Ministro da Administração Interna, António Costa, sobre reforço do contingente português em Timor-Leste.
Lisboa, 23 Fev (LusaTV) - Portugal está disponível para reforçar o contingente da Guarda Nacional Republicana (GNR) estacionado em Timor-Leste, dependendo a decisão da integração das forças portuguesas na missão das Nações Unidas, disse hoje o ministro da Administração Interna.
à margem de uma visita às instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), António Costa explicou que Portugal tem disponibilidade para aumentar o contingente "com um a dois pelotões", mas sublinhou que é necessário que as Nações Unidas regulem "um conjunto de questões".
"É necessário que as Nações Unidas finalmente assinem com Portugal o acordo para a integração das nossas forças na missão das Nações Unidas que tem estado a acontecer sem que esse acordo esteja assinado e, por outro lado, é necessário que as condições materiais que nós estabelecemos como necessárias possam também ser garantidas para que essa missão se possa concretizar", adiantou António Costa aos jornalistas.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu, quinta-feira, prorrogar por mais um ano o mandato da Missão Integrada em Timor-Leste (UNMIT) e reforçar em 140 efectivos o contingente policial estacionado naquele país.
A extensão do mandato e o reforço dos efectivos policiais foi justificada com a realização de eleições presidenciais, marcadas para o próximo dia 09 de Abril e ainda pela situação de segurança, considerada como "frágil e volátil".
Perante esta decisão, o ministro da Administração Interna afirmou que há disponibilidade, mas que aguarda que as Nações Unidas cumpram a sua parte, sublinhando, inclusivamente, que o sucesso da missão não está dependente da participação de reforço português.
SV/EL-LusaTV/Fim
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Portugal disponível para reforçar missão com um ou dois pelotões-MAI
Lisboa, 23 Fev (Lusa) - Portugal está disponível para reforçar com um ou dois pelotões o actual contingente em missão em Timor-Leste, desde que as Nações Unidas resolvam as "questões técnicas e de fundo" que faltam, anunciou hoje o ministro da Administração Interna.
António Costa falava aos jornalistas à margem de uma visita às instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), para ver as novas funcionalidade do sistema de atendimento.
Questionado pelos jornalistas sobre o futuro da GNR em Timor, o ministro afirmou que Portugal já se disponibilizou para "a possibilidade de reforçar de um a dois pelotões a companhia em missão em Timor-Leste".
Contudo, António Costa salientou ser necessário regular uma série de questões com as Nações Unidas, para saber se é possível concretizar esta medida.
"Primeiro, é necessário que as Nações Unidas assinem com Portugal o acordo de integração das nossas forças na missão das Nações Unidas, que tem estado a decorrer sem acordo. Depois é preciso que as condições materiais necessárias possam ser garantidas para que a missão se concretize", afirmou, acrescentando: "aguardamos que as Nações Unidas cumpram a sua parte".
O ministro da Administração Interna afirmou que o actual contingente que está em missão em Timor vai cumpri-la até Junho, mas sublinhou que para reforçar o contingente, é fundamental que "as Nações Unidas também completem todos os arranjos administrativos que pressupõem".
A missão de Portugal em Timor implica "aumento de pessoal, reforço de equipamento e maior despesa", sustentou.
Segundo o responsável, sem o acordo das Nações Unidas, tem sido Portugal e o Estado de Timor-Leste a pagar a factura.
"É necessário que as Nações Unidas concretizem rapidamente a sua parte do acordo", porque "Portugal e Timor têm cumprido", afirmou. "Uma coisa é estarmos disponíveis, outra é haver acordo para o envio dessas forças", concluiu o ministro.
AL-Lusa/Fim
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