolo de unidade que uma vez teve.

Talvez que você possa informar sobre as acções do Presidente durante a crise.

26 comentários:

Anónimo disse...

"Hoje, com a tomada de posse do II Governo Constitucional, encerramos u m ciclo da crise profunda que ameaçou as instituições do Estado de Direito Democ rático e sujeitou o nosso povo a sofrimentos e angustias imprevisíveis e injusta s", começou por afirmar o Presidente da República de Timor-Leste, Xanana Gusmão.

Xanana Gusmão e o equívoco.

O presidente da República parece achar que o mundo está adormecido em relação aos factos. Ninguém adormeceu em relação ao que aconteceu em Timor-Leste. Xanana usou as suas tropas ccomo havia definido - agora partem, agora não parte, agora arde, agora não arde, agora manifestam-se, agora não se manifestam. não aguento mais ouvir tanto disparate. xanana que se cale e vá tratar das costas já que de país ele nada sabe, sabe mesmo é de protectorados, esqueceu a luta pela independência.

afinal, xanana um dia na prisão em jakarta desistiu mesmo da luta quando apareceu nas tvs em célebre entrevista, hoje entrega timor aos australianos, ontem quase que o fazia aos indonésios. só nao o fez devido à força e saber de taur matan ruak que reergueu do nada umas falintil tesas e de coragem que mantiveram acessa a luta interna contra o ocupante.

é triste mas é o que sinto.

Anónimo disse...

Para ajudar a desenvolver o seu ponto de vista, ponho aqui este texto que se encontra no site da UNOTIL (da revista de imprensa de 24 de Março de 2006) que traduzi e cujo link está no fim:

Sexta-feira, 24 Março 2006
Presidente Xanana: Decisão de expulsão errónea & injusta

O Presidente Xanana Gusmão declarou que como Presidente da República acredita que a decisão do Comandante das F-FDTL Taur Matan Ruak para expulsar quase 600 soldados das F-FDTL é errónea e injusta. Declarou que o assunto está a ser tratado como uma questão de indisciplina sem considerar a raiz do problema no seio da instituição F-FDTL Contudo, disse que como Comandante Supremo das Forças Armadas respeitará a decisão do Comandante das FDTL, porque está no âmbito das suas competências tomar tal decisão.

Respondendo à declaração do Presidente o advogado dos direitos humanos Aderito de Jesus Soares disse que é tarde demais para tal declaração. Declarou que se o Parlamento Nacional e o Governo quisessem seriamente resolver o assunto, então tal assunto não se teria tornado um problema tão grande. Criticou a atitude de (o PR) ter dado prioridade a visitas ao estrangeiro em relação às preocupações domésticas, e declarou que o Presidente devia ter feito uma declaração sobre o caso das F-FDTL antes de ter partido para a sua visita ao ultramar, somente para agora regressar e lamentar a decisão do Comandante das F-FDTL.

Entretanto, o porta-voz dos 591 soldados expulsos Gastão Salsinha exprimiu o seu desapontamento com a decisão do Presidente Xanana de não intervir na decisão da expulsão tomada pelo Quartel-General das F-FDTL. Declarou que isso mostra que a petição apresentada pelos soldados não tem valor, o que reforça a impressão que a população geral continua a ser oprimida, enquanto os líderes se esforçam para se ajudar uns aos outros. (TP, STL, Diario)

http://www.unotil.org/UNMISETWebSite.nsf/cce478c23e97627349256f0a003ee127/cc3c25e39ea472b44925713b00367649?OpenDocument

Anónimo disse...

xanana depois desse triste episódio que se sabe ter sido de livre vontade do próprio e em consciencia lançou-se de novo na luta contra quem o prendia mas lhe dava todas as mordomias e liberdades nao comuns a prisioneiros com o estatuto que ele ti nha de inimigo publico da indonesia.

xanana a olhar bem a historia há muit que premeditava isto, entregar timor à austrália nao ficando debaixo do olho indonésio. como já alguém escreveu: é uma questão de escolher o protector e ser sempre um protectorado.

outro alguem tambem disse um dia que o povo de timor só gosta de se sentir subjugado, eu não acredito que assim seja porem para já é o que parece.

Anónimo disse...

E já agora, uma semana depois, veja-se o que diziam as notícias do site da UNOTIL:

Sexta-feira, 31 Março 2006

Alkatiri: A petição dos soldiers ainda para ser considerada + A policia prende vinte pessoas

O Primeiro-Ministro Mari Alkatiri disse que mesmo apesar do Comandante das F-FDTL Taur Matan Ruak ter tomado a decisão de expulsar os 591 soldados das F-FDTL, isso não significa que o assunto acabou.

Declarou que a petição apresentada pelos soldados, e por conseguinte o problema no interior da instituição é ainda uma questão. Falando no exterior do Congresso Nacional Sector Privado-Governo, na Quinta-feira, Alkatiri disse que o governo mantém a sua posição de apoiar a decisão de Ruak de expulsar os soldados, ao mesmo tempo que o Estado se conterá para manter a sua posição de que a decisão foi errada e injusta.

Clarificou que apesar de as duas posições serem contraditórias, serão feitos esforços para resolver os assuntos no interior da instituição das F-FDTL como apresentadas na petição.

