quinta-feira, dezembro 14, 2006

Notícias - traduzidas pela Margarida

UNMIT Revista dos Media Diários – Quarta-feira, 13 Dezembro 2006
Relatos dos Media Nacionais
TP - Timor Post
DN - Diario Nacional
STL - Suara Timor Lorosae
RTTL - Radio e Televisão de Timor-Leste

O Procurador-Público considera o deputado Leandro Isac suspeito

Em relação ao alegado caso do assalto à residência do comandante das F-FDTL, Taur Matan Ruak em 24 de Maio, o procurador público enviou esta semana uma carta de notificação ao Parlamento Nacional pedindo autorização para o deputado Leandro Isac fazer a sua declaração.

Leandro Isac declarou que está pronto para apresentar a sua declaração ao procurador público mas que o processo no Parlamento Nacional não é transparente e permite a discriminação. Disse que não estava satisfeito por o Parlamento Nacional ter autorizado a sua declaração e não ter feito o mesmo a Mari Alkatiri. Entretanto, o Dr. Claudio Ximenes, Presidente do Tribunal de Apelo declarou que o caso de Mari Alkatiri em relação com a distribuição ilegal de armas ainda está por processar. (JN-Diario, STL, TP)

PM Horta: em 15 Dezembro o governo parará o apoio aos deslocados

O PM Ramos Horta declarou que o governo deu um ultimato a todos os deslocados para saírem dos campos em breve visto que a entrega de ajudo do governo parará em 15 Dezembro. É ainda relatado que o PM declarou que se esses deslocados não saírem dos campos no prazo final, o governo não os ajudará em áreas de fornecimento de materiais de construção e/ou adiantamento de dinheiro. (STL, JN-Diario)

ORJUMARTIL entrega balas ao PM Horta

A Organização da Juventude Maubere de Timor-Leste (ORJUMARTIL) entregou ontem cerca de 50 balas ao PM Ramos Horta. O Presidente da ORJUMARTIL António Railakan declarou que as balas estavam na posse deles desde o tempo dos Indonésios. José Manuel Fernandes, o Secretário de Estado do desporto e Juventude esteve também presente para testemunhar este evento. (STL, JN-Diario)

PM Horta: Brig Gen Taur Matan Ruak contacta Maj. Alfredo

O PM e Ministro da Defesa Ramos Horta declarou que o Brig Gen Taur Matan Ruak, por sua própria iniciativa, contactou o Maj. Alfredo Reinado de modo a criar diálogo para que possa resolver o problema corrente. Horta declarou que recentemente o Brig Gen Matan Ruak ordenou a dois membros das F-FDTL para se encontrarem com o Maj. Alfredo Reinado para lhe entregar a mensagem que o Brigadeiro deseja reunir-se com ele e o seu grupo. (JN-Diario)

Lu-Olo: Hasegawa e Abílio Araújo são testemunhas no caso de Lobato

O Presidente do Parlamento Nacional Francisco Guterres ‘Lu-Olo’ foi ontem informado da carta de notificação do Procurador Público em relação às testemunhas para o alegado caso da distribuição ilegal de armas contra Rogério Lobato. A carta declara que quatro deputados (Francisco Branco-Fretelin, Jacinto Maia-Fretelin, Jaco Fernades, vice presidente do PN e Elizario Ferreira-Fretelin) o ex-SRSG Dr Sukehiro Hasegawa e o Dr. Abílio Abrantes Araújo serão chamados como testemunhas do caso. Entretanto, a Vice-Presidente do partido PNT, Aliança de Araújo declarou que o seu partido não autorizaria o seu presidente Abílio Araújo a ser testemunha porque não vêem nenhuma justificação. (JN-Diario, STL)

Notícias da Radio e TV

O Governo tem uma obrigação de re-localizar os deslocados

O Primeiro-Ministro, Dr. Ramos-Horta disse que o Governo está a pedir aos deslocados para saírem dos campos presentes, tais como os do porto de mar, aeroporto e outros. Dr. Horta sublinhou que o Governo tem uma obrigação de os mudar por causa da condição dos campos. Se os homens não se quiserem mudar então o Governo tem a responsabilidade de evacuar todas as crianças, mulheres e velhos para locais preparados pelo Governo porque eles têm o direito, de acordo com a lei internacional, de viver uma vida decente. Eles devem mudar-se para os locais de re-localização e terão melhor segurança, disse. Os que não se mudarem dos campos presentes, deverão anotar que a partir de 15 de Dezembro a ajuda acabará, acrescentou o Sr. Horta.

