Público
Líder das milícias pró-indonésias no referendo de 1999
05.04.2008 - 11h11 Reuters
O Supremo Tribunal da Indonésia anulou a condenação do líder da milícia pró-Jacarta por violação dos direitos humanos no referendo para a independência de Timor, disse hoje um juiz citado pela Reuters.
Eurico Guterres foi a única pessoa presa devido à violência e assassinatos que ocorreram depois da votação, atribuídos às milícias apoiadas por elementos do Exército indonésio. Guterres estava a cumprir uma sentença de dez anos decidida por um tribunal indonésio.
Um dos juízes que reviu o caso, Joko Sarwojo, disse que Guterres não podia ser considerado responsável uma vez que não controlava os membros da milícia.
“A violência foi espontânea e não premeditada. Não foi generalizada nem sistemática, por isso não foram cumpridos os critérios para violação dos direitos humanos”, explicou o magistrado, citado pela Reuters.
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