Contudo os soldados expulsos não terão outra oportunidade para serem soldados, porque “não queremos que a instituição militar seja tratada com ligeireza”, enfatizou. De acordo com Alkatiri, noutros países os peticionários não teriam sido somente expulsos das Forças Armadas, mas teriam sido levados a um tribunal militar para serem julgados.

O Comandante da PNTL Paulo de Fátima Martins confirmou que a polícia prendeu vinte pessoas, incluindo um peticionário, desde Terça-feira. Falando aos repórteres na Quinta-feira, Martins explicou que muitas das pessoas que contribuíram para a destruição de casas conseguiram escapar. Entre os que foram presos, aqueles contra quem há evidência de envolvimento serão levados ao tribunal, e aqueles contra quem não há tal evidência serão libertados. (TP, STL)

http://www.unotil.org/UNMISETWebSite.nsf/cce478c23e97627349256f0a003ee127/973c4aa88bfedd9749257142002de198?OpenDocument

Anónimo disse...

obrigado margarida tenho bem presente essa noticia. tenho e terei sempre presente os dias que passámos aaqui em timor e que iremos passar. tenho bem presente o processo desde há muitos anos. tenho bem presente a esperança de um povo que lutou e morreu contra a tirania e à opressão. conheço e divido os meus dias aqui com eles e com eles me identifico. sei o que pensam desta situação e não tenho qualquer problema em afirmar que xanana apenas tem o apoio dos taras por terem armamento escondido. o povo sente desconfiança da situação actual. o povo não quer ver a justiça passar ao lado dos criminosos que desertaram das F-FDTL e que lançaram o caos na cidade de dili. contudo o povo sente e tem medo do prosidente xanana gusmao. sentem que o memso tem hoje tropas particulares que podem agir com o apoio da australia.

o povo timorense não é parvo, nem estupido, façam um inquérito ao povo, uma sondagem de opinião por metodo secreto e saberao quem é xanana para os timorenses.

estou triste no entanto desejo que o 2º governo possa ser sucedido e transparente o suficiente para que preparem as eleições e depressa.

a paz em timor ainda não existe e a situação poderá piorar. sabemos que o julgamento do ex-pm é um linchamento politico e humano que a consumar-se fará o povo levantar-se.

o novo pm sabe disso e o xanana ainda mais.
é um facto que deve preocupar a comunidade internacional e aos timorenses de boa vontade.

Anónimo disse...

E terminando por hoje esta “viagem” sobre as notícias da UNOTIL, ponho em bloco as que me pareceram ser as mais relevantes do mês de Abril de 2006. Afinal eu andava à procura de saber quando é que os media tinham feito a viragem de transformar uma questão da responsabilidade castrense numa questão da responsabilidade governamental. E descobri. Reparem bem na última notícia do diário de imprensa da UNOTIL do dia 28 de Abril. É a notícia da BBC que quase a acabar diz pela primeira vez “O governo despediu todos os 600 – mais de um terço do total de força de defesa.” Desde então isto foi uma “verdade” incontestada papagueada por tudo quanto é media..

1 - Revista de imprensa diária
Sábado & Segunda-feira, 08-10 Abril 2006

RTTL Título das Notícias
07-04-2006
As F-FDTL pedem aos 591 para devolverem os uniformes e mais deixam as Forças Armadas

O Chefe do Pessoal das Forças de Defesa, F-FDTL, o Coronel Lere Anan Timor pediu aos 591 peticionários das F-FDTL para devolverem os seus uniformes, reportou a RTTL. Falando aos jornalistas depois de atender a celebração do Dia Mundial da Saúde em Dili, Lere disse aos jornalistas que os problemas internos já foram tratados e que se os peticionários insistem devem dirigir-se aos políticos.

Entretanto a RTTL reportou que outros quatro membros das F-FDTL de Loromonu alegadamente deixaram os seus quartéis e juntaram-se aos 591, o que eleva o seu número para 595. O porta-voz dos peticionários, Gastão Salsinha, disse aos jornalistas que os quatro saíram somente por solidariedade e não foram forçados nem despedidos por ninguém.

http://www.unotil.org/UNMISETWebSite.nsf/cce478c23e97627349256f0a003ee127/bd7e1190d91c7e8c4925714c0036c930?OpenDocument


2 - Revista de imprensa diária
Sexta-feira, 28 Abril 2006

Quatro órgãos de soberania formam uma nova Comissão de Investigação

O governo, através do PM Mari Alkatiri, conforme reportado explicou que foi proposta uma ideia para estabelecer uma comissão do Estado para investigar as queixas dos peticionários. Neste âmbito, dois representantes serão escolhidos directamente do Gabinete do Presidente, dois pelo Parlamento Nacional, dois pelo governo tais como a Ministra do Estado Ana Pessoa e o Vice Ministro do Interior, Alcino Barris e um do Tribunal e com participação da Igreja e da sociedade civil como membros consultivos. (DN, STL, TP)

Lobato: alguns individuos provocam os peticionários

O Ministro do Interior, Rogério Tiago Lobato conforme reportado declarou que em relação à situação corrente, alguns indivíduos estão a tirar vantagens da situação para provocar e empurrar os peticionários a manifestarem-se. O Ministro Lobato disse “há uma terceira parte entre os que protestam, e alguns disseram que o governo é incompetente”. Os media também reportaram que Lobato informou que os serviços de informações tiraram fotografias de alguns estrangeiros que suportam os peticionários e que estas fotos estão actualmente na custódia da polícia. (DN, STL)


