sexta-feira, agosto 03, 2007

DECISION TO FREEZE ALL SECURITY AND POLICE ACTIONS AGAINST MR. ALFREDO REINADO AND HIS MEN REMAINS IN FORCE

Palacio das Cinzas, August 3, 2007

At yesterday’s High Level meeting, chaired by H.E. the President, it was unanimously agreed that the decision taken by the Head of State and Supreme Commander of the Armed Forces, Dr. José Ramos-Horta, on June 18, 2007, remains in force.

In that meeting (June 19) it was agreed that all security and police actions aimed at arresting Mr. Alfredo Reinado and his armed elements be frozen in order to create the appropriate conditions for a meaningful dialogue leading to the surrender of all weapons in possession of Mr. Alfredo Reinado and his men and his surrender to justice.

Yesterday’s meeting was attended by the newly elected President of National Parliament, Mr. Fernando Araujo Lasama; the Prime Minister, Eng Estanislau da Silva; the Minister for the Interior, Dr Alcino Baris; the Prosecutor General, Dr Longuinhos Monteiro; the Commander of the Armed Forces of Timor-Leste, F-FDTL, Brigadier General Taur Matan Ruak; the Special Representative of the Secretary General (SRSG), Dr Atul Khare; the Deputy SRSG, Security Sector Support and Rule of Law, General Eric Tan; and the Commander of ISF (International Security Forces), Brigadier John Hutchinson.

In the course of the meeting H.E. the President of the Republic explained that he has given the green light to the Geneva-based Centre for Humanitarian Dialogue and MUNJ (Movimentu Unidade Nacional ba Justiça) in coordination with the Prosecutor General, Dr Longuinhos Monteiro, to continue to establish contacts with Mr. Alfredo Reinado.

H.E. Presidente Ramos-Horta added that he was ready to meet with Mr. Alfredo Reinado in the near future if such a meeting can be meaningful in order to expedite the resolution of this case.
The President explained his willingness to meet Mr Alfredo Reinado by stating: “It might be unusual for a Head of State to travel into the mountains to meet an individual but I’m always inspired by the lessons of humility and generosity of Jesus Christ who taught us that the sheppard must always go and look for the lost sheep.” - ends

2 comentários:

Anónimo disse...

Tradução:

MANTEM-SE EM FORÇA A DECISÃO DE CONGELAR TODAS AS ACÇÕES DE SEGURANÇA E DA POLÍCIA CONTRA O SR. ALFREDO REINADO E OS SEUS HOMENS
Palácio das Cinzas, Agosto 3, 2007

Ontem, no encontro de alto nivel, presidido pelo Presidente, foi acordado unânimamente que a decisão tomada pelo Chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, Dr. José Ramos-Horta, em 18 de Junho, 2007, se mantém em força.

Nesse encontro (Junho 19) foi acordado que todas as acções das forças de segurança e da polícia que visavam a prisão do Sr. Alfredo Reinado e dos seus elementos armados fossem congeladas de modo a criar as condições adequadas para um diálogo com significado que levasse à rendição de todas as armas em posse do Sr. Alfredo Reinado e dos seus homens e da sua rendição à justiça.

O encontro de ontem foi atendido pelo recentemente eleito Presidente do Parlamento Nacional, Sr. Fernando Araújo Lasama; o Primeiro-Ministro, Eng Estanislau da Silva; o Ministro do Interior, Dr Alcino Baris; o Procurador-Geral, Dr Longuinhos Monteiro; o Comandante das Forças Armadas de Timor-Leste, F-FDTL, Brigadeiro General Taur Matan Ruak; o Representante Especial do Secretário-Geral (SRSG), Dr Atul Khare; o Vice-SRSG General Eric Tan; e o Comandante da ISF (Forças Internacionais de Segurança), Brigadeiro John Hutchinson.

No decorrer do encontro o Presidente da República explicou que deu luz verde ao Centro para o Diálogo Humanitário baseado em Geneva e ao MUNJ (Movimento Unidade Nacional e Justiça) em coordenação com o Procurador-Geral, Dr Longuinhos Monteiro, para continuar a estabelecer contactos com o Sr. Alfredo Reinado.

O Presidente Ramos-Horta acrescentou que estava pronto a encontrar-se com o Sr. Alfredo Reinado no futuro próximo se tal encontro poder ter significado de modo a apressar a resolução deste caso.
O Presidente explicou a sua vontade em se encontrar com o Sr Alfredo Reinado ao afirmar: “Pode não ser comum um Chefe do estado viajar para as montanhas para se encontrar com um indivíduo mas inspiram-me sempre as lições de humildade e generosidade de Jesus Cristo que nos ensinou que o pastor deve sempre ir e procurar o carneiro perdido.” - fim

Anónimo disse...

Ramos Horta é teimoso: continua a justificar o injustificável, ou seja, que esta suspensão das "acções" policiais e militares para capturar Reinado serve para "criar as condições apropriadas" para um diálogo, bla, bla, bla.

Ele sabe, como nós sabemos, que já lá vai um ano de "diálogo", de negociações, de encontros "na selva", de paninhos quentes, de... palhaçada.

E nada.

As ditas negociações seriam admissíveis, desde que norteadas pelo objectivo de trazer Reinado para a prisão, se possível sem baixas.

Acontece, porém, que já passou tanto tempo que o "diálogo" deixou de ser um meio para se tornar um fim. O objectivo é agora prolongar eternamente um suposto diálogo (na realidade, monólogo), apesar de estarmos fartos de saber que Reinado não quer negociar nada, "apenas" deseja que o mundo gire à volta dele, ou seja, que as leis eos órgãos de soberania do país se vergam perante ele.

Quem alimenta isto é cúmplice de Reinado, pois interfere no funcionamento das instituições do Estado, evitando que ele seja preso. É isto que Ramos Horta anda a fazer e por isso atira-nos areia (pouca) para os olhos, como se nós fôssemos estúpidos.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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