quinta-feira, novembro 22, 2007

PELA EUROPA, O REI VAI NU!

Blog Timor Lorosae Nação

Quinta-feira, 22 de Novembro de 2007
Ramos Horta: O ILUSTRE DESCONHECIDO
Peter Bonaventur

Alguma chinfrineira vai neste blog devido ao humor perspicaz e tórridamente mordaz de António Veríssimo com a última peça que publicou sobre Ramos Horta. Creio nunca ter assistido a nada igual no Timor Lorosae Nação.

Fiquei impressionado e satisfeito por saber que ele continua a gerar relações de amor-ódio como quando era jovem de idade - de espírito é sempre jovem. Nesses tempos punha os salazaristas em brasa.

Já agora, espero que comigo saibam ser complacentes mesmo que faça aqui constar algumas verdades sobre certos comportamentos de Ramos Horta á bolorenta mas muito civilizada Europa.

A Europa nada tem de comparável com o mundo em que vivemos na Oceânia, na Ásia ou nas Américas. O presidente timorense sabe isso e devia saber que está a abusar.

Desde o aparecimento de uma fotografia com o Rei de Espanha e uma pequena notícia a proposito que nada se sabe de Horta. Presumo que ande pela Europa mas passa despercebido, é um ilustre desconhecido.

Parece que para além de Portugal e de um ou outro líder europeu Ramos Horta tem ficado reduzido à importância que tem, quase nenhuma.

Impressiona e entristece quem tem seguido o seu percurso que ele esteja a malbaratar algum do crédito que conseguiu obter para si próprio e para Timor-Leste durante a ocupação indonésia, com declarações dignas de um retinto, estúpido e antidemocrático soba que presida a um atol qualquer, quase abandonado se não fosse a presença de meia dúzia de selvagens.

Não se compreendem certas declarações de Horta quando esteve em Portugal. Parecia que estava em Timor-Leste a falar para consumo interno, o que não dignifica o país.
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Nunca um chefe de Estado deveria usar como ele usou palavras inadequadas sobre o seu querer dominar o Poder Judicial, referindo-se a um juiz, para mais português, com desrespeito pela separação de poderes que a Constituição de Timor consagra. Falar assim de um português em Portugal, sem razão, só lhe pode trazer consequências nefastas e antagonismos.

Mesmo com razão não o devia fazer, por respeito aos portugueses, à República Portuguesa e à magistratura - que sabemos ser muito ciosa da sua independência e observação constitucional.
Ramos Horta parecia enraivecido e de cabeça perdida, sem razão, estúpidanente prepotente.
Vamos ver o preço que irá pagar, para além das animosidades desencadeadas e que ainda agora começaram a ser vísiveis.
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Outra resposta que foi descabida e que deveria magoar os timorenses se estivessem convenientemente informados teve a ver com a pergunta e respectiva resposta sobre a sua recandidatura à presidência.

"Não, se me candidatar será à ONU", respondeu Horta.

Digamos que presunção e água-benta não lhe falta. Falta-lhe é senso para compreender que ainda há pouquíssimos meses foi eleito para Presidente da República timorense e demonstrou que já está pelos cabelos, desinteressado

Mais grave: Para quem analisar a afirmação pode ver nas entrelinhas que Horta está simplesmente a usar Timor-Leste e os timorenses para fazer curriculum, sendo seu objectivo ser eleito para a ONU e estar a borrifar-se para os timorenses que o elegeram.

Como pode um eleitorado esclarecido aceitar um PR que após uns mesitos já indicia que está farto?

Se os timorenses não entenderam isso, outras pessoas pelo mundo entenderam-no. É o descrédito de Horta.

Bom será que não arraste Timor-Leste nesse descrédito e que comece a medir aquilo que afirma fora do país, pelo menos.

Quanto à ONU, pode Ramos Horta tirar disso o sentido. Evidentemente que tem comprovado não possuir estrutura para tal cargo.

São verdades que devem ser ditas a quem não sabe usar a humildade adequada e já se julga todo poderoso. Poderá sê-lo, mas somente no seu pequeno "reino".

Afinal, o rei vai nu!

5 comentários:

Anónimo disse...