Timor-Leste: Soldados em protesto desvalorizam iniciativa de inquérito do Governo

Dili, April 27 (Lusa) – O Primeiro-Ministro Mari Alkatiri, pressionado por demonstrações de tropas desgostadas, anunciou na Quinta-feira a criação de uma comissão de inquérito de alto nível para investigar as alegações de discriminação regional que têm dividido as pequenas forças armadas de Timor-Leste durante meses. Apesar de negociado com os dissidentes militares a iniciativa do governo, contudo parece não ter conseguido desmobilizar as centenas de manifestantes, incluindo muitos soldados despedidos, que têm acampado em protesto em Dili desde Segunda-feira. O líder dos protestos Lt. Gastão Salsinha, reagindo à iniciativa de inquérito de Alkatiri, disse que as demonstrações continuarão para lá da data do fim oficial, Sexta-feira.
O objectivo dos manifestantes, que envolveram cerca de 2,000 pessoas era, "não a criação duma comissão, mas obter respostas das exigências ", disse o Lt. Salsinha aos jornalistas depois do anúncio de Alkatiri. Dada a reacção de linha dura dos manifestantes, não ficou imediatamente claro se uma reunião acordada previamente na Quinta-feira entre Salsinha, o Presidente Xanana Gusmão, Alkatiro e o Ministro dos Estrangeiros José Ramos Horta, terá lugar.
A reunião foi marcada para formalizar o acordo na criação duma comissão de inquérito e no compromisso do governo para pagar salários até Junho aos perto de 600 soldados despedidos das forças armadas há dois meses por causa de protestos anteriores. O primeiro-ministro que tinha Gusmão ao lado, anunciou a criação da comissão no palácio presidencial, dizendo que incluiria representantes da presidência, do governo, parlamento e o Tribunal Supremo.
A influente Igreja Católica e organizações da sociedade civil também participarão na comissão com "membros consultivos ", disse Alkatiri. A crise rebentou no princípio de Fevereiro com demonstrações por soldados "loromonu" principalmente das partes ocidentais do país denunciando o que clamavam ser descriminação regional sistemática no interior das Forças de Defesa de 1,600 homens. O anúncio de Alkatiri seguiu-se a intensas negociações na Terça-feira com os dissidentes que foram intermediadas pelo ministro dos estrangeiros. (LUSA)
Timor-Leste: Incidentes durante a demonstração, tiros na rua
Dili, 28 April 2006 (Lusa) – Ocorreram hoje sérios incidentes perto do Palácio do Governo, por volta das 13:30 horas no âmbito da demonstração que se realiza em Dili desde Segunda-feira. Os incidentes coincidiram com o fim de uma reunião de homens de negócios no hotel principal de Timor-Leste onde estava marcado um almoço com a participação do Presidente da República, Xanana Gusmão, e o Primeiro-Ministro, Mari Alkatiri, além doutros membros do governo.

Cerca das 13:30 horas, um veículo da Polícia passou perto do hotel e usando um megafone, informou sem entrar em detalhes que os manifestantes tinham “atacado” o Palácio do Governo. Ao mesmo tempo que se ouviram tiros nas ruas, Xanana Gusmão e Mari Alkatiri foram imediatamente removidos do hotel. Não há relatos de vítimas do incidente nem foram dados mais detalhes.

O Gabinete do Primeiro-Ministro tinha distribuído hoje mais cedo uma nota na qual declarava que, a partir de agora a demonstração dos soldados é ilegal “à luz da lei em Timor-Leste”. “O Governo, em coordenação com outros órgãos de soberania, fará cumprir a autoridade da regra democrática da lei. Não lhe deixaram (ao Governo) nenhuma outra solução para reinstalar a legalidade e o respeito pelas instituições e a ordem pública”, realçava a nota. (LUSA)
A violência irrompe numa concentração em Timor-Leste

Pelo menos duas pessoas foram mortas e outras feridas depois duma concentração de soldados despedidos se tornar violenta.
A polícia disparou gás lacrimogénio para tentar dispersar centenas de soldados e os seus apoiantes, que atacaram lojas e queimaram carros na capital Dili. Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas, algumas seriamente.
O protesto foi o mais volátil de vários encenados esta semana contra o despedimento de 600 soldados que entraram em greve queixando-se de discriminação. Ausentaram-se sem autorização no mês passado para protestar contra as suas condições de trabalho e o que chamam de favoritismo nas promoções. O governo despediu todos os 600 – mais de um terço do total de força de defesa.
Disputa nas promoções
O alvo da violência de Sexta-feira parece ter sido o Gabinete do Primeiro-Ministro Mari Alkatiri. Janelas do edifício foram partidas e carros foram incendiados. Alguns residentes da vizinhança tentaram arranjar abrigo na Embaixada dos USA, relatou a AFP. Theresa Soares, 21, disse que ela e cinco dos seus familiares fugiram porque "a situação já não é segura ". "Vim aqui pedir ajuda mas estou desapontada porque não me deixaram entrar," disse, no exterior da Embaixada.
Numa concentração anterior na Quarta-feira a polícia teve de reprimir uma demonstração pelos soldados, quando dúzias deles começaram a atirar pedras a edifícios e a atacar as bancas no mercado com paus. Alguns dos manifestantes invadiram casas. Os soldados – muitos deles dos distritos ocidentais do país – originalmente deixaram os seus postos porque acreditavam estarem a ser prejudicados na promoção por colegas do leste, de acordo com o líder do protesto Gastao Salsinha.
Muitas das tropas, que são veteranos da luta de 25 anos pela independência da Indonésia, sentem que não lhes foi dado o reconhecimento que merecem pelos seus sacrifícios no passado, dizem analistas. O governo de Timor-Leste disse que está disponível para rever algumas das queixas dos soldados, mas numa base de caso-a-caso. (BBC)
http://www.unotil.org/UNMISETWebSite.nsf/cce478c23e97627349256f0a003ee127/def4e5bb3e9f3d7b4925715e003b6b72?OpenDocument

