quinta-feira, dezembro 28, 2006

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11 comentários:

Anónimo disse...

Timor: 13 agentes da PSP partem sábado para Díli

A Polícia de Segurança Pública (PSP) vai reforçar o contingente integrado na Missão de Paz das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT) com a partida de mais 13 agentes no sábado, divulgou esta quinta-feira aquela força em comunicado.

O grupo, que vai juntar-se aos 37 elementos que a PSP tem em Timor-Leste desde Outubro e aos outros cinco que permaneciam no território desde 2003, tem previsto chegar a Díli no primeiro dia de 2007, acrescenta o comunicado.

De acordo com a PSP, os 55 polícias - dez oficiais, 16 chefes e 29 agentes - irão «monitorizar acções de comando e planeamento» e encarregar-se das tarefas de informação policial, «apoio à vítima, ordem pública, segurança pessoal, investigação criminal, trânsito e prevenção rodoviária» e do «policiamento de proximidade».

Os homens da PSP também irão ensinar «ética e deontologia profissional» aos seus congéneres timorenses, refere o comunicado.

Além deste contingente, comandado pelo intendente Carlos Simões de Almeida, a PSP mantém em Timor-Leste desde Maio uma equipa do Grupo de Operações Especiais (GOE) que está encarregue da segurança da Embaixada de Portugal, dos agentes diplomáticos e de outros cidadãos portugueses.

As condições de segurança em Díli melhoraram significativamente nas últimas semanas, com os casos de perturbação da ordem pública a tornarem-se mais esporádicos, principalmente confrontos entre grupos de artes marciais rivais, mas sem atingirem o grau de violência anterior.

Timor-Leste viveu em 2006 um ano de retrocesso, com uma crise que levantou dúvidas sobre a sua viabilidade como Estado e lhe ofuscou a imagem de «jóia da coroa» das Nações Unidas no processo de construção de nações.

Apenas quatro anos depois de ver a independência reconhecida pela comunidade internacional (20 de Maio de 2002), Timor-Leste voltou a viver um cenário de violência e destruição, com um saldo de cerca de 60 mortos, incluindo um cidadão brasileiro.

A crise desencadeada em Abril com a demissão de cerca de 600 dos 1.400 efectivos das forças armadas timorenses, por alegada discriminação étnica, também provocou 180 mil deslocados, muitos dos quais continuam em campos de acolhimento por receio de violência ou simplesmente porque as suas casas foram destruídas.

Ao nível das forças de segurança, a crise resultou na desintegração da polícia e na deserção de vários militares, o mais mediático dos quais, o major Alfredo Reinado, continua a monte depois de ter fugido da prisão de Díli, onde chegou a estar detido por posse ilegal de armas.

Diário Digital / Lusa

28-12-2006 18:51:00

Anónimo disse...

Al-Qaeda tentou atacar ONU em Timor
Público, 29/12/06

A rede terrorista Al-Qaeda tentou atacar responsáveis das Nações Unidas em Timor-Leste entre 2000 e 2002 devido à sua intervenção na independência da Indonésia, o maior país muçulmano do mundo, afirmou ontem o principal responsável da ONU no território. Atul Khare não adiantou pormenores, mas confirmou ontem à AP: "É verdade que em 2000, 2001 e 2002 houve informações atribuídas a Osama bin Laden ou ao seu grupo indicando que iriam lançar acções contra a UNTAET [missão de transição] e mais tarde a UNMISET [de apoio ao Governo] por terem contribuído para a separação de Timor-Leste da Indonésia".
A mensagem de Natal do primeiro-ministro timorense foi precisamente para Bin Laden, a quem pediu que "alargue o seu amor" aos cristãos e europeus e desista da violência. Solicitado pela BBC, na terça-feira, a enviar uma mensagem a um grupo ou indivíduo, José Ramos-Horta escolheu dirigir-se ao líder da Al-Qaeda: "Não tenho ilusões de que não haverá qualquer mudança, mas pensei que tinha uma oportunidade de Osama bin Laden me ouvir e talvez a minha mensagem toque a sua consciência", explicou.

http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=12&d=29&uid=&id=114343&sid=12637

Anónimo disse...

Testemunha-chave em processos-crime contra Alkatiri e Lobato
Comandante Railos atacado

Correio da Manhã, 2006-12-29

Um grupo de jovens peritos em artes marciais terá atacado, ontem de madrugada, a principal testemunha dos processos-crime por alegada distribuição de armas a civis em Timor-Leste. Segundo fonte policial, a vítima foi Vicente da Conceição ‘Railos’, antigo comandante da luta de resistência contra a ocupação indonésia, atacado em sua casa, em Liquiçá, por sete homens armados.

