Lusa - 07 Novembro 2007, 12:15
Díli - O coronel português Fernando Reis, ex-chefe dos observadores militares internacionais em Timor-Leste, reafirmou hoje que conseguiu negociar um cessar-fogo, mas que não foi suficiente para evitar o massacre de oito polícias em Maio de 2006.
O oficial português, que testemunhou hoje no processo do tiroteio sobre polícias timorenses por elementos das Forças Armadas, afirmou hoje que confiou "plenamente" no brigadeiro-general Taur Matan Ruak, com quem se encontrou minutos antes do massacre de 25 de Maio.
"O que o brigadeiro-general Taur Matan Ruak me disse foi que aceitava o cessar-fogo", minutos antes do massacre, afirmou hoje o oficial português, através de videoconferência.
"Disse-me também que eu podia dirigir-me ao quartel-general da Polícia Nacional (em Caicoli) e tirar de lá os elementos nacionais e também os cinco elementos da Polícia das Nações Unidas", acrescentou o coronel português.
Oito polícias morreram no tiroteio de Caicoli, quando elementos das F-FDTL dispararam sobre uma coluna da Polícia Nacional, desarmada e sob escolta das Nações Unidas.
PRM-Lusa/fim
Sem comentários:
Enviar um comentário