Anónimo disse...

Tanto disparate! O Presidente Xanana não interviu mais activamente na questao porque não o deixaram. Marginalizaram-no a partida e continuaram a fazê-lo mesmo durante todo o período da crise.

Ainda não nos esquecemos a recusa de Taur Matan Ruak ao pedido de Xanana para, juntamente com ele, falarem com os peticionarios. Acabou por mandar o Lere Anan no seu lugar.

Também ainda não esquecemos de terem impedido acesso ao Presidente quando ele-se deslocou a Tasitolo para averiguar o que se tinha passado. Tropas das F-FDTL impediram o caminho do seu Comandante Supremo.

Não haveria punição também em qualquer outro país para tão grave desrespeito a hierarquia militar? Qual seria a punição para esse tipo de acção noutro país?

Mas apesar de grave nunca se ouviu o Xanana ou outro qualquer pronunciar-se sobre qualquer possível punição.
Mas compreende-se que Taur não e má pessoa, estava era em má companhia coisa que ele próprio revelou quando disse que o grande erro tinha sido a tentativa da Fretilin de submeter a si as F-FDTL. Foi ou não foi isso que Taur disse?

Não venham agora culpar o Presidente por não ter feito o suficiente quando eles fizeram tudo para minimizar a sua importância e campo de acção. As patéticas declarações públicas de Alkatiri durante a crise de que tinha muito boas relações com Xanana so servem para mostrar o cinismo das pessoas envolvidas mesmo nas caras de todo os que por interesse acompanharam o desenrolar da crise. Quem e que ele pensava que podia enganar com tais declarações? certamenta não as pessoas que estavam atentas a situação.

Não venham com histórias da carochinha e meter culpas em quem não as tem.
Tenham vergonha na cara!

Xanana nunca vendeu timor e nunca o fará. O certo e que ele já não esta disposto a testemunhar impavido os abusos e excessos do governo da Fretilin cometidos contra o povo pelo qual ele defendeu pondo a sua própria vida em perigo por muitos anos. Sim, é verdade que não foi o único a faze-lo mas também o fez o que não pode ser dito dos "grandes"politicos da diaspora em moçambique.

Até a data a Fretilin ainda tem que resolver a questão dos 200 e tal massacrados pela Fretilin muitos deles quadros da própria Fretilin. Alkatiri declarou que o processo estava em andamento e anos depois ainda não se ouviu qualquer resolução. Como é que a Fretilin se propunha a resolver os problemas do país quando nem conseguiram lidar com esse crime de forma seria? Como Xanana disse era uma mera questão de pedirem desculpas, o que ele prório faria, e limpar os nomes daqueles que foram considerados traidores por simplesmente não comungarem da ideologia marxista do partido. Ainda hoje os seus familiares vivem em vergonha do estigma a eles atribuido.

As alegações contra o Rogerio e Alkatiri tornam-se tão mais fáceis de acreditar perante estes facto históricos.

Que as verdades sejam ditas o Mari Alkatiri o núcleo duro da Fretilin desenvolveram os seus melhores esforços desde a partida para marginalizarem o Xanana fizeram no então e fizeram-no agora durante o início da crise.
Ainda não nos esquecemos da apetência de Mari Alkatiri em ir à praia durante as eleições presidencies. Certo que era esse o seu direito mas foi tão revelador. E para quem viveu a situação durante o período de campanha das presidenciais ao pode negar os esforços envidados pelos duros da Fretilin para minimizar Xanana.
Não é verdade que proibiram os quadros da Fretilin em se envolverem publicamente com os candidatos a presidencia. Não foia deputada Mariana ameaçada de acção disciplinar quando por vontade própria e convicção decidiu apoiar publicamente Xanana para presidente?

Não! Ainda não nos esquecemos dessas manobras todas!