Nas investigações, que estão a ser conduzidas pela Polícia da ONU (UNPOL), foram já recolhidas oito cápsulas das munições utilizadas, pertencentes a espingardas automáticas. Outras fontes em Timor defendem que o ataque visou assustar e deixar uma mensagem. “Se quisessem matar o ‘Railos’ teria sido muito fácil. Ele foi surpreendido a dormir e os dois homens, que garantem a sua defesa, estavam igualmente a dormir, num anexo junto à sua casa”, afirmou uma das fontes.

De acordo com as primeiras declarações de Vicente da Conceição ‘Railos’, os atacantes pertencerão ao grupo ‘Cinco Cinco’, ou ‘Santo António’, como também é conhecido aquele grupo, por venerarem o santo português.

Recorde-se que ‘Railos’ é o principal trunfo do Ministério Público nos processos contra o antigo primeiro-ministro Mari Alkatiri e o seu ministro do Interior, Rogério Lobato, acusados de distribuírem armas a civis. Lobato, que se encontra em prisão domiciliária desde Julho, começou a ser julgado a 30 de Novembro, mas a ausência de um co-arguido obrigou o colectivo de juízes a adiar o julgamento para Janeiro de 2007.

‘Railos’ foi uma das principais personagens do processo de contestação a Mari Alkatiri, que pediu a demissão da chefia do governo em Junho, na sequência de um ‘braço-de-ferro’ com o presidente Xanana Gusmão.

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=225699&idselect=91&idCanal=91&p=200

Anónimo disse...

meu Caro Malai Azul

que tenha tido um Santo Natal e que 2007 traga (finalmente) a PAZ e o DESENVOLVIMENTO que Timor-Leste e suas gentes tanto estão necessitados....

e lhe traga, em termos pessoais, o estímulo e a perseverança imprescindíveis para a manutenção deste espaço de contacto e informação sobre esta terra que amamos e sobre os infaustos acontecimentos que se vêm desenrolando perante os nossos sentidos....

bem haja e um até sempre com um abraço fraterno do
st

Anónimo disse...

Meus caros,

Para aqueles que se debruçam sobre o problema de Timor-Leste sugiro a participação neste fórum:

http://www.topix.net/forum/world/east-timor

Anónimo disse...

UMA ENTREVISTA DO GENERAL WIRANTO COM A REVISTA TIME SOBRE TIMOR LESTE.

ESPERO QUE ALGUEM POSSA TRADUZIR O TEXTO.
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WIRANTO: Saya telah berusaha membangun Suasana Yang Damai


TIME

"Saya telah berusaha membangun Suasana Yang Damai"


Wawancara dengan Jenderal Wiranto, yang telah dinonaktipkan dari jabatannya di kabinet berhubung dengan penyelidikan yang akan
dilakukan terhadap peristiwa-peristiwa mengerikan di Timor Timur.
Jenderal Wiranto telah berperan sangat utama di Indonesia moderen. Pada tahun 1998 ditunjuk oleh Suharto sebagai Panglima ABRI, dia
telah membantu hingga sang diktator lepas dari kekuasaan secara tenang. Dia melihat betapa militer terlibat ke dalam rangkaian
krisis-krisis: demonstrasi-demonstrasi pro-demokrasi di Jakarta, bentrokan-bentrokan kekerasan etnis dan keagamaan di
propinsi-propinsi, referendum menuntut kemerdekaan di Timor Timur. Wiranto, 52 thn, dinonaktipkan dari jabatan
Menkopolkam sejak dirinya dihubungkan dengan laporan tentang pelanggaran-pelanggaran HAM di Timor Timur. Kemudian dia
berbicara dengan reporter TIME Jason Tedjasukmana di kediaman pribadinya di Jakarta Selatan.
TIME: Oleh beberapa kalangan-internasional Anda telah dituduh melakukan genoside. Bagaimana reaksi Anda?

Wiranto: Tidak ada terjadi genoside. Itu tidak bisa dibandingkan dengan Somalia atau Ruanda, dimana ratusan ribu mati. Berdasar
hitungan kami, selama insiden Timor Timur lebih kurang 92 orang yang mati. Sedang menurut laporan KPP HAM, kira-kira 250 orang. Harus
kami akui bahwa konflik antara dua belah pihak telah berlangsung selama lebih dari 20 tahun lamanya. Bahkan sebelumnya telah pula
terjadi pertikaian antara grup-grup etnik dan suku-suku.


