Díli, 20 Jun (Lusa) - Os 127 efectivos da GNR estão desde segunda- feira preparados, em termos de coordenação com as forças militares internacionais, para actuar em toda a capital timorense, disse hoje o seu comandante operacional à Agência Lusa.
Segundo o capitão Gonçalo Carvalho, "a operacionalidade da GNR, que já existia, tem agora um mandato alargado a toda a cidade de Díli, para manutenção da ordem pública" sempre que seja chamada para tal.
Ao longo da passada semana, em exercícios conjuntos com os efectivos militares da Austrália, Malásia e Nova Zelândia, a GNR testou a sua capacidade de reacção e de contenção, por exemplo, de manifestações públicas.
O último exercício foi efectuado segunda-feira, junto ao Palácio do Governo, numa antecipação de como actuar para fazer frente a eventuais alterações da ordem pública.
"Testámos a nossa capacidade de antecipação e de reacção a duas manifestações de carácter diferente. O exercício correu muito bem e foi feito em concertação com os efectivos militares internacionais", acrescentou o comandante.
O exercício de segunda-feira não está, todavia relacionado com os rumores de uma manifestação prevista para hoje, defronte do Palácio do Governo, onde desde a manhã se mantêm pouco mais de 20 pessoas a gritar palavras de ordem contra o primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri e a exigir a sua demissão.
A manifestação é organizada pelo auto-denominado Fórum Nacional da Juventude, e um responsável do grupo, Augusto Trindade, alega que os manifestantes permanecerão no local até à queda de Mari Alkatiri.
Além das palavras de ordem, os manifestantes mantêm no local vários cartazes e panos em que exigem a demissão do governo e felicitam as tropas internacionais, a Igreja Católica e o Presidente timorense Xanana Gusmão, que hoje completa 60 anos.
Efectivos militares australianos são visíveis na área e zona circundante, não se tendo verificado qualquer incidente.
Portugal, com a GNR, e ainda a Austrália, Malásia e Nova Zelândia, enviaram efectivos militares e policiais para Timor-Leste, a pedido das autoridades timorenses, para ajudar a restabelecer a ordem e a pôr fim à violência que se regista desde finais de Abril no país na sequência de manifestações encetadas por ex-militares e confrontos opondo militares e polícias e a actividade de grupos de civis armados.
EL.
Coitados não conseguir parar um minuto!!!
ResponderEliminarObrigado a todos os elementos da GNR pelo bom trabalho que estao a realizar em Timor. Deus os guarde!...
ResponderEliminarAgora os timorenses que em 1974 andavam a correr com os colonialistas portugueses ja abriram bem os olhos para verem que, na hora de alficao aqueles a quem mandavamos embora vem ajudar-nos a resolver o nosso problema.
Um problema criado por um governo de ministros que nao servem o povo todo mas apenas a sua camarilha.