Anónimo disse...

pois não podemos esquecer a forma como xanana tentou abafar a fretilin contrariando a vontade popular. não podemos esquecer quando alguns lideres da oposição, ja financiados por por partidos políticos de países amigos andaram a demonizar a feretilin oferecendo coisas ao povo nomeadamente aos chefes de suco e liuriais. há quem tenha visto essas manobras muitas delas concertadas com a s naçoes unidas para fragilizarem a fretilin. ninguem vai equecer o patetismo de xanana armado em fotografo para se aproximar de 3 comicios do PD e 3 do PSD, partidos que ele proprio fomentou à sua criação. está dito e escrito por fundadores desses mesmos partidos. ninguem vai esquecer que xanana mais uma vez consuziu o povo ao conflito propositado com declaraçoes de nao presidente mas sim de liurai. xanana tem as maos lavadas de sangue da ultima crise. xanana esteve sempre ausente desta questao fazendo com que ela explodisse nas maos do governo e ja agora de taur matan ruak - este cmdt bem mais honrado que xanana.

se bem nos lembramos nem no cnrt xanana tinha mao em todos os aspectos!

podemos passar aqui aos factos e lembrar os dinheiros recebidos por toda esta gente em sydney e noutros sitios em nome da luta antes e depois da liberdade do país.

minha senhora que escreveu o post acima, tenha fé pois a senhora foi daquelas que fugiu e foi viver à conta dos tais países amigos deixando a sua familia e amigos nas maos do indonesios que foi chamar depois de bem auscultados os americanos.

tenha pena de si mesmo e nao gaste dinheiro em consultas para os olhos, a senhora é mesmo velha cega!

ja agora dizer lhe que a culpa nao morre solteira e em timor tam bem nao.

a unica certeza que tenho sabe qual é? é que se em 1974/5 a coisa estava complicada com a guerra fria, hoje os autores da guerra estupida de timor são os mesmos executores de um e outro lado - só mudam os nomes, deixo joao carrascalao de fora deste assunto.

Anónimo disse...

Anónimo das 10:03:36 PM : escreve: “Taur não e má pessoa, estava era em má companhia coisa que ele próprio revelou quando disse que o grande erro tinha sido a tentativa da Fretilin de submeter a si as F-FDTL” para concluir perguntando “Foi ou não foi isso que Taur disse?”

Se todos sabem (até eu sei) que quem disse isso foi o Xanana no discurso de 22 de Junho, porque é que vem com a retórica quando sabe que nunca o Comandante das F-FDTL podia responder a tal questão? Já não bastou a indignidade e a cobardia do PR ao ter levantado num discurso à nação tal questão (certo como estava que o profissionalismo do Comandante Taur o impediria de responder) quer agora que sejam outros a certificar os disparates do seu PR? Já nem você acredita no que ele diz?

E tão depressa acusa Alkatiri e Lobato de por estarem em Moçambique nada terem feito pela resistência, quando incoerentemente os responsabiliza pelos crimes da Fretilin nessa mesma resistência (onde eles não estavam) e até esses crimes (“os 200 e tal massacrados”) são razão para acreditar que “As alegações contra o Rogerio e Alkatiri tornam-se tão mais fáceis de acreditar perante estes facto históricos”!!! Tal é o atabalhoamento para culpar Lobato e Alkatiri, custe o que custar, que nem se dá conta dos disparates em que incorre?

No fim, percebe-se que o grande crime de Alkatiri afinal foi outro, foi a sua “apetência em ir à praia durante as eleições presidencies”. Ora abóbora. Já nem à praia o pobre do Mari podia ir!

Anónimo disse...

A margarida e o anonimo anterior. Hahahaahh.......
A menina nem consegue manipular as minhas palavras convincentemente e quer defender o Rogerio e Alkatiri? Devia fazer parte da equipa de defesa dos dois. Mais depressam iriam parar na prisao. hahaah....

Anónimo disse...

Resposta fraquita, né?

Anónimo disse...

Timor-Leste: Nove advogados, incluindo 4 portugueses, na defesa de Alkatiri


Lisboa, 14 Jul (Lusa) - Quatro advogados portugueses e cinco da Ásia e Austrália vão assegurar a defesa do ex-primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri no processo sobre distribuição de armas a civis, disse hoje à Lusa Arnaldo de Matos.

Este advogado parte sábado, com José António Barreiros, para Díli, para acompanharem pessoalmente Mari Alkatiri à Procuradoria- Geral da República timorense, onde será ouvido no dia 20.

Segundo Arnaldo de Matos, ficam em Lisboa, para apoio, os advogados Germano Marques da Silva, penalista, e Miguel Galvão Telles, constitucionalista.

Após a chegada a Timor-Leste dos dois advogados portugueses, serão recrutados um advogado de Macau, um da Indonésia, um da Malásia, um da Austrália e um de Timor-Leste para integrarem a equipa jurídica, acrescentou.

Esta equipa jurídica tem como objectivo "ilibar o nome de Mari Alkatiri das atoardas que foram lançadas contra ele", disse Arnaldo de Matos, referindo-se às suspeitas levantadas sobre a responsabilidade do ex-primeiro-ministro timorense na distribuição de armas a civis, por ocasião dos incidentes violentos de Abril e Maio.

"Timor-Leste, como jovem Nação cujo nascimento teve a simpatia do mundo inteiro, decerto não levantará entraves a que a defesa de Mari Alkatiri seja acompanhada por advogados internacionais", disse ainda o advogado.

Também José António Barreiros, em declarações anteriores, mostrou-se esperançado em que "a justiça possa funcionar de modo independente".

"(Ó) Timor, como jovem democracia que é, só se prestigiará aos olhos do mundo se demonstrar que é um Estado de Direito, para isso terá que deixar a justiça funcionar de modo independente", disse o advogado, realçando que se trata de "um processo judicial e não um processo político".

Mari Alkatiri demitiu-se de primeiro-ministro no dia 26 de Junho, no termo de um "braço-de-ferro" com o Presidente timorense Xanana Gusmão.