TIME: Segala apa yang saya saksikan di Timor Timur, adalah kehancuran total belaka. Bagaimana kerusakan yang berskala sedemikian itu
bisa terjadi tanpa direncanakan atau diorganisir terlebih dahulu?

Wiranto: Tidak semuanya telah dihancurkan. Saya pikir, Anda hanya menyaksikan beberapa distrik saja. Dari keseluruhan 12
distrik-distrik, hanya 4 yang mengalami kerusakan berat. Delapan lainnya masih utuh, seperti misalnya Baucau. Mengapa kerusakan
tersebut bisa menjadi sedemikian luasnya? Karena, menurut saksi-saksi setempat dan beberapa pastor dan bahkan seorang pastor yang
ada di Radio Portugis, bahwa setelah para pendatang-baru dan mereka yang pro-integrasi mendengar tentang kekalahan mereka, maka
mereka merasa bahwa kehidupan mereka di Timor Timur telah berakhir dan menganggap bahwa sebaiknya pindah ke tempat lain. Mulailah
mereka menghancurkan serta membakari gedung-gedung dan toko-toko yang telah mereka dirikan sedikit demi sedikit selama berpuluh
tahun. Mereka tidak rela meninggalkan rumah-rumah mereka, diambil alih oleh mereka yang dianggap musuh. Seusai membakari rumah
sendiri, lantas mereka membantu tetangga-tetangga membakari rumah-rumah mereka. Itu sebabnya mengapa tampak seolah peristiwa
tersebut sangat meluas, tapi bukan karena sudah direncanakan oleh TNI. Kejadian spontan diakibatkan oleh pemilik-pemilik rumah-rumah
itu sendiri. Tanyakanlah pada pengungsi-pengungsi di Timor Barat. Mereka akan menceriterakan hal yang sama. Saya mengharapkan agar
para penyelidik internasional langsung menanyakan kepada kami -- pihak pro-integrasi dan petugas-petugas resmi pemerintah yang
berada di sana -- agar supaya diperoleh informasi yang berimbang dan dari pihak lainnya. Jika informasi datangnya hanya dari satu
pihak saja, tentu bisa diputarbalikkan.


TIME: Dengan disoroti tuduhan-tuduhan yang Anda hadapi, apakah Anda takut untuk meninggalkan negeri ini, karena bisa mengalami nasib
seperti yang dialami oleh Pinochet?

Wiranto: Tidak. Saya bukan Pinochet. Segalanya telah berlangsung sangat emosionil di Timor Timur itu. Ketika saya di sana, kepada
bawahan di lapangan, saya perintahkan untuk langsung tembak di tempat dan bertindak tegas terhadap para perusuh. Namun jika Anda berhadapan dengan massa yang berjumlah besar
serta emosionil, maka tentara dan polisi di manapun saja di dunia ini akan menghadapi problem. Segala yang terjadi bukanlah
disengaja.


TIME: Bagaimana perasaan Anda dinonaktipkan setelah menjabat beberapa posisi-posisi yang termasuk paling berkuasa di negeri ini?

Wiranto: Saya tidak merasa dirugikan ataupun ditekan. Semua yang telah saya lakukan adalah sebagai pengabdian pada negeri. Apapun
posisi yang pernah saya pegang, semua demi melaksanakan aktivitas-aktivitas membantu, menolong dan ikutserta untuk pembangunan
negeri ini.Tujuan saya adalah melaksanakan tugas, bukan kedudukan.


TIME: Dengan cara bagaimana Anda mendapat informasi tentang keputusan Presiden itu?

Wiranto: Saya diberitahu oleh Staf Presiden.


TIME: Terkejutkah Anda mendengar keputusan tersebut?

Wiranto: Tidak. Selama 30 tahun ini saya telah mengalami problem-problem yang lebih buruk lagi. Reaksi saya berimbang saja. Harus
berpikir terang, obyektip dan memandang segala sesuatu dengan pandangan luas dan pula tidak menjadi emosionil.


TIME: Apakah sekarang ini Anda mempunyai ambisi-ambisi politis?

Wiranto: Hal itu belum terpikirkan oleh saya. Status saya masih tetap sebagai menteri, tapi sedang non-aktip. Saya terus menunggu
bagaimana penuntasan keseluruhan proses ini.


TIME: Sampai di manakah terasa oleh Anda bahwa Anda telah berpengaruh dalam perubahan bersejarah di Indonesia, sejak Anda menjadi
Panglima Angkatan Bersenjata?

