sábado, fevereiro 16, 2008

Ramos Horta and Reinado had amnesty deal

The Age
Lindsay Murdoch
February 16, 2008





Jose Ramos Horta and Alfredo Reinado, a month before the attack on the President.
José Ramos Horta e Alfredo Reinado, um mês antes do ataque ao Presidente.

Photo: Glenn Campbell

THIS is the moment (right) when Jose Ramos Horta thought he had secured a peaceful future for East Timor. Standing on the steps of the ruins of an old Portuguese fort in East Timor's rugged mountains, the country's President smiles and shakes hands with rebel leader Alfredo Reinado on a secret deal that would see Reinado pardoned for murder and armed rebellion in an amnesty on May 20, the anniversary of East Timor gaining independence. The two men then sat down for a feast of goat, lamb and chicken, served with fine wines. They departed in high spirits.

"I'm off to a cockfight," Reinado said with a grin as he drove away.

Four weeks later Reinado, a cult hero figure to many young Timorese, is dead and Mr Ramos Horta is fighting for his life in Royal Darwin Hospital, suffering from gunshot wounds. Exclusive photographs of the men's meeting, obtained by The Age, show that Mr Ramos Horta went unarmed and unescorted to the fort.

Reinado, then East Timor's most wanted man, had secured it, his heavily armed men standing guard at strategic locations along the fort's crumbling walls.

The deal they struck included Reinado being put under house arrest, guarded by New Zealand troops as he faced court before the pardon that would also include his men.

But in the weeks after the meeting Reinado, who had been on the run for 17 months after leading a mass jail escape, became deeply paranoid and delusional and feared he was losing his authority.


Tradução:

Ramos Horta e Reinado tinham acordo para amnistia

The Age
LindsayMurdoch
Fevereiro 16, 2008

Este é o momento quando José Ramos Horta pensava que tinha garantido um futuro pacífico para Timor. Em pé nos degraus das ruinas dum velho forte Português nas montanhas de Timor-Leste o Presidente sorri e aperta a mão ao líder amotinado Alfredo Reinado num acordo secreto que levaria a que Reinado fosse perdoado por homicídio e motim armado numa amnistia em 20 de Maio, o aniversário da independência de Timor-Leste. Depois os dois homens sentaram-se para uma refeição de cabra, carneiro e galinhas, servidos com bons vinhos. Separaram-se muito animados.

"Vou par uma luta de galos," disse Reinado com um piscar de olhos quando partiu.

Quatro semanas depois Reinado, uma figura herói de culto para muitos jovens Timorenses, está morto e o Sr Ramos Horta está a lutar pela vida no Royal Darwin Hospital, sofrendo de ferimentos por balas. Fotografia exclusiva do encontro dos dois homens, obtida pelo The Age, mostra que o Sr Ramos Horta foi desarmado e sem escolta ao forte.

Reinado, então o homem mais procurado de Timor-Leste, tinha montado a segurança ao local, com os seus homens fortemente armados a faer guarda em locais estratégicos ao longo das paredes em ruínas do forte.

O acordo a que chegaram incluía Reinado ser posto sob prisão domiciliária, guardado por tropas da Nova Zelândia enquanto enfrentava o tribunal antes do perdão que também incluiria os seus homens.

Mas nas semanas depois do encontro Reinado, que andava em fuga há 17 meses depois de liderar uma fuga em massa da prisão, tornou-se profundamente paranóico e com manias de grandeza e receava estar a perder a sua autoridade.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Ramos Horta e Reinado tinham acordo para amnistia
The Age
Lindsay Murdoch
Fevereiro 16, 2008
José Ramos Horta e Alfredo Reinado, um mês antes do ataque ao Presidente.


Este é o momento quando José Ramos Horta pensava que tinha garantido um futuro pacífico para Timor. Em pé nos degraus das ruinas dum velho forte Português nas montanhas de Timor-Leste o Presidente sorri e aperta a mão ao líder amotinado Alfredo Reinado num acordo secreto que levaria a que Reinado fosse perdoado por homicídio e motim armado numa amnistia em 20 de Maio, o aniversário da independência de Timor-Leste. Depois os dois homens sentaram-se para uma refeição de cabra, carneiro e galinhas, servidos com bons vinhos. Separaram-se muito animados.

"Vou par uma luta de galos," disse Reinado com um piscar de olhos quando partiu.

Quatro semanas depois Reinado, uma figura herói de culto para muitos jovens Timorenses, está morto e o Sr Ramos Horta está a lutar pela vida no Royal Darwin Hospital, sofrendo de ferimentos por balas.
Fotografia exclusiva do encontro dos dois homens, obtida pelo The Age, mostra que o Sr Ramos Horta foi desarmado e sem escolta ao forte.

Reinado, então o homem mais procurado de Timor-Leste, tinha montado a segurança ao local, com os seus homens fortemente armados a faer guarda em locais estratégicos ao longo das paredes em ruínas do forte.

O acordo a que chegaram incluía Reinado ser posto sob prisão domiciliária, guardado por tropas da Nova Zelândia enquanto enfrentava o tribunal antes do perdão que também incluiria os seus homens.

Mas nas semanas depois do encontro Reinado, que andava em fuga há 17 meses depois de liderar uma fuga em massa da prisão, tornou-se profundamente paranóico e com manias de grandeza e receava estar a perder a sua autoridade.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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