A crise política e militar de Timor-Leste começou com a deserção de um terço do exército, por alegada discriminação da hierarquia, a que se seguiu a desorganização das forças de defesa e de segurança, que chegaram a confrontar-se violentamente, suscitando a necessidade de entrada no país de forças militares e policiais estrangeiras.

OM/AR Lusa/Fim

Anónimo disse...

Já que alguns aqui tanto falam dos “massacres” de 28 de Abril, vejamos como a UNOTIL, na sua revista dos media falou do assunto. As primeiras notícias saíram a 2 de Maio. Vejamos algumas:

Daily Media Review
Terça-feira, 2 de Maio 2006

A Polícia chama os peticionários à responsabilidade
Salsinha: ainda estamos no mato + A Polícia chama os peticionários à responsabilidade + Mari apela aos peticionários para regressarem + Se Xanana ainda está calado, não me renderei

Em relação à violência na última Sexta-feira, o Comandante da PNTL Sr. Paulo Martins pediu aos 594 peticionários para assumirem a responsabilidade pelo que aconteceu em Dili. O Sr. Martins disse aos repórteres que foi encontrar-se com os peticionários para lhes pedir para se manterem calmos mas que eles se tornaram violentos e começaram a queimar carros no Palácio do Governo.

“Queimaram um motociclo mesmo à minha frente, vi com os meus próprios olhos” disse o Sr. Martins. “Tínhamos um acordo com os peticionários na semana passada que não podia haver violência mas eles quebraram as suas promessas por isso devem ser responsabilizados pelo que fizeram”. Em resposta à declaração do Sr. Paul, o porta-voz dos peticionários, o Sr. Gastão Salsinha, disse a um repórter do TP via telefone que ele culpa os líderes porque não tinham vontade de resolver os problemas. “Só quero dizer que estamos no mato porque já ninguém quer encontrar uma solução” disse o Sr. Salsinha.

O Primeiro-Ministro Mari Alkatiri tem apelado pelos media para os peticionários regressarem a Dili para resolverem os problemas. O Sr. Alkatiri disse, “Em nome do Governo, apelo aos peticionários para regressarem, especialmente aos líderes dos peticionários. Pedi-lhes para regressarem para podermos encontrar a melhor solução juntos e mantermos a nossa unidade nacional.” O Diário National quota o Sr. Salsinha a dizer, “Se o Xanana ainda está calado, não me renderei porque só confio no Presidente Xanana visto que ele é o nosso Comandante Supremor” disse. (DN TP, STL))


Apresentador/Entrevistador: Sen. Lam
Entevistado: Ministro dos Estrangeiros de Timor-Leste José Ramos-Horta

RAMOS-HORTA: Deixe-me pôr as coisas no contexto. Dos quase 600 soldados despedidos, nunca houve mais de duzentos ou trezentos a participarem nas manifestações. E o seu comportamento da maioria foi pacífico. O resto nunca participou nas manifestações; já estavam nas suas aldeias há algumas semanas. E é isto que tenho tentado dizer aos media há muitos, muitos dias – a maioria dos soldados regressaram pacificamente às suas aldeias.

Portanto, por outro lado, dos que ficaram, por alto duzentos ou trezentos, mais de cem disseram ontem, que se querem entregar eles próprios à polícia.

LAM: Então o governo está num modo conciliatório? Tivemos relatos que as tropas do governo podem estar a persegui-los nas montanhas?

RAMOS-HORTA: É um absolute disparate. As tropas do governo já saíram, já entregaram o controlo dos subúrbios da cidade à polícia e as forças armadas estão acantonadas agora mais longe do distrito de Dili, somente para evitar qualquer possível regresso dos hooligans que foram responsáveis pelos estragos na Sexta-feira. Outra vez, enfatizo, os ex-militares, a grande maioria, com talvez muito poucas excepções, estiveram envolvidos nas pilhagens na capital.

LAM: E ministro, o governo no mês passado prometeu fazer qualquer coisa sobre as queixas dos soldados, mas falhou a resposta numa hora limited das 3 pm na Sexta-feira. Porque é que o governo até agora não foi capaz de arranjar uma resilução?

RAMOS-HORTA: Isso, outra vez, é um disparate absoluto. Era eu o líder da parte do governo encarregado de falar com os soldados despedidos, durante alguns dias. Tive conversas muito productivas com os soldados.

Contudo, naquele ponto percebi que os soldados tinham perdido o controlo da manifestação. Tinham permitido aquele grupo que liderou a violência de tomar o controlo da agenda. No dia antes da violência, tínhamos chegado a um acordo, tínhamos esboçado um comunicado, e o comunicado tinha já sido emitido, anunciando o estabelecimento de uma comissão de investigação, que tinha sido acordada comigo, pelos soldados despedidos. Contudo, na Sexta-feira, de manhã, somente 200 soldados permaneciam na área, a maioria já tinha partido. Os jovens, particularmente alguns hooligans, e os seus líderes, tinham tomado o controlo da manifestação, e foram eles os responsáveis pela violência. Portanto é um disparate absoluto dizer-se que o governo não tinha tomado uma decisão em relação às suas queixas. Uma comissão de investigação é uma comissão para investigar as alegações, e não para tomar uma decisão antes de ouvir todos os lados. (ABC net.au)

