Lusa - 18 de Outubro de 2007, 07:55
Díli - A Timor Telecom (TT) negou hoje ter gravado qualquer chamada telefónica entre o Procurador-geral da República e um ex-deputado independente, afirmando não possuir equipamento para tal, ao contrário do que foi acusada na imprensa.
"Nós não nos pronunciamos sobre a gravação em si porque nem sequer a conhecemos", afirmou à agência Lusa o administrador delegado da TT, José Brandão de Sousa.
"A acusação é falsa", afirmou o administrador da TT, um dia depois de a imprensa ter publicado declarações do Presidente da República, José Ramos Horta, sobre a "gravidade" de um possível envolvimento da empresa de telecomunicações.
"A TT não tem equipamento para fazer gravação de chamadas e tecnicamente não é possível na TT fazer a gravação", explicou José Brandão de Sousa à Lusa.
"Caberá às autoridades judiciais, políticas ou ao Parlamento" apurar quem, como e quando efectuou a gravação de uma conversa telefónica entre o Procurador-geral da República, Longuinhos Monteiro, e o ex-deputado Leandro Isaac.
A um determinado momento, intervém também na conversa Hermenegildo Pereira, ex-chefe de gabinete do anterior chefe de Estado, Xanana Gusmão, e actual secretário de Estado do Conselho de Ministros.
A Fretilin, partido mais votado e na oposição, exigiu a José Ramos Horta a demissão de Longuinhos Monteiro, alegando que a conversa gravada relaciona o Procurador-geral e o ex-Presidente da República com a "conspiração para derrubar o governo" liderado por Mari Alkatiri.
A conversa telefónica foi levada ao debate parlamentar, dia 15 de Outubro, está transcrita em vários sítios na Internet e tem sido divulgada em Díli entre telemóveis.
PRM-Lusa/Fim
Ramos-Horta odeia tudo o que é português. A Portugal Telecom é para ele o diabo português nas telecomunicações. Ramos Horta nunca aceitou de bom grado o facto de a TELSTRA ter deixado Timor-Leste depois da RESTAURAÇÃO da Independência.
ResponderEliminarSempre que pode tenta denegrir a imagem daquela que é a maior e mais contribuinte empresa timorense. Enquanto Premeiro-Ministro, Ramos Horta, elegeu a Timor Telecom, a TT, como alvo a abater. Porém, Horta, Ramos-Horta, não conseguiu acabar com a presença portuguesa nas telecomunicações de Timor. Mas não está descansado e agora ordena à sua marioneta Xanana Gusmão que o faça.
Desgraçadamente, a Embaixada portuguesa, sempre mal representada e sempre direccionada para os interesses australianos e não para os de Timor, nada faz e nada diz. Calam-se cobardemente, mais uma vez, silêncio medroso.
Portugal e os portugueses continuam a ser usados por Horta que em breve estará em Portugal para receber mais um Doutoramento Honoris Causa e mais uns quantos abraços cumplices do governo português. A miséria é de tal ordem que virá a Portugal dizer palavras de circunstância direccionadas para o reforço e garantia da língua portuguesa em Timor-Leste. Depois voará para os amigos australianos e gozará perante os amigos aussies os tolinhos dos portugueses.
Quem conhece Horta sabe bem que tipo de homem ali está: despudorado e sem valores morais. É caso para dizer que Horta é o filho do vento turbulento, de sorriso e artimanhas malévolas.