Díli, 27 Fev (Lusa) - O comandante das Forças de Estabilização Internacionais estacionadas em Timor-Leste, brigadeiro Mal Rerden, disse hoje à Lusa que a rendição é a única opção que resta ao major rebelde timorense Alfredo Reinado.
"Só lhe resta a rendição", disse Rerden, numa entrevista na capital timorense, à mesma hora que tropas australianas montavam o cerco a um grupo de seguidores de Reinado, entre os quais estará o próprio oficial rebelde, na cidade de Same, no sul do país.
Na entrevista, o brigadeiro australiano recusou fornecer pormenores operacionais e mostrou compreensão pela atitude do governo timorense perante a crise.
O assalto às três esquadras policiais em Timor-leste, no último fim-de-semana, pelos amotinados foi "o primeiro ataque contra alvos do Estado feito pelo major Reinado", disse Rerden para acrescentar que entende "a cautela e a paciência com que o governo timorense lidou com esta crise".
"É preciso construir a confiança das pessoas, para as eleições, até porque há pessoas em Timor-Leste que têm fé na violência", defendeu o comandante das Forças de Estabilização Internacionais, afirmando haver um "compromisso muito grande" do governo de Camberra com o novo país.
PRM/LAS Lusa/Fim
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