Presidência da República
INFORMAÇÃO À COMUNICAÇÃO SOCIAL 22 DE ABRIL DE 2008
Sua Alteza Sereníssima o Príncipe Alberto II do Mónaco concluiu a sua visita a Timor-Leste, plantando duas árvores de Sândalo no Centro Juvenil de Becora, como símbolo da esperança no futuro da Juventude timorense. A cerimónia de plantação foi participada por dois jovens daquele centro.
Durante a visita de dois dias ao nosso país, S.A.S o Príncipe Alberto anunciou que o governo do Mónaco vai custear um programa piloto de reflorestação em Timor-Leste, que será desenvolvido com o patrocínio e soba a orientação do Presidente de República, Dr. José Ramos-Horta.
A construção do Centro Juvenil de Becora está também a ser financiada pelo povo do Mónaco.
O programa de reflorestção tem o duplo objectivo de promover a recuperação ambiental e de apoiar os rendimentos familiares e comunitários.
O chefe de Estado do Mónaco disse que o financiamento do programa sublinha o renovado interesse do Principado no desenvolvimento das condições de saúde e bem-estar dos timorenses.
O programa será iniciado em quatro localidades do sub-distrito de Letefoho, no distrito de Ermera, e envolverá as comunidades locais das áreas em reflorestação, gerando rendimento adicional, quer familiar, quer comunitário.
O envolvimento local inclui a definição inicial dos interesses das diferentes comunidades, em particular no que respeita à reflorestação, e das necessidades concretas quanto ao aumento da produtividade e da geração de rendimento agro-florestal.
O financiamento da cooperação monagasca abrange apoio técnico, organizacional e de gestão, além do fornecimento de materiais, equipamentos, e transportes, providenciando os instrumentos para as comunidades desenvolverem o programa e promoverem a concretização dos objectivos definidos.
O programa está organizado em quatro dimensões principais:
Reflorestação das produções familiares de café, com a substituição do arvoredo de protecção e sombra e a diversificação de produtos.
Melhorias de produtividade das produções familiares, pela inovação de métodos de gestão florestal e agro-florestal e o investimento em capacidade de processamento com mais valor acrescentado.
Reflorestação de áreas desflorestadas e acompanhamento da gestão da água, conservação de solos e diversificação do produto florestal e agro-florestal.
Desenvolvimento de infra-estruturas comunitárias, com aumento da capacidade de processamento e maior valor acrescentado, gestão comunitária de águas, sistemas de irrigação, armazenamento, manutenção secundária de rodovias e sistemas sanitários.
O desenvolvimento deste programa piloto e as lições deste constituirão uma base para o alargamento futuro do Programa de Reflorestação e Promoção do Rendimento Familiar. (FIM)
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