quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Dos leitores

H. Correia deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Miséria Nacional":

Este excelente artigo do Semanário levanta questões muito pertinentes que têm sido evitadas por muita gente, nomeadamente como é que RH (e mais tarde o tal CNRT) conseguirá resolver as dissonâncias entre os vários partidos, para garantir o seu apoio unânime.

Parece-me que essa fragmentação do espectro partidário timorense assenta em divergências demasiado profundas e uma candidatura de RH (ou do CNRT) só seria aglutinadora dessa massa tão heterogénea se conseguisse incorporar um denominador comum, ou seja uma única ambição, projecto ou objectivo.

Tal parece-me pouco provável - e a mera fobia à Fretilin não me parece ser suficientemente forte para isso, mas a ver vamos...

2 comentários:

  1. Quem ler a história de Timor após 25 de Abril de 1974, percebe que os Timorenses nunca se entenderam, quer dentro daqueles que faziam a guerrilha, quer dentro dos que estavam na resistência no exterior. Neste momento, estão a passar pela fase que Portugal passou no PREC. Há uma pulverização de projectos políticos, maior parte deles levados a cabo por sujeitos incultos e, espero que me engane, se não houver uma vitória clara, as eleições só servirão para pulverizar o poder e com ele o caos.
    Uma coisa resulta claro desta crise, quem manda é Xanana e o resto é conversa. É ele quem diz quem, quando e como os cidadãos devem ser detidos. Poder judicial? Magistrados dos PALOP(s) é tudo ficção. Xanana faz o que quer através do Longuinhos.
    Podemos criticar? Não é isso que fazem José Eduardo dos Santos e Nino Vieira?

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  2. Acho piada às desculpas que arranja para justificar o injustificável, isto é a golpaça anticonstitucional promovida pela dupla Xanana/Horta ao serviço dos mentores australianos e norte-americanos no ano passado.

    E acho mais piada ainda às desculpas que já anda a inventar para (provavelmente) contestar os resultados eleitorais e fomentar mais instabilidade para assim justificar o prolongamento da estadia das tropas Australianas no país.

    Esquece-se que vitória mais clara do que a que a Fretilin teve em 2001 é quase impossível, pois raros são os partidos que se podem gabar de ter conquistado mais de 57% de aprovação popular!

    E quanto a José Eduardo dos Santos e a Nino Vieira, por muitos erros que tenham eventualmente cometido NUNCA contudo cometeram a infâmia da dupla Xanana/Horta, isto é terem convidado o inimigo para dentro da sua própria pátria.

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