A Comissão Eventual entrega o relatório ao Parlamento Nacional

O Presidente do Parlamento disse que o Parlamento Nacional recebeu o relatório da Comissão sobre a análise e estudo do Relatório da CoI. O Parlamento Nacional realizará uma sessão plenária extraordinária na Quinta-feira para discutir o relatório da Comissão e as recomendações para a submissão adiante às autoridades competentes para mais acções.

Membros da UIR esperam escrutínio

95 membros da UIR juntaram-se no seu quartel em Fatuhada à espera do processo de escrutínio antes de se juntarem a operações da UNPOL. O Sr. António, o Comandante Operacional, disse que tem confiança que a UIR ajudará a UNPOL a restaurar a calma e a segurança no país. Os membros da UIR que estiveram envolvidos em actividades criminosas, serão processados de acordo com a lei. Cada um é responsável pelas suas acções aos olhos da lei, acrescentou o Sr. António.

Abrigos temporários para deslocados estarão prontos em breve

O Sr. Oscar Lima disse que a re-habilitação de abrigos temporários para deslocados em Tibarestará em breve concluída e que serão entregues ao Ministro das Obras Públicas. Estima que dentro de duas semanas os abrigos estarão prontos e os deslocados podem mudar-se. O problema que enfrentaram durante a construção foi a falta de materiais construção localmente e por isso tiveram de importar os materiais, disse o Sr. Lima.

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Fiji Times – Quarta-feira, Dezembro 13, 2006

A Austrália está tão fora da realidade

A Papua Nova Guiné (PNG), Papua Oeste, Timor, Tonga, as Salomão e agora as Fiji – a coroa do Pacífico está a precipitar-se no desastre, avisa John Pasquarelli do The Australian

Não digam que não fomos avisados. Quando isso acontecer, imagens de centenas de pessoas de barco da Papua Oeste e da Papua Nova Guiné a desembarcarem na nossa linha da costa do norte não serão surpresa para um pequeno grupo de patriotas de ex-PNG que têm tentado há anos alertar Canberra para a ameaça séria que a instabilidade dos países da coroa do Pacífico coloca ao nosso norte.

Ao mesmo tempo que as forças armadas das Fiji neutraliza e desarma unidades da polícia, está em curso um golpe nesse país.

E isto somente acrescenta a possibilidade de mais procuradores de asilo a dirigirem-se para as costas Australianas.

De Timor, através da Papua Oeste e para a PNG e através das Salomão para Vanuatu, Fiji e mais longe, a coroa do Pacífico está vagarosamente a cair num pântano de corrupção, criminalidade, doença e numa reversão ao tribalismo durante os últimos 30 anos.

Desde 1914, a Austrália gastou biliões de dólares e de horas somente na PNG mas o retorno tem sido amargamente desapontante. Os programas de educação e da saúde entraram em colapso.

A SIDA/AIDS espalha-se na PNG e em 10 anos uma em três mulheres da PNG serão HIV positivas.

A malária e a tuberculose estão a cavalgar. Os há tempos excelentes hospitais públicos em Lae e Port Moresby estão uma desgraça.

As taxas de alfabetismo da PNG estão agora mais baixas do que estavam em 1975.

A criminalidade na região da coroa do Pacífico está a agitar-se como é comprovado pelo turbilhão continuado em Timor-Leste e nas Salomão.

Tonga caiu no mês passado e agora as Fiji entraram no seu quarto golpe; um episódio triste na história de um país que foi há tempos uma estrela do Sul do Pacífico.

Em breve não teremos soldados nem polícias federais suficientes para conter a situação.

A coroa do Pacífico tornar-se-á uma zona de crise da Força 10.

Persistem os chocantes problemas de lei e de ordem na PNG e por todo o lado.

Canberra não acordou para influência constantemente crescente de Taiwan e da China continental na região, que trazem os gangs Asiáticos que têm sido atraídos para a estrada fácil dos mercados Australianos para as suas drogas.

Criminosos Asiáticos têm pronto acesso à PNG, Fiji e às Salomão, usando passaportes e vistos falsos obtidos de funcionários corruptos.

O fomento da droga “ice” resultou no estabelecimento alargado de laboratórios de meta-amfetaminas e em 2004 houve uma falência massiva em Fiji, onde a polícia confiscou “ice” com o valor de rua de $800 milhões.

Esta enorme fábrica era operada por um criminosos Asiático e pelos seus apaniguados das Fiji.

É do conhecimento comum que o “ice” está a ser levado da PNG para o norte de Queensland em potentes barcos de fibra de vidro com motores fora de borda.

