Timor-Leste
Rádio Renascença
16-11-2007 1:24
Ramos Horta conta com a ajuda portuguesa
Em entrevista à Renascença, o Presidente de Timor-Leste manifesta o desejo de que o contingente da GNR fique no país, pelo menos, até 2011. .
De visita a Portugal, José Ramos Horta confirma que a situação de segurança evoluiu positivamente, mas diz que está longe de estar consolidada.
Para que isso aconteça, o galardoado com o Prémio Nobel da Paz em 1996 conta com as presenças da ONU e da GNR em Timor-Leste.
“A GNR é uma peça central na pacificação de Díli e de outros locais ameaçados no passado, mas também tem a componente de formação da nossa própria Unidade de Intervenção Rápida”, salienta.
Nesta entrevista à Renascença, o Chefe de Estado timorense garante que a aposta no ensino da Língua Portuguesa é para manter e que para isso conta com o apoio de Portugal, mas também do Brasil e de Cabo Verde.
Na área da justiça estão a gerar polémica as críticas feitas por um juiz português em serviço em Timor ao Presidente, que pediu às forças de segurança que ignorem a decisão judicial que determina a captura do Major Alfredo Reinado, fugido à justiça depois de implicado nos violentos incidentes de Abril e Maio do ano passado.
Ramos Horta fala em falta de sensibilidade por parte de um juiz estrangeiro e prefere resolver a questão de uma forma que não provoque uma escalada de tensão.
O Presidente de Timor-Leste convidou o seu homólogo português a visitar o país. Cavaco Silva aceitou e falta apenas acertar a data.
RV
Oiça aqui a entrevista.
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