Wiranto: Saya mengalami 3 pemerintahan yang berbeda-beda, dan selama masa-masa itu saya lajutkan berjalan dengan proses reformasi.
Ini termasuk perkembangan global yang harus diikuti oleh Indonesia. Apakah itu dalam hal yang menyangkut HAM ataupun lingkungan, mau
tak mau haruslah melaksanakan proses reformasi, jika tidak sudi ketinggalan di belakang. Tidak ada tekanan maupun desakan. Reformasi
adalah suatu kebutuhan bagi Indonesia. Saya berpendapat bahwa proses tersebut harus berlangsung secara bertahap dan konstitusionil.
Saya bahkan telah membuat satu program tentang reformasi dan telah saya serahkan kepada Presiden dan DPR, ketika saya masih menjabat
sebagai Panglima TNI. Jadi, itu tak benar jika dikatakan bahwa TNI menghalang-halangi reformasi. Justru karena kami mendukung
reformasi, maka kami melaksanakan reformasi secara internal, sehingga dengan demikian kami bisa berjalan sesuai dengan
langkah-langkah reformasi secara nasional. Usul yang telah saya ajukan kepada pemerintah adalah bahwa agendanya harus jelas dan
pelaksanaannya secara step by step. Hal yang penting adalah bahwa semuanya harus dikontrol dengan sebaik-baiknya, serta dilaksanakan
baik dari segi struktural maupun kultural.


TIME: Anda pernah bersumpah untuk melindungi Suharto dan keluarganya. Masih mampukah Anda melaksanakannya?

Wiranto: Saya akan melindungi setiap Presiden. Dengan demikian saya melindungi kehormatan Bangsa. Saya tidak akan memprotes jika dia
dihadapkan ke pengadilan selagi dalam batas yang legal, dan tidak secara ilegal. Namun, saya tidak akan membiarkan ratusan ataupun
ribuan orang yang masuk ke rumahnya dan menyeret dia ke jalanan. Itu tindakan yang vulger. Selama pemeriksaan atas Suharto saya
tidak melakukan apa-apa, tidak pula campurtangan, karena saya menghormati proses yang legal.


TIME: Dunia-luar menganggap bahwa keputusan yang menyatakan Anda berstatus "non-aktip", adalah berdasarkan keyakinan akan kebenaran
hasil-hasil penyelidikan yang ditunjukkan oleh KPP HAM, yang menyangkutkan Anda dengan kekejaman yang berlangsung di saat-saat
pasca-referendum di Timor Timur. Apa reaksi Anda terhadap tuduhan tersebut?

Wiranto: Terlebih dahulu, menurut hemat saya, adalah penting untuk menjelaskan beberapa hal tentang tuduhan-tuduhan yang dilancarkan
oleh KPP HAM itu. Pertama-tama, orang harus tahu apa sebenarnya KPP HAM itu. Mereka bertanggungjawab hanya di bidang pengumpulan
informasi lalu menyerahkan laporan tentang segala apa yang mereka anggap telah terjadi di Timor Timur. Mereka tidak memiliki
wewenang legal berlaku seperti laporan resmi kepolisian. Dengan demikian, laporan tersebut tak dapat digunakan untuk mengambil
keputusan resmi yang sah. Kedua, Jaksa Agung masih memerlukan untuk mempelajari semua yang tertera di dalam laporan itu. Itu akan
dilakukan melalui suatu team-khusus yang akan dibentuk secara legal, yang selanjutnya akan memutuskan siapa-siapa yang terlibat dan
yang seharusnya dimintai pertanggungjawabannya. Sampai di taraf ini, tak seorangpun yang secara resmi telah dinyatakan terlibat,
termasuk saya sendiri juga. Yang ketiga, sebagaimana tertera di dalam laporan yang dibuat oleh KOMNAS HAM untuk Jaksa Agung, pada
dasarnya saya samasekali tidak terlibat di dalam tindak pelanggaran HAM. Saya dianggap bertanggungjawab atas segala yang terjadi
selama saya menjabat Panglima Angkatan Bersenjata pada waktu itu. Betapapun, cobalah dimengerti, bahwa diantara dua hal-ihwal
tersebut tadi terdapat suatu perbedaan yang sangat besar. Dengan pikiran yang demikian, saya menganggap bahwa keputusan
me-"non-aktip"-kan saya, adalah sebagai keputusan administratip. Hal itu dilakukan untuk memudahkan saya memperoleh info-info
tambahan ataupun penjelasan-penjelasan kepada team-khusus yang dibentuk oleh Jaksa Agung. Akhirnya, mengenai dugaan orang bahwa saya
bersalah, saya bertanya kepada Anda: siapa itu yang mengatakan bahwa saya bersalah? Sesungguhnya, banyak orang mengatakan kepada
saya bahwa mereka tahu saya tidak bersalah! Namun, memang sebaiknya jika kita semua menunggu dan percaya pada peraturan-peraturan
hukum serta juga good governance.


