segunda-feira, novembro 13, 2006

Não vamos estar online 2ª feira.

Voltamos 3ª feira. Até já.

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6 comentários:

Maracuja Maduro disse...

Blog; Timor de Norte a Sul , aqui vai o endereço do meu blog: Partilhem deste blog que é apenas para publicação de poems e redacções....

Malai azul será que podem publicar o endereço do meu blog?

Pois se és poeta e gostas de escrever então partilha connosco oteu sentir no blog " Timor do Norte a Sul" no seguinte blog:

http://timordonorteasul.blogspot.com/2006/11/timor-do-norte-sul.html


Não estou interessada em politiquices nem má lingua...é só arte e curiosidades da vida

Anónimo disse...

New Statement by Archbishop Desmond Tutu


Archbishop Desmond Tutu is right, and he cites a perfect example from East Timor. That is the pattern that all countries in the world should follow. Natural resource values should benefit all people, not just a privileged elite.


"The San Bushmen represent a 100,000 year-old culture that we should consider one of the world’s treasures. And while progress is necessary, it cannot be that the only way to achieve progress is to remove the San from their ancestral lands and drive their traditions away.
"We’ve already seen this with the American Indians, and the Aborigines, and it is also happening with the Tibetans. When a culture is destroyed in the name of progress, it is not progress, it is a loss for our world. Hundreds of thousands of years of wisdom, knowledge of nature, medicines, and ways of living together, go with them.

"I am concerned by reports from journalists that the San have been forcibly removed from their ancestral lands and placed in resettlement camps under unacceptable living conditions, and that those resisting resettlement have been abused, cut off from food and water, and deprived of their most basic human rights. Alcoholism, prostitution and AIDS have become issues with the San for the first time in their existence. I am concerned about reports that journalists have been cut off from the areas where the resettlement of the San is taking place.

"There are ways to bring about progress that is real progress for humanity. In East Timor, the government has placed the mineral rights to their offshore oil in a trust that will be used only for the education and health care of the Timorese people. Each country needs a model that works for their country. The Botswana government has always been for us a showcase democracy in the way that it cares for its people. I appeal to them, and the world, to find new ways to help solve these issues in a manner that respects the lovely, spiritual culture of the San Bushmen and that truly cares for all of the people of Africa, especially its oldest inhabitants.

"Humankind cares about the future of the San Bushmen. The Botswana government has always shown that it cares for its people and we pray that this may continue to be the case. We urge the Botswana government to finds new ways to achieve progress, a model for Africa and the rest of the world."

Anónimo disse...

Timor-Leste
Manifestação pela paz gera confrontos
Correio da Manhã, 2006-11-13 - 09:24:00


Pelo menos duas pessoas ficaram feridas quando participavam numa marcha pela paz, esta segunda-feira, em Díli, e que terminou com vários focos de confrontos entre grupos de jovens das regiões leste e do oeste de Timor.
Os dois feridos encontravam-se em Bebonuk, onde dezenas de jovens entraram em confronto atirando pedras e outros objectos, segundo avança esta manhã a rádio 'TSF'.

Os jovens participavam numa manifestação pela paz realizada esta segunda-feira na capital timorense, onde foram lançados apelos à unidade e à reconciliação. A iniciativa, que reuniu milhares de pessoas nas ruas de Díli, foi a primeira do género a realizar-se no território desde o início em Abril da crise político-militar timorense.

As forças da GNR estacionadas em Timor-Leste foram ainda obrigadas a intervir na zona da rotunda de Caicoli e perto do Matadouro, onde se verificaram novos focos de confrontos que rapidamente se resolveram, permitindo a retomada do curso normal da manifestação.

A marcha, que juntou residentes dos bairros de Aimutin, na sua maioria originários do oeste do país, e de Comoro, essencialmente oriundos da região leste de Timor-Leste, terminou com a chegada ao Parlamento Nacional, onde alguns participantes foram ouvidos por um membro do governo timorense.

Anónimo disse...

Massacre assinalado sem Xanana Gusmão
Diário de Notícias, 13/11/06

A crise que Timor-Leste atravessa condicionou ontem as comemorações do 15.º aniversário do massacre de Santa Cruz - acção repressiva indonésia que voltou a chamar a atenção do mundo para a situação de ocupação naquela antiga colónia portuguesa.

A ocasião ficou marcada por uma fraca afluência de populares, em relação ao ano passado, mas também de convidados, entre os quais o próprio chefe do Estado timorense, Xanana Gusmão, de acordo com a agência Lusa.

As comemorações iniciaram-se com a celebração da missa, tal como há 15 anos, pelo mesmo padre, actualmente o bispo de Díli, D. Alberto Ricardo da Silva. E prosseguiram com uma marcha em direcção ao cemitério de Santa Cruz, local onde, em 1991, pelo menos 271 pessoas morreram e 382 ficaram feridas. Até hoje continuam desaparecidas outras 250.

