Público, 12.02.2008
Ban Ki-moon
Secretário-geral da ONU
Condenou nos termos mais enérgicos possíveis os "ataques inaceitáveis" ao Presidente José Ramos-Horta e ao primeiro-ministro Xanana Gusmão, tendo o seu representante especial Atul Khare, que se encontrava em Nova Iorque, partido de imediato de regresso a Díli. Ban pediu ainda aos timorenses que permaneçam calmos e evitem actos violentos.
Ana Gomes
Eurodeputada socialista
A antiga embaixadora de Portugal em Jacarta considerou que os ataques foram o resultado de uma "atitude contemporizadora" das autoridades para com o major Reinado; e esperar uma melhor aplicação da justiça, para além de ter manifestado "algum alívio" pelo que aconteceu ao rebelde.
Mari Alkatiri
Secretário-geral da Fretilin
Deu todo o apoio do seu partido às forças de segurança para que se "mantenham a paz e a estabilidade". E disse que tinha havido recentemente "desenvolvimentos positivos, na sequência dos incansáveis esforços do Presidente para encontrar um mecanismo de consenso político nacional".
Luís Fonseca
Secretário executivo da CPLP
Afirmou que "a não-violência, o diálogo e o respeito pelos direitos do homem têm sempre norteado a vida e a acção política do dr. Ramos-Horta".
José Sócrates
Primeiro-ministro português
Manifestou "completa solidariedade com as instituições democráticas de Timor-Leste"; mas considerou "prematuro" falar num reforço do contingente da GNR: "Qualquer alteração terá de ser equacionada em função da avaliação que a ONU fizer."
East Timor Action Network
Nova Iorque
Lamentou que "Reinado e os seus seguidores tivessem continuado livres durante tanto tempo", até as suas ameaças "terem sido concretizadas com consequências trágicas".
Richard Tanter
Nautilus Institute (Austrália)
Notou que a crise se deve ao poder das armas, ao crescente empobrecimento e corrupção e à "legitimidade profundamente minada de todos os principais actores políticos". J.H.
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