TIME: Bagaimana pembelaan yang akan Anda lakukan?

Wiranto: Jika kita memandang isu Timor Timur dari perspektip pertanggunganjawab, isu tersebut menjadi semakin bertambah lebih jelas.
Di posisi saya sebagai Panglima Angkatan Bersenjata, saya bertanggungjawab di bidang pengaturan politiknya (policy formation, -
TIME). Saya tidak bertanggungjawab atas penyebaran pasukan-pasukan ataupun atas pengarahan mereka di lapangan, karena itu adalah
termasuk tanggungjawab operasional atau juga taktis. Di bidang di mana saya bertanggungjawab, saya telah berusaha sebaik-baiknya
untuk membentuk politik yang ditujukan demi berakhirnya konflik bersenjata, demi berakhirnya teror terhadap yang tak bersalah dan
juga terhadap pelanggaran HAM. Perjanjian perdamaian yang ditempa di Dilli pada tgl 21 April 1999, hanyalah salahsatu dari banyak
usaha-usaha yang dilakukan untuk menciptakan perdamaian antara dua pihak yang telah bertempur selama lebih dari 25 tahun lamanya.
Ini saja sudah menuntut kesabaran dan kerja-keras yang luar biasa.


Selanjutnya, telah saya tetapkan dan pertahankan netralitas TNI di hari-hari terakhir di Vietnam, serdadu-serdadu Amerika Serikat
dengan sertamerta diminta bersikap netral dan lantas berjabatan-tangan dengan Viet Cong. Bagi pihak kami yang telah bertempur dengan
Fretilin selama lebih dari 20 tahun, itu membutuhkan disiplin kemiliteran yang luarbiasa tingginya. Itu terbit dari hati yang
sejujurnya menginginkan perdamaian. Untuk menguatkan hasil-hasil yang telah dibuat melalui perjanjian perdamaian tersebut tadi,
kemudian saya jaga kelancaran penandatanganan perjanjian gencatan-senjata di Jakarta pada 18 Juni 1999. Tanpa senjata untuk
berperang, tanpa kehendak untuk menyerang dan pembunuhan akan berakhir. Dengan tak hentinya saya berusaha meyakinkan dua belah pihak
itu agar merubah kofrontasi fisik mereka menjadi perjuangan di bidang politik -- melebur pedang mereka menjadi alat untuk bertani.
Sejalan dengan itu sayapun telah membentuk Komisi Perdamaian Dan Stabilitas yang terdiri dari wakil-wakil kedua belah pihak pro dan
anti-integrasi, dan juga terdiri dari anggota-anggota KOMNAS HAM dan wakil-wakil dari pemerintah. Komisi ini dibentuk untuk membantu
mengontrol agar perjanjian-perjanjian yang telah ditandatangani itu tidak dilanggar. Diamping itu saya gembira bahwa
penasehat-penasehat kepolisian asing dan perwira-perwira peninjau asing telah juga dikirim untuk membantu kami menjaga keamanan
selama Pemungutan Suara. Bersama dengan orang-orang asing tersebut tadi terdapat juga rombongan-rombongan wartawan dan
pemantau-pemantau -- seluruhnya berjumlah 4000 orang asing --- dan selama lebih dari 3 bulan itu tak satupun terjadi hal yang fatal.
Syukurlah Pemungutan Suara telah berlangsung dengan damai. Kemudian, setelah hasil-hasilnya diumumkan, dan kerusuhan-kerusuhan mulai
timbul, saya lantas mengumumkan Darurat Militer guna menguasai keadaan kembali. Saya akui bahwa selama beberapa hari itu telah
terjadi pelanggaran-pelanggaran HAM, dan bahwa anggota-anggota TNI dan Kepolisian telah terlibat. Militer dan Kepolisian telah
menangkap dan memproses sejumlah anggota-anggota kami yang terbukti bersalah melakukan kejahatan-kejahatan itu.


Demikianlah, sebagai seorang yang bertanggungjawab di bidang politiknya, begitulah yang telah saya usahakan untuk menegakkan
perdamaian di Timor Timur. Saya merasa, - terkecuali tentusaja para korban yang bersangkutan -, sayalah yang paling terkejut
(distraught, -TIME) atas segala apa yang telah terjadi. Saya telah berupaya untuk menegakkan Rumah Berisi Kedamaian, lantas saya
saksikan ia terbakar, dan karenanya saya dituduh bersalah. Tapi cobalah Anda pikir: Untuk apa saya mengucurkan keringat dan
membantingtulang dengan tangan sendiri untuk membangun rumah semacam itu, lantas hanya untuk dibakar habis? Jawablah.


