terça-feira, junho 05, 2007

Dos Leitores

Margarida deixou um novo comentário na sua mensagem "Ramos-Horta lamenta falta de disciplina da polícia...":

O novo PR disse que a morte de dois Timorenses «embaraçou o país», que os responsáveis serão «duramente punidos» que a polícia timorense «falhou» na sua missão de proteger e garantir a segurança da população« durante o período eleitoral das legislativas», que “Vários membros da PNTL estão envolvidos em actos criminosos e que “podemos, assim, constatar que a indisciplina é ainda muito grande dentro da corporação. Mas não haverá impunidade”.

Mas nem lamentou a morte dos dois cidadãos, nem condenou a violência e nem sequer respondeu se se quer associar ao inquérito para apuramento das responsabilidades. Isto é, para o novo PR de Timor o que o Germano da Silva e a Ângela Freitas contam é pelos vistos a “verdade” a que ele acha que os Timorenses têm direito. Pelo menos a eles basta a “verdade” destes dois ajudantes do XG e nem sequer reparou que a versão deles não é sequer a versão da UNPOL.

E já nem sequer comento os dois pesos e duas medidas que usou em relação com as mortes e violências anteriores. Simplesmente lamentável!

2 comentários:

Anónimo disse...

Convém tecer um breve perfil dessa Ângela Freitas. Ela vivia longos anos na Austrália. Trabalhava na limpeza. Nos fins dos anos ’80 e princípios dos anos ’90 trabalhava num barco australiana onde fazia vida. Em 1994 foi transportada directamente do barco muito doente para Hospital de Darwin. Entre a comunidade Timorense residente em Darwin falava-se que tinha contraído HIV/SIDA. Dois anos depois já cortejava Xanana em Cipinang. Depois do Referendo de ’99 aparece em Dili e no ano seguinte funda ou refunda com seu pai o PTT (Partido Trabalhista Timorense) do qual se tornou Secretária Geral e seu pai Presidente. Ultimamente tem andado entre Dili e Darwin. Não se lhe conhece emprego nenhum mas vive numa autêntica mansão em Darwin, faz-se transportar em carros de luxo e recebe muitas visitas. Diz a má língua que as visitas são sobretudo gente ligada à inteligência australiana. Tem tido contactos muito chegados com a australiana ex-primeira dama de Timor.

Quanto a Germano da Silva, foi estudante na antiga Escola Industrial e Comercial Prof. Silva Cunha, em Díli. No tempo da ocupação indonésia gozava de privilégios, frequentava intermináveis cursos em Jakarta e mais tarde casado com a ex-mulher de Labut Melo um integracionista de primeira água e líder miliciano. Em plena época da chamada “abertura” do Presidente Habibi, o Germano Silva, juntamente com Abílio de Araújo, em cerimónia pública, foi içada a bandeira da RDTL em sua própria casa, no Bairro Central, onde altas patentes da hierarquia militar indonésia não faltaram. A tónica do discurso na ocasião era de que não valeria a pena votar no Referendo porque Timor-Leste já era independente e que a Indonésia de Habibi iria fazer a transferência de poderes directamente aos Timorenses!
Foi responsável de armazéns de um comerciante e em 2001, Germano Silva juntou-se ao PSD do antigo Gobernur. Após a eleição de Xanana Gusmão para a Presidência da República, foi chamado a desempenhar as funções de responsável financeiro no Gabinete de Xanana. Homem de vícios de “futu manu” (luta de galos), Germano Silva não conseguia dividir o seu tempo entre o Gabinete de Xanana e o galódromo, era mais visto no futu manu do que no Gabinete. Optou de vez pelo futu manu. Hoje continua com os biscates, ora acompanhando empresários que visitam Díli a procura de negócios, ora organizando comícios.

Tchaikery Maukrae

Anónimo disse...

Muito interessante, essas duas sínteses biográficas. Querem ver que o próximo "biscate" desse Germano se vai chamar Ministro da Fazenda do "CNRT"?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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