terça-feira, agosto 29, 2006

Começou a competição para a liderança da ONU

Tradução da Margarida.


Por Emrah Ulker, New York
Domingo, Agosto 27, 2006
zaman.com


[NEWS ANALYSIS] –Apesar de não ter capturado o interesse do público, já começou a competição para ver quem substituirá o Secretário-Geral da ONU Kofi Annan, cujo mandato expira no final de 2006.

Há almas disponíveis que querem liderar a ONU, que foi criticada depois da guerra do Iraque e perdeu o seu prestígio devido à crise Libanesa, bem como os que têm esperança de serem destacados para a posição.


O candidato primeiro tem de ter o apoio de quatro membros temporários e cinco permanentes do Conselho de Segurança da ONU, depois tem de ser aprovado por todos os países na Assembleia Geral. O novo chefe da ONU liderará a organização com 192 membros e um orçamento de multi-biliões de dolares.

As eleições do Secretário-Geral do Conselho será observado diferentemente desta vez, o oposto de anteriores eleições sem ocorrências especiais. A guerra do Iraque e os eventos no Líbano trouxeram outra vez o estado a ONU para a ribalta. Quando rebentaram os eventos no Líbano, esperava-se que a ONU atirasse o seu peso para a paz e o cessar-fogo, ou pelo menos que apoiasse alguma tentativa.

Contudo, a ONU nem sequer emitiu uma condenação pelos seus observadores assassinados na região. Em contraste, trabalhadores da organização não só em New York, mas também à volta do mundo, revoltaram-se quando a organização se fechou enquanto os seus amigos estavam a ser mortos em serviço.

A primeira ronda de contactos já começou para eventualmente determinar o novo secretário-geral, que ocupará o cargo em Janeiro de 2007. Toda a ONU espera alguém que possa melhorar a imagem manchada da ONU.

O Conselho de Segurança da ONU prefere um Candidato de Países Pequenos

Os debates sobre o novo secretário-geral da ONU nunca começaram tão cedo antes das eleições. Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança no passado discutiam os nomes trazidos à agenda imediatamente antes da eleição oficiai. Apesar de algumas objecções pequenas, o nome escolhido no Conselho era geralmente aprovado.

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança têm o cuidado de não seleccionar um candidato dos seus próprios países. Como a balança muda quando esses países que adquirem direito de veto introduzem um secretário-geral, o Conselho de Segurança geralmente prefere seleccionar um secretário-geral de um país pequeno.

O Egípcio Boutros-Ghali, o Peruviano Perez De Cuellar, o Austríaco Kurt Waldheim e Bermant U Thant, previamente escolhidos secretários-gerais, são exemplos claros.

O Ganense Kofi Annan recebeu bastante apoio por vir de um pequeno país que era um membro da ONU. Foi especialmente apoiado pelos USA na sua nomeação.

OS USA observam de perto a selecção do novo líder da ONU

A postura que o Secreário-Geral da ONU Kofi Annan manteve antes da guerra do Iraque enfureceu a administração da ONU. Annan não favorecia uma resposta militar porque pensava que todas as alternativas pacíficas para a guerra não tinham sido consideradas. Em resposta, os USA fizeram o seu melhor para travar a eficência da ONU.

Washington encarregou John Bolton, o corrente enviado dos USA na ONU, de fazer declarações controversas contra a ONU antes da sua nomeação, particularmente a que se o edifício de 38 andares da ONU “perder 10 andares hoje, não faria nenhuma diferença.” Também bloqueou movimentos de reforma que a organização tinha começado.

‘‘Notáveis capacidades administrativas’’ é a primeira das qualificações que os USA procuram no novo Secretário-Geral. A administração dos USA providencia quase um quarto do orçamento da ONU e presta muita atenção à directoria do secretário-geral.

Favorecendo qualquer candidato da Ásia, que é o próximo continente na fila para receber a posição rotativa de secretário-geral da ONU, os USA qualificaram a sua posição anunciando que se os candidatos forem correctamente qualificados, ‘‘apoiaremos um candidato, mesmo da Europa do Leste.’’ Alguns observadores acreditam que os USA apoiam secretamente a candidatura do antigo Presidente Polaco Aleksander Kwasniveski.

José Ramos Horta está no topo da lista dos USA dos candidatos da Ásia. A Grã-Bretanha tem a mesma visão da dos USA.

A França, contudo, requer que o novo secretário-geral seja capaz de falar Francês, o que lança uma luz favorável no Vice Primeiro-Ministro Tailandês Surakiart Sathirathai, que se encontrou na boa graça da França depois duma apresentação que fez em Paris em Francês.

A Rússia apoia qualquer um dos países Asiáticos rotativos para o posto de secretário-geral, enfatizando que vetará qualquer candidato nomeado da Europa do Leste.

Em adição aos cinco países membros permanentes, Argentina, Congo, Dinamarca, Gana, Grécia, Peru, Qatar, Eslováquia e Tanzânia provavelmente apoiarão qualquer candidato da Ásia.

O Japão, membro temporário, contudo, não avançou com um candidato apesar de ser um país Asiático, porque trouxe para a agenda do Conselho a sua proposta de ser aceite como membro permanente.
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1 comentário:

Anónimo disse...

Notaveis qualidades de Administracao? O Horta? So se for a administrar a mentira para melhor o servir. Os USA, a Gra-Bretanha e a Franca devem estar a ve-lo com oculos cor de rosa. Que grande Secretario Geral vamos ter.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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