TIME: Apakah Anda merasa bahwa suatu proses resmi sedang dilaksanakan?

Wiranto: Telah saya jelaskan bahwa secara resmi saya tidak pernah diadili karena alasan apapun. Keputusan tentang saya akan diadili
ataukah tidak, belumlah ditentukan. Tentang apakah ada alasan lain untuk memberhentikan saya dari jabatan, misalnya karena alasan
politis, tentang hal itu pada saat ini saya tidak bersedia membuat dugaan apapun juga. Dewasa ini Indonesia sedang mengalami
perubahan-perubahan pokok, ataupun reformasi-reformasi, di bidang-bidang politik dan hukum. Jika seandainya telah terjadi manipulasi
hukum untuk maksud-maksud politis, maka apa yang terjadi atas diri saya adalah merupakan langkah-mundur (setback, -TIME) ketimbang
gerakmaju ke depan sebagaimana yang sedang dibayangkan oleh banyak orang. Lagipula, jika memang terdapat manipulasi hukum untuk
maksud-maksud politis, maka itu akan dikritik serta ditolak oleh rakyat.


TIME: Apakah alasannya merubah dari mendudukkan Anda di Kabinet, lantas menggeser Anda di menit-menit terakhir?

Wiranto: Saya rasa jawaban atas pertanyaan ini lebih tepatnya bisa dijawab oleh seseorang yang lain.


TIME: Adakah Anda merasa bahwa karir Anda menjadi tercemarkan oleh keputusan yang dilakukan oleh Presiden?

Wiranto: Karir saya di bidang kemiliteran ditentukan oleh segala yang telah saya laksanakan sebagai prajurit profesional. Selagi
saya laksanakan tugas-tugas saya sesuai dengan sumpah prajurit, melaksanakan sebaik-baiknya untuk rakyat dan negara, maka saya yakin
bahwa kehormatan saya sebagai prajurit akan terjaga dengan baik.


TIME: Apakah Anda merasa telah diadili secara prematur?

Wiranto: Jika saya merasa diadili, berarti saya merasa bersalah. Ada satu prinsip di dalam hukum, yang disebut "tak bersalah sebelum
dibuktikan bersalah". Artinya, sebelum peradilan hukum menyatakan saya bersalah, maka di depan hukum saya pun tidak bersalah, dari
itu jangan dikatakan bersalah. Maka itu, sebaiknyalah saya berpikir positip tentang segala yang telah terjadi dan yakin bahwa
kebenaran pasti menang. Saya berharap agar masalah ini bisa diselesaikan secepatnya, tanpa intervensi dari luar ataupun
kepentingan-kepentingan (vested interests, -TIME) yang merasa bisa meng-sah-kan cara-cara yang bertentangan dengan hukum.++++++

Anónimo disse...

"Timor-Leste não deve depender apenas de mim"

Diário de Notícias, 31/12/06

O Presidente de Timor-Leste, Xanana Gusmão, anunciou que não se vai candidatar à reeleição no escrutínio previsto para Abril. "Já estou velho e cansado. Timor-Leste não deve depender apenas de mim", disse o Chefe do Estado, na sexta-feira, em Díli. Xanana referiu ainda desejar fazer algo pelo país "fora do Governo", manifestando o seu desejo de ser "jornalista, fotógrafo e chefe de redacção".

Esta semana foi alcançado um consenso sobre as datas para a realização das eleições no próximo ano em Timor-Leste. As presidenciais deverão realizar-se em princípios de Abril e as legislativas em Agosto. As datas concretas serão divulgadas pelo Presidente em Janeiro. Em Abril de 2002, Xanana Gusmão tinha vencido o escrutínio com 82% dos votos expressos.
Depois da crise desencadeada em Abril com a demissão de 600 efectivos das forças armadas timorenses por alegada discriminação étnica - que acabaria com um saldo de 60 mortos -, as condições de segurança melhoraram significativamente nas últimas semanas, apenas com confrontos esporádicos de grupos rivais. A crise provocou também mais de 180 mil deslocados, que se refugiaram em campos de acolhimento por receio da violência.

Terminou ontem o prazo dado aos 28 mil timorenses que ainda viviam nestes campos em Díli para saírem, sendo que a partir de agora não contam mais com o apoio das agências da ONU nem de organizações não governamentais. Isto significa o fim da distribuição de ajuda alimentar nos campos, bem como do abastecimento de água e electricidade. O auxílio será garantido apenas aos que saírem dos campos e aceitarem o acolhimento temporário em locais preparados pelo Governo.