Ramos-Horta quer que a presença da ONU se mantenha

Timor-Leste quer que a Austrália faça lobby na ONU para se manter em Dili depois da missão corrente acabar.
O Ministro dos Estrangeiros de Timor-Leste José Ramos-Horta voará para New York esta semana para tentar convencer o conselho de segurança da ONU a manter a presença em Dili depois da sua presente missão politica chegar ao fim em 20 de Maio.
O pedido segue-se a motins na capital na semana passada, que deixaram cinco pessoas mortas.
O Dr Ramos-Horta tentou alistar o apoio da Austrália num telefonema com o Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer.
"(Pedi-lhe) como amigo de Timor-Leste, como amigo pessoal para falar com a ONU em New York, com os Americanos para termos um esforço concertado," disse aos repórteres em Sydney.
Mr Downer indicou que a Austrália estava aberta para ajudar Timor-Leste a manter uma presença da ONU depois da operação corrente, conhecida como UNOTIL, terminar.
A Austrália tem correntemente três oficiais militares de ligação e quarto policies civis na operação da ONU.
“É uma decisão do conselho de segurança da ONU, apesar de irmos ter – sendo vizinhos da porta ao lado de Timor-Leste – um país que tem um peso considerável," contou Mr Downer à ABC Radio.
"Mas repare, há talvez um caso para a continuação da presença da ONU lá por mais algum tempo que de outro modo não haveria."
Mr Downer disse que a Austrália estaria disponível para discutir a situação com os USA e a Grã-Bretanha, e outros membros do conselho de segurança da ONU.
O SG da ONU Kofi Annan apoia a permanência de um pequeno gabinete da ONU em Timor por mais 12 meses, após o fim desta missão.
Apesar dos violentos ataques na semana passada, o governo Timorense não acredita que sejam necessários capacetes azuis – que saíram no ano passado - para garantir a segurança da nação.
"Não precisamos de nenhuma força policial maior, do que precisamos é da continuação dos conselheiros policiais para a nossa polícia," disse o Dr Ramos-Horta.
"Precisamos de forte assistência eleitoral, técnica e ... apoio legal porque temos uma eleição no próximo ano."
O Dr Ramos-Horta desvalorizou o significado dos motins na Sexta-feira.
O desassossego rebentou durante uma marcha de apoio aos quase 600 soldados despedidos em Março por terem desertado com queixas sobre discriminação entre os do leste e os do oeste de Timor-Leste.
"Temos que ver as coisas na perspectiva, apesar de tudo a violência durou não mais que uma tarde," disse à ABC Radio.
Confirmou que cinco pessoas morreram mas disse que a calma regressara à capital.
"A informação que obtive esta manhã é que mais de 100 dos jovens envolvidos na violência renderam-se à polícia," disse.
"Muitos dos soldados despedidos regressaram às suas aldeias e foram às autoridades locais da sua área.
"A situação hoje é absolutamente calma." (AAP)

Anónimo disse...

VIVA Timor!!!!

Anónimo disse...

Nao meu caro FOTE MAKE RIBA especialmente por sermos catolicos,pois algumas pessoas/paises estao a usar a Igreja Catolica para utilizar os metodos da inquisicao.
Nao porque ha vingancas e falsidades a mais e vontade de contruir o pais a menos.
Nao porque estamos num pais em que se derruba um governo, com golpes baixos e perda de soberania.
Nao porque no meio destas mentiras devem, como antes de 1999, deve se esconder a Identidade de quem defnde e luta pela liberda.

Anónimo disse...

A margarida e a campea das respostas fracas. As suas respostas, mesmo para questoes mais complexas, limitam-se a entrevistas aqui e acola, este disse cozido, aquele disse assado. Quer agora vir criticar? tenha juizo. Nunca a vi desenvolver uma resposta bem pensada e bem substanciada portanto nao venha com cantigas. Ja nem se fala das distorcoes que propositadamente faz com as palavras de outros.

Anónimo disse...

Uma coisa que ate agora nao me cabe na cabeca e como e que um PM, supostamente nacionalista e amante da sua terra e seu povo, pode professar abertamente em publico o derramamento de sangue desse povo que diz amar caso o seu partido perca as aleicoes.
Nao consigo visualizar um outro lider democratico de outros paises a fazer declaracoes dessas. Sera normal, aceitavel dizer essas coisas? Sera que eu estou fora da realidade e que essas declaracoes ate sejam mesmo aceitaveis noutros paises. Sera que isso reflecte um profundo sentido de estado?
Nao sei. o mundo deve estar mesmo louco.

Anónimo disse...

DEAR FOTE MAKE RIBA
OS QUE NAO COMBATERAM NO MATO TAMBEM TEM NOMES DE GUERRA.
ORA AQUI VAO ALGUNS:
ALKATIRI-MAU DASSA RAI
HORTA-MAU SUSSO LAI
ESTANISLAU-MAU DOKO LAI
JLG-MAU TOBA LAI
MALAI AZUL-MAU AKEREK LAI
MARGARIDA-BUIBERE MATENEK LAI
UM ABRACO
MAU DICK
(NOTARIO OFICIAL DE NOMES DE GUERRA)

Anónimo disse...

Anónimo das 5:25:58 PM: Já os desafiei a indicarem exactamente uma frase em que supostamente o PM apelasse ao "derramamento de sangue". Ninguém foi capaz de a indicar, ninguém confirmou ter ouvido tal. Pode este anónimo dizer onde ouviu o PM ter proferido tal barbaridade e exactamente aonde?

