H. Correia deixou um novo comentário na sua mensagem "Rogério Lobato seguiu para a Malásia, por necessid...":
Registrei com apreço a atitude honesta de JL Guterres, que porventura deveria ser seguida por outros.
Caso ele tivesse correspondido ao convite, e partindo do princípio de que a "AMP" formará Governo, teríamos um caso bizarro de um Governo formado por todos os partidos (tirando alguns pequenos) menos o que ganhou. Mas entre todos os militantes desse partido um deles beneficiaria de uma excepção, sendo integrado no Governo e logo com o cargo de vice-primeiro-ministro, como prémio de ser contra a legítima direcção do seu partido.
Acho que assim Timor-Leste nem vai conseguir ascender à categoria dos Estados falhados.
Fica-se por república das bananas...
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H. Correia deixou um novo comentário na sua mensagem "Dos Leitores":
Só por fanatismo se pode negar que a Fretilin tem feito concessões de vulto para tentar viabilizar um Governo inclusivo que permita criar as condições de estabilidade tão necessárias para que Timor tenha finalmente paz e sossego.
A essas concessões e disponibilidade para negociar, Xanana tem respondido com uma rigidez lamentável.
Na política, há aqueles que colocam os interesses do País em primeiro lugar e outros que só vêem os seus, pelo monóculo da ganância.
Com os primeiros, é fácil dialogar e negociar, pois para esses as ideologias ou os pontos de vista divergentes não são obstáculo a entendimentos. A História da Humanidade está cheia de exemplos desses.
Com os segundos não há nada a fazer. Pertencem simultaneamente aos clubes do "Ou sais tu ou saio eu" e do "Venha a nós". Parece que se alimentam do conflito e fogem da concórdia como o diabo da cruz para não passarem fome.
Esses nunca hão-de ir longe, porque de tão míopes que são não enxergam que, como timorenses que são, também sofrerão as consequências daquilo que fizerem por Timor, para o bem e para o mal.
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H. Correia deixou um novo comentário na sua mensagem "Dos Leitores":
Programa premonitório...
No dia 1 de Agosto, andava eu a surfar nos canais de TV, quando encontrei por acaso na "RTP Memória" um programa do Herman José [humorista português] que contava com a presença de Ramos Horta, JL Guterres e muitas caras conhecidas entre dezenas de jovens timorenses.
Esse programa foi gravado entre os anos de 1996 e 1999, visto que RH já havia recebido o prémio Nobel e ainda não tinha sido realizado o referendo.
Portanto, há cerca de 10 anos, RH esteve presente num programa da TV portuguesa, onde foi entrevistado e fez algumas declarações interessantes.
Interrogado por HJ se se sentia atraído por cargos políticos num futuro Timor independente, respondeu:
"Para cargos de Governo, não. Não tenho paciência nem tenho vocação".
Conseguirá alguém viver em paz quando é "ajudado" com injecções periódicas da guerra, tem a vizinhança a instilar quotidianamente veneno e calúnia, quando os que, dentro de casa, se dizem arautos da concórdia e da misericórdia, não aceitam ver beliscado - ao de leve que seja - o seu estatuto de privilegiados exclusivos, únicos portadores da verdade única, como Xanana e Horta?
ResponderEliminarPara quê escolhas democráticas quando os eleitos não servem os interesses dos poderosos? As eleições apenas servem para homologar a presença nos órgãos de decisão de quem decide de acordo com os "donos do mundo"?
Muito mais que lamentável, tudo isto é um nojo, uma indignação, uma exigência de luta.
Bem faz a Fretilin que não se acomoda e vai à luta!