A urgência da saída dos refugiados, sobretudo dos campos do Hospital Nacional, em frente do Porto de Díli e da Missão da ONU, e do Aeroporto Internacional, deve-se a múltiplos incidentes que têm ocorrido nestes locais nas últimas semanas. A vida do interior destes campos piorou também com o início da época das chuvas no país.
Um responsável da ONU em Timor-Leste confirmou que a Al-Qaeda ameaçou atacar os interesses da organização no país, devido ao papel desempenhado no processo de independência. "Em 2000, 2001 e 2002 havia informações atribuídas a Ussama ben Laden ou ao seu grupo que indicavam que ele iria actuar contra a ONU por ter contribuído para a separação de Timor-Leste da Indonésia", afirmou Atul Khare, sem dar mais pormenores

http://dn.sapo.pt/2006/12/31/internacional/timorleste_deve_depender_apenas_mim.html

Anónimo disse...

"Timor-Leste não deve depender apenas de mim"

Diário de Notícias, 31/12/06

O Presidente de Timor-Leste, Xanana Gusmão, anunciou que não se vai candidatar à reeleição no escrutínio previsto para Abril. "Já estou velho e cansado. Timor-Leste não deve depender apenas de mim", disse o Chefe do Estado, na sexta-feira, em Díli. Xanana referiu ainda desejar fazer algo pelo país "fora do Governo", manifestando o seu desejo de ser "jornalista, fotógrafo e chefe de redacção".

Esta semana foi alcançado um consenso sobre as datas para a realização das eleições no próximo ano em Timor-Leste. As presidenciais deverão realizar-se em princípios de Abril e as legislativas em Agosto. As datas concretas serão divulgadas pelo Presidente em Janeiro. Em Abril de 2002, Xanana Gusmão tinha vencido o escrutínio com 82% dos votos expressos.
Depois da crise desencadeada em Abril com a demissão de 600 efectivos das forças armadas timorenses por alegada discriminação étnica - que acabaria com um saldo de 60 mortos -, as condições de segurança melhoraram significativamente nas últimas semanas, apenas com confrontos esporádicos de grupos rivais. A crise provocou também mais de 180 mil deslocados, que se refugiaram em campos de acolhimento por receio da violência.

Terminou ontem o prazo dado aos 28 mil timorenses que ainda viviam nestes campos em Díli para saírem, sendo que a partir de agora não contam mais com o apoio das agências da ONU nem de organizações não governamentais. Isto significa o fim da distribuição de ajuda alimentar nos campos, bem como do abastecimento de água e electricidade. O auxílio será garantido apenas aos que saírem dos campos e aceitarem o acolhimento temporário em locais preparados pelo Governo.

A urgência da saída dos refugiados, sobretudo dos campos do Hospital Nacional, em frente do Porto de Díli e da Missão da ONU, e do Aeroporto Internacional, deve-se a múltiplos incidentes que têm ocorrido nestes locais nas últimas semanas. A vida do interior destes campos piorou também com o início da época das chuvas no país.
Um responsável da ONU em Timor-Leste confirmou que a Al-Qaeda ameaçou atacar os interesses da organização no país, devido ao papel desempenhado no processo de independência. "Em 2000, 2001 e 2002 havia informações atribuídas a Ussama ben Laden ou ao seu grupo que indicavam que ele iria actuar contra a ONU por ter contribuído para a separação de Timor-Leste da Indonésia", afirmou Atul Khare, sem dar mais pormenores

http://dn.sapo.pt/2006/12/31/internacional/timorleste_deve_depender_apenas_mim.html

Anónimo disse...

2006: O ano de retrocesso em Timor-Leste

Timor-Leste viveu em 2006 um ano de retrocesso, com uma crise que levantou dúvidas sobre a sua viabilidade como Estado e lhe ofuscou a imagem de «jóia da coroa» da ONU no processo de construção de nações.
Apenas quatro anos depois de ver a independência reconhecida pela comunidade internacional (20 de Maio de 2002), Timor-Leste voltou a viver um cenário de violência e destruição, com um saldo de cerca de 60 mortos, incluindo um cidadão brasileiro.

A crise desencadeada em Abril com a demissão de cerca de 600 dos 1.400 efectivos das forças armadas timorenses, por alegada discriminação étnica, também provocou 180 mil deslocados, muitos dos quais continuam em campos de acolhimento por receio de violência ou simplesmente porque as suas casas foram destruídas.

Ao nível das forças de segurança, a crise resultou na desintegração da polícia e na deserção de vários militares, o mais mediático dos quais, o major Alfredo Reinado, continua a monte depois de ter fugido da prisão de Díli, onde chegou a estar detido por posse ilegal de armas.

