sábado, setembro 09, 2006

Australian government criticized for sending 42 East Timorese home

Herald Tribune Asia Pacific
The Associated Press
Published: September 9, 2006


CANBERRA, Australia Lawmakers criticized the government Saturday for forcing 42 East Timorese who fled violence in the capital Dili in May to return to their homeland.

The 42 men, women and children were told Friday that they have until midnight Monday to go home, an Immigration Department spokeswoman said Saturday.

All of them, currently living in the Australian cities of Melbourne and Darwin, had made failed appeals to Immigration Minister Amanda Vanstone for extensions of their humanitarian visas.

Paul Henderson, a Darwin-based minister of the Northern Territory Government, criticized the federal government for ordering the East Timorese out the day after announcing Thursday that an extra 120 Australian soldiers were to be sent to Dili because of escalating tensions.

"One arm of government is saying things aren't too good in East Timor and we need to send more troops over there and another arm of government is saying it's safe for these 14 to go home," Henderson told Australian Broadcasting Corp. radio, referring to the 14 East Timorese who are residing in his home town.

The group was among 54 East Timorese rescued from Dili in May when Australia sent a battalion of troops to quell violence that killed at least 30 people and drove 150,000 from their homes.

The violence had snowballed from clashes between government security forces and soldiers dismissed in March by former Prime Minister Mari Alkatiri.

A dozen of the 54 who were initially given three-month Australian humanitarian visas had already returned to their homes voluntarily, the immigration spokeswoman said on condition of anonymity, citing department policy.

The remainder were given two-week extensions on Aug. 24, the spokeswoman said.

She declined to detail why the East Timorese were brought to Australia, citing privacy considerations.

"Because of their personal circumstances, they were particularly vulnerable given the political and security situation in Dili then," the spokeswoman said.

Vanstone had decided the remaining 42 should go home after considering the latest government report on security in East Timor, she said.

Prime Minister John Howard told Parliament on Thursday the level of violence in Dili had fallen in recent weeks.

But Australia was immediately sending an extra 120 troops because the escape of 57 inmates from Dili's prison on Aug. 30 had "escalated tensions," he said.

At the time of Howard's announcement, Australia had 930 military personnel and 180 police in East Timor.

CANBERRA, Australia Lawmakers criticized the government Saturday for forcing 42 East Timorese who fled violence in the capital Dili in May to return to their homeland.

The 42 men, women and children were told Friday that they have until midnight Monday to go home, an Immigration Department spokeswoman said Saturday.

All of them, currently living in the Australian cities of Melbourne and Darwin, had made failed appeals to Immigration Minister Amanda Vanstone for extensions of their humanitarian visas.

Paul Henderson, a Darwin-based minister of the Northern Territory Government, criticized the federal government for ordering the East Timorese out the day after announcing Thursday that an extra 120 Australian soldiers were to be sent to Dili because of escalating tensions.

"One arm of government is saying things aren't too good in East Timor and we need to send more troops over there and another arm of government is saying it's safe for these 14 to go home," Henderson told Australian Broadcasting Corp. radio, referring to the 14 East Timorese who are residing in his home town.

The group was among 54 East Timorese rescued from Dili in May when Australia sent a battalion of troops to quell violence that killed at least 30 people and drove 150,000 from their homes.

The violence had snowballed from clashes between government security forces and soldiers dismissed in March by former Prime Minister Mari Alkatiri.

A dozen of the 54 who were initially given three-month Australian humanitarian visas had already returned to their homes voluntarily, the immigration spokeswoman said on condition of anonymity, citing department policy.

The remainder were given two-week extensions on Aug. 24, the spokeswoman said.

She declined to detail why the East Timorese were brought to Australia, citing privacy considerations.

"Because of their personal circumstances, they were particularly vulnerable given the political and security situation in Dili then," the spokeswoman said.

Vanstone had decided the remaining 42 should go home after considering the latest government report on security in East Timor, she said.

Prime Minister John Howard told Parliament on Thursday the level of violence in Dili had fallen in recent weeks.

But Australia was immediately sending an extra 120 troops because the escape of 57 inmates from Dili's prison on Aug. 30 had "escalated tensions," he said.

At the time of Howard's announcement, Australia had 930 military personnel and 180 police in East Timor.

5 comentários:

Anónimo disse...

Tradução:
Governo Australiano criticado por enviar 42 Timorenses para casa
Herald Tribune Asia Pacific
The Associated Press
Publicado: Setembro 9, 2006


CANBERRA, Australia Legisladores criticaram o governo no Sábado por ter forçado 42 Timorenses que fugiram da violência na capital Dili em Maio a regressarem à sua terra.