O que a Colômbia e a cocaína são para os USA, será a coroa do Pacífico e o “ice” para a Austrália.

Dez mil refugiados da Papua Oeste têm estado acampados na costa do sudoeste da PNG há anos e na estação do tempo bom é uma viagem fácil atravessar o Estreito Torres para a Austrália.

Os nacionais da PNG (que entraram) ilegalmente na Austrália foram surpreendidos nos mercados de Cairns por Australianos falantes de pidgin, uma mistura de inglês falado na China.

A desintegração dos países da coroa do Pacífico providenciam paraísos ideais e um trampolim para a Austrália para drogas, doenças, criminosos, terroristas e emigrantes ilegais.

Canberra não tem ideia do enorme desastre que o futuro (lhe) reserva.

Com este cenário há ainda gente tonta que quer que a Austrália convide trabalhadores da coroa do Pacífico.

A Escola de Administração do Pacífico Australiana (ASOPA) existiu de 1947 a 1972 e foi estabelecida como uma instituição de treino para oficiais de patrulha Australianos e professores que iam trabalhar para a PNG.

Tinha base no Middle Head no Porto de Sydney e foi instrumental construção de fundações para uma administração com sucesso da PNG.

Em 1973, a ASOPA foi re-orientada pelo Departamento dos Negócios Estrangeiros e Comércio e orientou cursos de treino para nacionais da PNG e de outros países em desenvolvimento até que cessou de operar em 2001.

A ASOPA original foi uma grande instituição que empregou homens dedicados e considerando o papel que pode ter no futuro no papel necessário da Austrália em parar a podridão na coroa do Pacífico, uma re-estabelecida ASOPA em Townsville em conjunção com a Universidade James Cook University é agora uma matéria de grande urgência nacional.

Tal renascimento deve ter por base a experiência da vida real.

Há ainda bastantes mãos ex-PNG com os seus mármores intactos para darem base a um grupo de pensadores para ajudar o Governo a re-estabelecer a ASOPA.

O conceito envolverá treino intensivo e orientação para todos os Australianos postados nos países da coroa do Pacífico.

Nos anos recentes, a Austrália tem sido servida pobremente pela maioria dos seus funcionários públicos na região que não têm compreensão verdadeira do seu local de trabalho e isto inclui funcionários dos escalões superiores.

Foi simples estupidez impor um comissário de polícia Australianos aos Fijianos, e típico do aconselhamento defeituoso dado ao governo federal por conselheiros e burocratas que nunca saíram do asfalto.

A nova ASOPA terá tráfico em dois sentidos.

Serão oferecidas bolsas de estudo a um nível de pessoal das ilhas e aconselhamento dedicado fará parte da declaração obrigatória de todos os professores.

Como a Austrália está agora comprometida inexoravelmente com a coroa do Pacífico, é essencial que uma ASOPA renascida desenvolva um verdadeiro espírito de corpo entre os seus empregados, os graduados Australianos e os estudantes estrangeiros.

Os benefícios são fortemente óbvios.

A coroa do Pacífico está a correr para o desastre.

Ligações de centro e outros benefícios brilham para os que estão offshore como um farol bem-vindo e as continuadas reviras-voltas e deslocações sociais só reúnem azarados ilhéus nas suas canoas e barcos pequenos.
Teremos que jogar ao apanha, mas se o Governo puder começar a ouvir os que sabem, nem tudo está perdido.

John Pasquarelli, um perito reconhecido internacionalmente sobre a arte da Oceania, foi eleito pelo povo Sepik para o primeiro parlamento da PNG de 1964 a 1968

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Radio Australia - 13/12/2006, 11:27:05

Governo de Timor-Leste luta com novo desastre

Há receios duma nova emergência humanitária em Timor-Leste com chuvas torrenciais a inundarem áreas baixas, a deixarem muitos campos de deslocados na capital submersos na água.

Falando durante uma visita à cidade do leste da Austrália, Sydney, o Presidente de Timor-Leste Xanana Gusmão ficou visivelmente preocupado quando descrevia os esforços da sua nação para se unificar e reconstruir depois dos problemas do passado recente.

Diz que há planos para evacuar milhares de pessoas nos campos de deslocados inundados em Dili se a situação se deteriorar mais.

O governo tem uma estratégia para mudar as pessoas de vários dos campos ou para novos alojamentos que estão quase concluídos ou para outras acomodações temporárias, disse o presidente.