Da crise, resultou também a demissão de Mari Alkatiri do cargo de primeiro-ministro, em que foi substituído por José Ramos Horta, e processos judiciais contra alguns dos intervenientes nos acontecimentos, incluindo o ex-ministro do Interior Rogério Lobato, acusado de distribuição de armas a civis.

Mari Alkatiri, líder da FRETILIN (Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente), o partido maioritário, também foi constituído arguido pela distribuição de armas - alegadamente para eliminar os seus opositores políticos - mas o processo foi arquivado por falta de provas, segundo fonte judicial.

Desde Maio, encontram-se em Timor-Leste forças militares e policiais de vários países, incluindo Austrália e Portugal, para tentar repor a lei e a ordem.

«O que se passou em Timor-Leste foi uma grande decepção para todos», reconheceu em Junho o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que teve de propor um reforço da missão das Nações Unidas no país, quando a organização se preparava para deixar em Díli apenas um grupo de conselheiros.

A ONU administrou transitoriamente Timor-Leste desde o fim da ocupação da Indonésia (1975-1999) até à independência e reclamava tratar-se de um raro caso de sucesso no processo de construção de uma nação.

Estabilizada a situação nas instituições do Estado, com a posse de um novo governo - embora com a maioria dos ministros a transitarem do que era contestado nas ruas - e o aquartelamento das forças de defesa e do que restava da polícia, a violência nem por isso desapareceu das ruas de Díli.

Quase diariamente, as forças internacionais têm acorrido a confrontos entre grupos rivais, numa lógica de alegada luta étnica («loromonu», dos distritos ocidentais do país, contra «lorasae», da zona oriental).

A crise revelou um choque de personalidades entre Gusmão e Alkatiri, os protagonistas destacados do processo, a par de José Ramos Horta, cuja demissão como ministro dos Negócios Estrangeiros contribuiu para a queda do primeiro executivo constitucional.

Xanana e Alkatiri evidenciaram que as suas divergências são profundas e remontam ao tempo da resistência à ocupação indonésia, quando o actual Presidente decidiu, nos anos de 1980, retirar as FALINTIL (Forças Armadas de Libertação Nacional de Timor-Leste), que comandava, da subordinação à FRETILIN, que as criara para a guerra civil de 1975.

Em várias intervenções - nem sempre compreendidas por ocidentais dado o seu estatuto de Presidente da República, mas com sentido para muitos timorenses que o reconhecem como o «irmão mais velho» -, Xanana Gusmão foi apontando o dedo a Alkatiri e à FRETILIN, que acusou nomeadamente de terem inviabilizado um governo de unidade nacional em 2002, ao transformarem a Assembleia Constituinte (eleita em 2001, com maioria da FRETILIN) no actual Parlamento.

Mari Alkatiri e a FRETILIN atribuíram a crise a uma conspiração que envolveria forças externas - leia-se Austrália, por causa de divergências sobre as explorações petrolíferas no Mar de Timor - e que teria como objectivo um golpe de Estado para afastar o partido maioritário do poder.

Com menos de um milhão de habitantes, a República Democrática de Timor-Leste é um dos países mais pobres do mundo, com uma taxa de desemprego entre os jovens de 44% nas cidades e uma população que aguarda pelas receitas do petróleo.

A braços com uma nova crise humanitária, dependente mais uma vez de forças de segurança estrangeiras e com um Estado fragilizado, Timor-Leste tem pela frente um ano que se adivinha difícil, durante o qual deverão realizar-se eleições presidenciais e legislativas num cenário de uma crise política complexa e não resolvida.

Diário Digital / Lusa

31-12-2006 13:03:29

Anónimo disse...

Subject: daily news summary for today, december 27, 2007

Timor-Leste Subscriber News

Local and International Media Monitoring

For December 27, 2006



In this edition:



*PM Horta beats a child in the street before Christmas

*Timor Post, December 27, 2006



In his anniversary for 57 on December 26, PM Jose Ramos Horta invited
children to have meal in his residence Meti-Aut Areia Branca, to show
that he always pays a very important on children for the future.
However, before coming to his anniversary, he beat a 13 years old child,
Ajoy, in the street on December 15. This child was beaten because he
threw sparkler to the direction of PM's card.


Alberico Junior
Media Monitoring and News Subscription Manager
HP : 670 725 4078
Telp : 670 332 4475
Fax : 670 332 4476

Anónimo disse...

Podem explicar porque não há notícias das duas portuguesas atingidas por pedras?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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