As cerimónias realizaram-se de acordo com o programa estabelecido, mas dos discursos previstos apenas se ouviu o do vice-primeiro-ministro, Estanislau da Silva, em representação do chefe do Governo, José Ramos-Horta (de visita a Baucau/Leste do país). Além de Xanana, também não compareceram outros membros do Executivo timorense e embaixadores, tendo a comissão organizadora justificado a fraca afluência com a crise.

As celebrações foram discretamente acompanhadas por efectivos da polícia das Nações Unidas e por militares australianos - no país após a crise que começou em Abril e levou à substituição de Mari Alkatiri à frente do Governo timorense.

No interior do cemitério, três homens com uma fotografia emoldurada prestavam a sua homenagem às vítimas do massacre, mas igualmente a Sebastião Gomes, cujas cerimónias fúnebres, realizadas a 12 de Novembro de 1991, espoletaram a repressão indonésia.

"Eu recebi a carta [de Xanana Gusmão] a 8 [de Novembro] e a 10 fizemos uma reunião da rede clandestina para preparar a manifestação. Na noite anterior ao massacre confirmei que tudo estava preparado", contou à Lusa Gregório Saldanha, o organizador da marcha em homenagem de Sebastião Gomes.

O jovem timorense tinha sido morto no dia 28 de Outubro, durante um ataque à igreja de Motael levado a cabo pelas milícias timorenses pró-integração, que contavam com a presença de agentes da Intel, os serviços de contra-espionagem da Indonésia.

Anónimo disse...

Timor-Leste: Xanana Gusmão exige de novo respostas à FRETILIN
O Presidente timorense, Xanana Gusmão, voltou hoje a exigir respostas à FRETILIN, na segunda parte de um texto que responde ao documento aprovado, a 30 de Outubro, pelo Comité Central do partido maioritário de Timor-Leste.

Ao longo das 17 páginas do texto em língua portuguesa, enviado à agência Lusa e parcialmente publicado, em tétum, na edição de hoje do diário Suara Timor LoroSae, Xanana Gusmão privilegia o tom irónico e refere-se sempre aos membros do Comité Central da FRETILIN (CCF) como «os senhores doutores».

À semelhança da primeira parte da sua resposta ao documento da FRETILIN, divulgada a 6 de Novembro, Xanana Gusmão exige respostas, designadamente a identidade dos que, segundo o partido maioritário, elaboraram «um plano bem traçado de contra-inteligência», tendo em vista a subversão da ordem constitucional.

«Indiquem-nos, por favor, essas maldosas pessoas!!! O Povo Unido até pode ajudar o CCF a apanhá-las e metê-las em Becora [principal prisão em Timor-Leste], para aprenderem a perceber que a nossa democracia não permite manifestações ... contra o Governo! Eu creio que o povo ficará contente e descansado por, finalmente, castigarmos esses profundamente anti-democráticos e golpistas!!! Mas revelem-nos os nomes por favor», lê-se no texto.

Referindo-se às alegações da FRETILIN (Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente) de que as forças armadas timorenses foram aliciadas a participar num golpe contra o governo liderado pelo secretário-geral do partido, Mari Alkatiri, Xanana classifica a acusação como uma «história».

«Deve haver mais histórias, que o Povo desconhece! Peço, imploro e rogo ao CCF para dar instrução partidária à bancada da maioria (no parlamento) para se formar uma Comissão de Notáveis para investigar, o mais cedo possível, esta questão, a fim de pormos fim de uma vez a especulações que surgiram... da análise do CCF», desafia.

A resposta de Xanana Gusmão ao documento do CCF vai já em duas partes, mas o Presidente não quer deixar nada por responder e daí afiançar que está a preparar uma terceira parte, em que abordará os pontos relacionados com a «firmeza da posição do Comando das Falintil-forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), na defesa da Constituição e das instituições democraticamente eleitas».

Pelo meio, e em duas ocasiões, Xanana refere-se ao seu futuro político.

Na primeira, em que responde à alegação do CCF sobre o envolvimento de «actores externos» na queda do executivo de Mari Alkatiri, Xanana Gusmão frisa que só dispõe de sete meses para concluir o mandato presidencial e, porque não tem nada a perder, desafia o Comité Central da FRETILIN a identificar esses actores externos.

«Senhores Doutores do CCF, só tenho sete meses para terminar o meu mandato e não tenho nada a perder! Dêem-me os nomes e denunciarei essa conspiração internacional, seja junto do Presidente [norte-americano, George W.]) Bush seja junto do primeiro-ministro [australiano] John Howard! Mas venham os factos, com os respectivos nomes», desafia.

A segunda referência, em que aborda ao de leve uma eventual recusa numa recandidatura presidencial, Xanana Gusmão salienta que a partir de 20 de Maio de 2007, data prevista para a posse do novo chefe de Estado, será «apenas um cidadão ordinário».

«Como depois de terminado o meu mandato, a partir de 20 de Maio de 2007, serei apenas um cidadão ordinário, cujo voto não afecta em nada o exercício democrático dos partidos políticos, não tenho nada a perder, se vamos todos dissecar os pequenos segmentos da crise, onde as relações institucionais foram profundamente abaladas», sublinha.

