Público, 12.02.2008
Mais australianos
e neozelandeses
A Austrália dirigiu no fim de Maio de 2006 uma força de 3200 soldados estrangeiros que foram ajudar a pacificar Timor-Leste, depois de o país ter sido levado ao caos por seis centenas de soldados amotinados que eram comandados pelo tenente Gastão Salsinha, o mesmo que ontem atentou contra o primeiro-ministro Xanana Gusmão.
Alguns meses depois o número de militares australianos acabou por ser reduzido para um milhar, mas vai agora ser reforçado, na sequência dos incidentes das últimas 48 horas.
A Nova Zelândia, por seu turno, tem mais de 200 soldados e polícias no território, havendo agora colocado mais alguns de prevenção, para a eventualidade de a situação se precipitar, como alguns temem, e de se ficar na iminência de novos incidentes.
A GNR tem lá 120 militares, com seis viaturas blindadas e seis carrinhas, entre outro material, havendo o presidente do Parlamento timorense, Fernando Lasama de Araújo, solicitado ontem a Lisboa o reforço desse contingente.
Em Junho do ano passado um estudo encomendado pelo Governo timorense propôs a formação no país, durante os próximos 20 anos, de uma força nacional de 3000 homens, incluindo lanchas equipadas com mísseis.
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