Díli, 10 Dez (Lusa) - O Presidente da República de Timor-Leste e o chefe da missão das Nações Unidas entregaram hoje em Díli os prémios Sérgio Vieira de Mello de Direitos Humanos ao padre salesiano Egidio Locatelli e a João Pequino.
A primeira edição dos Prémios Sérgio Vieira de Mello marcou a cerimónia solene que assinalou, no Parlamento Nacional timorense, o sexagésimo aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem e o Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Os prémios “reconhecem publicamente as contribuições excepcionais de personalidades e/ou grupos timorenses na área dos direitos humanos”, conforme anunciou a Presidência da República ao abrir o concurso no final de Novembro.
Os galardoados foram o padre salesiano Egidio Locatelli, do Colégio de Fatumaca (Baucau), e João Pequino, do Forum Tau Matan (Díli), que receberam os prémios das mãos de José Ramos Horta e de Atul Khare, representante-especial do secretário-geral da ONU em Timor-Leste.
Catorze nomes foram recebidos na Presidência e os dois premiados foram escolhidos esta semana por um júri que integrou o presidente do Parlamento Nacional, o Provedor de Justiça e Direitos Humanos e a ministra da Justiça.
Ao entregar os prémios a Egidio Locatelli e ao representante de João Pequino, José Ramos Horta salientou que o valor de 2.500 dólares norte-americanos era uma distinção pessoal a cada um dos indivíduos e não às instituições ou organizações em que têm trabalhado.
A iniciativa dos Prémios Sérgio Vieira de Mello será administrada e financiada pela Presidência da República de Timor-Leste a partir de 2009.
A primeira atribuição dos prémios, em 2008, foi financiada pela Missão Integrada das Nações Unidas (UNMIT).
José Ramos Horta, na sua intervenção no Parlamento, apresentou a ideia de criar, a partir de 2009, uma Ordem de Mérito em áreas como a Educação, os Direitos Humanos e o Meio Ambiente.
PRM
Lusa/fim
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