sábado, setembro 08, 2007

Instituto Português do Oriente com 1.300 alunos a partir de segunda-feira

LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2007-09-06 14:15:03

O Instituto Português do Oriente vai ensinar língua e cultura portuguesas em Macau a mais de 1.300 alunos, grande parte dos quais pertencente aos quadros dos serviços da Administração Pública, disse hoje à Lusa a presidente da instituição.

Maria Helena Rodrigues disse que o próximo ano lectivo do IPOR, a ter início a 10 de Setembro, será frequentado por 1.309 alunos, 570 dos quais oriundos da Administração Pública de Macau, 290 a frequentar os cursos do Instituto de Formação Turística, 12 nos cursos de Turismo e Património e 23 em Relações Económicas com os Países de Língua Portuguesa.

Com quatro níveis de ensino - iniciação, elementar, intermédio e avançado - os cursos do Instituto Português do Oriente serão orientados por nove professores a tempo inteiro e "dois a três" a tempo parcial, disse a mesma responsável.

Com a aposta do ensino da língua e da cultura portuguesas centralizado no continente chinês, Maria Helena Rodrigues lamenta "não existirem ainda condições financeiras" para corresponder aos pedidos recebidos pelo IPOR para apoiar o ensino, não só em mais universidades chinesas, mas também em cursos livres, intensivos, com acentuada procura no universo das relações económicas da China com os países de língua portuguesa.

"Neste momento, damos apoio a seis universidades do continente e a uma universidade de Hong Kong mas temos mais pedidos como Tianjin, Nanjing e da Universidade de Línguas Estrangeiras de Cantão, que já apresentou ao IPOR uma proposta de colaboração", explicou Helena Rodrigues, salientando que a concentração de esforços do IPOR na China é positiva mas "há ainda muitos caminhos para explorar".

Por decisão da Assembleia Geral realizada em Agosto, em Lisboa, o IPOR tem agora, desde 01 de Setembro, a sua actividade centrada na República Popular da China, passando a tutela dos Leitorados da Tailândia, Indonésia, Malásia e Coreia do Sul para o Instituto Camões, que passa também a coordenar directamente os Centros Culturais de Pequim, Banguecoque e Tóquio.

No próximo ano lectivo, o IPOR vai também contar com três professores bilingues (chinês e português) mas Helena Rodrigues salienta que para o futuro será importante poder contar com mais docentes fluentes nos dois idiomas.

"O futuro da língua portuguesa nesta região passa também pela formação de quadros locais que dominem as duas línguas e sejam capazes de ensinar a língua e cultura portuguesas mantendo sempre a ligação com Macau que é o centro desse trabalho de difusão", disse.

1 comentário:

Anónimo disse...

Interessante, mas o Instituto Camões precisa de uma presença na Austrália,
pelo menos anexado a Embaixada em Camberra e ao Consulado Geral em Sidney,
para reduzir os preconceitos anglocêntricos e pro-indonésios dos
australianos. Fico muito triste que não há quase nenhumas universidades
australianas que ensinam o português, que não é por causa da 'lusofobia',
mas por causa de uma falta e esforço à parte de Lisboa e Brasilia.

Precisa também uma presença em Singapura, mas é ridículo que nem há uma
Embaixada Portuguesa lá, sem falar de um Centro Cultural Português ou Centro
da Língua Portuguesa.

Em Malaca na Malásia há mestiços de origem portuguesa que ainda falam um
crioulo português, Papia Kristang ou Cristão, mas seria melhor se
aprendessem o português moderno.

Esta página está 'em actualização'
http://www.instituto-camoes.pt/clpic.htm

Não compreendo por quê o seu governo perde tempo, dinheiro e recursos sobre
Centros Culturais Portugueses nos países onde já se fala português. O
Instituto Cervantes não tem actividades nos países onde já se fala espanhol.
Nas Filipinas, há um Centro Cervantes, porque já não se fala espanhol lá
(graça aos EUA) como alguns querem que já não se fale português em Timor
Leste.

O MNE acaba de encerrar a Embaixada em Manila, que foi compreensível, mas
deve establecer uma Embaixada Portuguesa (ou consulado, missão de comércio,
agência de turismo) em Singapura, que é uma cidade-estado moderna e
cosmopolita, e um centro de comércio na Ásia.

Se TAP pudesse voar para Baucau e Sidney (ou Melbourne) de Lisboa via Dubai
e Singapura, não apenas ajudaria promover turismo em Timor Leste, promoveria
Portugal como destino de turismo também.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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