Rádio Renascença
11-02-2008 8:18
O ministro português dos Negócios Estrangeiros defende, em declarações à Renascença, uma análise cuidada - por parte das autoridades de segurança timorenses - aos atentados “às figuras de cúpula” do Estado.
Luís Amado classifica os últimos acontecimentos em Timor-Leste como “um golpe” levado a cabo pelos mesmos elementos que criaram uma situação de instabilidade social e política em meados do ano passado.
Por isso, diz que todas as forças da comunidade internacional com responsabilidades na segurança no país devem fazer uma introspecção sobre os atentados a Ramos Horta e a Xanana Gusmão.
“Estou só a chamar a atenção para a responsabilidade que as Nações Unidas e a comunidade internacional têm na manutenção da segurança”, afirmou à Renascença, apelando a uma análise profunda.
“Quem tem responsabilidades a esse nível [segurança] em Timor que analise bem esta situação”, porque “estes eventos são o prolongamento do que se passou há um tempo e que não foi estabilizado. É preciso que se extraia uma ilação desta situação”, sublinhou.
O chefe da diplomacia portuguesa referiu ainda que as últimas informações disponíveis indicam que a comunidade portuguesa em Timor-Leste está em segurança e que as instituições políticas estão a funcionar normalmente.
Quanto ao estado de saúde do Presidente Ramos Horta, diz não ser bom: “Está estabilizado do ponto de vista clínico, mas com ferimentos que merecem todos os cuidados”.
MG
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