quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Jaime Magalhães, vai visitar o contingente da GNR que se encontra em Timor-Leste

Diário Digital / Lusa
06-02-2007 13:43:39

O secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Jaime Magalhães, vai visitar o contingente da GNR que se encontra em Timor-Leste entre 14 e 16 de Fevereiro, anunciou hoje fonte do ministério.

«O principal objectivo da viagem é visitar os elementos da GNR que se e ncontram no território no âmbito da missão das Nações Unidas», disse fonte do gabinete de imprensa do ministério da Administração Interna, admitindo que poderá ser abordado o pedido da ONU para o envio de mais forças policiais portuguesas.

O secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna vai acompanhado do Comandante Geral da GNR, Mourato Nunes.

Portugal mantém actualmente em Timor-leste uma força da GNR, com cerca de 140 elementos, posteriormente integrada na Polícia das Nações Unidas (UNPOL).

Além de contactos com várias autoridades timorenses, Jaime Magalhães vai ainda encontrar-se com o representante do secretário-geral das Nações Unidas no território.

O anúncio desta medida surge um dia depois de o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, ter proposto o prolongamento da missão da ONU em Timor-Leste (UNMIT) por mais 12 meses e o estacionamento de mais uma unidade policial portuguesa em Dili.

Em resposta a esta eventualidade, fonte do Ministério da Administração Interna disse à Lusa que «se houver um pedido formal das Nações Unidas (para o envio de uma nova unidade policial), Portugal não deixará de o analisar».

Esta fonte referiu-se ainda ao facto de Portugal estar «muito desagradado com a forma como as Nações Unidas têm gerido a presença da GNR no território».

«Primeiro, porque ainda não foi possível assinar o acordo entre as Nações Unidas e Portugal em relação à presença da GNR no território», desde Junho de 2006, referiu.

A mesma fonte lembrou que apesar de as Nações Unidas terem «obrigado» os primeiros elementos da GNR a permanecerem no território seis meses, mais dois que o previsto, «Portugal ainda não foi ressarcido pelas Nações Unidas».

As Nações Unidas ainda «não pagaram nenhuma despesa» correspondente à integração da GNR em Timor-Leste no seio da ONU, referiu a fonte, acrescentando que compete à organização pagar 60% das despesas da presença portuguesa no território.

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