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SMH.com.au

Líder de Timor diz que as tropas Australianas são necessárias até às eleições

Dylan Welch
Dezembro 13, 2006 - 1:46PM

As forças Australianas devem permanecer no inquieto Timor-Leste pelo menos até às eleições nacionais do próximo ano, disse hoje o Presidente do país Xanana Gusmão.

Numa entrevista com smh.com.au, o Sr Gusmão disse que as tropas Australianas serão necessárias para impedir lutas potenciais antes e depois da votação, que muitos receiam possam trazer discórdia.

"São necessárias enquanto forem necessárias somente. O Governo Australiano está também comprometido a ajudar-nos," disse durante a sua breve visita a Sydney.

"E quando sentirmos que a sua missão está acabada, regressarão (à Austrália)."

Quando lhe foi perguntado quando é que isso pode ser, não adiantou um calendário mas respondeu: "talvez depois das eleições ".

As tropas Australianas ajudaram a restaurar a ordem em Timor-Leste depois da sua sangrenta ruptura com a Indonésia em 1999.

A força foi reduzida depois das tropas da ONU terem chegado e preparado o caminho para a independência total em 2002.

Contudo, uma nova vaga de soldados Australianos foi destacada este ano para acalmar violência de gangs e étnica que irrompeu no meio duma crise política amarga que fez estremecer a frágil democracia.

A emergência forçou a resignação de Mari Alkatiri como primeiro-ministro que tem negado alegações que incitou os problemas e de ter armado secretamente um esquadrão de ataque para eliminar os seus opositores.

Desde então tem havido incêndios ocasionais.

O website do Departamento da Defesa diz que aproximadamente 925 pessoal da defesa Australiana estavam agora a servir em Timor-Leste.

O Sr Gusmão, um antigo líder da guerrilha que foi preso por forças Indonésias, foi eleito o primeiro presidente de Timor-Leste em 2002. Está casado com a Australiana Kirsty Sword Gusmão.

Hoje, o Sr Gusmão disse que não procurará a re-eleição, mas que em vez disso planeia tornar-se agricultor.

"Estou a tentar obter terra. Exportarei abóboras para a Austrália," disse.

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TODAYonline

Gusmão: Timor-Leste vai cortar com burocracia para atrair investimento

Quarta-feira • Dezembro 13, 2006

Timor-Leste está a planear cortar com a burocracia e a simplificar a legislação para ajudar a pobre e inquieta nação a atrair investimento estrangeiro e a crier empregos muito necessários, disse o Presidente Xanana Gusmão.

"O desafio que pesa sobre nós todos é trabalharmos juntos para transformar a economia e tirar a nossa população da agricultura de subsistência e da pobreza," disse num discurso do Conselho de Negócios Austrália-Timor em Sydney.

Gusmão disse que estava desapontado por ter aprendido num estudo do Banco Mundial que Timor-Leste era um dos países mais difíceis para registar uma companhia.

"Entre 175 países, Timor-Leste era o 174º. Somente o Congo é pior do que nós," disse Gusmão na Terça-feira.

"Isto serviu como um toque de alerta para o nosso governo," disse, de acordo com uma cópia do seu discurso recebida na Quarta-feira.

O Primeiro-Ministro Ramos-Horta estava a dar prioridade à simplificação de toda a legislação e burocracia relacionada com investimento doméstico e estrangeiro e a simplificar o “enfadonho” sistema fiscal cortando ou abolindo muitas taxas e impostos, disse o presidente.

"Com os rendimentos do petróleo e do gás a chegarem agora, temos uma oportunidade única para eliminar práticas fiscais custosas e ineficazes," disse Gusmão.

"A intenção é reduzir e/ou abolir a maioria das taxas."

Em somente quatro meses o novo governo aprovou de forma rápida 25 projectos de investimento estrangeiros no valor de quase 100 milhões de dólares, disse.

Investidores do Japão, Coreia do Sul, Austrália Portugal, Kuwait, Singapura, Indonésia e Tailândia tinham projectos que visavam desenvolver os sectores importantes do turismo, infra-estruturas, energia, pesca e agricultura.

Gusmão disse que melhorar a segurança é também uma prioridade, com tropas estrangeiras e polícia da ONU destacada depois do desassossego de Abril e Maio.

Pelo menos 37 pessoas foram mortas quando Timor-Leste caiu no caos depois de protestos de rua por soldados despedidos que degeneraram rapidamente em violência de rua envolvendo gangs de jovens.

"A nossa responsabilidade principal agora é criar empregos para a juventude, e é aqui que o sector privado tem um papel a desempenhar," disse o presidente.

