quarta-feira, janeiro 02, 2008

Gusmao gives rebel chance to surrender

The Australian
Mark Dodd January 03, 2008

EAST Timor Prime Minister Xanana Gusmao will offer renegade army major Alfredo Reinado one more chance to surrender or face arrest, an option diplomats warn could carry considerable risk for Australia.

Diplomatic sources in Dili told The Australian a final peace offer by Mr Gusmao would be conveyed to the former military police commander within weeks.

But Major Reinado, wanted on charges of fomenting civil unrest and possession of firearms, has a new ally in former soldiers who have formed a protest group known as "petitioners".

Sources close to Mr Gusmao say his patience has run out with Major Reinado after he spurned two other peace offers in November and last month.

"Don't play with me, because sooner or later I will get angry," Mr Gusmao warned Major Reinado just before Christmas.

A 1000-strong Australian and New Zealand International Stabilisation Force has responsibility for the military in East Timor.

However, any request by the East Timor Government for their help would have to be carefully considered after last year's failed effort, which cost five Timorese lives and resulted in a community backlash against the Australian peacekeepers.

The East Timor Defence Force (F-FDTL) is understood to be reluctant to take on an enforcement role against Major Reinado.

"Politically, he's a much tougher egg to crack now he's got the petitioners," said one senor Western intelligence analyst based in Dili. "He now has several hundred (570) petitioners thinking he's the man, and those petitioners have very strong support in the western districts."

The petitioners, almost all western-born Loromonu people, comprise soldiers who mutinied in 2006 over claims they were unfairly treated by ethnic eastern-born commanders.

Tradução:

Gusmão dá a amotinado oportunidade para se render The AustralianMark Dodd Janeiro 03, 2008

O Primeiro-Ministro de Timor-Leste Xanana Gusmão vai oferecer ao desertor das forças armadas major Alfredo Reinado mais uma oportunidade para se render ou enfrentar a prisão, uma opção que os diplomatas avisam pode acarretar riscos consideráveis para a Austrália.
Fontes diplomáticas em Dili disseram ao The Australian que uma última oferta de paz pelo Sr Gusmão será feira ao antigo comandante da polícia militar dentro de semanas.


Mas o Major Reinado, procurado por acusações de fomentar o desassossego civil e por posse de armas de fogo, tem um novo aliado em antigos soldados que formaram um grupo de protesto conhecidos como "peticionários".

Fontes próximas do Sr Gusmão diz que a sua paciência com o Major Reinado acabou depois dele ter desdenhado de duas outras ofertas de paz em Novembro e no mês passado.

"Não brinquem comigo porque mais cedo ou mais tarde eu zango-me," avisou o Sr Gusmão o Major Reinado mesmo antes do Natal.

Uma Força Internacional de Estabilização com 1000 da Austrália e da Nova Zelândia tem a responsabilidade militar em Timor-Leste.

Contudo qualquer pedido de ajuda do Governo de Timor-Leste terá de ser considerado cuidadosamente depois do esforço falhado do ano passado, que custou a vida de cinco Timorenses e resultou num retrocesso comunitário contra as tropas Australianas.

Sabe-se que as Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) estão relutantes em ter um papel de aplicação da lei contra o Major Reinado.

"Politicamente é uma noz muito mais dura de roer agora que tem com ele os peticionários," disse um analista Ocidental de topo de serviços de informações com base em Dili. "Agora ele tem várias centenas (570) de peticionários que pensam que ele é o homem, e esses peticionários têm apoio muito forte nos distritos do oeste."

Os peticionários, quase todos nascidos no oeste, gente Loromonu, são soldados que se amotinaram em 2006 com queixas de terem sido tratados injustamente pelos seus comandantes nascidos no leste.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Gusmão dá a amotinado oportunidade para se render
The Australian
Mark Dodd Janeiro 03, 2008

O Primeiro-Ministro de Timor-Leste Xanana Gusmão vai oferecer ao desertor das forças armadas major Alfredo Reinado mais uma oportunidade para se render ou enfrentar a prisão, uma opção que os diplomatas avisam pode acarretar riscos consideráveis para a Austrália.

Fontes diplomáticas em Dili disseram ao The Australian que uma última oferta de paz pelo Sr Gusmão será feira ao antigo comandante da polícia militar dentro de semanas.

Mas o Major Reinado, procurado por acusações de fomentar o desassossego civil e por posse de armas de fogo, tem um novo aliado em antigos soldados que formaram um grupo de protesto conhecidos como "peticionários".

Fontes próximas do Sr Gusmão diz que a sua paciência com o Major Reinado acabou depois dele ter desdenhado de duas outras ofertas de paz em Novembro e no mês passado.

"Não brinquem comigo porque mais cedo ou mais tarde eu zango-me," avisou o Sr Gusmão o Major Reinado mesmo antes do Natal.

Uma Força Internacional de Estabilização com 1000 da Austrália e da Nova Zelândia tem a responsabilidade militar em Timor-Leste.

Contudo qualquer pedido de ajuda do Governo de Timor-Leste terá de ser considerado cuidadosamente depois do esforço falhado do ano passado, que custou a vida de cinco Timorenses e resultou num retrocesso comunitário contra as tropas Australianas.

Sabe-se que as Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) estão relutantes em ter um papel de aplicação da lei contra o Major Reinado.

"Politicamente é uma noz muito mais dura de roer agora que tem com ele os peticionários," disse um analista Ocidental de topo de serviços de informações com base em Dili. "Agora ele tem várias centenas (570) de peticionários que pensam que ele é o homem, e esses peticionários têm apoio muito forte nos distritos do oeste."

Os peticionários, quase todos nascidos no oeste, gente Loromonu, são soldados que se amotinaram em 2006 com queixas de terem sido tratados injustamente pelos seus comandantes nascidos no leste.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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