Apenas alguns reparos ao texto do Peter Bonaventur:

O Horta não visitou a Europa; fez apenas uma visita oficial a Portugal e teve uma visita particular em Madrid.

As declarações do Horta sobre o juíz foram mal recebidas não por o juiz ser português mas pelo seu desrespeito pela separação de poderes que existe em TL como em qualquer democracia. Fosse o juiz Timorense ou da Conchichina seriam igualmente mal recebidas.

E quanto à acusação de “borolenta” que aplica à Europa eu penso que presunçosa seria mais adequada.

Anónimo disse...

"Mesmo com razão não o devia fazer, por respeito aos portugueses, à República Portuguesa e à magistratura - que sabemos ser muito ciosa da sua independência e observação constitucional."

Nem a propósito:

"PGR deixa aviso claro ao Governo -
Pinto Monteiro não aceita ser um procurador dependente do poder político
O procurador-geral da República deixa um aviso claro ao Governo. Ao comentar a hipótese de alteração do estatuto dos magistrados, em entrevista à Visão, Pinto Monteiro afirma que não aceita ser um procurador dependente do poder político."

SIC, 21-11-2007

Anónimo disse...

Quem nao conhece o Ramos Horta que o compre. O homemzinho smepre foi e continua a ser um grande oportunista e usador, um arrogante que quer ser o que nao e.A verdade vira ao de cimo.

Houve quem disse que numa noite em Dili, tentou assaltar um Guarda do Quartel General e quando foi apreendido, escusou-se dizendo que so queria ver se o Guarda estava alerta.O Hortinha era um soldado raso ou um cabo nessa altura. Por ser filho de um Chefe de Posto, foi mandado para Mocambique onde mais tarde disse que tirou o curso de jornalismo. Isso foi antes do 25 de Abril. talvez plo odio que teve pelo Governo Portugues,juntou-se a FRETILIN. Gracas a FRETILIN, viajou pelo mundo. Mas quando conseguiu o que queria, ja nao quis nada com a FRETILIN so que nao foi homem suficiente para nao aceitar uma posicao no Governo da FRETILIN. Ai tendes o vosso grande oportunista

Anónimo disse...

Ramos-Horta não tem uma unica licenciatura tirada, muito menos em jornalismo. Ramos-Horta, é uma fraude que só anda pelas mãos de quem o comanda - os USA, os aussies e os $$.

Ramos-Horta tem negócios milionários e não paga impostos no seu próprio país. Através dele existe um pseudo-hotel em COM do qual ele recebe dinheiro e outras coisas.

O barco que Horta tem a apodrecer junto ao porto de Díli foi construido na Indonésia e é dele e do sócio Tom que por acaso é o dono do Timor Lodge e do Hotel de Com - este ultimo com problemas de relacionamento com os habitantes do porto referido. Sobre o barco nunca Horta pagou os mpostos devidos sobre a entrada no país deste bem importado. Mas há mais, muito mais. Basta ver que na sua gestão enquanto primeiro-ministro autorizou o nascimento de mais um hotel em zona protegida entre Metiau e a Areia Branca - investimento do amigo advogado expulso da ordem em Macau e hoje seu assessor na presidência da república.

O rei vai nú? Há muito tempo que assim o é, pena é que Mari Alkatiri nunca tenha sabido pôr na ordem quem enquanto ministro apenas o humilhava e atropelava a nível internacional.

Ramos-Horta não tem escrúpulos. É um ateu confesso e usa a Igreja Católica - com autorização da mesma através de Filomeno Jacob e dos dois bispos milionários - para enganar o Povo. Um povo que afinal tem neste homem a pior das suas amarguras e do seu futuro.

Com Horta está Xanana e sobre esse mais tarde se falará.

Reinado que o diga sem medo.

Anónimo disse...

HORTA E XANANA,NAO TEM VERGONHA NA CARA,DEMITEM SE JA IMEDIATAMENTE PARA ENFRNTAR ALFREDO REINADO NO TRIBUNAL,SE VOCES OS DOIS TEM REALMENTE OS COILHOES E NAO VAO ALDRAVAR SEMPRE O POVO DE TIMOR COM AS VOSSAS PROMESSAS FALSAS...............

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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