No seu texto, Xanana Gusmão cita ainda os nomes da actual ministra da Administração Estatal, Ana Pessoa, e do director-geral da Autoridade Bancária de Pagamentos (banco central), Abraão de Vasconcelos, como tendo emitido SMS sobre o papel do Presidente na crise.

Relativamente a Ana Pessoa, acusa-a de ter enviado um SMS com a seguinte redacção: «Viva a imundície da democracia da república de bananas/Xanana».

«Pedi (a Mari Alkatiri) para lhe transmitir que se ela pensou que me magoava com o seu SMS (...), o efeito fora precisamente o contrário, porque só pude exclamar assim: Pobre Ana», escreve.

Quanto a Abraão de Vasconcelos, Xanana Gusmão acusa-o de ter igualmente enviados SMS «a toda a gente», referindo que o Presidente estava implicado num «golpe constitucional».

A crise político-militar desencadeada em Abril passado, que a FRETILIN considera tratar-se do acto mais recente de uma série de acções iniciadas em 2002, aquando da formação do I Governo Constitucional, tendo em vista a subversão da ordem constitucional, é nesta segunda parte do texto uma vez mais referida, e com vários pormenores.

«O Presidente da República, como Órgão de Soberania, não possui serviços de inteligência! É o Governo e o Governo deve admitir que tinha um serviço de informação nacional, incapaz e ineficiente. Pelo menos era o que transparecia antes, durante e depois do período difícil da crise, porque os rumores, propositadamente fabricados ou não, eram a substância das informações», afirma.

A distribuição de armas a civis é igualmente abordada, com Xanana a recordar uma conversa que manteve com Mari Alkatiri a 24 de Maio, no Palácio das Cinzas, sede da Presidência da República.

Enquanto o então ministro dos Negócios Estrangeiros, José Ramos-Horta (que substituiu Alkatiri na chefia do governo em Julho) comunicava ao Corpo Diplomático a decisão de solicitar à Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal o envio de forças militares e de polícia, «sussurrei ao primeiro-ministro: Ouvi dizer que o [antigo comandante da resistência Cornélio Gama] L-7 vem aí com muitos civis para se apresentarem às F-FDTL. É isto verdade?».

«E o primeiro-ministro confirmou dizendo É o [brigadeiro-general Taur Matan) Ruak que está a chamar os reservistas. E eu disse: Por favor, diga ao Ruak para não fazer isso, evitemos armar civis. E eu sei que o Senhor Dr. Mari Alkatiri se lembra desta conversa, em sussurros, que tivemos à frente de todo o Corpo Diplomático e a imprensa», escreve Xanana Gusmão.

Após a divulgação do primeiro texto do presidente timorense, a 3 de Novembro, Mari Alkatiri remeteu para mais tarde uma resposta da FRETILIN, mas numa entrevista posterior à Lusa, em Lisboa, considerou «chocante» que Xanana Gusmão tenha criticado aqueles que partiram de Timor-Leste, como foi o seu caso, poucos dias antes da invasão indonésia (7 de Dezembro de 1975).

Diário Digital / Lusa

13-11-2006 14:36:00

Anónimo disse...

Ex-primeiro-ministro diz que Ramos-Horta aceitou situação
Mari Alkatiri garante tutelar Governo timorense
13.11.2006 - 20h25 Lusa, PUBLICO.PT

O ex-primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, garante que tutela, através da Fretilin, o Governo liderado por José Ramos-Horta, na sequência do acordo que pôs fim à crise política no país.
"Uma vez por semana, pelo menos, reúno-me com o primeiro-ministro, Ramos-Horta. Esse foi o acordo estabelecido antes da formação deste Governo, que deveria consultar semanalmente com a comissão política da Fretilin, que é presidida por mim", explicou Alkatiri, em declarações à Lusa.

Para o líder do partido maioritário não há equívocos possíveis: “O primeiro-ministro em funções está a chefiar um Governo da Fretilin e eu sou o secretário-geral da Fretilin".

Questionado sobre se esta situação não representa uma limitação da liberdade de actuação do Executivo, Alkatiri afirmou que “qualquer Governo tem tutela, que é a política do partido vencedor" das legislativas.

"Quando Ramos-Horta assumiu as funções, sabia perfeitamente que Governo iria chefiar – um Governo da Fretilin, com membros da Fretilin – e, mesmo assim, aceitou. É neste quadro que tem de trabalhar", sublinhou.

Primeiro-ministro desde a independência, em Maio de 2002, Alkatiri demitiu-se em 26 de Junho deste ano, na sequência da crise política e militar que abalou o país na Primavera passada e depois de ter sido acusado de envolvimento na distribuição de armas a civis – uma acusação que a comissão independente da ONU não confirmou. Ramos-Horta, à data ministro dos Negócios Estrangeiros, acabaria por assumir a chefia do Executivo, já depois de ter passado a tutelar também a pasta da Defesa.

"Tenho ajudado o Governo a funcionar e não estou a fragilizá-lo. Porque se este Governo falhar é um Governo da Fretilin que falha", conclui Alkatiri, que se encontra em Lisboa para efectuar exames médicos.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1276469

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.