Díli, 09 Nov (Lusa) - O primeiro-ministro Timor-Leste, José Ramos-Horta de stacou hoje a gratidão que os timorenses têm para com a solidariedade expressa a o longo de décadas do apoio de Moçambique à causa timorense.
Em declarações à Agência Lusa, a propósito da realização no próximo fim-de-semana do IX Congresso da FRELIMO, partido no poder em Moçambique desde a independência do país em 1975, José Ramos-Horta sublinhou que as relações entre Timor-Leste e Moçambique são "solidárias e fraternas".
"Nós podemos não ter muitas qualidades, mas uma qualidade que devemos sempre ter, e não a perder, é a qualidade do sentido gratidão", frisou.
"Moçambique foi um dos países que mais nos apoiou nos anos mais negros da luta, do nosso isolamento", acrescentou.
Essa solidariedade, vincou Ramos-Horta, foi igualmente expressa pelos restantes países africanos de língua oficial portuguesa, Portugal e Brasil.
"Hoje, numa altura em que também enfrentamos uma situação muito difícil, (Moçambique) tem estado solidário connosco e desinteressadamente, sem qualquer outra agenda escondida", afirmou.
"Por isso, ao realizar-se o congresso da FRELIMO, envio um abraço fraterno , sobretudo de agradecimento e reconhecimento, por décadas de apoio que esse grande país, Moçambique, nos tem dado", frisou.
A nível partidário, o partido maioritário em Timor-Leste, a FRETILIN, esta rá representado no IX Congresso da FRELIMO através do primeiro secretário-geral adjunto, José Reis, e por Antoninho Bianco, membro do Comité Central e ministro da Presidência do Conselho de Ministros.
Importantes quadros timorenses, entre os quais o próprio primeiro-ministro José Ramos-Horta, e o líder da FRETILIN, Mari Alkatiri, tiveram em Moçambique o refúgio a partir do qual consolidaram a resistência à ocupação indonésia.
EL-Lusa/Fim
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