Anónimo disse...

margarida essa declaracao e outras semelhantes sao do conhecimento dos timorenses que vivem em timor. Estao registadas nos jornais locais que infelismente nao tem sofisticados websites com arquivos das edicoes anteriores onde a margarida, sendo portuguesa e a mil leguas de timor, nao pode confirmar.
Tenho a certeza absoluta que essas noticias estao devidamente arquivadas pela direccao dos respectivos jornais e a TVTL (televisao do estado) apesar de nao ser de acesso publico.

Todos que em timor vivem sabe dessas declaracoes controversas. Pergunte ao Malai Azul e aos outros pro-Alkatiri que sejam honestos, e que se estao em timor a muito tempo, pelo menos confirmem a controversia que rodeou essas declaracoes.

Anónimo disse...

Anónimo das 12:02:56 AM: Quer dizer que não tem nenhuma fonte com esses comentários. É mais do diz que disse, como os tais 60 mortos de que o padre tinha a lista e afinal nem lista nem mortos. E nem sequer você é também capaz de dizer que ouviu. Assim se espalham os rumores, assim se faz spin, assim se demoniza uma pessoa, sem ter uma única prova, nem ser sequer capaz de confirmar que ouviu semelhante barbaridade. Lamentável.

Anónimo disse...

Oh margarida, mas que história esta. Ainda não viu que se passaram coisas gravíssimas sobre a alçada e responsabilidade do sr. Alkatiri, por muito que ele diga que não? Como explica a necessiadede tão volumétrica e de luxo com 9 advogas para o defenderem? Não deve ser por causa de alguma lambada que ele possa ter dado a alguém.

Só penso numa coisa, muito a sério. Acho que é capaz de estar mesmo na hora de lavar toda a roupa suja dos 24 anos de luta. Xanana atirou, lançando madeira para a figueira na declaração de 22 de Junho. AINDA BEM QUE O FEZ!!!!!
Seja macaco se não deve ser isso que deva mesmo ser feito!

Duma vez! Tudo abaixo! Toda a corja de políticos corruptos deve ser posta no seu lugar! E frontalidade para isso parece que só um a teve. O mesmo de sempre a quem agora querem emparedar completamente - Xanana!

Força Xanana Gusmão, mostra que em Timor-Leste todos os telhados são "de vidro". Ao menos clarificam-se as coisas. Pode ser gereções novas tenham alguma vergonha na cara!

E deixo um abraço ao comentarista da Sexta-feira, Julho 14, 2006 10:03:36 PM , subscrevo completamente!

O texto de Xanana será um study case, as consequências ainda as vamos querer ver. Eu quero! É exigível que assim seja.

Anónimo disse...

Se quisermos realmente contribuir para uma verdadeira paz, devemos ser imparciais e aceitar factos. Sem ser nem pro-Mari nem pro Xanana, ate agora ainda ninguem apresentou neste Blog(?)provas das alegacoes contra o ex-PM, um timorense inteligente, nacionalista e que ja deu provas de eximio negociador, pois nao fosse o Mari John Howard levava os 80% do nosso maior jazigo petrolifero.

Anónimo disse...

O anonimo das 11:36:16 AM. As provas que o senhor/a anda a procura nao vao ser apresentadas neste blog mas sim atraves das investigacoes e no tribunal. Isso sim! E se o Alkatiri fosse mesmo tao inteligente como diz nunca estaria nesta situacao. E agora para quem nada teme armou um "esquadrao" de 9 advogados alguns de grande renome. E esta!

Nao se esqueca tambem que os 80% que Howard iria levar resultou de um acordo entre o governo de Alkatiri e Howard mas que depois nao foi ratificado pelo Parlamento Timorense.
O que tambem e certo e que houve muitos conselhos para nao se mexer no Greater Sunrise ate porque as receitas de Bayu Undang eram suficientes para os proximos 30 anos e as receitas muito maiores de Greater Sunrise so iriam trazer grandes dificuldades a timor em termos de gestao e abriria a possibilidade para maior corrupcao. Isto torna-se mais perytinente quando todos nos sabemos que o governo tinha um record pessimos de execucao orcamental. Alguns dos ministerios estavam a fazer uma execucao rocamental abaixo dos 40%.

Quanto ao Greater Sunrise acho que um outro governo estaria em melhores condicoes para extrair um acordo mais vantajoso para timor porque uma amostra de maior desinteresse em explorar o greater Sunrise forcaria a Australia a conceder uma maior percentagem daquilo que por lei internacional e 100% dos timorenses. Nao acredito que Mari Alkatiri possa ser o unico timorense que saberia defender os interesses de timor relativamente aos hidrocarbonetos. Infelizmente isso e uma das coisas que nunca mais se podera saber porque o acordo esta practicamente finalisado. Agora timor tera que honrar o acordo de mari Alkatiri quer queira quer nao.

Anónimo disse...

PRSIDENTE SUPREME.....!!!
"MY TEARS IS MY POWER......FULL OF EVIL.....!!!!!"

There is no leader to unite timorese... but people still in hope of bishop BELO...nothing more, all is BULLSHIET........XANANA TRAIDOR!!!!

Anónimo disse...

Hahahaha.... o desespero e tanto! Meu Deus!

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.