Diário Digital / Lusa
30-08-2007 5:44:00
O Presidente da República, José Ramos-Horta, afirmou hoje no Parlamento Nacional que os timorenses «não aprenderam nada com o passado» e, num discurso comemorativo do referendo pela independência, teceu duras críticas à Fretilin.
«O nosso ego tem sido sempre demasiado grande», afirmou José Ramos-Horta perante os deputados e vários convidados estrangeiros.
O discurso assinalou os oito anos sobre a consulta popular que, em 30 de Agosto de 1999, abriu caminho à independência de Timor-Leste, concretizada a 20 de Maio de 2002, após um período de transição de dois anos considerado «curto» por José Ramos-Horta.
«Não aprendemos nada do passado e continuamos a cometer os mesmos erros que custaram muitas vidas no passado não distante», declarou o Presidente da República.
«Mais de três décadas passadas, tenhamos a coragem de reconhecer os erros cometidos pela elite política da geração de 70 pois os erros cometidos em determinada época custaram muito caro ao povo», acrescentou José Ramos-Horta.
O Presidente da República analisou os factores que conduziram à independência e criticou a liderança que ocupou o poder nos primeiros cinco anos do Estado timorense, incluindo ele próprio, chefe da diplomacia no I Governo e primeiro-ministro do II Governo Constitucional.
«A diáspora timorense viu-se de repente com o poder nas mãos», recordou José Ramos-Horta.
«Afastados 24 anos da Pátria, estávamos alienados da nova realidade timorense», afirmou.
«Apesar de minoria, fomos nós que mais poder acumulámos, criando logo à partida forte ressentimento, acentuado quando a nova élite política foi sendo percepcionada como arrogante e alienada da nova realidade timorense».
«Não soubemos construir pontes entre as gerações e diferentes camadas sociais, entre Díli e as zonas pobres do Timor-Leste interior, entre a élite governativa e a sociedade civil, em particular a Igreja», considerou também o chefe de Estado.
João Cravinho, secretário de Estado português dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, foi um dos convidados da cerimónia oficial e considerou, no final, «extremamente interessante» o discurso do chefe de Estado.
João Cravinho chegou pouco depois das 08:00 (00:00 em Lisboa) a Díli, para uma visita oficial de quatro dias, durante a qual visitará vários projectos da Cooperação Portuguesa nas áreas da educação, justiça, agricultura e infraestruturas.
Só um idiota como o SNEC Cravinho pode achar "interessante" o discurso de RH. Mais um que também não aprendeu nada nestes últimos tempos... ou será que isto é graxa ao Horta e ao Xanana para lá por uns amigalhaços nos gabinetes?... a ver vamos.
ResponderEliminarum dos amigalhaços do cravinho está em timor-leste e é dos quadros da rtp. o papá de joao pereira da silva é um celebre maçon portugues e o filho esteve em timor como adido de imprensa depois de ter sido expulso da guine bissau onde ingeriu nos assuntos internos daquele país. em timor lançou um jornal com a familia carrascalao e meteu a mulher a trabalhar no gabinete de xanana gusmao.
ResponderEliminarjoao pereira da silva é o novo assessor de imprensa de xanana gusmao deixando o cargo vrtual de assessor do ipad para o desenvolvimento do protocolo de extensao do sinal de televisao de timor pago pela rtp. o amigo cravinho contra a administraçao da rtp, em lisboa, fez com que o amigo maçon ficasse em timor com umordenado a rondar os 10 mil euros sem nada fazer que nao fosse preparar a campanha de comunicação de horta e de xanana gusmao contra a fretilin. cravinho foi a timor e a xanana e a horta agradeceu o lugar para o amigo.
parabens cravinho, parabens maçonaria.