Aos 42 homens, mulheres e crianças foi-lhes dito na Sexta-feira que tinham até à meia-noite de Segunda-feira para regressar a casa, disse no Sábado uma porta-voz do Departamento da Imigração.

Todos eles, correntemente a viverem nas cidades Australianas de Melbourne e Darwin, tinham feito apelos que falharam à Ministra da Imigração Amanda Vanstone para alargamento do prazo dos seus vistos humanitários.

Paul Henderson, um Ministro com base em Darwin do Governo do Território do Norte, criticou o Governo federal por mandar embora os Timorenses no dia a seguir a rer anunciado, na Quinta-feira, que mais 120 soldados Australianos vão ser enviados para Dili por causa da escalada das tensões.

"Um braço do governo diz que as coisas não estão muito bem em Timor-Leste e que precisamos de enviar mais tropas para lá e o outro braço do governo diz que é seguro para estes 14 irem para casa," disse Henderson à Australian Broadcasting Corp. radio, referindo-se aos 14 Timorenses que estão a viver na sua cidade.

O grupo estava entre os 54 Timorenses resgatados de Dili em Maio quando a Austrália mandou um batalhão de tropas para acalmar a violência que matou pelo menos 30 pessoas e tirou 150,000 das suas casas.

A violência tinha aumentado de confrontos entre forças de segurança do governo e soldados despedidos em Março pelo antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri.

Uma dúzia dos 54 a quem inicialmente foi dado vistos humanitários de três meses já tinham regressado às suas casas voluntariamente, disse a porta-voz da imigração sob anonimato, citando a política do departamento.

Aos restantes foi-lhes dada uma extensão de duas semanas em 24 de Agosto, disse a porta-voz.

Ela declinou dar pormenores das razões dos Timorenses serem trazidos para a Austrália, citando considerações de privacidade.

"por causa das suas circunstâncias pessoais, eram particularmente vulneráveis dada a situação política e de segurança em Dili então," disse a porta-voz.

Vanstone tinha decidido que os restantes 42 deviam regressar a casa depois de ter considerado os últimos relatórios do governo sobre a segurança em Timor-Leste, disse.

O Primeiro-Ministro John Howard disse ao Parlamento na Quinta-feira que o nível da violência em Dili tinha caído nas semanas recentes.

Mas a Austrália mandou imediatamente mais 120 tropas porque a fuga dos 57 presos da prisão de Dili em 30 de Agosto tinha "escalado as tensões," disse.

Na altura do anúncio de Howard, a Austrália tinha 930 militares e 180 polícias em Timor-Leste.

Anónimo disse...

Eis a habitual hipocrisia dos "amigos" australianos.

Gostava de saber se a família do Reinado também se encontra entre esses 42 que vão ser expulsos...

Anónimo disse...

H correia, Afinal como e que eh. A Australia e os Australianos nao prestam, mas pelos vistos, para mamar ja serve. Coerencia gente e o que vos falta.

Anónimo disse...

Anonimo das 4:39:41:
Que eu saiba os Timorenses que foram trazidos para a Australia logo que comecou o disturbios em Timor, nao mamaram nem estao a mamar coisa alguma do Governo Australiano, ao contrario de muitos shulos que para la foram ha muitos anos, nunca trabalharam e agora estao a receber duas pensoes: uma de Portugal e uma da Australia!
Todos os que se la refugiaram a partir de Maio estao a ser suportados por suas familias que la residem ha muitos anos, com excepcao dos que possuem nacionalidade Australiana,que e o caso da esposa de Reinado.
Por isso quando voce fala de mamar tera que ser mais explicito e nao generalizar!
Queria aqui comentar que os Australianos levaram esses mesmos Timorenses para a Australia logo que comecou os incendios e disturbios em Dili, pois servia os seus planos! A evacuacao justificava assim aos olhos do Mundo que realmente a situacao era grave!
Mais grave foi em 1999 e eles pouco fizeram!
Ze Cinico

Anónimo disse...

Ze Cinico: O que disse nao eh completamente verdade. Em 1999 quase 2000 timorenses que se encontravam no recinto da UNAMET foram todos evacuados para a Australia. Concordo parcialmente consigo que essa iniciativa de evacuar alguns timorenses durante esta crise serviu lhes tambem o proposito de mostrar que Timor estava instavel (o que estava) mas tambem serviu um proposito humanitario. Claro que seria impossivel evacuar todos os timorenses mas pelo menos alguns foram.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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