Ao mesmo tempo que Timor-Leste é um dos mais pobres países no mundo, tem ricas reserves de petróleo e gás nos campos offshore Bayu-Undan que opera juntamente com a Austrália e dos quais está a começar a receber rendimentos. — AFP

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ABC – Quarta-feira, Dezembro 13, 2006. 7:29am (AEDT)

Gusmão: afectados por inundações em Dili podem ser evacuados

O Presidente de Timor-Leste Xanana Gusmão diz que há planos para evacuar milhares de deslocados a viverem em campos inundados na capital Dili se a situação se deteriorar mais.


O Sr Gusmão esteve em Sydney ontem à noite para discursar num ajuntamento de negócios no Parlamento de New South Wales.

Há receios duma nova emergência humanitária no país, com chuvas torrenciais a inundarem áreas baixas, deixando muitos dos campos de deslocados na capital submersos em água.

O Sr Gusmão diz que o Governo tem uma estratégia para mudar pessoas de vários dos campos ou para novos alojamentos que já estão quase concluídos ou para outras acomodações temporárias.

"Se as inundações tornaram [a vida] difícil, tirarão de lá as pessoas imediatamente," disse.

O Sr Gusmão também se emocionou quando descreveu os esforços da jovem nação para reconstruir e unificar depois do seu passado inquieto.

O Sr Gusmão disse aos membros do Conselho de Negócios Austrália-Timor-Leste que as prioridades principais do Governo são criar empregos para os jovens e ultrapassar os problemas de segurança em curso no país.

Mas emocionou-se quando descreveu uma mostra de unidade entre a polícia e soldados durante uma marcha recente de reconciliação na capital Dili, e cenas semelhantes com gangs rivais a abraçarem-se uns aos outros.

O Sr Gusmão veio assegurar à Austrália que Timor-Leste é um local seguro para fazer negócios, dizendo que os números dos polícias da ONU serão em breve aumentados para garantir a estabilidade.

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7 comentários:

Anónimo disse...

O tal de John Pasquarelli, ainda não percebeu que o tempo não volta atrás, que o colonialismo já foi chão que deu uvas, e que como os Iraquianos, Afegãos e Palestinianos nos mostram cada dia, os neo-colonialistas podem ter as armas mais potentes do mundo, as coligações mais extraordinárias, os agentes e funcionários mais sábios, mas que os povos sacodem - e à bomba quando é preciso - quem os quer re-colonizar. Dure o tempo que durar.

Anónimo disse...

PR: Grande chorao

Anónimo disse...

Timor é um lugar seguro para negócios?! Eu não ponho lá um tostão. Enfrente a realidade senhor presidente, aquilo não é seguro (só para os autralianos que invadiram o país com a sua tropa e ninguem se atreve a tocar em cidadãos daquele país. são as vantagens do país colonisador...).

Anónimo disse...

O Brasil tbm não é um local seguro para investir, mas se investe. Os principais atrativos são mão-de-obra e energia baratas e um mercado consumidor razoável que possibilita inserir o Brasil na divisão internacional do trabalho. Esta divisão determina a qualidade de nossas universidades e o alcance de nossa tecnologia. P. ex., quando a Volkswagem veio para o Brasil trouxe um parque industrial obsoleto. Há tbm investimentos especulativos que faz a alegria dos banqueiros daqui e de fora, fruto do desequilíbrio das contas públicas e da dívida externa.
A iniciativa do governo que melhor resultados apresetou são as "encubadoras de empresas", ligadas às Universidades, que tem rendido oportunidades para jovens talentosos que queiram montar seus negócios.
Obs: Tenham cuidado com o turismo! Grandes grupos deixam quase nada; apenas exploram a mão-de-obra barata.
Alfredo
Brasil

Anónimo disse...

O SENHOR PR XANANA A FALAR DE UNIDADE E PAZ E COMO ALGUEM QUE FALA AOS SURDOS.

Anónimo disse...

Timor sitio seguro para investimentos.recrutar os grupos de gans e os amotinados para fazer seguransa.

Anónimo disse...

infelizmente o trabalho que existe é ser segurança, motorista, tradutor, jardineiro, empregado ou empregada doméstica ou da restauração ...tudo dos malais ou de alguns senhores da terra.
É preciso mudar o cenário, mas não é de mão estendida mas, saber governar, gerir e decidir com senso e respeito pelas leis e regras democráticas ... além da negociação hábil do petróleo a outra habilidade é estender a mão ... está mal, há que mudar a atitude Senhor Presidente e saber com sabedoria e sentido de Estado criar valor e boas dependências, isto é leais e profícuas parcerias

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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